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Mensagem por tezca Seg 29 Dez 2014, 8:47 pm

este e um clube para pessaos que curtem um bom livro (ate de vampiro conta semata) que nos podemos discutir e dar dicas
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 5:51 am

Quais são os seus livros favoritos ? Eu tenho muitos : Viagem ao Centro da Terra , 20 Semanas num Balão , Volta ao mundo em 80 dias , 20 Mil Léguas Submarinas , 2001 Uma Odisseia no Espaço , 2010 O Ano em que faremos contato , Eu, Robô , A Fundação , O Silmarillion , O Hobbit , O Senhor dos Anéis A Sociedade do Anel , O Senhor dos Anéis As Duas Torres , O Senhor dos Anéis O Retorno do Rei , As Crônicas de Nárnia O Leão , A Feiticeira e O Guarda-Roupas , Star Wars Os Herdeiros do Império 1 , 2 e 3 entre muitos outros .

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 7:11 am

tem livro de star wars Gasp!  a sua lista de livros vaforitos e boa parte da minha lista de lisvro que quero ler mais sou muito pobre para comprar okay  dos que eu li meus favoritos sao  a menina que roubava livros,menino do pijama listrado,a mulher do meio dia(ja deu pra ver que eu gosto de livro com nazista),eu sou o numero quatro,hary pode e as reliquias da morte,o umtimo olimpiano e o sanque do olimpo.
p.s:li as sagas de hary poter e percy jackson e devo adimitir que me agradou bastante
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 7:45 am

Não gosto muito dos livros nem de Harry Potter nem de Percy Jackson e Os Olimpianos sou contra modismos prefiro ler um bom livro pelo que ele tem a oferecer do que por ele estar na moda e todo mundo ler por esse mesmo motivo eu odeio " Crepúsculo " e " Cinquenta tons de Cinza "

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 8:11 am

bom... nao li harry poter ou percy jackyson por modismo mas sim por quer harry poter eram os unicos disponiveis inteiros na biblioteca e o percy foi porque uma amiga me emprestou,mesmo asim eles me agradaram mesmo ja fazendo muito tempo de sua moda.Uma coisa sobre min e que eu gosto ler quaser qualquer tipo de livro.Quanto a crepusculo semata e a cinqueta tons de cinza eu tentei ler mais mais chegou a um ponto e que nen eu aquentei tanta besteira.
tanbem gosto de bons livros mais sou pobre nao poso compra-los acho que vou me contentar com PDF
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 8:23 am

Não estou dizendo que as pessoas liam Harry Potter e Percy Jackson por " modismo " e que os livros não eram bons ... eles eram com certeza ... o problema é que na época criaram-se toda uma industria consumista em torno deles por conta dos filmes para o cinema com produtos como bonequinhos , videogames e tal . Ok . Também não a nada de errado nisso mas muitas vezes eu ouvia garotos falando de Harry Potter como se fosse o melhor livro de todos os tempos e quando eu mencionava que gostava de algum outro eles me trollavam ... isso também deixa a gente ressentido ... um fã de livros tem que ter a mente aberta não se prender a uma unica visão e estar disposto a ler de tudo um pouco ... Não gosto muito de PDF ... sempre que eu tento baixar algo nesse formato duzias de programas indesejados são instalados " na marra " para eu poder completar o Upload ...

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 8:31 am

bom... se e isso fique calmo meu velho inimigo eu nao me prendo a estas coisas pramin o melhor livro de todos e o que ainda vou ler
PDF se baixado pelo celular nao tem arquivo indezejado nenhum mais ainda prefera um de verdade
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 8:39 am

Prefiro um livro de verdade cheirando a tinta . A Internet por mais facilidades e comodidades que apresente sobre livros escritos de papel tem a deficiência de que a informação sempre pode ser editada e alterada de acordo com a vontade de quem manipula atualmente o conhecimento e certas informações podem ser suprimidas ou alteradas . Como em 1984 de George Orwell .

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 8:44 am

eu ja li 1984 e um documentario sobre a chegada da corte portuquesa ao brasil se bem me lembro
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 8:51 am

Não , não , NÃO !!! " 1984 " O LIVRO clube do livro 12562_g

Ele fala de um tema bem atual a " invasão e perda total de privacidade e a manipulação do pensamento através do controle da informação "  

Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O'Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que "só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro".

Quando foi publicada em 1949, poucos meses antes da morte do autor, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos.
Algumas das ideias centrais do livro dão muito o que pensar até hoje, como a contraditória Novafala imposta pelo Partido para renomear as coisas, as instituições e o próprio mundo, manipulando ao infinito a realidade. Afinal, quem não conhece hoje em dia "ministérios da defesa" dedicados a promover ataques bélicos a outros países, da mesma forma que, no livro de Orwell, o "Ministério do Amor" é o local onde Winston será submetido às mais bárbaras torturas nas mãos de seu suposto amigo O'Brien.

Muitos leram 1984 como uma crítica devastadora aos belicosos totalitarismos nazifascistas da Europa, de cujos terríveis crimes o mundo ainda tentava se recuperar quando o livro veio a lume. Nos Estados Unidos, foi visto como uma fantasia de horror quase cômico voltada contra o comunismo da hoje extinta União Soviética, então sob o comando de Stálin e seu Partido único e inquestionável. No entanto, superando todas as conjunturas históricas - e até mesmo a data futurista do título -, a obra magistral de George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder incontestado, seja onde for.

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 8:57 am

nossa que p*ta comentario e enorme mais eu ja ouvi falar dele ele e cosiderado uma dystopia
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 9:00 am

Sim e o mais assustador é que muitos dos elementos presentes nesse livro hoje são coisas do cotidiano no mundo da atualidade . Por isso ele é tão perturbador . Quão próximos estamos de acabar como o protagonista deste livro ?

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 9:06 am

oque aconteceu com o protagonista do livro(gosto de spoiler)
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 9:12 am

É comum a confusão dos leitores com o continente homônimo real. O megabloco imaginado por Orwell tem este nome por ser uma congregração de países de todos os oceanos. A união da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), Reino Unido, Sul da África e Austrália não parece estar tão distante da realidade.

E a transformação da realidade é o tema principal de 1984. Disfarçada de democracia, a Oceania vive um totalitarismo desde que o IngSoc (o Partido) chegou ao poder sob a batuta do onipresente Grande Irmão (Big Brother).

Narrado em terceira pessoa, o livro conta a história de Winston Smith, membro do partido externo, funcionário do Ministério da Verdade. A função de Winston é reescrever e alterar dados de acordo com o interesse do Partido. Nada muito diferente de um jornalista ou um historiador. Winston questiona a opressão que o Partido exercia nos cidadãos. Se alguém pensasse diferente, cometia crimidéia (crime de idéia em novilíngua) e fatalmente seria capturado pela Polícia do Pensamento e era vaporizado. Desaparecia.

Inspirado na opressão dos regimes totalitários das décadas de 30 e 40, o livro não se resume a apenas criticar o stalinismo e o nazismo, mas toda a nivelação da sociedade, a redução do indivíduo em peça para servir ao estado ou ao mercado através do controle total, incluindo o pensamento e a redução do idioma. Winstom Smith representa o cidadão-comum vigiado pelas teletelas e pelas diretrizes do Partido. Orwell escolhera este nome na soma da 'homenagem' ao primeiro-ministro Winston Churchill com o uso do sobrenome mais comum na Inglaterra. A obra-prima foi escrita no ano de 1948 e seu titúlo invertido para 1984 por pressão dos editores. A intenção de Orwell era descrever um futuro baseado nos absurdos do presente.

Winston Smith e todos os cidadãos sabiam que qualquer atitude suspeita poderia significar seu fim. E não apenas sair de um programa de tv com o bolso cheio de dinheiro, mas desaparecer de fato. Os vizinhos e os próprios filhos eram incentivados a denunciar à Polícia do Pensamento quem cometesse crimidéia. Fato comum nos regimes totalitários.

Algo estava errado, Winston não sabia como mas sentia e precisava extravassar. Com quem seria seguro comentar sobre suas angústias? Não tendo respostas satisfatórias, Winston compra clandestinamente um bloco e um lápis (artigos de venda proibida adquiridos num antiquário).

Para verbalizar seus sentimentos, Winston atualiza seu diário usando o canto "cego" do apartamento. Desta forma ele não recebia comentários nem era focalizado pela teletela de seu apartamento. Um membro do Partido (mesmo que externo como Winston) tinha de ter um teletela em casa, nem que fosse antiga. A primeira frase que Winston escreve é justificavel e atual: Abaixo o Big Brother!

A vida de repressão e medo nem sempre fora assim na Oceania. Antes da Terceira Guerra e do Partido chegar ao poder, Winston desfrutava uma vida normal com os seus pais.

Mesmo Winston tinha dificuldades para lembrar das recordações do passado e da vida pré-revolucionária. Os esforços da propaganda do Partido com números e duplipensamento tornavam a tarefa quase impossível já que o futuro, presente e passado eram controlados pelo Partido.

O próprio ofício de Winston era transformar a realidade. No Miniver (Ministério da Verdade), ele alterava dados e jogava os originais no incinerador (Buraco da Memória) de tudo que pudesse contradizer as verdades do Partido. A função de Winston é uma crítica à fabricação da verdade pela mídia e da ascenção e queda de ídolos de acordo com alguns interesses.

O Partido informa: a ração de chocolate semanal aumenta para 20g para cada cidadão. O trabalho de Winston consistia em coletar todos os dados antigos em que descreviam que a ração antiga era de 30g e substitui-los pela versão oficial. A população agradece ao Grande Irmão pelo aumento devido aos propósitos midiáticos do poder. Winston entendia que adulterava a verdade, por muito tempo ele encobria a verdade para si, mas, aos poucos, ele começava a questionar calado e solitariamente. O medo de comentar algo era um dos trunfos do Partido para o controle total da população. Winston tinha esperança na prole. Na sua ingênua visão, que confunde-se com a biografia de Orwell em sua visão durante a guerra civil espanhola, a prole é a única que pode mudar o status quo.

Winston lembra dos "Dois minutos de ódio", parte do dia em que todos os membros do partido se reunem para ver propaganda enaltecendo as conquistas do Grande Irmão e, principalmente, direcionar o ódio contido contra os inimigos (toteísmo usado amplamente pelo ser humano: odeie o seu inimigo e se identifique com o seu semalhante). Durante este ato, Winston repara num membro do Partido Interno, seu nome é O'Brien. Winston separou-se devido à devoção de sua esposa ao Partido. Ela seguia as determinação que o sexo deveria ser apenas para procriação de novos cidadãos. O sexo como prazer era crime. Ao ver uma bela mulher, lembrou-se da última vez que fizera sexo. Havia três anos e com uma prostituta repugnante. Boicotar o sexo, como pretendem os atuais donos-do-mundo é uma das forças-motrizes para dominar a mente. Winston anotava tudo o que se passava pela sua cabeça. Um exercício proibido mas necessário. Anotar e lembrar pode ser muito perigoso. O caso mais escandaloso que revoltava Winston era o de Jones, Aaronson and Rutherford, os últimos três sobreviventes da Revolução. Presos em 1965, confessaram assasinatos e sabotagens em seus julgamentos. Foram perdoados, mas logo após foram presos e executados. Após um breve periodo Winston os viu no Café Castanheira (Local mal-visto pelos cidadãos que não queriam cometer crimidéia). No ano do julgamento Winston refez uma matéria sobre os três 'traidores'. Recebeu através do tubo de transporte que eles estavam na Lestásia naqueles dias, mas ele sabia que eles confessaram estar na Eurásia (naquela época a Eurásia era a inimiga, mas num piscar de olhos, a Lestásia deixava de ser a aliada e passava a ser a inimiga).

Esta é uma crítica às alianças políticas, principalmente ao pacto de Hitler e Stalin. Os nazistas chegaram ao poder financiados também por setores dos EUA para combater o avanço do comunismo. Durante a vigoração do pacto, a aliança entre Moscou e Berlim sempre existiu para a população dos dois países. Eles não eram amigos, eles sempre foram amigos! No ano seguinte, rumo ao 'espaço vital alemão', os russos sempre foram os inimigos. Sempre tinham sido. Bastante atual se compararmos o apoio logístico e bélico dado aos estaduinedenses a Saddam Hussein e Osama bin Laden para combater o comunismo. Agora, eles são os inimigos eternos.

A mentira do Partido era a prova que Winston procurava para si. Havia algo podre na Oceania. Winston, que era curioso mas não era burro, joga o papel que podia incriminá-lo no buraco da memória. Revoltado, escreve no seu diário que liberdade é poder escrever que dois mais dois são quatro. As fábricas russas ainda contém placas com o lema: dois mais dois são cinco se o partido quiser.

Não era bem-visto que membros do Partido freqüentassem o bairro proletário. Winston estivera havia poucos dias no mesmo local para comprar seu diário. Depois de um costumaz bombardeio, Winston entrevista pessoas sobre como era a vida antes da guerra, mas os idosos não lembram mais, apenas futilidades e coisas pessoais. Ao voltar ao antiquário o propietário tem uma surpresa para o curioso por antiquidades. Winston esperava ver algum objeto anterior ao Partido, mas o que o sr. Carrrington lhe mostra é um quarto com arrumação e mobílias antigas. Sem teletelas.

Winston, ao sair do antiquário, vê uma mulher e desconfia que ela seja uma espiã da Polícia do Pensamento. No dia seguinte, a encontra no Ministério da Verdade, o que aumenta o seu temor em ser denunciado. Ao passar por Winston, ela simula uma dor para desviar a atenção das teletelas, e lhe passar um bilhete escrito: "Eu te amo".

As normas do Partido deixavam claro que membros do Partido, principalmente dos sexos opostos, não deveiam se comunicar a não ser a respeito de trabalho. Passaram-se semanas em conversas fragmentadas até conseguirem marcar um encontro num lugar secreto longe dos microfones escondidos. Winston só descobre seu nome após beijá-la. Júlia confessa que ficou atraída por Winston pelo seu rosto que parecia ir contra o partido. Estava na cara que Winston era perigoso à ordem e ao progresso.

Winston se surpreende ao saber que Júlia se 'apaixonava' com facilidade. O desejo dela era corromper o estado por dentro, literalmente. Para continuar seu romance com Júlia, Winston têm a idéia de alugar aquele quarto do antiquário.

Winston ficou impressionado e passou a acreditar que Júlia seria uma ótima companheira de guerra. Por enquanto, era a pessoa que Winston podia compartilhar seus sentimentos e secreções. Apaixonado, ele recupera peso e saúde. Enquanto isso, o partido organizava a "A Semana do Ódio " (paródia dos mega-eventos políticos, principalmente as Reuniões de Nuremberg promovidas pelo partido Nazista e das paradas militares comunistas) e algumas pessoas desapareciam. Syme, filologista que dedicava-se a finalizar a décima-primeira edição do Dicionário de Novilíngua, tornou-se impessoa. Seu nome não estava mais nos quadros. Nunca esteve.

Certo dia, O'Brien, um membro do Partido Interno, percebe também que Winston era diferente dos outros. O'Brien o convida, para despistar as teletelas, a ir ao seu apartamento ver a nova edição do dicionário de novilíngua. O convite de O'Brien era incomum e fez Winston se animar com a possibilidade de uma insurreição. Ele passa a crer que a Fraternidade não era apenas peça de propaganda, a organização anti-Grande Irmão responsável por todos os danos causados na Oceania tal qual Bola-de-Neve em a "Revolucão dos Bichos".

Winston leva Júlia ao encontro. Para espanto do casal, O'Brien desliga a teletela de seu luxuoso apartamento. Alguns integrantes do partido Interno tinham permissão para se desconectar de suas 'bandas-largas' por alguns instantes. Winston confessa seu desejo de conspirar contra o Partido, pois acreditava na existência da Fraternidade e para tal suas esperanças estavam depositadas em O'Brien. Os planos eram regados a vinho digno, artigo inviável para os integrantes do Partido Externo, e o brinde destinado ao líder da Fraternidade, Emanuel Goldstein. Dias depois, Winston recebe a obra política de Goldstein em seu cubículo.

Winston "devora" o livro enquanto Júlia não demonstra o mesmo interesse. Winston ainda acredita nas proles mesmo ao ver uma mulher cantando uma música pré-fabricada em máquinas de fazer versos. Nada muito distante da música atual. "Nós somos os mortos" filosofa Winston ao contemplar a vida simples da prole. A ignorância dos menos abastados não era perigo para o Partido e, portanto, não sofria tanta repressão quanto os membros, superiores e inferiores do Partido, a classe-média. "Nós somos os mortos" repete uma voz metálica. Sim, era uma teletela escondida atrás de um quadro. Guardas irrompem o quarto e Winston vai para uma cela, provavelmente, no Ministério do Amor.

Até as celas tinham teletelas que vigiavam cada passo de um Winston doente e faminto. Os prisioneiros têm a fisionomia dos do campo de concentração. Ao encontrar O'Brien, Winston que pensara que ele também fora capturado, escuta a frase mais enigmática do livro: "Eles me pegaram há muito tempo".

Winston vai para uma sala e O'Brien torna-se o seu torturador. O'Brien explica o conceito do duplipensar, o funcionamento do Partido e questiona Winston das frases de seu diário sobre liberdade. O'Brien não esquece o que o Winston escreveu. A liberdade é o tema para que O'Brien explique durante a tortura o controle da realidade. Se fosse necessário deveriam haver quantos dedos em sua mão estendida o partido quisesse. A verdade pertence ao Partido já que este controla a memória das pessoas. Winston, torturado e drogado começa a aceitar o mundo de O'Brien e passa ao estágio seguinte de adaptação que consiste em: aprender, entender e aceitar Winston sabia que já estava se adaptando e confessando que a Eurásia era inimiga e que nunca tinha visto a foto dos revolucionários. Mas ainda faltava a reintegração e este ritual de passagem só podria ser concluído no Quarto 101. Segundo O'Brien, o pior lugar do mundo.

O Quarto 101 é um inferno personalizado. Como Winston tem pavor de roedores, os torturadores colocaram uma máscara em seu rosto com uma abertura para uma gaiola cheia de ratos famintos separada apenas por uma portinhola. A única forma de escapar era renegar o perigo maior ao Partido, o amor a outra pessoa acima do Grande Irmão. "Pare. Faça isso com a Júlia." Grita Winston.

Winston, libertado, termina seus dias tomando Gim Vitória e jogando sozinho xadrez no Castanheira Café. Ao fundo, seu rosto aparece na teletela confessando vários crimes. Ele foi solto e teve sua posição rebaixada para um trabalho ordinário num sub-comitê. Trajetória de milhares de pessoas de regimes totalitários, como o tcheco Thomaz de "A Insustentável Leveza do Ser" de Milan Kundera, o caso do médico que vira pintor de paredes ao renegar as ordens do partido não é muito diferente daqueles que não se adaptam em suas profissões no mundo livre S/A.

Júlia escapa também do Quarto 101. O Partido os separou e os dois só voltaram a se encotrar ocasionalmente. Já não eram mais as mesmas pessoas. Tinham "crescido" e se traído. Wisnton, no Café Castanheira, sorri. Está completamente adaptado ao mundo. Finalmente ele ama o Grande Irmão.

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 9:44 am

cara que viajen, coitado do cara se lascou acho que ele nao devia ter desistido tao facil
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 9:47 am

Os romances de Orwell geralmente são muito pessimistas e os seus heróis frequentemente não terminam bem ...

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 9:55 am

poxa o cara vai la se apaixona para terminar numa cafeteria
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 10:07 am

O mais assustador é que o mesmo não esta muito distante de acontecer na realidade . Podemos perder empregos , amigos , cargos ou sermos presos de modo muito semelhante ao de Winston e a internet serve tanto para propagar ideias quanto para manipular o pensamento e a informação . Entende agora porque eu prefiro livros de verdade que arquivos em PDF ? Um arquivo em PDF pode ser editado da maneira que a pessoa que manipula a informação quiser acrescentando ou omitindo ideias . Triste , Trágico , Terrível será o dia que a humanidade não escrever mais livros se livrar de todos os que existem , destruir bibliotecas e preferir salvar toda sua informação e conhecimento em arquivos digitais . Qualquer um poderá mudar esses arquivos naquilo que os donos do poder quiserem que as pessoas pensem e bastaria um único insano como os Hackers da Coreia para destruir todo conhecimento da humanidade .

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 10:14 am

coreanos fazendo coreanises
mais eu duvido que a humanidade va se livrar dos livro boa parte do registro historico esta gravado em papel como no vaticano
mas mesmo asim ainda nao posso comprar impreso
ps:mais se quiser me mandar algum livro eu aseito
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 10:20 am

Infelizmente não posso mandar nenhum livro para você embora eu gostaria se pudesse . Mas enfim é por essas e outras que eu espero que livros escritos durem para sempre .

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 10:47 am

foi uma piada cara nao precisava levar a serio...
mais para sempre e muito tempo a final o sol vai tragar a terra daqui a 40 bilhoes de anos
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Mensagem por Convidado Ter 30 Dez 2014, 12:33 pm

Eu sei que foi brincadeira não se preocupe ...Bom então não custa sonhar que até lá a humanidade vai finalmente ter descoberto a viagem espacial mais rápida do que luz e se mudado para outro sistema solar ...

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Mensagem por tezca Ter 30 Dez 2014, 12:45 pm

dificilmente isso ocorre
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