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Digimon - Doragon no Sakebi

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Mensagem por Kyuketsuki Sáb 15 Out 2016, 7:38 pm

Ah, eu sei que tenho uma fanfic em andamento, mas sinceramente não consigo ficar numa única história. Não sei, simplesmente preciso variar. Além disso, eu não consigo dormir a noite sabendo que tenho esse outro projeto e não o estou postando em lugar algum.
Essa aqui se passa no mesmo universo de Decode Trinity, mas de início isso não será (eu espero) percebido pelo tempo em que se passa (no Digital World ao menos, assumamos que os humanos veem de uma dimensão diferente para que não nos perguntemos depois um "por que diabos ninguém lembra dos Digimon que invadiram a Terra?") e, por esse mesmo motivo, não é necessário que a outra história esteja completa para entender o enredo desta.

Nome da Fanfic: Digimon - Doragon no Sakebi
Nome do(s) Autor(es): Kyuketsuki
Gênero Principal: Aventura, Ação......
Em que foi foi baseada: Variados livros/jogos de fantasia e os animes da franquia Digimon, mas pelos rumos que essa história irá tomar, acho que as principais referências são Eragon, The Legend of Zelda (principalmente o Twilight Princess), Nanatsu no Taizai e uma história de fantasia autoral que estou a tentar escrever chamada Lendas de Motunmjörd. A influência de autores como Asano Inio também cresceram sobre mim, o que significa que haverá alguma melancolia, algum drama.
Recomendação Etária: 14(?)
Uma pequena sinopse da história: O Digital World passou por grandes mudanças, o que resta hoje é um amontoado de mistérios, histórias mal contadas e mal resolvidas, civilizações em queda e um humano tirano usando do poder de tamer para governar um reino sobrevivente sob apoio do Conselho. Onde se esconde o grupo de cavaleiros banido pelo Conselho? Por que os outros humanos desapareceram?

Enquanto tais tramas se desenrolam do outro lado da barreira, na Terra, mais especificamente na America e no Japão, grupos de jovens desajustados encontram algo em comum, os laços entre eles e os monstros digitais e o consequente dever de lutar ao lado deles.



Última edição por Kyuketsuki em Dom 29 Jan 2017, 12:26 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Convidado Dom 16 Out 2016, 6:43 am

Interessante sua ideia Kyu me parece ser uma fanfic promissora vamos aguardar para ver o primeiro capitulo .

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Mensagem por Kyuketsuki Sáb 05 Nov 2016, 2:11 am

Capítulo em trabalho de edição.
Logo será repostado.

Off: Fiz a edição no post por não poder apagá-lo.
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Mensagem por Convidado Sáb 05 Nov 2016, 9:58 am

Poxa Kyu ... Sad Eu gostei do jeito que estava antes . Eu só não comentei puramente porque eu pensei em primeiro aproveitar que hoje é sabado para ir ver os sites que eu não visitava faz tempo porém eu ia sim comentar . Não precisava nem " editar " nem " mudar nada " pois estava perfeito do jeito que eu li . Mas ok . Aguardarei você editar o capitulo então .

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Mensagem por Kyuketsuki Sáb 05 Nov 2016, 12:54 pm

Ah, Kaiser... Algo me deixou insatisfeito naquela versão do capítulo. É difícil dizer o que. Talvez eu não tenha visto fluidez na forma que o protagonista encontra seu parceiro pela primeira vez. De qualquer forma tenho mais uma versão do mesmo, o que me fez me perguntar se essa não seria um melhor começo que aquele.
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Mensagem por Convidado Sáb 05 Nov 2016, 3:10 pm

Tudo bem Kyu eu compreendo seu desejo de querer postar a melhor historia possivel para os leitores que o desafie o máximo possivel como escritor então esperarei você postar seu novo capitulo revisado e comentarei então . Smile

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Mensagem por Kyuketsuki Dom 29 Jan 2017, 12:53 pm

Estou um pouco triste com o quanto tenho atrasado meus projetos. Todos eles. Mas enfim editei o título para o nome oficial da fanfic. Desconstruí o enredo e refiz, agora espero que o primeiro capítulo fique melhor e digo isso mais por mim do que aqueles poucos que virão a ler, pois escrever fanfics foi o que me introduziu no universo da escrita, fazer fanmades foi o que me introduziu no mundo dos desenhos.

Espero conseguir encher a fanfic de ilustrações, mesmo que eu não consiga finalizar à tinta.

Não tenho ideia se o primeiro capítulo sairá antes ou depois do One-Shot.

[Imagine um gif bonitinho de uma menina de mangá aqui que desisti de colocar porque na cabeça de quem leu é triste e dark demais]
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Mensagem por Convidado Dom 29 Jan 2017, 2:47 pm

Kyu eu sinto muito mas realmente não estou conseguindo compreender o que você esta querendo dizer ... Você esta por acaso amargurado , frustrado e desiludido por algum motivo ? Então abra seu coração e fale para nós . Ponha em palavras o que sente . É muito melhor que ficar engolindo sua tristeza e deixando ela consumi-lo por dentro ! Sua tristeza é com seu trabalho ? Por que razão Kyu ? Não há ninguém aqui na Digimon Forever que não te adore nem que não lhe considere como um exemplo de um escritor talentoso e brilhante , um artista criativo e um grande criador ! Ou sua tristeza é que você tem muito pouco publico aqui na Digimon Forever ... bom ... nesse caso paciência mas eu também escrevia minhas fanfics para praticamente só uma pessoa ler e nem por isso desanimei a criar ... só recentemente eu tenho tido preguiça em escrever e não concluído os trabalhos pelos quais eu iniciei mas eu nunca fui realmente um escritor de fato Kyu eu nem de longe me comparo a você em talento legitimo e criatividade ... Você sente falta de leitores mais críticos com avaliações mais sucintas de seus trabalhos ? A Midori sempre fez avaliações bem criticas dizendo honestamente onde o autor acertou e onde errou ... ok ela esta desaparecida mas todo mundo que some por algum tempo no fórum um dia volta . Então calma Kyu me diga o que esta lhe afligindo abrir-se com alguém já ajuda a aliviar um pouco o fardo que sentimos . Como eu disse não há usuário aqui na Digimon Forever que não te adore , que não admire suas fanfics e que não lhe considere um criador dos mais inteligentes então não desperdice aquilo que você já tem , procure pensar naqueles que gostam de você e que te admiram.

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Mensagem por Kyuketsuki Dom 29 Jan 2017, 4:16 pm

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Whoa! Calma Kaiser. Eu quis dizer que estou decepcionado pela minha demora em atualizar/finalizar meus projetos. Posso sentir falta de críticas como aquelas que a Midori ( de repente o nome dela tem me trazido a imagem de uma enfermeira apaixonada por um homem mais velho, tenho de parar com esses mangás) faria e talvez fosse bom ter mais leitores, mas isso não chega a ser um problema para mim.
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Mensagem por Convidado Dom 29 Jan 2017, 4:22 pm

Ok então . Eu estarei aguardando pelo primeiro capitulo da One-Shot . Pelo que eu percebi apesar de ser uma única historia ela será dividida em “atos” em que a historia se desenrola . Aguardarei você publicar . Abraços .

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Mensagem por Kyuketsuki Dom 29 Jan 2017, 5:15 pm

Tenho a impressão de estar confundindo essa fanfic longa com a OneShot. Se passam num período de tempo muito próximo, acontecem no mesmo universo e uma influência os acontecimentos da outra, mas aquela OneShot se trata de um "Spin-Off" por assim dizer.
De qualquer forma, é como se tivesse adivinhado o formato em que está sendo escrita(infelizmente ainda não consegui escrever a conclusão da One-Shot). Ela é mesmo dividida, pois assim é mais fácil de escrever. Digamos que é um Byōsoku Go Senchimētoru (5 Centimeters Per Second), filme que é dividido em capítulos.

(Acho que o Shinkai também está me influenciando)

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Obs: Leu o trecho adicional da sinopse lá em cima? Talvez eu tenha me esquecido de mencionar.
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Mensagem por Convidado Seg 30 Jan 2017, 4:15 am

Sim eu compreendo que na verdade esta é uma fanfic longa não se preocupe com isso Kyu pois ser um spin-off faz dela mais legal . E sim eu li a sinopse . Muito interessante estou curioso para ver .

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Mensagem por Kyuketsuki Sáb 25 Fev 2017, 7:51 pm




Capítulo 1 - Este é Albimon.


O menino acabava de acordar de um estranho sonho. Empurrou as cobertas com os pés, vi-as dobrarem-se em ondas e depois se levantou. Esfregou seus olhos. Uma dor de cabeça o incomodava e não que fizesse sentido ou ajudasse com aquilo, mas foi até o espelho da porta para encarar a si mesmo por alguns momentos. Vislumbrou um cabelo prateado, um dos olhos brilhava entre os fios que formavam a franja. Assustou-se, parecia real ainda agora.
Espreguiçou olhando para o corpo magricela refletido diante dele, bocejou, esfregou os olhos mais uma vez, bocejou, abriu a porta. Pé por pé, tortuosa e lentamente, até o banheiro. Estava aberto e a luz se espalhava com facilidade por aqueles pisos brilhantes e brancos. Depois de se livrar da bermuda e da roupa íntima que usava, jogou-se dentro da banheira por mera comodidade – não senti vontade alguma de ficar de pé durante o banho naquela manhã.
A água morna lentamente preencheu o vazio daquela banheira. Era feita junto a uma parede de vidro lateral, acoplada ao concreto. Era certamente muito para ele, certamente caro. Um conforto pelo qual sua mãe passara dias longe de casa trabalhando. As coisas realmente mudaram muito desde que chegaram a São Francisco. Não tinham nada. De certa forma sentia alguma nostalgia daqueles dias em que, apesar de estar longe do pai, tinha a companhia da mãe.
Juntou os joelhos ao peito, respirou fundo o vapor, o mesmo que umedecia as mechas escuras. Seu cabelo tinha um estranho tom azulado. A mãe julgava que isso viera de seu pai, mas já se esquecera de como era o sujeito. Deixou-se deslizar, afundou o queixo, depois as orelhas. Estava quase completamente imerso, apenas os olhos, nariz e boca na superfície. Os fios se espalharam entre a espuma e a água, formaram um círculo falho em torno de sua cabeça.
O teto era perfeitamente branco, o absorvia de alguma forma, lhe introduzia num mundo metafísico, um mundo psíquico em que as únicas paredes existentes eram metáforas. Surgiu tinta, muitas cores de tinta. Elas encontraram seu lugar numa paisagem bonita, um campo verde indo até um desfiladeiro. Usava sua blusa favorita naquele sonho, pensou. Era azul como o seu cabelo e o foguete nela pintado representava os seus sonhos. Caminhou e direção a uma silhueta simples, uma menina de vestido branco observava o horizonte.
Havia mar naquela direção, uma mata densa na outra. Ali as rochas se empilhavam, montanhas, vales. Podia-se dizer, talvez, que estivessem num imenso platô. A menina juntou as mãos atrás do corpo e ele de alguma forma sabia, sem olhar para seu rosto, que ela sorria. Então ela virou os ombros e o encarou. Aqueles olhos.
“Hikari. ”
Pensou.
“Significa luz. Se fosse dar um nome a ela, seria este. ”
Sentiu falta de seu celular, então ergueu-se e, debruçando-se sobre a beirada de mármore da banheira, agarrou a bermuda, apalpou e percebeu que realmente o havia deixado ali. Pegou o aparelho depois de secar uma das mãos naquela roupa mesmo e voltou a sentar-se na banheira. Os dedos se moveram rápido, deslizaram e teclaram, assim desbloqueou a tela.
Sábado. Era sábado. Se deu conta disso enquanto olhava para o celular. Hoje passaria a maior parte do dia com Dave, seu melhor amigo. Infelizmente, especificamente neste caso, significaria também gastar o seu tempo com Tess, irmã mais nova de Dave. Não havia alguém no pequeno mundo dele que pudesse superá-la na função de o irritar.
Que podia fazer?
Largou o celular sobre o mármore e mergulhou na banheira. Emergiu novamente e botou-se para fora. A toalha estava num ganchinho ao lado do espelho, então com ela esfregou o cabelo, secou as costas, ombros, peito e rosto. Amarrou na cintura. Pegou a escova numa plataforma acima da pia, passou o gel dental verde brilhante e escovou os dentes.
No quarto, vestiu uma camiseta branca com listras pretas, tinha a gola em “V”. Com uma calça preta um pouco curta – e de perna dobrada – e um tênis, desceu para a sala. Haviam três sofás em torno do tapete, uma mesa de centro escura e a televisão suspensa numa parede. À direita estava uma visão da maior parte da cidade, inclusive a Golden Gate. O cômodo estava todo iluminado por conta das paredes de vidro do edifício.
Caminhando próximo do sofá, viu os livros caídos ao chão junto de um cobertor. Numa camiseta preta de banda surrada e furada e uma calça moletom cinza estava uma moça. O cabelo castanho deslizava por suas bochechas e ela babava um pouco sobre a almofada. Apesar daquilo, admirou o quanto ela era bonita. Agachou-se entre ela e a mesa de centro, pegou os livros e organizou numa pilha sobre a mesinha.
Depois daquilo, ficou encarando a moça. Seu nome era Annie, tinha apenas dezenove anos e estava começando a estudar numa universidade da cidade. Fora empregada no último outono. Precisava daquele trabalho para manter-se, o dinheiro de seus pais não era suficiente. Para poupar a moça, foi permitido que ela dormisse ali. Desde então se tornara corriqueiro encontra-la adormecida sobre o sofá.
- Deveria ir para o seu quarto... – Sussurrou.
Cedeu ao desejo de tirar o cabelo do rosto de Annie. Livre da cabeleira castanha, percebeu o quanto a gola alargada da camiseta velha o permitia ver de pele. Sua bochecha incendiou-se ao olhar para a parte de cima do busto dela se apertando entre um braço e o sofá. Caiu sentado e se afastou, fechou os olhos e virou o rosto.
“Droga. ”
Levantou rápido e correu em direção à cozinha, separada da sala apenas por um balcão. Fez o seu café da manhã com pães, geleia de frutas e o chá que fizera na noite passada e se mantivera quente numa garrafa térmica.
“E minha mãe ainda queria jogar essa maravilha da engenharia humana fora. ”
Quando estava terminando, escutou um demorado “AAAAAAAAAHHH”. Annie se espreguiçava sentada, reclamava de suas costas como faria uma pessoa em meia idade. Estranhou os livros empilhados. Caminhou até a cozinha.
- Ei, Shou... – Bocejou. – Shouka!
- Oi?
- Foi você que...?
- O que? – Corou. Ela chegou bem perto, olhou fixamente em seus olhos puxados de mestiço, diretamente para a cor de âmbar deles. – Ei! Não chegue tão perto!
- Hahahaha!
- Ei! O que é isso?
A garota se sentou numa cadeira ao lado ainda rindo.
- Shou-Shou ficou tão nervoso que imagino se ele não fez algo pervertido comigo enquanto eu dormia!
- Mas o que é isso? Eu, eu... nunca faria...
- Assim você também me ofende, Shouka. – Encheu uma xícara com chá, buscou uma caixa de leite para completar. Shouka acompanhou todos os passos dela dali mesmo, sentado, com uma xícara em contato com a boca. Hábito estranho para uma americana, pensava. Isso é algo que uma inglesa faria. – Não me acha nada atraente?
Afogou-se, cuspiu o chá.
- Eu tenho que ir! – Se levantou rápido, enfiou a cadeira por debaixo da mesa e correu em direção à porta.
- Já vai me deixar sozinha? – Ela deu um sorrisinho. Shouka corou mais uma vez, deixou um som estranho vazar de sua boca. – Não volte tarde ou conto para sua mãe.
“Ah. Minha mãe. Ela não se importaria, imagino. “


O trio se encontrara num parque. Shouka cumprimentou Dave como de costume, enquanto a irmã dele se retraía com um olhar muito provavelmente de desdém. Quando andavam, ela ficava bem atrás, como se quisesse tomar distância do mestiço. Era difícil para Shouka ter de admitir a beleza da menina. O cabelo era curto e muito louro, tinha olhos grandes e verdes, um nariz de ponta arredondada que dava a ela o ar de algum animal, um animal fofo pois era assim que qualquer um observava a aparência dela.
O irmão mais velho, Dave só compartilhava com ela a cor do cabelo. O seu era um tanto mais enrolado, o nariz era reto, levemente avantajado e os olhos eram de um azul profundo. Shouka gostava de andar com Dave também por ser considerado bonito – não pelas garotas que ficavam o tempo todo atrás deles, mas porque nunca seria dono da atenção e poderia usufruir de certos benefícios. Afinal, Dave era do time de futebol da escola.
Tinha o biótipo para isto. Dera uma espichada no ano passado, sendo ele ao menos dez centímetros mais alto que Shouka. Entrara na academia para um preparo físico. Desde então, ganhando alguma massa e se tornando capitão do time, almejava conquistar uma bolsa na universidade por meio do esporte. Por vezes pensava em seguir carreira, embora não estivesse totalmente convencido de seu talento.
Conversava, aliás, sobre essa possibilidade. Shouka não era a pessoa mais indicada, pois não entendia nada de futebol e deixava isso muito claro durante o diálogo, mas era seu papel como melhor amigo de Dave escutar sobre aquilo e, por mais difícil que lhe parecesse, comentar, até mesmo aconselhar. Apoiar.
- Dave. – Tess puxou a camiseta do irmão. – Olhe.
Estavam parados defronte a uma livraria. Shouka não havia notado antes, mas agora as ilustrações espalhadas mesmo sobre o vidro da vitrine, atraiam-no. Se aproximou bem, havia um livro de capa escura com o desenho de um bruxo vestindo túnica e chapéu azul.
- O que é? – Perguntou Dave.
- O quarto livro de Legends of Witchelny. – Disse a garota. – Vi na internet que acabaram de lançar.
- Desde quando você lê esse tipo de coisa, Tess? – Ela encarou o mestiço. Conseguiu resistir por um tempo, mas acabara ficando um pouco corada. – Ah... Só não achei que você fosse do tipo que lê fantasia.
- Isso pra mim também é novo. – Disse Dave.
- É estranho, porque eu amo essa série.
- Isso é... Gay.
- Ham? – O menino franziu o cenho e a encarou de novo. – O que está dizendo?
- Por favor, Tess. Vocês vão brigar de novo? – Colocou a mão sobre o ombro da garota. O suéter sépia se distorceu sob sua mão, então ela deu um puxão para se livrar e depois ajeitou a roupa. Virou o rosto quando o irmão a tentou encarar.
- Vamos entrar...? – Shouka colocava o pé no carpete da entrada.
- Vai. – Ela respondeu.
- Então vamos...

Em todas as prateleiras de livros haviam desenhos e outras decorações que remetessem à livros de fantasia. Pelas paredes escuras haviam ilustrações a giz, além de palavras indicando que gênero poderia ser encontrado em cada uma das prateleiras. O balcão ficava ao fundo, mas de início não havia ninguém, apenas escutaram o som de caixas caindo, um gemido de dor e então um grito abafado.
Uma porta se abriu atrás do balcão e duas silhuetas foram vistas naquele cômodo escuro. Shouka teve certeza de que uma delas tinha olhos brilhantes e chapéu de feiticeiro, o que não pôde confirmar pois uma mulher jovem se adiantou e fechou a porta ficando encostada ali como se tentasse esconder algo. Os olhos dos dois se encontraram e ela forçou um sorriso.
- Você é... – Tess tinha a incredulidade estampada no rosto.
- O que tem ela?
Tess avançou contra uma prateleira em destaque, uma próxima do balcão. A prateleira era composta apenas por exemplares do livro em lançamento, o mesmo da vitrine. A menina agarrou um dos livros e folheou, encontrando o marcador de páginas da parte detrás da capa. Ficou alternando o olhar entre a mulher e a foto. As duas tinham um longo, muito longo mesmo, cabelo vermelho, olhos verdes, nariz arrebitado e sardas.
- Não é possível. – Disse a menina. – Você nunca viu uma foto dela, Shouka?
Era estranho para o mestiço receber uma pergunta direta de Tess, o que o deixou muito confuso. É por isso que não respondeu de imediato. Ficaram os dois garotos se encarando como idiotas, sem saber o que dizer ou fazer. Finalmente ele se tocou.
- Alana Pumpkin?! – Arregalou os olhos de âmbar.
- Sim! A própria. – Debruçou sobre o balcão. – Conhecem meu trabalho? Conhecem mesmo meu trabalho?
- Leio seus contos desde que estavam no Wattpad. – Shouka foi rápido até o balcão.
- E... Bem... Eu... – Tess hesitava em falar como conhecera a escritora. – Um amigo. Isso. Um amigo me mostrou, então... Eu comecei a ler porque ele me pediu. Nada mais. Foi só...
- Não precisa se explicar. – Alternou entre a menina e o menino com um sorriso maroto, de desconfiança.
- Porque está me olhando assim? – O rosto da loura se converteu num tomate em um piscar de olhos.
- Eu também tenho uma quedinha por asiáticos.
- O que?
- O que?
- Mas que?
- Não é nada disso! Não é nada disso! – Balançou a cabeça. – Eu nunca... Quero dizer... Olha para esse tapado! Não! Um amigo. Um amigo meu me pediu para ler e eu gostei. Eu já disse.
- Então está certo. – Sorriu para a menina. – Se assim você diz, assim deve ser. Só espero não se arrepender de chama-lo assim.
- Não é como se eu me importasse. – Com voz e face inexpressivas.
- Você é um fofo fingindo essa despreocupação.
- Os dois são muito parecidos nisso, não acha? – Disse Dave.
- Cala a boca Dave!
- Eles são! – A mulher riu, depois se voltou para Tess. – Eu consigo sentir a falta de vírgula nesse vocativo, garota.
- Ham?

Ficaram um longo tempo na livraria. A mulher os convidara a tomar um chá ali mesmo e serviu biscoitos caseiros. Lembrou do quão raro era aparecer alguém ali que conhecesse seu trabalho, afinal sua publicação era independente assim como a maioria dos livros que ali vendia. No fim, os dois, Tess e Shouka, levaram exemplares do novo livro de Alana. Enquanto caminhavam, a menina mostrava o seu lado mais piegas ao apertar o livro com força contra o peito.
Assim que saíram, uma sombra abriu a porta dos fundos e se precipitou até a mulher.
- Aquele garoto, a força dele me faz vibrar.
- Não é? Tenho certeza de que é ele.
- Filho de um velho amigo?
- Sim.







- Por que o Shouka não está usando aquela boina horrível dele? – Cochichou para o irmão.
- Horrível? Eu jurava que você queria ter uma por causa da Asuka. – Respondeu ele. – Não foi isso o que disse?
- Humpf.
- Deve ter lavado. É mesmo raro vê-lo sem.
- Por que ele sempre está usando aquilo, afinal?
- Por que tanta curiosidade sobre ele? – Levou uma latinha de refrigerante até a boca e a irmã olhou feio bebendo por um canudinho o suco de frutas vermelhas.
- Você não deveria tomar refrigerantes. Você é um atleta.
- Não leve isso tão a sério. – Sorriu. – Ah. Estamos quites. Eu não respondo sua pergunta, você não responde a minha.
Estavam numa lanchonete. Lá fora as pessoas andavam apressadas de um lado para o outro. Parece que numa cidade grande como São Francisco, sábado não passava de mais um dia da semana. Um garoto negro corria costurando em torno daquelas pessoas bem vestidas, por vezes esbarrava em alguma. Tess seguiu-o com o olhar.
- Será um ladrão?
- Espero que não diga isso por causa da cor dele.
- Eu não faria isso... É só que é um pouco estranho. – Virou-se na cadeira para tentar ver até onde o menino correra, mas o perdera entre toda aquela gente atravessando uma rua. – Mas devo estar errada. Não vi ninguém atrás dele.
- Você é mais curiosa do que quer demonstrar, não é mesmo?
- Está falando de um jeito esquisito, Dave. Deveria parar de andar com o Shouka. – Tirou os joelhos de cima da cadeira, se endireitou e voltou a beber o suco. Nesse momento Shouka surgiu de uma portinha nos fundos indicada como banheiro masculino. Se sentou ao lado de Dave. Ela se perguntou se ele havia escutado. Talvez aos poucos estivesse parando de se importar com o que ela dizia. – Como eu o odeio. – Disse baixinho com a ponta do canudo entre os lábios.
- Já te disse que a Tess começou a assistir animes por sua causa, Shouka?
- Isso não é verdade!
- Ela era mais legal com você quando era criança, não é mesmo? – Shouka concordou balançando a cabeça. – Bons tempos.
- Sim.
- Não concorde com ele. – Apoiou o rosto numa das mãos, o cotovelo como um pilar sobre a mesa. Continuou bebendo enquanto desviava o rosto para a rua novamente. Tentava encontrar o garoto correndo. Que besteira, já deveria estar longe. Só queria saber por que razão ele corria.
Shouka, que começara a observar a janela também, parecia um pouco pálido.
- Está tudo bem? – Dave colocou a cabeça entre ele e a janela, fitou-o nos olhos.
- Só pensei ter ouvido alguém chamar o meu nome.
- Esquisito. – A menina sibilava para o nada.
- O que disse?
- Esquisito! Você é esquisito! – Mas quando o encarou, percebeu que não perguntava para ela. O menino estava de pé e olhava em torno. Naquele momento já havia atraído a atenção de todas aquelas pessoas. – Shouka?
Shouka. Me ajude.
- Quem? Quem está dizendo isso?
Por aqui, Shouka.
Correu até a porta, empurrou rápido. Esbarrou em algumas pessoas na calçada, olhou para o horizonte cheio de prédios altos, tentou, tentou, buscou. Não encontrava nada.
Shouka. Por favor.
Viu um rosto familiar do outro lado da rua. Desconsiderou os veículos, desconsiderou os sinais de trânsito, desconsiderou tudo. Apenas correu, uma menina de vestido branco o aguardavam, seus olhos de ametista o encontravam, mas assim que chegou muito perto, havia desaparecido.
- O que está acontecendo? Ela estava bem aqui!
Por aqui, Shouka. Ajude-o.
Encontrou-a adentrando um beco. Não usava sapatos e era como se a luz se curvasse em torno dela, fazendo com que cada objeto muito próximo se tornasse totalmente branco. Avançou em direção ao beco e mais uma vez ela havia desaparecido, mas ainda havia a voz. Usou o latão de lixo verde para pular um grande, virou à direita, depois esquerda. Finalmente encontrou um beco sem saída. Um local um tanto amplo, cheio de escadas. O encontro entre edifícios.
- Shouka! – Escutou os passos. Dave estava logo atrás. Os passos não cessaram e veio Tess. A menina sustentou-se nos joelhos, arfou.
- Vocês não viram aquela garota? Ela entrou nesse beco e...
- Cuidado! – Dave puxou Shouka pelo braço. Um vulto branco atingiu o chão no exato lugar em que ele estava. Um estranho chiado, como um efeito VHS, ecoou pelo beco.
- Shouka! – Uma voz feminina veio do alto, a garota desapareceu da janela depois de dizer: - Ajude-o. Escute o grito que nos faz convergir.
Algo escorreu pelas paredes. Aquele líquido escuro se juntou num único ponto, muito próximo da criatura branca. Aos poucos uma figura humanoide emergiu. O corpo aparentemente fora feito daquele líquido e no rosto havia uma máscara dourada com quatro olhos brilhantes e antenas de inseto se projetando para cima.
- O que é aquela coisa. – Tess tropeçou ao tentar andar para trás, então começou a se arrastar. Dave também tentou se afastar, mas quando foi puxar o mestiço para que fosse com ele, encontrou resistência.
- Shouka!
A criatura branca se levantou empurrando a capa retalhada. Tinha parte de seu corpo tapada por um peculiar cachecol vermelho. Na frente havia um detalhe relevado com quatro círculos prateados que por um momento pareceram ser pregos. Seus olhos eram iguais aos da garota, mas ele tinha uma cabeça triangular como uma serpente. Era um réptil alvo. Dois chifres retos e pontudos se projetavam para trás da cabeça, um triângulo vermelho piscava na testa.
- F-fuja! – A criatura negra estendeu um braço que se esticou como chiclete. Atingiria o réptil branco caso esse não saltasse para trás. O braço então, enquanto continuava a se estica, curvou do nada – assim mostrando que não tinha nenhum esqueleto. Foi na direção do outro, mas uma cauda se revelou saindo debaixo da capa e cortou aquele braço com o machado acoplado em sua cauda.
- Fuja!
A criatura havia finalmente se virado para o trio de humanos. Novas garras nasceram naquele braço. Se expandiram na direção de Shouka, mas o outro monstro se posicionou entre o humano e o ataque. O rosto do menino se contorceu ao ver aquilo atingir os braços do réptil, quais se colocavam na frente para proteger o corpo.
- SHOUKA! – Dave puxou mais forte, mas o menino soltou o braço.
- Não! Não mesmo! Se eu for... Se eu for, ele vai morrer! – Buscava por alguma coisa no chão, qualquer coisa com que pudesse acertar aquela estranha criatura.
- Se não formos, nós vamos morrer. – Tess ainda estava caída, os dedos apertados contra o couro cabeludo. As pupilas quase desapareciam em meio ao choque. – Eu não quero morrer! Eu não quero!
Shouka encontrou um tijolo e jogou contra a criatura, acertou-a na mascara e fez com que a cabeça se virasse em centro e oitenta graus. Antes que ela voltasse, pegou um pedaço de metal jogado por ali para golpear o braço da criatura. O réptil, livre, mas com os braços machucados, caiu de joelhos.
- Você é mesmo um tolo, não é?
- Talvez eu seja.
Um brilho prateado cresceu dos dois, cresceu como uma labareda. Incinerou o braço da criatura e pela primeira vez essa esboçara alguma reação que indicasse dor. Tinha um urro horripilante e agora cambaleava para trás. A luz a assustava.
Os ferimentos do réptil começaram a se regenerar e após isto, a luz convergiu a um único ponto diante de Shouka. Quando se apagou, um aparelho retangular flutuava. Instintivamente estendeu as mãos e ele caiu em suas palmas. Apertou-o.
- Talvez eu tenha acabado de encontrar algo valioso.
- Eu também, humano. – Ergueu-se. – Acho que deveria saber. Meu nome é Albimon.



Albimon avançou e a criatura urrou ao vê-lo se aproximar, lançou os dois braços contra ele, mas num piscar de olhos havia desaparecido. Ouviu-se algo como “muito lento” vindo de algum lugar e lá estava o pequeno réptil caindo sobre a criatura enquanto girava a cauda. Bateu contra o monstro com a lateral do machado e ele foi lançado contra a parede.
Deu mais um grito e se desmanchou. O líquido borbulhou se espalhando pela parede, então várias pontas começaram a emergir como lanças. Shouka se afastou naquele momento e um grito se perdeu em sua garganta quando uma rajada de vultos negros começou a levantar poeira em meio a estrondos. Quando os ataques cessaram, Albimon tinha as mãos cobertas por brasa azul.
- Tetsu no ken! – Acertou o chão com as mãos. O fogo se espalhou pelo líquido de forma rápida, a criatura tentou emergir. Seu tronco saiu e a máscara se quebrou revelando uma bocarra, rugiu e o som fazia com que tudo estremecesse. O fogo dominou o seu tronco também.
Não conseguindo sair, empurrava o solo com os braços. Falhando nessa nova tentativa, desistiu e atacou dali mesmo, as garras se converteram em pontas afiadas e os dois braços se expandiram na direção de Albimon. Ele se esquivava, ágil, mas elas as lanças se retorciam no ar e tomavam uma nova trajetória. Dessa forma, correu até a criatura, saltou sobre sua cabeça e desferiu um golpe com suas garras ainda incandescentes.
Sem poder ver, balançava a cabeça tentando se livrar do réptil. No último momento este saltou e os braços do monstro atravessaram a própria cabeça. Ainda no alto, o réptil revelou sua boca acima do tecido do cachecol. Uma espiral de fogo azul saiu ao som de um rugido e engoliu a criatura. Quando as chamas e a fumaça se dissiparam, não havia mais nada ali além das marcas no chão, o cheiro de queimado e milhões de pontinhos luminosos. Estes últimos desapareceram paulatinamente.
- Você é – Shouka se aproximou dele, ainda sentindo no ar o calor que emanava do concreto, causado pelo último golpe. – mesmo incrível!
- Eu não acredito no que vejo. – Dave estava paralisado.
- Isso... – Tess se levantou e andou trôpega na direção de Shouka e Albimon.
- Oi! – Albimon acenou para ela.
- O-oi. – Continuou a encarar o monstro. Não tinha ideia alguma do que deveria fazer e não entendia como Shouka poderia estar com aquela postura, como se estivesse familiarizado com a situação, com aquele réptil falante. Percebeu então o aparelho nas mãos do mestiço. Aquilo deveria significar algo.
Ouviram passos rápidos, uma cerca balançando, batidas no latão de lixo. O garoto negro que Tess vira mais cedo correndo pela rua chegava ao beco. Ao seu lado estava um felino humanoide de pelos escuros e olhos verde-esmeralda muito brilhantes. O menino levantou uma sobrancelha e deu um largo sorriso.
- Quem imaginaria que havia mais um de nós por aqui. – Disse ele. – Vocês pegaram aquela coisa antes de nós. Devem ser bons.
- Quem é você? – Perguntou a garota.
- Desculpe, moça. Não tinha te visto.
- O que?
- Estava falando com o japa ali. – Passou por Dave e parou ao lado de Tess. – De qualquer forma, me chamo Luke.
- Luke, é um tamer? – Aquele termo fora dito com animação por Albimon. – Um tamer de verdade?
- Oh! Espera! Não é o que você e o amigo aí são? Aliás, qual o seu nome?
- Eu sou Albimon.
- Shouka.
- Eles devem ser novos. – O felino se juntara à Luke.
- Temos muito a explicar para eles então. – Olhou de canto para Tess. – Isso pode esperar. Tenho algo importante para fazer, então... – Puxou um celular do bolso. – Que tal você me passar o seu número? Eu te ligo e você avisa o seu amigo.


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Mensagem por Convidado Dom 26 Fev 2017, 7:41 am

Interessante esse primeiro capitulo da sua nova fanfic Kyu . Gostei de Shouta embora eu ainda mau o conheça nem saiba o que esperar dele como protagonista da sua historia . Também gostei de Dave e da mau humorada da Tess . Poxa Kyu você deve ter uma fascinação imensa pela Dimensão Witchelny e por Digimon Bruxos . Praticamente toda sua fanfic tem algum .Achei interessante a tal da Hikari a escritora ela por acaso tem algo haver com Hikari Yagami ? E nossa o Shouta é Ninja . Mau conheceu o Albimon e já partiu para a porrada além de ganhar seu Digivice . E apareceu um Tamer com um Digimon Felino o tal do Luke . Enfim bom começo vejamos o que vira no próximo capitulo ? Sucesso com a fanfic !

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Mensagem por Kyuketsuki Dom 26 Fev 2017, 10:39 am

Não há muito o que responder aqui. Apenas uma correção, Shouka considerou chamar a garota com a qual sonhou, a mesma que o guiou até Albimon, de Hikari por conta de sua luz. Isso não significa exatamente que é o nome dela. Aliás, ela não é a escritora. Ambas tem papeis importantes no futuro.
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Mensagem por Convidado Dom 26 Fev 2017, 5:14 pm

Foi mau pela falta de atenção da minha parte me desculpe . Uma pergunta essa sua nova fanfic se passa no mesmo universo de " Digimon - Decode Trinity " ? Ou é uma historia completamente independente ? Enfim vamos aguardar pelo próximo capitulo !

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