[OFF-TOPIC]Entenda como a decisão dos EUA pode afetar a internet brasileira
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[OFF-TOPIC]Entenda como a decisão dos EUA pode afetar a internet brasileira
Entenda como a decisão dos EUA pode afetar a internet brasileira
Fonte : https://br.yahoo.com/financas/noticias/entenda-como-decisao-dos-eua-pode-afetar-internet-brasileira-223919314.html
A votação realizada na quinta-feira, 14, nos Estados Unidos, que derruba o princípio de neutralidade da internet no país, pode ter consequências até mesmo no Brasil. Dados divulgados pela Folha de São Paulo no início do mês mostram que as operadoras brasileiras estariam apenas esperando a decisão americana para começar a pressionar o governo brasileiro para que tome a mesma atitude e modifique o Marco Civil da Internet. Mas o que significa afinal a neutralidade de rede e como ela afeta quem acessa a web?
Neutralidade de rede
Como o próprio nome explica, o princípio de neutralidade da internet prevê um comportamento “neutro” por parte das operadoras em relação aos dados que trafegam pela rede. De acordo com o Marco Civil brasileiro, essas empresas são obrigadas a “tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino”. Na prática, isso significa que as companhias não podem aumentar ou diminuir as velocidades de tráfego de conteúdos específico, como vídeos de serviços de streaming.
Com a queda dessa obrigação, as operadoras dos EUA poderão, por exemplo, cobrar valores adicionais para clientes que desejem utilizar a Netflix e o Spotify, vendendo uma espécie de pacote de dados separado, dependendo dos aplicativos e serviços que o usuário desejar. Em alguns casos, quem não contratar esses adicionais pode ter que enfrentar uma queda na velocidade de carregamento ou até mesmo o bloqueio total no acesso.
Concorrência
Defensores do princípio indicam ainda que ele pode ajudar a incentivar a concorrência, já que nenhuma operadora pode boicotar determinado serviço. Segundo eles, o fim da medida pode facilitar atitudes como essa e até “obrigar” empresas a negociar e até pagar mais para garantir que o serviço “chegue mais fácil” ao consumidor. Empresas menores e iniciantes não teriam muita chance com um mercado com esse comportamento.
Operadoras
As empresas de telecomunicações, que se posicionam a favor do fim da neutralidade de rede, apontam que o governo não deve ser responsável por “gerenciar” a internet. Para as companhias, a organização do fluxo de dados nas redes deve ser feito pelas próprias operadoras, com o objetivo de evitar congestionamento.
Para defender o fim da neutralidade, as operadoras explicam que medidas como essa impedem que haja investimentos em redes que ofereçam mais rapidez, já que o custo para manter velocidades iguais é maior. Elas defendem ainda que o consumidor não terá prejuízo nesse cenário, que vai garantir uma entrega de vídeos e dados mais rápida.
Internet das coisas
A regulação de dispositivos de internet das coisas no Brasil pode ajudar as operadoras a vencerem a disputa. As teles defendem que com a adição de milhões de dispositivos conectados, equipamentos de hospitais e de trânsito, por exemplo, precisariam ter privacidade no trânsito de informações. O problema é que a questão contraria o Marco Civil da Internet. Especialistas indicam que casos como esse podem fazer com que a lei seja alterada e até quebrada.
Fonte : https://br.yahoo.com/financas/noticias/entenda-como-decisao-dos-eua-pode-afetar-internet-brasileira-223919314.html
A votação realizada na quinta-feira, 14, nos Estados Unidos, que derruba o princípio de neutralidade da internet no país, pode ter consequências até mesmo no Brasil. Dados divulgados pela Folha de São Paulo no início do mês mostram que as operadoras brasileiras estariam apenas esperando a decisão americana para começar a pressionar o governo brasileiro para que tome a mesma atitude e modifique o Marco Civil da Internet. Mas o que significa afinal a neutralidade de rede e como ela afeta quem acessa a web?
Neutralidade de rede
Como o próprio nome explica, o princípio de neutralidade da internet prevê um comportamento “neutro” por parte das operadoras em relação aos dados que trafegam pela rede. De acordo com o Marco Civil brasileiro, essas empresas são obrigadas a “tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino”. Na prática, isso significa que as companhias não podem aumentar ou diminuir as velocidades de tráfego de conteúdos específico, como vídeos de serviços de streaming.
Com a queda dessa obrigação, as operadoras dos EUA poderão, por exemplo, cobrar valores adicionais para clientes que desejem utilizar a Netflix e o Spotify, vendendo uma espécie de pacote de dados separado, dependendo dos aplicativos e serviços que o usuário desejar. Em alguns casos, quem não contratar esses adicionais pode ter que enfrentar uma queda na velocidade de carregamento ou até mesmo o bloqueio total no acesso.
Concorrência
Defensores do princípio indicam ainda que ele pode ajudar a incentivar a concorrência, já que nenhuma operadora pode boicotar determinado serviço. Segundo eles, o fim da medida pode facilitar atitudes como essa e até “obrigar” empresas a negociar e até pagar mais para garantir que o serviço “chegue mais fácil” ao consumidor. Empresas menores e iniciantes não teriam muita chance com um mercado com esse comportamento.
Operadoras
As empresas de telecomunicações, que se posicionam a favor do fim da neutralidade de rede, apontam que o governo não deve ser responsável por “gerenciar” a internet. Para as companhias, a organização do fluxo de dados nas redes deve ser feito pelas próprias operadoras, com o objetivo de evitar congestionamento.
Para defender o fim da neutralidade, as operadoras explicam que medidas como essa impedem que haja investimentos em redes que ofereçam mais rapidez, já que o custo para manter velocidades iguais é maior. Elas defendem ainda que o consumidor não terá prejuízo nesse cenário, que vai garantir uma entrega de vídeos e dados mais rápida.
Internet das coisas
A regulação de dispositivos de internet das coisas no Brasil pode ajudar as operadoras a vencerem a disputa. As teles defendem que com a adição de milhões de dispositivos conectados, equipamentos de hospitais e de trânsito, por exemplo, precisariam ter privacidade no trânsito de informações. O problema é que a questão contraria o Marco Civil da Internet. Especialistas indicam que casos como esse podem fazer com que a lei seja alterada e até quebrada.
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