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Digimon - Decode Trinity

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Digimon - Decode Trinity - Página 3 Empty Re: Digimon - Decode Trinity

Mensagem por Convidado Ter 31 Jan 2017, 7:23 am

Ah bom ! Legal saber disso tudo Kyu vai ser muito legal na hora de ler . E sim o fórum realmente ultimamente anda muito pesado não sei se é problema no host .

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Mensagem por Kyuketsuki Sáb 04 Fev 2017, 9:52 pm




Capítulo 8 - Guerra e Excesso


Os fios azuis apontavam, vinham lá debaixo da coberta e já cobriam todo o travesseiro. Um longo e exagerado suspiro, os músculos todos se esticando numa dor agradável que se sente ao acordar depois de um sono tão pesado. Num impulso as cobertas lhe abandonaram, sentou então com as costas na cabeceira com todos aqueles travesseiros lhe cercando. A cama era maior do que estava acostumada, de fato, o quarto parecia ter sido tirado de algum romance do século dezoito.

Uma camiseta cinza, folgada, disfarçava suas curvas. Abraçou o moletom oliva, apertou bem. Olhou adiante, um espelho lhe dava imagem, o cabelo desgrenhado, os olhos inchados de tanto dormir, a roupa num número maior que o seu. Admirou-se. Viu uma sombra brotar de algum canto, então a raposa era também refletida. Se entreolharam.

Já se passaram cinco dias desde que chegaram ao Digital World. Nesse tempo, Christian, seu anfitrião, havia se ausentado muito. Ia de um lado para o outro da cidade carregando malas. O seu parceiro, Ember, tão pouco parara em casa também. Quando decidira ela passear um pouco pelos campos, pouco além da muralha, avistara o cavaleiro prateado balançando sua capa rubra. O escuto e a lança dançavam enquanto ele batalhava amistosamente com Apolo. Para uma humana como ela, aquilo era um embate de titãs.

Durante as madrugadas, percebeu que o Dragão Escarlate permanecia sempre acordado, mas não tivera nenhuma coragem de o abordar enquanto escrevia táticas e conversava remotamente com Athena, qual estava responsabilizada por liderar o exército. A loura, porém, aparentemente mais leve e energética que os outros, passara ali para visitar Bell. Não que gostasse realmente de Bell. A menina do cabelo azul não sabia exatamente a razão de Athena a visitar.

A ferida em sua perna cicatrizara rápido e todos os sinais começavam a desaparecer. Logo nem aparentaria ter passado por um acidente daqueles. Essa não era, contudo, sua única cicatriz. Quando nua para tomar um banho quente, passava os dedos pelas saliências ao lado da costela, debaixo do seio direito, infindáveis espalhadas pela parte inferior das costas. Memórias boas e ruins inundavam a sua mente, assim como a água fazia no banheiro quando ela afundava quase todo o corpo na banheira ou deixava a torneira aberta, fazendo com que a água transbordasse.

- Como cheira bem. – Disse se referindo aos produtos estranhos que o Dragão Escarlate instruíra para que adicionasse ao banho. – Maçã e flores.

- Você parece mais jovem.

- Acha? – E passava as mãos pelo corpo mais uma vez. – Meu corpo parece tão macio e leve. É uma sensação tão boa, mas não estou acostumada a me sentir assim, entende?


Se levantara, secou-se numa toalha branca e vestiu um suéter qualquer, hoje calças e tênis, amanhã talvez arriscasse novamente numa saia. A gola alta era corriqueira, assim como o preto e demais tons neutros, sempre um pouco distante do branco.

- Vou aproveitar que acordei mais cedo e preparar o café da manhã!



- Isso é salsicha? – O rapaz estranhava o prato diante dele.

- Sim. É um café da manhã irlandês. – Apontou para o bule. – Com muito chá. Eu decidi fazer porque... Bem. Você tem me ajudado muito e, além disso, tem passado suas noites em claro. Nas ilhas britânicas ao menos, sempre temos um café bem reforçado para suportar o dia.

- Ah... Sim.

- Você não gostou? Quero dizer, eu nem coloquei morcela, porque as pessoas quase nunca aceitam e...

- Ei... Tudo bem. Vou experimentar.

Se sentaram os dois em lados opostos da mesa, ligeiramente afastados. Pareciam, de certa forma, temer um ao outro. Levavam o garfo a boca sempre lentamente, bebericavam o chá, batiam as xícaras nos pires com frequência. Bell se lembrou então da noite anterior, quando ao caminha por uma praça encontrou um antigo conhecido. Aparentemente este havia vindo a Asuka por pedido das princesas de Susano’o para contatar algo ao rei. Também viera para chamar Bell de volta a Susano’o, sua presença deveria ser imediata.

- Jantei com um amigo ontem.

- De Susano’o? – Perguntou, ela assentiu com a cabeça. – Imagino quem seja.

- Preciso voltar a Susano’o.

- É. Já é hora. – O tom indiferente a incomodou. Não fizera uso deste da última vez que se falaram, aquela em que andaram juntos de trem. O que havia ocorrido naqueles poucos dias para que falasse com ela daquela forma? – De qualquer forma, não precisará ir sozinha. Tenho assuntos em Susano’o.

- Ele veio para falar contatar diretamente o rei, não? – Desviou ela. – Eu não tenho ideia de que tipo de Digimon ele seja.

- Ah... Bem. Ele é do tipo culto e recluso. Nenhuma outra pessoa além de mim tem permissão de conversar pessoalmente com ele.

- Isso é um pouco estranho.

- Eu sei.



Naquela noite sentira-se tão solitária que se juntara a Jeremy na mesa durante o jantar. Mais uma vez não havia sinal do anfitrião, muito menos de Ember, qual ela vira voar sobre a casa em direção ao norte durante o crepúsculo. Imaginava que os relâmpagos eram causados por este, já que não havia nenhum sinal de nuvens carregadas.

A dificuldade em encarar Jeremy não era causada por não gostar do rapaz, e talvez a tentativa dele tivesse alguma culpa, mas se preocupava mais com a forma bruta e fria com a qual o rejeitara. Jamais gostara de rejeitar, embora não tivesse tido tantas ocasiões para fazê-lo. Queria saber uma forma melhor de fazer aquilo, mas não importava o quanto pensasse, não encontrava.

Está indisposta?, dizia uma voz feminina em sua cabeça.

Estou bem.

Jeremy contraía os lábios, não para mastigar os restos de linguiça irlandesa, nem mesmo para colocar um sushi inteiro dentro da boca – algo que não é tão errado quanto parece ao falar, já que pela etiqueta é assim que devem ser comidos. Contraía porque tinha algo a dizer, algo que não conseguiria deixar sair.

- Me desculpe. – Disse ela numa voz baixa.

Você não o deve desculpas.

Como você pode ter tanta certeza disso?

Você conhece bem os meus argumentos.


- M-mas...

- Eu não queria parecer grossa, nem nada assim. – Continuava.

- Me desculpe também. Eu não levei em conta os seus próprios sentimentos.

Você ainda o ama?

Não.

Você ama a alguém?

Minha irmã, vocês três e a princesa Azusa.


Quando se deitara, abraçara as cobertas como se fossem algum ser vivo. Imaginava o calor deles, embora seu toque parecesse, naquele dia, tornar tudo em algo gelado. O estresse lhe tirava o controle de seus poderes e durante um sonho, apesar de não ter gritado, deixou que sua DigiSoul se manifestasse na forma de uma chama azul. O quarto se iluminara e ela foi forçada a acordar.

- Não consigo. Não consigo dormir.

Mas precisa. Voltaremos a Susano’o ainda hoje. É melhor que esteja descansada.




- Então está decidido. Peço que se retirem agora. – A mulher desceu do trono, o cabelo cinzento amarrado num rabo de cavalo, a roupa apertada mesclando preto e prateado, olhos vermelhos, feições orientais, e tatuagens quase invisíveis na pele pálida de seu rosto.

Todos aqueles Digimon se puseram a caminhar na direção contrária ao trono, deixando ali apenas aqueles com o formato de peões de xadrez, todos estes últimos protegendo o corpo com armaduras brancas. Ela suspirou e buscou a irmã mais nova ao lado, passou a mão sobre a cabeça dela.

- Hime, ela disse.

- Irmã, você também é uma princesa.

- É. Pode ser. – Esfregou as mãos nos olhos e deixou um bocejo lhe abrir a boca. Retornou o olhar como se sentisse alguma culpa ou vergonha, mas tal sentimento se dissipou assim que se deu conta que estava sozinha com a irmã, os guardas Pawnchessmon não faziam diferença já que sempre estiveram ali. – Azusa, não tem o dever de vir a essas reuniões chatas.

- O papai deu esse dever a nós duas. – Respondeu a mais nova.

- Bem. Bem. – Outro bocejo. – Caso precise de algo, estarei em meus aposentos. – Seguiu para a esquerda do trono, onde uma escada se ocultava entre pilares e paredes. Parou assim que colocou um pé sobre o primeiro degrau. Meneou o tórax, de lado encarou Azusa. – Vá com a Kadode. Façam algo divertido.

E se pôs a subir.

- Algo divertido...? – Suas palavras, baixas, batiam em cada pedra, armadura e tapete para se desmanchar. Não havia nenhum ouvinte, a não ser que considerasse os guardas, mas estes não reagiam a praticamente qualquer situação. Os olhos baixaram. – Talvez eu devesse arrumar um namorado... – Ergueu o queixo. – ...para a Ka-chan. Ela é tão complicada.




- É por aqui. – Dois encapuzados seguiam os tijolos na clareira. O branco era dominante naquela paisagem de coníferas e tundras. Chegaram ao pé de uma montanha, uma enorme rocha tapava a passagem. – É disso que Hyoga falava. – Disse um deles puxando o capuz e deixando que a cabeleira loura se espalhasse.

- Tem certeza de que você pode abrir? – O outro analisou bem a rocha. As marcas feitas na mesma, as runas ainda brilhantes, todo o sedimento acumulado em torno.

- Está com medo, Senhor dos Excessos?

- Se diz algo assim, é porque enxerga a própria imagem, Senhor da Guerra.

O primeiro suspirou. A capa se elevou junto do braço, a palma da mão encontrou a superfície fria e escorregadia daquela pedra, concentrara-se ali, sentira os circuitos espalhados, como raízes, por toda a montanha. Os circuitos também estavam sob seus pés e em torno dele. Toda a floresta estava conectada.

- Imagino que precise de um mago. – Falou o Senhor dos Excessos. – Por isso me trouxe aqui?

- Eu disse que eu posso abrir.

- Interessante, pois eu digo que não pode. – Tocou o peito do outro, impulsionou-o para trás. – Ah, como isso é cansativo. – Ao tocar sua pele na pedra, as runas brilharam em maior intensidade e numerosas linhas luminosas surgiram, sua mão como epicentro. Desenhavam padrões cheios de círculos e retângulos. – Executar como administrador. – Disse na língua antiga com a qual o Digital World fora programado.

- Acesso negado. – Disse o outro.

- Sim. Mas eu vejo uma brecha. – Continuou com a mão pressionada. – E é só...

A pedra estremeceu, ainda mais círcuitos surgiram sobre ela, assim como tomaram boa parte das outras rochas em torno e se espalharam num círculo pela terra e pelas árvores. A neve se derreteu, aquela pedra enegreceu. O som de algo se rompendo, e então uma nuvem de poeira, um estrondo, estilhaços.

- Eis o caminho, Senhor da Guerra.

O louro tomou a dianteira no salão escuro. Viam de relance os pilares, os reflexos em pisos antes polidos, o barulho de correntes.

- É melhor pararem aqui. – Uma terceira voz ecoou dentro da montanha.

- Nobre Craniummon. – O Senhor dos Excessos se virou para a entrada, onde uma robusta e gigante armadura púrpura se posicionava contra a luz, olhos vermelhos e brilhantes vindos de um elmo, aparentemente oco, em forma de crânio. – Agora me sinto importante, os Royal Knight estão aqui atrás de dois meros, frágeis, inúteis, deprimentes, pequenos humanos. Isso realmente vale pela energia que gastei. Que honra!

- Estás a zombar da Elite dos Royal Knight, plebe? – Outro cavaleiro gigante, uma armadura esguia e branca. Tilintou ao caminhar, apontou uma das garras, a pele azul, duas asas a superar o tamanho do próprio corpo.

- Dynasmon, não faça. – Os dois cavaleiros se entreolharam, o menor suspirou antes de um passo para trás. Retraiu-se.

- Onde está o nosso terceiro convidado? – O encapuzado empurrara a capa, revelando uma bainha, apertou o cabo da espada e deixou que uma pequena fração se revelasse. – Não poderíamos começar sem ele, não é?

- Já é o bastante, Gilles. – O louro se aproximou dos dois cavaleiros. – Essa batalha é minha e apenas minha.

- Ah! É isso o que diz depois de me fazer perder todo esse tempo?

- Achei que teria preguiça de um confronto agora.

- Como pode um humano pensar que pode confrontar um Royal Knight?! – Bradou Dynasmon, trespassando pela direita de Craniummon. – Dragon’s Roar!

Um feixe purpúreo se lançou das mãos do Royal Knight para tocar o solo perto daqueles dois humanos. O piso se rompeu, as rochas se erguiam junto de um estralo, uma onda de calor e muita fumaça. Algo afastou a fumaça noutro som estridente e, quando puderam enxergar de novo, os dois cavaleiros demonstraram choque.

- Talvez um humano não consiga, mas o que dizer do olimpiano, o deus da guerra, o grande Marsmon, mais conhecido como Ares? – Os dentes tomaram conta de tudo o seu rosto num riso perturbado. – Este é, sem dúvidas, um dos mais fortes. Este é um dos parceiros do Dragão Escarlate, mas está sob meu comando agora. E vejam como é obediente.





- Ares foi visto. – O dragão vermelho debruçara-se sobre a mesa cheia de papéis, os olhos âmbar caminharam por todos aqueles códigos e caracteres estranhos tentando decifrar as mensagens.

- Como soube? Devemos... – O moreno deixou um bocejo sair, as olheiras estavam tão grandes quanto nos dias em que vivera fugindo na Terra. O cabelo cobria os olhos, as costas estavam curvadas e sentia uma dor inconveniente no meio da coluna, apalpou as mãos ali e tentou esquentar a região com um pouco de magia. – Devemos ir busca-lo.

- Devemos. Mas é um problema também. – Levantou o focinho, farejou o perfume de Bell. Ela os observava da escada num pijama todo amassado. – A missão te Craniummon teve fim ainda esta noite. A equipe chegou à base dos Royal Knights utilizando bombas dimensionais. Imediatamente informaram por telepatia que Ares estava junto dos Doze. Ele causou a morte de um de nós. Ele causou a morte de um cavaleiro.

- I-isso é mentira! – Deixou a xícara de chá tombar sobre alguns papéis, ergueu-se ignorando a dormência das pernas e a dor contínua nas costas. – Isso é mentira, Ember!

- Ei, acha que também não me sinto assim?! – Gritou. – Também não quero acreditar que tenha sido ele!

- Isso aconteceu nas proximidades de Susano’o?

- Sim.

- Então devemos partir imediatamente. – Puxou os papéis secos e enfiou numa pasta, amassando suas bordas. Aqueles danificados pelo chá, deixou ainda sobre a mesa enquanto corria em direção à escada, passou por Bell sem dizer uma palavra. Ela, assustada, se segurou no batente quando o ombro dele esbarrou no seu.

Correu ao quarto, abriu a porta e na mesma intensidade a bateu, vasculhou o guarda-roupas, arrancou dali tudo o que precisaria e enfiara de qualquer jeito numa mala. Atravessara o corredor novamente, agora se via face a face com a moça. Aqueles olhos azuis, que demonstravam um incontrole da mesma sobre as próprias habilidades, lhe inquietaram ainda mais.

- Chris.

- Se arrume de uma vez. Me encontre na estação.





- Soube que fará o teste.

- Olhem para ela, tão desajeitada.

- Soube que sente essa mesma dor nos ossos, essa mesma que me rouba noites de sono.

- Por que escolheram essa humana?

- Por que você está tão triste?

Uma menina magricela se encolhia entre as prateleiras de livros, um livro de capa escura e letras douradas pendia nas mãos enquanto os braços juntavam os seus joelhos ali. O cabelo azul era a única cor que se via naquela sala, lá fora reinava a escuridão e o vento cantava uma canção triste, flocos de neve caíam como que infinitos, as árvores se afundavam em gelo e mais gelo.

- Mas você não é a única tratada assim. – Disse-lhe Azusa certa vez. – Minha irmã também se sente assim.

- Você tem um dever aqui e não é algo de que possa se esquivar assim.

- Deixe de ser inútil.

- Eu também me sinto assim.

- Calem a boca. – Sussurrou para si mesma. – Calem a boca. – O livro caiu. O baque surdo se multiplicou em eco. – Calem a boca! Calem a boca! Calem a boca! Me deixem em paz! – Os dedos se afundaram no rosto pálido enquanto as lágrimas escorriam. – Parem de me apontar. Eu nunca escolhi isto. Eu só queria rever a minha irmã. Eu só queria parar de me sentir tão sozinha!

Escutou passos. Os olhos se arregalaram, puxou a manga da blusa para secar o rosto antes que alguém lhe visse. Quando notou, um menino já se inclinava para pegar o livro no chão. Olhou atentamente para a capa, leu o título duas vezes, folheou, viu as figuras de Digimon considerados lendários. Parou na representação de um vitral, um cavaleiro prateado envolvido em tecidos azuis e brancos, espadas brilhantes em mãos.

- Eu adoro esse livro. É um ótimo livro. Me ajudou a entender bem. Me ajudou a entender a razão de terem nos escolhido.

O cabelo dele também era azul, ela notou. Isso tinha algum significado?

- Acho que se sentirá menos sozinha quando lhe deixarem ver sua parceira de novo.

- Por que fazem isso? Por que me tiraram ela?

- Devemos funcionar individualmente, os anjos disseram.



- Me responda. Por que você gosta de mim. – Os dois estavam sobre um alto telhado. Dali viam toda a extensão das muralhas, a ponte interligando montanhas, os vilarejos salpicados sobre estas, as chaminés trabalhando duro para resistir ao frio.

- É porque somos iguais. – Os lábios dos dois se tocaram naquele momento pela primeira vez. Nunca houve inverno mais frio.

Não. Nós não somos iguais, não é? Nós não somos. Eu não posso ser igual a ele.

- Seraphimon!

- Ei! Por que fez isto?

- Eu me cansei. Me cansei do que fazem aqui.

- Então se vingue, mas não manche a vida de nenhum inocente. Resolva-se comigo, apenas comigo, criança. Eu sou o culpado.

- Ei, Bell. Você é uma covarde. Está agindo exatamente como eles querem.

- Seraphimon!

- Papai!

- Não. Você é o covarde aqui.

Eu não posso ser igual a ele.
Ele é mal. Eu não quero ser má.
Eu só quero ser feliz.





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Mensagem por Kyuketsuki Dom 05 Fev 2017, 1:02 am

Nota.

Fico me perguntando se estou forçando no drama de Bell. De qualquer forma o próximo capítulo, além de conter a batalha dos Royal Knights, terá uma quantidade relativamente grande de alívios cômicos. Finalmente o Dragão Escarlate chega a Susano'o.
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Mensagem por Convidado Dom 05 Fev 2017, 7:23 am

Legal o capitulo . Achei interessante você ter colocado uma série de fatos diferentes narrados por personagens diferentes para constituir a narrativa deste episódio de sua fanfic . Eu achei simpatico Bell fazer um café da manhã Irlandes para o Dragão Rubro . E ela até mesmo pediu desculpas para Jeremy por ter batido nele . O engraçado é que a BlackRenamon ficava a todo momento dizendo coisas telepaticamente para ela . Queria saber quem é o misterioso Digimon que é o Rei do Digital World ? E eis que os doze fazem seu primeiro movimento contra os Royal Knights e é revelado que eles estão com um dos 12 Olimpianos sobre seu controle no caso Marsmon ou " Ares " que não era ninguem menos que um dos Digimon do Dragão Rubro que matou um dos Royal Knights . Cara . Eu sabia que Marsmon era megafodonico mas não pensava que fosse tanto assim . Os Royal Knights são simplesmente a " Elite da Rede " Digimon super poderosos que estão acima de todos os demais . Para Marsmon matar um ele deve ser um absurdo de tão poderoso . E como o Dragão Rubro reagiu com incredulidade ao fato de Marsmon "Ares"  ter matado um Royal Knight eu imagino que ele era no passado um Digimon super nobre e corajoso como Ember o Guilmon resumindo um Digimon no qual o Dragão Rubro confiaria sua vida . O que teria acontecido para Marsmon "Ares" ter se tornado perverso e se juntado aos 12 ? E o que de tão grave aconteceu entre Bell e Seraphimon ? O que foi que ela quis dizer com "Eu não posso ser igual a ele.Ele é mal. Eu não quero ser má.Eu só quero ser feliz." ? Enfim otimo capitulo Kyu aguardo mais .

Nota : Kyu só um comentario . Não adianta pelo menos para mim você por musicas no capitulo . Eu não posso ouvir nenhuma . Meu PC esta com um defeito na placa de audio que até hoje eu não resolvi eu só posso ver as imagens dos videos mas não ouvi-los . Você imagina que até hoje eu nunca ouvi a musica tema de abertura de Digimon Tri ?

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Mensagem por Convidado Seg 06 Fev 2017, 9:41 am

Kyu se esta com problemas em submeter uma resposta ao meu comentário porque a caixa de respostas do fórum esta muito pesada e travando faça como eu abra o word do seu PC escreva com calma sua resposta , copie e cole na caixa de respostas do fórum e submeta-a normalmente ...

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Mensagem por Kyuketsuki Seg 06 Fev 2017, 1:58 pm

Não há muito que eu possa dizer sobre o seu comentário sem revelar o que estou planejando. Dando um enfoque na situação de Bell, posso dizer ao menos que o problema não foi exatamente entre ela e Seraphimon, mas que o menino que a encontra na biblioteca seria o causador disso tudo.
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Mensagem por Kyuketsuki Seg 06 Fev 2017, 1:59 pm

Sobre as músicas, esqueci de dizer, gosto de associá-las às minhas fanfics mesmo que as pessoas não as escutem.
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Mensagem por Convidado Seg 06 Fev 2017, 2:13 pm

Interessante saber disso Kyu . Bem então resta agora aguardar pelo próximo episódio e a chegada do Dragão Rubro a Susano'o .

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Mensagem por Convidado Seg 06 Fev 2017, 2:15 pm

Tudo bem eu compreendo essa parte das musicas mesmo porque musicas sempre dão uma atmosfera melhor as fanfics e uma hora eu vou consertar o problema nessa maledeta placa de audio do meu PC .

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