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Valentine Dream (Yaoi)

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Valentine Dream (Yaoi) Empty Valentine Dream (Yaoi)

Mensagem por Nosferatu Arucard 1983 Qui 12 Abr 2012, 9:55 pm

Esta foi uma das primeiras fan-fictions que eu próprio escrevi alguns anos antes e é um yaoi entre o casal Takeru Takaishi e Daisuke Motomiya quando eles entram na fase final da adolescência e partilham sentimentos entre os dois.
Nesta história apliquei alguma alteração das personagens, como o Takeru mais rebelde e menos tolerante a ameaças, especialmente se o seu namorado fica em perigo. Embarassed Daisuke não tivera grande alteração a nível de personalidade, mas perdera o efeito cliché do líder que sabe tudo e fica um pouco amedrontado com a radicalização de Takeru, especialmente com os seus gostos ao criar uma banda de... heavy metal.


Nome da Fanfic: Valentine Dream
Nome do(s) Autor(es): Nosferatu Arucard 1983
Gênero Principal: Comédia, Música, alguma tensão, Yaoi
Em que foi foi baseada: Digimon Adventure 02, Gravitation
Recomendação Etária: 18+
Casal: Takeru x Daisuke
Uma pequena Sinopse da História: Uma história sobre o namoro entre Takeru e Daisuke que provoca reacções por parte dos seus amigos e familiares.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Declaração Prévia:
A história (pode) não segue a bibliografia das personagens do Digimon Adventure, mas
segue a maioria dos argumentos dos doujinshins que especulam a vida das mesmas, donde
parece existir um consenso por competição.
A história acompanha a relação afectiva entre Daisuke Motomiya e Takeru Takaishi quando eles
têm aproximadamente 17 anos, e a acção decorre a partir do mês de Janeiro de 2008, não
descurando das outras personagens. A história começa quando Daisuke sente­-se
"misteriosamente" atraído por Takeru, enquanto o próprio Takeru fica frustado pelo seu irmão, Yamato Ishida, que ignora os seus problemas sentimentais esperando que a rivalidade entre Takeru e Daisuke acabe por vir por cima.
O problema é que a rivalidade entre crianças não implica que o sejam enquanto crescidos.
Assumir em ambos os rapazes a sua homossexualidade será um pau­-de­-dois­-bicos, que gerará
algumas mas necessárias crises para testar se eles serão capazes de começaram uma relação
duradora, ou não passará de uma "Paixoneta de Verão"!
Entretanto existe um diferendo por parte de Yamato e Takeru revela­-se impossível de manter escondido quando o irmão mais velho fica inseguro pelo seu irmão ser gay.

1. A confissão

Num vulgar dia frio de Janeiro em Tokyo, Daisuke aproveitava a tarde de domingo para passear
no parque enquanto ele próprio recordava de um episódio bastante atrapalhado que ocorrera na
passada sexta-­feira. Eles tinham combinado que cada um revia duas composições escritas a
respeito de um trabalho prático de Inglês. (Para o professor testar o quando conseguiam escrever num tema exposto por ele)
O problema era a diferença de qualidade da redacção entre Takeru e Daisuke, que fez o Daisuke sentir envergonhado.
"Eu estava a sair de uma aula quando encontrei com o Takeru" ,recordava Daisuke ­, "Foi então
que tudo se precipitou...", dizia isto enquanto caminhava pelo parque.
Na altura, ele não entendera o motivo de tamanha preocupação.
"Olá, camarada!" ­, foi o cumprimento bastante acutilante que Takeru lhe dirigiu para Daisuke , ­
"Desde a semana passada tu tens me evitando por qualquer motivo. Quando eu pedi que me
ajudasses no trabalho de Inglês, tu ficastes envergonhado por eu ter dito que a tua composição
não tinha talento algum! Que era só uma sopa de letras!"
"Pois...", ­ Daisuke ficou envergonhado, ­ "Tu criticaste por eu não conseguir escrever frases com
um vocabulário mais rico! Ou usar elementos de ligação entre frases..."
"Além disso..." ­, Takeru voltou a marcar pose na conversa ­, "Tu, ultimamente... Estás a mirar­-me
com muita frequência, e estás sempre a tentar o possível e o impossível para formar pares para tarefas dos quais podia estar contigo!"
"Bem...." ,­ Daisuke ficou corado com esta intromissão ,­ "Não é que tenha este propósito, mas
sabes que nós somos amigos há alguns anos, e é difícil emparelhar com alguém que não sejas
tu."
"Certo!... Certo!... Mas vamos voltar ao nosso trabalho para ver se consegues safar com este
problema de inspiração literária!"

­" Ai! Ai! ­" , Daisuke suspirou após este flash­back ­, "O Takeru têm razão! Por algum motivo, eu
não consigo pensar em divertir­-me e a trabalhar sem ele estar por perto! Eu sei que ele é
bastante popular na escola, mas eu não consigo perceber porque eu não o deixo de vista...",
­ Ele pensa em Hikari, e volta ao seu raciocínio ­, " Provavelmente, o Takeru já "enrolou" com Hikari­-chan,
embora eu pessoalmente gostasse um pouquinho dela, especialmente na altura em que eu e o Takeru fomos batalhar no Mundo Digital, sem esquecer que no meio desta confusão nós brigamos por causa dela! Por vezes, eu vejo­-o com Hikari, mas não me parece que eles estejam namorando. "

Quando Daisuke chegou a casa, ele teve que aturar a sua irmã, que já namorava com um rapaz
membro de uma banda de garagem de quinta categoria para baixo, antes de poder entrar no seu
quarto. Mas até ele conseguir...
" ­ Huh!", ­ A sua irmã não o largava quando ela queria provocar o seu irmão , " Como foi o passeio,
meu querido e inútil irmãozinho ?! "
­" Como sempre, tu não mudas nada! ­", Replicou Daisuke, enquanto ficava corado na cara ­,
" Agora tu queres saber sobre a minha vida privada, sua coscuvilheira!"
­ "Ore? (Eu no sentido lato) Nós não somos irmãos? Portanto cada um descobre a vida pessoal do outro!"
" No passado, eu até "picava" (sem ser sério) Hikari para o meu lado, mesmo com a oposição de Takeru...
Agora, ele mais parece um vocalista de uma banda rock, no entanto ele consegue manter este hobby sem sacrificar a escola neste aspecto...", ­ Daisuke mudou subitamente o assunto.
­ " Eu sei que ele gosta de heavy metal, mas a respeito de Hikari, não explicaste absolutamente nada!"
­ "Pois... Ela... ela está um pouco deprimida, mesmo passado alguns anos... O que eu sei que eu
olho mais para o Takeru, e gosto bastante dele como um grande amigo... ­" , Daisuke estava
extremamente vermelho, e bloqueou a conversação.
­ "Estás a desviar do assunto, irmãozinho!", ­ A sua irmã estava a ver o que ele pensava de Hikari
e de Takeru.
­" Quanto a Hikari, por mim, o assunto está encerrado! Na verdade, nem eu senti qualquer
atracção por ela, quanto mais namorar! Andei, no passado, a brigar com Takeru a respeito de
qual de nós podia ficar com ela, mas agora, parece que eu... quero ficar junto com Takeru!... ­"
Daisuke ficou corado com tal pensamento exposto fora e não conseguia falar por alguns instantes, até
concluir, ­" Mas o que eu disse?!"
­" Uhhh!", ­ A irmã fez um sorriso ­, "Uma vez contaste que vocês ficaram enbasbacados no balneário! Isto já foi no ano passado! Não sei se reparaste, mas eu desconfio que andas a pensar e a preocupar demais
com ele, caso sejam "apenas" amigos! "
­ "O que queres dizer com "apenas amigos" ?! ­" , Daisuke enfatizou a palavra "apenas", " ­ Isto pode
ser apenas uma preocupação amigável típica de uma camaradagem! "
­" O melhor é explicares amanhã com Takeru, e expor as tuas preocupações com ele! "
­" Realmente... ­", Daisuke abre a porta do seu quarto e isola­-se do mau­-feitio dela.
" ­ O que eu posso fazer? Por muito que tente,... eu não deixo de ter uma grande admiração por Takeru. "

Entretanto, Takeru Takaishi estava no apartamento do seu irmão Yamato Ishida, que também
sussurrava dos seus problemas! Na altura, Takeru ouvia uma faixas de música heavy-­metal,
combinando várias bandas de cariz internacional e até nacionais, desde o Iron Maiden, o Materell, Sepultura e outras.

­" As últimas músicas desta banda de rock heavy­metal estão excelentes! ", ­ argumentava Takeru
enquanto imitava os violentos movimentos de um baterista daquele tipo de bandas ­," Entre o Iron
Maiden e o Sepultura, escolheria o primeiro..."
­" Novamente... tu e este estilo de música sem sentido!...", ­ Exclamava Yamato, ao comparar o
querido irmão quando tinha entre 8 a 12 anos, que era o idílico rapaz do Digimon Adventure,
com o actual, com 17, que ouvia música "pesada" e vestia­-se quase como um membro de uma
banda punk., ­" Ontem, eu vi­-te vestido como um baterista! Até nem esquecestes dos cadeados!
Só falta rapar o teu lindo cabelo louro bem comprido, ou virar punk! "
­ "Não faço este disparate por ter orgulho no meu cabelo! Também tu, Yamato, deves ter em consideração que eu
e tu somos duas pessoas completamente diferentes! Por acaso, eu participei numa reunião com a minha comunidade de jogadores on-line, donde sinceramente eu creio que o Counter-Strike já está demasiado datado.
Outra coisa que discutimos foi criar uma banda amadora de rock para apoiar a nossa equipa de jogadores..."
­ E desligou o leitor de música que levava consigo.
­" Eu compreendo a tua adolescência, Takeru ­", Yamato suspirou ­," Mesmo assim, surpreendes­-me por conseguir conciliar a tua vida com os estudos e o facto de teres uns hobbies dos quais a tua própria mãe fica... fica... envergonhada ?! "
­" O meu grupo não vai durar muito tempo, porque após o fim do ano lectivo, muitos vão para
outros sítios. Também, não é isso que me preocupa. ­" , Takeru suspira e fica pensativo ­,
" Por acaso, tu lembras que Hikari ainda está aborrecida."
­" Ah! " , ­ Yamato exclamou ­, " Isso foi quando afirmaste que tu gostavas de Hikari, a irmã do Taichi,
mas apenas como companheira de batalha, uma grande amiga, mas nunca como parceira para viverem juntos. A
Hikari daria uma boa namorada, porque não aceitastes? " , ­ Yamato fica subitamente mais dócil e
imita o comportamento que alguém que quer conquistar uma mulher.
­" Honestamente, Yamato!" , ­ Takeru ficou fulo ­, " Eu NÃO tenho nada a respeito de Hikari, eu gosto
dela, mas não seria feliz se namorasse com ela! Uma pessoa para amar, deve gostar dela e
aceitarem mutuamente! ­ Eu fui sincero com ela, mas eu não sinto nada de especial por ela! "
­" Que cruel!", ­ Yamato ainda não acreditava no que ouvira ­, " A Hikari não merecia tamanha
rejeição! Ela ainda não conseguiu namorar com alguém... ­" , Yamato suspira um pouco , " O que eu
posso fazer, senão aceitar? Aliás, o que te preocupa mais?... "
­ " Se queres que eu seja sincero..." , ­ Takeru suspira e enumera cada passo do raciocínio ­, " A Hikari
fora cobiçada entre Daisuke e eu, a Hikari sentiu um desejo por mim mas não teve sorte, nós
somos grandes amigos, mas eu não consigo impor uma decisão firme a Daisuke! ­",
Takeru atrapalha­-se, e volta a ligar o leitor de música , " ­ Na verdade, eu sinto mais por Daisuke, do que
Hikari, ou outra pessoa, incluindo tu, Yamato! ­", O próprio Yamato perdeu a fala ao ouvir aquilo.
­ " Tu... sentes mais por aquele... Daisuke ?! ­", Yamato recorda­-se da experiência rebelde daquele
rapaz ­ , "Mas o que significa isto, Takeru ? ­", O Yamato ficou vermelho, mas atrapalhou­-se nas
suas intenções, ­" Não me digas... que... com Daisuke... "
­ " Eu não sei se isto...", ­ Takeru exclamou ­, "Será algum sentimento mais profundo, como o amor" ­, Takeru deu muita ênfase em amor, " Honestamente! Eu e Daisuke somos rapazes adolescentes, mas
podemos estar realmente apaixonarmos ?!"
­ " Ehrrrr! ", ­ Yamato ficou mudo ­, " Eu... eu... não sei..." , ­ e não conseguir responder, " ­ Bah! Não te
preocupes por isso!... "
Takeru ainda recordaria da altura, em que no balneário, ele e o Daisuke ficaram mirando entre
si, ao verem os corpos quase nus, salvo a toalha na cintura e ao nível do joelho, como se fosse
algo exótico. Após este pensamento, Takeru mudou de assunto e assim passou o resto do dia
em casa do seu irmão.

No dia seguinte, Takeru e Daisuke voltam­se a encontrar à entrada da sala de aula, donde
comprimentaram­se:
­ "Olá Takeru!", ­ apresentou­-se Daisuke ­, " Hoje voltas a mostrar alguns desenhos de bandas de
heavy metal? "
­ "Sim! ­", Takeru sorri, ­" Imprimi­-os ontem, quando regressei da casa do meu irmão Yamato!"
­" Ontem estiveste na casa dele?", ­ Daisuke ficou curioso, e abriu conversa por causa disso.
­ " Ontem, Yamato estava mais curioso que um espião! Ainda falava de Hikari! ­", Daisuke arrepiou­
se por causa disso ­, "Eu expliquei pela enésima vez que eu não tenho, nem tive, nem terei
interesse em namorar com ela! Eu vejo­a como uma grande amiga, mas eu nunca seria feliz com
ela, se eu namorasse com ela! "
"­ Como assim?!", ­ Daisuke ficou surpreso ­, "Por minha parte, Takeru, eu não vejo motivo de
incompatibilidade entre vocês! "
­ " Não é nada disso, Daisuke ­", Takeru fechou os olhos e ficou corado ­, " Ao contrário de Hikari, eu
sinto que eu gosto de ter tu como algo maior que uma amizade!", ­ Daisuke ficou também
vermelho ­, " Na verdade, será que eu sinto amor por ti? ­ "
­" Credo!!!", ­ Daisuke ficou espantado ­, " Tu tens o mesmo estranho sentimento que eu!!! ­"
Depois desta confisão os dois encaravam durante algum tempo, ignorando a entrada de outros colegas, alguns
comentado:
"O que se passa perante Motomiya e Takaishi? Eles estão a mirar­se!" ­
" Será... que.... nós nos apaixonamos?! "
­" Nós?!!", ­ Takeru e Daisuke gritaram em uníssono, antes de Takeru continuar ­, " Eu acho que nós
andamos esquesitos! Nós os dois sermos namorados?!!! Isto não pode estar a acontecer! "
­" Agora... tudo está a encaixar­-se! Nós... simplesmente apaixonamos! ­", Daisuke continuou, antes
de ambos bloquearem na sua argumentação.
Como metade da turma já estava na sala de aula, eles ouviram bem as palavras: koibito­
namorado; suki­ ga-gostar/amar; e acabaram por rir­-se e comentar por todos os colegas presentes:
­" Meu Deus! ­", Ria­-se uma colega ­, " Nunca vi uma declaração de amor tão trapalhona! "
­" Isto é inédito! ", Daisuke Motomiya e Takeru Takaishi são gays! ­, " Argumentava um colega que
como se julgava ser um jornalista de uma cadeia internacional de televisão ­, " Senhoras e
senhores! Temos dois gays na minha sala de aula, que confessaram o seu amor! ­"
Aproveitando esta comédia, o "jornalista" salta para perto de Takeru, apontando o seu lápis como se fosse um microfone:
­" Senhor Takaishi! ­" , apresenta o tal colega, Sora Togetsu ­, " O que Sua Excelência diz a respeito
da sua homossexualidade? "
­" Eu, gay? Homossexual?!!! ­" , Takeru ficou furioso! ­, " Eu não disse que amava Daisuke..." ­, depois
perdeu a fala... , " ainda... ­ Mas, você... acertou... argh! ­" , Takeru ficou vermelho e encolheu­-se todo ­.
" Eu... eu... (lieralmente Watashi... Watashi wa) " ­, balbuciava logo antes de fugir para o corredor e gritar perante um Daisuke envergonhado e corado: "Ai­shiteru mou! Motomiya­-kun!"
Takeru correu para o fundo do corredor, antes do impulso de corrida acabar e ficar ofegante
perante tamanha reacção.
Daisuke ficou em estado de choque durante um breve minuto, antes de se recuperar e pensar:
"Ele... me... ama?!"
Recuperados os dois do choque, a aula começou assim que o professor pediu para todos se acalmarem para não haver problemas, ou atrasar o plano lectivo.
Logo no início da mesma, todos os colegas confessaram ao professor, que no meio de uma
brincadeira, descobriram que Takeru e Daisuke eram gays, embora o seu relacionamento estava
ainda muito indefinido, motivando a intervenção do professor:
­" Motomiya­-kun... Takaishi­-kun... ­" , O professor confirmou os dois, antes de enunciar ­, " Vocês os dois
estavam com medo, mas a homossexualidade não é nada de anormal! Não vejo problema
nenhum em vocês namorarem, desde que façam de uma forma ordeira e disciplinada, e a partir de agora
têm que decidir se assumem tamanha responsabilidade! "
­" Obrigado, professor! ­", os dois responderam em uníssono ­, " Vamos nos cuidar mutuamente! "
Só depois disso, a aula pode começar sem que existisse grandes perturbações, enfim, desde
que o assunto não escaldasse...

----------------------------------------------------------
Rolling Eyes

Continua no próximo capítulo...


Última edição por Nosferatu Arucard 1983 em Dom 20 maio 2012, 2:17 pm, editado 2 vez(es)
Nosferatu Arucard 1983
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Younenki
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Valentine Dream (Yaoi) Empty Re: Valentine Dream (Yaoi)

Mensagem por Nosferatu Arucard 1983 Sex 13 Abr 2012, 8:37 am

Como não sou uma pessoa que não gosta de esperar por republicar uma história já feita há anos, publico agora o segundo capítulo...

2. O primeiro encontro

No regresso a casa, Daisuke estava bastante envergonhado e não falou um pio até gritar
perante toda a família reunida, que estava momentaneamente preocupada pelo estranho
bloqueio sentimental do seu filho mais novo.
­ " Mãe(Oka-san), Pai(Otou-san), Irmã (Imotou-­chan)! Eu... ­", Daisuke estava nervoso com o que podiam reagir, se bem que nenhum deles fossem profundamente discriminatórios.
­ " Eu confessei que gosto muito de Takeru Takaishi!!!!... ­", O pai deu um pulo ­, " Eu estou
apaixonado por ele!... Ele é o meu namorado !!!!... ­", Daisuke libertou­-se do
estado depressivo em que se encontrava para balbuciar estas expressões, " ­ Porque eu sou gay?!! Porquê? "
­" Parabéns!" ­, a irmã Jun ficou contente ­, " Como eu suspeitava, tudo isso não passava de um sentimento amoroso!"
­ " Mas... mas ele é um homem! Eu sou um homem! Como nós podemos ter apaixonado?! Eu não
entendo nada! "
­" Não interessa se é homem ou mulher com quem amamos ­", a irmã concluiu tranquilamente,
" ­ O importante é ser feliz. "
­" Daqui a algumas semanas... ­", O pai lembrou­-se do dia ­, " É o dia de S.Valentim! Mas também se
aplica a gays?"
­" Sinceramente! ­", O resto da família gritou em uníssono ­, " Tens algum problema contra a
homossexualidade? "
Mas tudo acabou numa sessão de gargalhadas, uma vez que a prazo Daisuke teria por fim
alguém com quem viver.

Por parte de Takeru, ele falou com o seu irmão pelo telefone a respeito do seu relacionamento
com Daisuke.
­" Yamato!", ­ Takeru estava nervoso e gago com a notícia ­, " Eu quero fazer uma pequena
confissão amorosa. "
­"Uma confissão amorosa, Takeru?", ­ Yamato ficou surpreso ­, " Conta­-me por favor, mas sem rodeios... "
"­ Yamato! Eu... me... apaixonei... por... por... ­", Takeru ficou com calor e dobrou a língua durante
uns segundos...
­" Apaixonastes por quem ?!!" ­, Yamato estava surpreso e confuso.
­ "Raios! Eu apaixonei por... com... ­", depois Takeru dispara em força ­, " Daisuke Motomiya! Nós já
somos namorados! "
­" Por quem ?!! ­", Yamato ficou em estado de choque ­, " Mas... mas... Daisuke é um homem! "
­" O que isto interessa, Yamato?!" , ­ Takeru ficou furioso com esta falta de sensibilidade do próprio
irmão ­, " Nós somos gays! Eu suspeitava desde a crise do Mundo Digital que eu tinha sentimentos por rapazes.
Além disso, o nosso relacionamento mal começou, e ainda não tem fundações
sólidas! Ao contrário de Hikari, que é uma grande amiga, eu... estou realmente apaixonado e
gosto do Daisuke! Só quero... ser... feliz! ­"
Na última frase, Takeru gritou cada palavra.
­" Eu... compreendo! Mas por agora, vamos... desligar para eu reflectir! ­", Yamato estava chocado
com a confissão do seu irmão!
­" Seu idiota! ­", Takeru chorou compulsivamente, isto enquanto desligava o telefone ­, " Não sabes o
que é o amor! "
A própria mãe ficou um pouco surpresa pela notícia, mas acabou por reanimar o seu filho do
choque, e desejou­-lhe felicidades pelo relacionamento com Daisuke.

O próprio Yamato perdeu a fala durante um bom quarto de hora, até ele pegar no telefone e
ligar para o Taichi, que era o seu melhor amigo, mas naquela altura terminara um
relacionamento morno com Sora. Feito a ligação, Yamato percebeu pela voz de Taichi que Hikari
estava ao pé do seu irmão, enquanto conversavam:
­ "Alô!" ­, O cumprimento usual dos japoneses quando fazem uma ligação telefónica é "motchi­-motchi" , ­
" Taichi? Por acaso... a Hikari está contigo? Ela... já namora com algum rapaz? ", ­ Não era usual
Yamato preocupar­-se com a vida íntima de alguém.
­" O que tem de especial em Hikari para tu te preocupares tanto? ­" , replicou Taichi, confuso ­, " Ela está aqui
comigo, mas o que se passa? "
­" Taichi! ­" , Yamato estava branco e demorou algum tempo a reagir ­, " O meu querido irmão,
Takeru, é... é... GAY!!! "
­" O quê?! ­" , Taichi ficou embasbacado com a palavra! , " ­ O teu irmão é gay? Porquê? Ele anda a
namorar um rapaz? "
"­ Exactamente!" , ­ Yamato estava confuso com uma coisa tão trivial, " ­ Daisuke e Takeru
apaixonaram­-se!... Eu... eu... "
­" Que coisa! ­", Hikari interveio ­, " Eu não acredito que tu, Yamato, ficas tão transtornado pelo facto
de Takeru ter assumido que é homossexual! Sempre houve gays! Mas a sociedade por vezes
não gosta que eles existam! Na verdade, eu sentia que ele era gay há bastante tempo, o que
aconteceu é que vocês não tomaram atenção a isso! "
­" Desculpe! ­", Yamato acalmou­-se ao não acreditar no que ouvira da própria Hikari ­, " Tens razão!
Eu tenho preconceitos contra os gays, portanto eu não quis aceitar que o meu próprio irmão
fosse um deles!... ­" , até ele próprio chorar, comovido.
"­ Eu também tenho algum receio por eles " ­, interveio Taichi ­, " Mas o melhor a fazer é pedir
desculpa ao teu irmão por seres tão insensível! ­" , ele acalma um pouco, depois conclui , " ­ Também
não tens o direito a violar a independência do teu irmão! "
­" Tens razão! Eu nunca me curei de ser excessivamente protector com o meu irmão,... logo vou
me desculpar! "
Depois, acabaram por desligar e quando Yamato conversou com o seu pai a respeito de Takeru,
ele riu­-se de tamanha preocupação! Ele até argumentou: "Isso não será ciúme?". Mas Yamato
teria que aceitar a notícia a curto prazo.

No dia seguinte, Takeru e Daisuke voltam a encontrar­-se na escola e cada um falou a respeito
da sua vida, a começar pela nova realidade, uma vez que estavam prestes a assumir que
estavam reciprocamente apaixonados.
­" Bem... Takeru! ­", começou Daisuke, após estarem uns bons minutos corados e a mirarem­-se
entre si ­.
" Nem imaginas as felicitações que eu recebi da minha família... por eu ter confessado...
que eu te amo."
­" Comparado, com o meu irmão idiota ...", replicou Takeru­.
" Ele perdeu a fala, e não conseguiu desculpar­-se! Parece que tem medo que os homens lhe caem em cima dele!"
­" Isso é normal! Ele acabará por aceitar... ", ­ Daisuke agarra uma mão de Takeru e simula um braço­
de­ ferro.
­" Veremos... ­", Takeru suspirou , " ­ Também ele não aceita eu ser um vocalista amador de heavy­
metal."
­" Estás a compor uma música engraçada? Eu gostaria de ouvi­-la pela primeira mão! ­" , Daisuke
olhou para a pasta de Takeru.
­" Sim! Dentro de alguns dias, estará pronta! Portanto,ao aproveitar a nossa conserva tu queres na tarde de sexta­-feira... marcar um encontro comigo? "
­" Hã?! ­", Daisuke ficou espantado ­, " Um encontro, contigo?!! ", ­ depois ficou maravilhado ­, " Isto é
óptimo... meu amor!!!! "
Mal Daisuke ficou extasiado pelo convite, ele abraçou levemente Takeru e acabou por beijá­-lo
carinhosamente na sua boca, um primeiro beijo leve, mas que deu origem ao seu
relacionamento afectivo.
­" Isto foi rápido! Daisuke " , ­ Takeru ficou envergonhado ­, " Vamos ver se no encontro, conseguimos
algo mais consistente! Também eu ainda não decidi se vamos realmente começar um relacionamento juntos! "
A última frase fez tremer Daisuke, porque significava que Takeru ainda tinha algum medo em
assumir plenamente o seu namoro.

No dia do encontro, Takeru saiu com a sua vestimenta favorita, que não é surpresa nenhuma
para quem é orgulhoso de si próprio. Ele arranjou o seu cabelo dourado e amarrou um lenço
com a fotografia da banda Metallica, uma vez que os louros eram demasiados sensíveis ao Sol.
Vestiu uma camisa de ganga negra com as fotografias da banda Rhapsody of Fire na parte da
frente e com o Iron Maiden na parte de trás, tudo isso feito em casa graças ao método de
transferência litográfica ao tecido. Takeru fez uma data de peças de roupa com este processo e
veste­as todos os dias, desde que não use o uniforme.
Posteriormente colocou nos colarinhos e abaixo da gola da camisa umas correntes finas de
metal que depois ligavam entre si, colocando esta corrente de ligação ao longo das fivelas
situadas nas mangas da camisa. O resultado final era fantástico, porque parecia que a pessoa
fora acorrentada de um colarinho ao outro, passando pela gola.
As calças de ganga era negras, donde foram cosidas alguns emblemas de bandas e símbolos
do heavy metal e do hard rock. O cinto tinha uma bonita caveira prateada na fileva com falsas
pedras preciosas incrustadas na mesma. Salienta­se que o cinto era constituído por vários alelos
de metal prateado. Ainda vestira um colete sem mangas negro sobre a camisa que continha a
divisa no lado direito: "Holy Hell".
Para terminar colocou uns punhos com rebites de aço e calçou botas com biqueiras de aço para dar
continuidade ao seu "belo" fato!
Antes de sair do seu quarto, lembrou­se que faltava um cadeado com uma corrente mais grossa
que colocou­-a no pescoço e passou para dentro do colete e do cadeado mais fino acima
explicado. Depois despejou um pouco de perfume, pegou no leitor de música (um iPod, ha, ha!)
com a lista actualizada e despediu­-se da mãe antes de sair de casa.
­" Adeusinho, mãe! ­" , Takeru comprimentou a sua mãe ­, " Agora vou ter com o meu namorado! " ­
Agora assumia o caso com Daisuke, uma vez que na quarta­-feira, o Yamato veio à casa dele
pedir desculpa por ter sido tão insensível.
­" Pois!..." , ­ A mãe do Takeru estava mais preocupada com a fatiota que o seu filho vestiu para
um encontro, " ­ Estás giro!... "
De qualquer forma, Takeru era demasiado singular para não passar despercebido pela
multidão, e estava a atrair a atenção dos transuantes. "Olhem só para este espectáculo!", "Esta
juventude veste­se cada vez pior...", "Aquele é quase um punk, e vê­se que deve ser um louco
por música hard rock!", "Será algum drogado?".
Felizmente o ego do Takeru era demasiado grande para se importar com más-­linguas desde
que não aquecesse muito, e quando saiu do metro após uma longa viagem teve o acaso de
encontrar com Koushirou que já não o via há mais de um mês! O próprio Koushirou não o tinha
reconhecido, porque sempre via Takeru desde uns bons cinco anos atrás com o uniforme escolar!
­" Yoh! ­" , saudou Takeru ­, " O Grande Sapiente Omnilogo está aqui, Koushirou­-san! "
­" Ahn? ­" , Koushirou não tinha reconhecido o Takeru quando o viu de frente ­, " Ta... ta... taaaaa...
Takeru!?! ­" , e deu um pulo ao ver como ele estava vestido , " ­ Meu Deus, Takeru! Porque... estás
vestido desta forma?! Pareces um membro de uma banda de heavy metal! O que fazes aqui
neste local?! "
­" Eu sou membro de uma banda de heavy metal, o "Holy Hell", feita com os melhores amigos da minha turma e que também são fãs de jogos em Lan-Party ! " , ­ Takeru apontou para o dístico da banda, cosida no
colete, que mostrava uma caveira sorridente a ser incenerada pelas chamas do inferno por baixo
desta, mas era iluminada por uma luz divina no topo da mesma caveira. Acrescenta­-se uma
auréola em cima da tal caveira, e a inscrição Holy Hell no fundo completa o dístico. , " ­ Mas se
queres ouvir um pouco da minha música... "
­" Holy Hell?! ­", Koushirou ficou apreensivo ­, " Nem o Digimon Kaiser se lembraria de tamanho
espectáculo macabro! "
­" OK!", ­Takeru desata a cantar um excerto de uma música que ele estava a compor e começou a
imitar o som de uma bateria com o volume acima do máximo, o som da música lembra os
melhores acordes do "Metallica" com o "Rhapsody of Fire" , " ­ Yeah! Yeah!... It's my fault they had
been caught by Hades! Let's make my soul burn! ­" , Koushirou ficou espantado!
"­ Calma! Calma! ­" , Koushirou tentou acalmar o extasiado Takeru ­, " A música é bem violenta...
hicks! "
­" Yeah! ­" , Takeru limitou­-se a continuar ignorando o seu amigo , " ­ In the my deadline... I was massified to kill, to subborn... So... let's cry to die! DIE!!!!!... I like to die, until the doomsday begins!... ­" , fez um curto período de
silêncio ­, " Let's make your soul being doomed!!!... "
­" Eu não acredito... no que eu estou a ver e a ouvir! ­" , Koushirou ficou chocado com a letra da
canção! "
­" But I really don't want to die, so what is the problem? Yeah! The problem is your doomed
nightmares, that must die! DIE!... "
" Die!... Sucker phantom!... Die!... Asshole joker!... Die!... Fucker vampire!... Die!... Die... Die until
the Rockerpocalypse begins! Die until the Loverpocalypse shine!... Yeah! ­" , E só aí Takeru voltou
ao normal!
­" Meu Deus! ­ Koushirou dominava o inglês , " ­ Amor Apocalíptico?! Que disparate é esse, Takeru? "
­" A arte e a música foram feitas para escandalizar, Koushirou." , ­ Takeru concluiu radiante ­, " De
resto, eu... "
­" Como eu tenho pouco tempo, para onde tu vais, Takeru? "
­" Tenho encontro com o meu namorado num café aqui próximo, ou melhor, com Daisuke
Motomiya, teu conhecido! "
­" Na...naaaaa...namorado?! Tu andas a namorar o Daisuke, um... um... homem?!! Mas o que
significa isso?! "
­" Incrível, Koushirou! Não aceitas o facto de sermos gays? Ou ficarás emudecido como o meu
irmão, que ficou indisposto? "
­" Vais para um encontro com um namorado homossexual vestido desta forma?! O próprio vai
ficar realmente emudecido! "
­" Realmente, Koushirou... ­" , suspirou Takeru ­, " Agora eu tenho que ir andando, e podes liberar a
notícia sobre o meu amor... "
­" Takeru... gay... Vocalista Heavy Metal... ", ­ Koushirou ficou sem reacção por uns bons momentos , ­
" Mas o que deu naquele rapaz? Comparando com as aventuras que tivemos com ele no Mundo
Digital, ele está irreconhecível! "

Entretanto, Daisuke limitara­-se a vestir um t­shirt e umas calças com cores neutras. Depois
colocou um casaco grosso cujo exterior estava enfeitado com chamas que contrastavam com o
fundo azul deste casaco. Ainda não perdera o hábito de colocar os óculos de aviador na cabeça,
um hábito que ganhou do Taichi. Quando o Daisuke viu o Takeru em pessoa, ele ficou parvo ao
vez a maneira como Takeru se veste para um encontro informal...
" ­ Takeru! ­" , Daisuke ficou embasbacado com Takeru ­, " Não tinhas um fato mais bonito?! "
" ­ Honestamente! ­", Takeru suspirou ­, " Eu gosto de vestir assim, não me sinto anormal por isso. "
" ­ OK! Eu estive a reflectir sobre a nossa relação, uma vez que ainda temos algumas arestas a
limar. "
Takeru aproximou­se de Daisuke, e disse: ­" Bem! Podemos tratar do assunto... agora mesmo! "
Desta vez, foi o Takeru que beijou Daisuke, e logo experimentou esticar a sua língua para
dentro da boca do seu parceiro.
"Uh! Takeru! O que estás a fazer?", pensou Daisuke ao sentir a língua dele a balançar dentro da
sua boca.
Daisuke deu um sinal para Takeru para que ele parasse, mas ele não parou e continuou a beijá­
lo daquela forma. Ao fim de uns bons 30 segundos, Takeru parou quando ele quis, e um fio de
saliva que se formou entre os lábios dos dois manteve­-se estável durante uns instantes. Aquilo
fora um beijo mais atrevido, em plena praça pública (no interior de um café), mas os dois
mantiveram o olhar penetrante durante algum tempo, antes que alguém tomasse a iniciativa de
falar.
­" Não gostou do beijo? ­", perguntou Takeru, enquanto abraçava Daisuke ­, " Isto é somente o
princípio! Mas se queres discutir... "
­" Eu... gostei, Takeru. ­"
Daisuke ficou encarolado com o acto ­, " Mas eu preferia fazer assim em
plena privacidade... "
­" Ao sair do metro eu encontrei o sabichão chamado Koushirou! Ele nem me reconheceu! "
­" Da maneira que estás vestido, isso não admira... Ele ficou chocado com o seu "lindo" aspecto? "
­" Um pouco, sem sequelas!... Eu até lhe dei alguns acordes da minha música que está a ser
feita! O Koushirou passou­-se da cabeça! Só faltava pedir um exorcismo ! Realmente, ninguém sabe apreciar música! "
­" Eu não digo isso, Takeru, porque heavy metal deve saber para Koushirou o mesmo que a
Esfinge! " , ­ Ou seja, uma coisa ser desconhecida.
Eles ficaram no café durante algum tempo, antes de sairem para passearem juntos pelas ruas.
Gradualmente, as pessoas repararam que os dois deviam ser namorados, uma vez um abraçava
com frequência o outro, e andavam com as mãos dadas.

O tour incluía uma ida ao cinema, mas para achar um título que mesmo estando em reposição, para encontrar um lugar vago fora um grande problema, para mais a inveja dos operadores em verem dois rapazes juntos que
dificultavam a escolha de lugares mais favoráveis. Também a vestimenta de Takeru atraia muita
gente, pondo os dois numa clivagem nada agradável.
­" O cinema está muito concorrido hoje... ­", exclamou Takeru ­, " E para arranjar um lugar, vai ser
complicado. "
­" O senhor perdeu a sua banda de maluquinhos da siderurgia? " ­, perguntou uma operadora de
bilheteira, querendo provocar o Takeru, ora porque que ele demonstrava ser um membro de uma
banda de heavy metal, e também por mostrar afecto a um rapaz. A sociedade japonesa ainda tinha muitos preconceitos.
­" O que vossa excelência disse ?!" , ­ Takeru perdeu o bom­-humor e bateu com força na bancada,
ignorando o olhar amedrontado de Daisuke ­, " O que tens a ver comigo? Eu posso ser vocalista
de uma banda, mas não sou nenhum maluco!! "
" ­ Está... está bem! ­" , A operadora sorriu maliciosamente e pergunta novamente ­, " Quem é aquele
rapaz ao teu lado, são amigos? ", depois volta a provocar gratuitamente, " Um punk não combina com um imitador de um aviador! ­"
­" Takeru... ­" , Daisuke interveio, pedindo directamente ao Takeru que se acalmasse ­", Não ligues para esta pessoa... "
­" Eu quero dois bilhetes para este filme, "Day of the Dead" ­", Takeru, já bastante irritado, apontou
para a lista electrónica dos filmes, " ­ A senhora não tem o direito a criticar o facto de eu gostar de
estar vestido desta forma! "
­" São dois bilhetes para um par de amigos, certo? " , ­ a operadora activa o pedido ­, " Por acaso... são amantes? "
­" Como se atreve... ­" , Takeru ficou furioso ­, " Eu nunca vi uma pessoa tão interesseira! "
­" Deixa isso, Takeru ­" , Daisuke recebeu os bilhetes e tentou acalmar o seu namorado, " ­ Nós somos
namorados, e eu não quero ligar alguma para este tipo de cuscuvilheira! "
­" Aqui está o maldito dinheiro, e experimente fazer o descaramento de incutir com outra pessoa! "
­ Takeru pagou os bilhetes e depois agarrou Daisuke no seu braço esquerdo e seguiram para a
sala do filme pretendido.
A multidão ainda comentou: "Olhem só para isso! Um fã de heavy metal a namorar com uma
pessoa comum!".
Só quando eles puderam assistir a película acabariam por descontrair, e esquecer
momentaneamente os seus problemas.
O filme não era nada de extraordinário, mas pelo menos foi um sítio donde Takeru não era
constantemente visto por olhares indiscretos a respeito da maneira que se vestia!
Daisuke ainda recordaria da altura em que o Takeru viu todos os filmes do "Exorcista" num
único fim de semana, e o próprio assistiu com Takeru o último filme da saga: "O Exorcista, O
Início". Daisuke, ao contrário de Takeru, não gostava muito de filmes de terror, e ele acabara de
assistir com Takeru a mais um filme num cinema, com a nova condição de ambos serem
namorados.
Quando se preparavam para voltar para casa, Takeru adiantou conversa com Daisuke para
orientar a sua relação no futuro:
­" Bem, Daisuke!" , ­ Takeru estava feliz ­, " Terminamos aqui a nossa jornada diária! Agora o que nós
faremos a seguir? "
­" Tu disseste que escreveste uma música para estreares com a tua banda de amadores, não é
verdade? "
­" Exacto! A banda "Holy Hell", que estreará a canção "Let's Burning Lover Souls in the Hell", da
minha autoria, embora falte afinar algumas partes da letra, porque o sintetizador do meu clã
queixou­-se da quebra de ritmo em certas partes da música. "
"­ Emm! "Queimar Almas Amorosas no Inferno?" ­" , Daisuke ficou envergonhado ­, " Para um título
de uma canção, é um pouco pesado... Alias, queres ir para a minha casa, amanhã à tarde?... "
­" Quanto à canção é do estilo hard rock/heavy metal/doom metal; mas se convidares ir para a tua
casa, também é óptimo... "
­" Não é a primeira vez que tu entras na minha casa, mas porque sorris desta forma tão
maliciosa. "
­" Ih! Ih! Eu garanto que a minha visita, amanhã, será especial... " , ­ Takeru ficou interesseiro ­,
" Nós somos namorados, não?!..."
­" Já nos beijamos... ­" , Daisuke ficou confuso ­, " Mas o melhor é falarmos disso amanhã... Adeus! "
A despedida revelara os sentimentos dos dois, o Daisuke ainda era um pouco hesitante, o
Takeru era mais determinado, mas será que vão vencer os medos que bloqueam uma futura
relação?

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Agora é que a coisa vai aquecer... Embarassed
Nosferatu Arucard 1983
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Valentine Dream (Yaoi) Empty Re: Valentine Dream (Yaoi)

Mensagem por Mickey Sex 13 Abr 2012, 11:36 am

Ohh!! Arrisco a dizer que é a primeira Yaoi nos contos de TK...

Enfim, não é o meu gênero favorito mas enfim... vou conferir outra hora para ver o que vem dessa sua mente iluminada!

Eu olhei alguns fragmentos e uau... a FIC pega fogo heim! =P
Quem gosta me parece um prato cheio!


E falando nisso... VOCÊ ainda não fez o Registro das suas FICS!
Eu observo que nelas tem uma referencia nesse sentido... mas este é um padrão que possui o fórum para ficar organizado.

Peço que preencha a ficha e EDIT o primeiro Post as colocando bem no começo da FIC para que o leitor veja...
E após isso me envie a FICHA por PM. Assim vou fazer o devido registro...
Vou te mandar novamente o Link...

LINK para a FICHA: Registro de Fanfic

A proposito! SEJA BEM VINDO aos Contos TK!
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Valentine Dream (Yaoi) Empty Re: Valentine Dream (Yaoi)

Mensagem por Nosferatu Arucard 1983 Dom 15 Abr 2012, 10:19 pm

Agora neste capítulo as coisas vão ficar um bocado quentes... (mas bem contidas) Embarassed

3. A primeira vez

O primeiro encontro com Takeru foi logo marcado pela má figura que ele fez quando era provocado por
engraçadinhos, o que deixou Daisuke bastante incomodado. Efectivamente, ele não esperava
que Takeru tornar­se tão intolerante perante estas situações. Antigamente, o Takeru ficava
amedrontado com alguém que o criticasse e provocasse, agora podia ser perigoso.
Naquela altura era Daisuke que ficava com as culpas quando brigava com Takeru, mas isso já parecia ser
algo que se passara numa geração anterior.

No dia seguinte ao encontro, Daisuke recebia Takeru em sua casa. Para não
variar, Takeru vestiu a mesma roupa de ontem, motivando um olhar sisudo da irmã de Daisuke,
mas não provocou outras reacções adversas.
­" Takeru! ­", A irmã de Daisuke tenta falar com ele, " ­ Eu não sabia que até vestias desta maneira
quando marcas encontros com alguém! O meu irmão contou­-me que ias arranjar uma briga na
bilheteira do cinema... "
­" Obrigado...", ­ Takeru agradeceu, mas muito secamente, " ­ Mas eu não suporto pessoas vaidosas
e hipócritas... "
­" Ui!", ­ assustou­-se Daisuke, " ­ Pela forma que tu apresentaste ontem, até eras capaz de afugentar
a criança que eras no passado!" , ­ Daisuke imaginou um confronto entre o Takeru actual com o
que ele era nas aventuras no Mundo Digital.
"­ Por minha parte... ­", Takeru continua friamente ­, " Eu esperava que fosses mais activo e
apoiasses enquanto lidava com esta gente,... certo... Daisuke? "
"­ Hum? ­", Daisuke ficou pálido, ­" Por acaso estás a sugerir que eu... eu... desse cobertura naquela
maldita situação? Que tamanha arrogância, Takeru!... Não admira que Yamato, o teu irmão,
esteja preocupado contigo, mudaste muito!... "
Mesmo Daisuke estava preocupado e pouco seguro com um Takeru rebelde, e perguntava o que se passou para um endurecimento da personalidade dele.
" As pessoas mudam quando amadurecem... ­" , Takeru suspirou ­, " E eu fico furioso quando sou
mal­visto por ignorantes!..."
­" Calma, Takeru! ­", Daisuke ficou assustado ­, " É esta a razão de seres assim? Podias ser mais
simpático com os outros! "
Takeru aproximou­se a passos largos e segurou Daisuke, antes de continuar a falar com ele:
­" Tu nem imaginas as vezes que eu fui humilhado pelo meu irmão desde que assumi o que eu
sou actualmente! "
­" Humilhado?! ­", Daisuke não acreditou no que Takeru disse ­, " Humilhado? Porquê?! Quando os vi
no passado, eram muito unidos, na verdade demasiado unidos, donde um não podia viver sem o
outro! "
­" É esta a razão, Daisuke! Yamato foi incapaz de me deixar em paz, enquanto eu queria adquirir
autonomia! Isto era compreensível,mas... Implicar se eu queria, ou devia, namorar com Hikari,
mesmo que eu não sentisse nada por ela, não é a pior humilhação que alguém pode ter?! O pior
é ele me chamar de depravado por eu ser um membro de heavy metal! ­" , Takeru até lacrimejava
enquanto abraçava Daisuke, " ­ Mas quem é estúpido, deprevado e idiota é o meu irmão!"
­" Não podes ser tão cruel com o teu irmão!... ­", Daisuke estava estupefacto pela confissão de
Takeru, " ­ Ele deve gostar de ti como amigo! Porque não falas as tuas preocupações com ele? "
­" Para isso, ele terá que estar na estreia da nossa banda! Depois deverá pedir desculpas por
tudo o que fez!!! " , e pela cara Daisuke havia algo mais profundo do que aparentava.
­" Ai, ai! Takeru... Eu julgava que eu era problemático, mas também tu tens problemas bicudos
encravados na tua vida. "
­" Provavelmente, foi por isso que nos apaixonamos!" , ­Takeru acalmou­-se e lança o seu desejo, ­
"Vamos para um sítio mais privilegiado?", ­ A pergunta faz corar Daisuke antes de Takeru o beijar
como fez naquele encontro.
A irmã do Daisuke ficou corada com tamanha intimidade, mas os pensamentos dela foram
interrompidos pela campainha da porta. Daisuke sabia que ela sairia num encontro com o seu
namorado, mas não deu muita importância ao assunto!

O namorado da irmã de Daisuke era um rapaz com cabelo negro e bastante sensual, mas
era igualmente atento ao ambiente:
­" Olá querida! ­" , O rapaz era jovial e educado, " ­ Por acaso aquele ali ao fundo não é o teu irmão? Mas porque
está a beijar aquele... punk? "
­" Aquele é o namorado do meu irmão, meu amor... ­" , O relacionamento da sua irmã já durava uns
dois meses, mas não revelara que o seu irmão era gay, " ­ Mas isso não é coisa que me preocupe
muito. "
­" Não me contaste que o teu irmão era homossexual, e namora com uma pessoa
"excelentemente" vestida para não variar! "
­" Não acho anormal o meu irmão ser gay... "
­" Por minha parte, eu nunca gostei de ter gays como meus amigos, mas não quero ferir os
sentimentos deles... "
­" Eu logo vi... ­" , Takeru não gostou da hesitação, " ­Deverias ser mais humilde com a companhia do
meu namorado, uma vez que nos encontraremos com maior frequência no futuro. "
­" Takeru! ­" , A irmã de Daisuke impõe­-se ­, " O melhor é não tomar a sério os receios do meu
namorado, é somente um preconceito sem grandes problemas, certo... Takeru? "
­" Está bem, aceito! ­", Takeru virou­-se e levou Daisuke consigo até ao quarto dele, " ­ O que não
quero é ser humilhado... "
­" Aquele rapaz..." ­, O namorado da irmã de Daisuke estava a referir­-se a Takeru, " ­ Impõe medo aos
outros com o seu olhar. Para ele qualquer ofensa a ele ou ao seu namorado é considerado hostil!"
­" Deixa lá estar... ­", Depois o par deixou a casa livre e seguiram para a rua, " ­ ... meu querido.
Vamos juntos para um encontro!"

Uma vez Takeru e Daisuke juntos e fechados no quarto de Daisuke Motomiya, o rapaz louro
pode suspirar e contar os seus sentimentos, uma vez que aguardava por algum tempo uma
oportunidade como essa.
­ "Agora estamos os dois juntos!", ­ Takeru voltara a ser confiante e sedutor, ­" Por acaso não estarás
satisfeito com apenas um beijo?"
­" O que... que queres tu dizer com isso?! ­" , Daisuke assustou­-se, antes de Takeru o abraçar e
beijar com força.
Mal o Daisuke reagiu com o acto, ele sentiu o braço esquerdo de Takeru a entrar por dentro da
sua camisa e a estimulá­-lo, ao esfregar com os seus dedos impregnados de saliva nos seus
mamilos. Bastou este breve momento para Daisuke perceber o que Takeru ansiava: "Takeru?
Por acaso estás a tentar seduzir­me?! Eu... eu... (ele disse: ore) tenho algum receio...", ­ Daisuke
tremeu entanto Takeru esfregava nos mamilos com maior frequência, ­" para iniciar uma relação...
sexual!"
Takeru riu­-se com uma grande desfasatez: "Não te preocupes que vais sentir muito melhor,
porque vais gostar... disso."
Takeru atirou Daisuke para a sua cama, e ele começou a tirar os cadeados e correias antes de
retirar a sua grossa camisa de ganga, deixando o seu peito nu. Enquanto Takeru pedia a
Daisuke que lambesse o seu peito, ao longo do "vale", também Daisuke removeu a sua camisa
de modo a Takeru não o forçar a isso.
­" Então? ­" , perguntava Takeru enquanto continua a lamber delicadamente os mamilos de
Daisuke ­, " Eu tenho um gosto bom?"
­" Por acaso... eu gosto do teu corpo... ao lambe­lo..." , ­ Daisuke respondia evasivamente.
­" Tenha calma, uma vez que ainda só vamos nos aperitivos!...", ­ Como um bon­ vivant, Takeru
começa a tocar nos genitais de Daisuke, mas por enquanto mantinha as suas calças fechadas. A
ideia de Takeru era ver o quão excitado estava Daisuke.
­" Por minha parte, eu não sou capaz de continuar!... ­" , Daisuke estava realmente ansioso na sua
primeira experiência sexual, e estava a pedir para que Takeru parasse ou modera-se o acto, em
vão!
­ " Estás com medo? ­", Takeru sorriu de uma forma tão maliciosa que assustou Daisuke, " ­ Todos
são assim no início... "
­" AH! ­" , Daisuke estava a sentir­-se excitado, " ­ Por favor, não mexas aí!..." , ­ Nessa altura Takeru
abrira o fecho das calças de Daisuke e começava a "brincar" com os genitais dele.
Quando Daisuke levantou a cabeça, ele viu o Takeru a segurar no seu pénis, já erecto, que
depois esfregou cuidadosamente provocando a acumulação do líbido em Daisuke. "A tua coisa é
bem bonita!", afirmou Takeru, sorrindo.
Takeru não hesitou em lamber o próprio pénis de Daisuke, começando pela base até à glande,
e depois via o seu parceiro ficar excitado até não se conseguir conter. "Ta...ke...ru...! Isto é
bom... Estou... exci...tado!", dizia Daisuke, enquanto suava e gemia com a boca aberta. Mas não
havia contemplações fortuitas, porque Takeru tratou de meter o pénis do seu parceiro para
dentro da sua boca, e usou a sua língua para estimular ainda mais Daisuke.

Não foi preciso mais que alguns segundos para Daisuke desinibir­-se e ejacular ligeiramente
para Takeru, fenómeno esse que Takeru agradeceu. Como de um fetichista se tratasse, Takeru
beijou logo Daisuke inserindo a sua língua molhada com o sémen de Daisuke para dentro
da sua boca. Simultaneamente, Takeru retira as calças e os shorts de Daisuke, deixando-­o
completamente nu, enquanto Takeru aproveita para retirar o resto das suas roupas.
"Agora vamos realmente começar, meu amor!", disse Takeru enquanto ele beijava Daisuke.
Mas Takeru tinha alguns comportamentos bizarros porque aproveitou para ligar o seu iPod a um sistema de som que Daisuke tinha no seu quarto e comentou: "Black Sabbat é o melhor!...".
E criou um playlist com as músicas dessa banda...

Daisuke sentiu­-se um pouco sujo com o último beijo, não obstante da música de fundo mas ele ficou admirado ao ver o corpo nu de Takeru, e quase instintivamente pediu ao Takeru: "Takeru!... O teu corpo é realmente
bonito!... Agora eu posso?...".
Então Daisuke começou a brincar com o pénis de Takeru e preparava­-se para repetir o mesmo
acto erógeno que Takeru lhe fez, acto que o próprio Takeru auxiliou. Qual fábula do burro a
seguir a cenoura, Daisuke lambeu o pénis de Takeru, mas desta vez Takeru teve o cuidado de segurar a cabeça de Daisuke de modo que ele não efectuasse movimentos bruscos.
"Real...mente Daisuke!!... Tu és óptimo nesta coisa... Se isto..., ­ Takeru gostara da acção do seu namorado, " ­ ... continuar, fico excitado!...".
Takeru deu um grito de prazer e acabou por ejacular, ficando a boca de Daisuke coberta de sémen. Daisuke desviou­-se no último segundo para não levar a carga toda para dentro do seu organismo.

­" Então, querido? ­", Takeru estava a ser muito gentil e meigo com Daisuke, " ­ Está na hora de tu ficares nas
"nuvens" ! "
Desta vez era necessário protecção e cuidados redobrados, porque quer Daisuke ou Takeru sabiam da importância do preservativo na sua saúde, e Takeru não queria magoar o seu namorado pelo que perguntou anticipadamente:
"Por acaso não tens nenhum lubrificante... Mas não recomendo substâncias oleosas..."
" Use este creme aquoso que eu próprio já usava uns meses antes..."
Feito os preparativos, Takeru voltou com a atenção a Daisuke.
" Certo... Takeru! Ahhhh! ­", Daisuke estava ansioso, " ­ Penetra­-me com gentileza!..."
Então Takeru volta a beijar Daisuke com força, inserindo a sua língua para dentro da boca do
outro. Takeru tem o cuidado de inserir alguns dos seus dedos antes da penetração, ao mesmo tempo que aplica o lubrificante.
Então Takeru segura o seu pénis e penetra­-o para dentro do ânus de Daisuke. A primeira penetração revelou ser
complicado, mas enquanto esta ocorria Daisuke acabaria por se desinibir.
Uma vez consumado o objectivo deste acto sexual, Takeru começou a mover o seu pénis, de modo a excitar Daisuke até ele liberar o seu orgasmo.
­" Con...ti...nua!... Takeru ­", dizia Daisuke aproveitando o acto enquanto Takeru não
parava de estimular o seu parceiro, " ­ Com mais... força!! "
Enquanto os dois entravam numa espécie de transe, eles se abraçavam e beijavam­-se
ferozmente. Takeru optou pela posição frontal, colocando Daisuke frente­-a­-frente consigo,
embora não seja uma posição confortável para uma penetração anal. Felizmente, não era um
problema de maior, uma vez que ninguém estava a queixar­-se desta experiência sexual.
­" Ah!" ­, Takeru já estava no ponto, " ­ Prepare­-se!... Eu vou... liberar!... ­" , Takeru atingiu o orgasmo
com relativa facilidade.
­" Sim!... ­", Daisuke também atingira o orgasmo ao mesmo tempo., " ­ Nós vamos... liberar!.... ­"
Como num passe de magia, Takeru ejaculou quando liberou o orgasmo. Também Daisuke ejaculou em grande quantidade, e como o seu pénis estava "livre", acabou por molhar o abdómen de Takeru com o seu sémen. Poucos
segundos depois, Takeru desacoitou de Daisuke, e ele viu o seu sémen a verter para fora do
ânus do seu parceiro. A experiência sexual fora consumada.

­" Ufff!" , ­ Takeru estava ofegante ­, " Tu gostaste, não foi? ­", Daisuke acenou com a cabeça,
afirmativamente, " ­ Como eu esperava! "
­" Takeru... ­", Mas Daisuke não estava totalmente satisfeito, " ­ Eu... adorei ter relações contigo, mas
aceitas uma viragem de actores? "
­" Huh! ­", Takeru percebeu logo, " ­ Queres ser o parceiro activo ? Se ainda tiveres energia... basta tentar!... "
Então Daisuke abraçou fortemente Takeru e começou a beijá­-lo, enquanto Takeru tinha o cuidado de preparar as protecções e o lubrificante.
Mas desta vez, Daisuke pediu que Takeru se posicionasse com o seu abdomen para baixo, porque assim a
penetração seria para ele muito mais fácil.
­" Takeru! ­", Daisuke estava bastante meigo, e estava feliz por causa disso ­, " Agora eu sei que eu
realmente gosto de ti... "
­" Lindo garoto, agora satisfaça­-me, por favor" , ­ pediu delicadamente Takeru, testando o seu
namorado, " ­ Sem receios... "
Daisuke penetrou em Takeru, fazendo­-o excitar e depois ele fez flexões com o seu pénis,
repetindo "ad literam" o que Takeru lhe fizera antes. Takeru agarrou com força à cama, então ele
ficava cada vez mais excitado e prestes a liberar o seu orgasmo. Não foi preciso esperar muito
para que Daisuke ejaculasse e liberasse o seu orgasmo, logo repetido por Takeru.
"E isto é basicamente o procedimento que dois rapazes fazem e devem ter cuidado quando tem relações !", Takeru era muito cuidadoso nesta matéria íntima. ­
" Para uma estreia, nós não estivemos mal... ­", Daisuke estava satisfeito.
­" Isto é algo que deve ser feito com cuidado..." , Takeru estava apreensivo, " Não vamos ser malucos !
É natural que nas primeiras vezes, nenhum de nós fique bem, ou satisfeito ou algo do género... É uma coisa que se aprende com o tempo., " Takeru levanta-se da cama, " Agora, vamos descançar um pouco... "

E quando se levanta comenta a seguinte verdade: "O amor não é só sexo, Daisuke-chan!"
Daisuke ficou corado e apreensivo com esta citação, mas depois continuou a falar.
­" Não será melhor nós tomarmos banho? ­", Daisuke estava a tentar limpar.
­" Tens razão! Vamos tomar banho juntos! ­", Takeru gostou da sugestão, " ­ Eu ajudo­-te a lavar as
tuas costas, depois trocamos! "
­" Ai, ai! Takeru-chan... ­", Daisuke ficou envergonhado ­, " Mas nós assumimos uma relação, o que vai dar
ao mesmo!... "
"Porque imitaste o meu cumprimento de Daisuke para Daisuke-chan ?"
"Talvez por intimidade ?..."
"Mas isso é bom uma vez ou outra, senão fica muito esquisito..."

Quando já estavam novamente lavados, limpos e vestidos, Takeru retirou da sua pasta umas
folhas de rascunho, que segundo ele, continha a letra da canção que pretendia cantar com a sua
banda. A música "Let's burning Lover Souls in the Hell" estava, segundo Takeru, pronta para ser
cantada, mas faltava o sintetizador, o baterista e o guitarrista hard rock para que a apresentação
fosse totalmente perfeita.

­" E pronto, Daisuke ­" , Takeru mostrou a ele a letra da música, toda escrita em inglês , " ­ Não
convidei os outros elementos da minha "efémera" banda Holy Hell... ­" Takeru recapitulou os
nomes deles, " ­ Ora vejamos... Tenho Ishimu Nyagano como baterista, e de facto é uma bateria
que quando toca mais parece um motor V8 acima das rotações máximas; Sora Kenpachi como
guitarrista, ele usa uma guitarra eléctrica com amplificador; e falta Mirai Hurosame como
sintetizador. "
" E também falta eu, Takeru Takaishi, como o vocalista desta banda."
­" Uma banda razoavelmente adequada, Takeru..." , ­ Daisuke compreendeu os sentimentos do seu
namorado, " ­ Quanto à musica, posso escutá­-la, por favor?... Mesmo que o resultado não seja o
melhor... eu sempre gostarei de ti. "
­" Eu sei disso, Daisuke... Mas também ainda mal começamos com o nosso relacionamento,
existem barreiras e obstáculos perigosos a nossa frente para superar. "
­" Nós já não somos virgens, porque já tivemos uma relação sexual, e ainda dizes isso? Ainda
falta muito para atingir a nossa felicidade conjunta? ­", Daisuke mostrava­se ainda muito imaturo
com os relacionamentos.
­" Não te disse que amor não é o mesmo que sexo, Daisuke ?! ­" , Takeru mostrou­-se extremamente maduro a ponto
de convencer o seu namorado de confundir o amor com hedonismo, " ­ É o maior erro que os namorados podem cometer, e eu não sou hedonista! Se todo se resumisse pela procura do prazer, nós estariamos a ser
sinceros com o nosso relacionamento? Mas acho que tu deves aprender aos poucos, caso
contrário, podes ganhar traumas dantescos. "
­" Incrível! ­" , Daisuke ficou pensativo ­, " Apesar da sua aparência punk, ele continua a ser uma
pessoa gentil, bondosa!... "
­" Mas o que tu querias era ouvir a minha canção, certo? ­", Takeru afinava a sua voz ­, " Aqui vai: "
"Let's Burning Lover Souls in the Hell", dos "Holy Hell" !
­" Força, Takeru ­" , pediu Daisuke, extremamente radiante...

Takeru começou a imitar o estilo musical dos Black Sabbath, juntando uns acordes dos Metallica, ao mesmo tempo que ganhava ritmo. Takeru extasiou e começou a cantar, tendo cuidado para não desincronizar a letra com o ritmo.
" When the midnight falls on the hell, the doomed souls want to kill, to murder, to subborn" ­, Aqui
o som era pesado e lento.
"So I was caughted by Hades to judge those doomed souls, to learn what they want, but can I do
it?" ­, A introdução era feita sobre um som fúnebre, típica das bandas doom metal, mas depois Takeru
mudava para uma vertiginosa mistura de punk rock e heavy metal, e logo a velocidade de leitura
da letra acelerava enormemente.
"Yeah! Yeah! IT'S NOOOOO! This doom fouls what really want... was to overthrow lhe Hell Lord,
to subbord the law, and to take control of the Hell!" ­, Takeru imita uma sequência de acordes
frenéticos e depois continua ­, "So the world are in danger, the order was overthrowned, and the
lives are doomed!" ­
Mesmo assim o próprio Takeru não estava satisfeito com a abertura, pois
quebrava o ritmo das suas ideias.
"The judges was denied, the lives was possessed, and Hades betrayed the law. Because of this,
I now caughted by Hades to kill, to subborn, to annihilate the mankind!" ­
Esta seria o primeiro acto, mas já mostrava sinal de confusão.
" Because of this, what can I do? Resist, obey, suicide? NOOOO! Let's cry to die! To overthrow
the parasite souls..."
­" Raios! A música não está boa!!! " , ­ Takeru não continuou mais, porque perdeu o ritmo! ­
" Eu tenho que melhorá­-la!" , exclamou Takeru.
­ " De facto, as ideias estão ainda um pouco confusas, mas acredita que tu vais conseguir resolver
o problema! ­", disse Daisuke ficando um pouco triste pela falta de inspiração do seu namorado.

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Embarassed Embarassed Embarassed
Continua...
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Valentine Dream (Yaoi) Empty Re: Valentine Dream (Yaoi)

Mensagem por Nosferatu Arucard 1983 Seg 16 Abr 2012, 8:10 pm

Mais um capítulo da história do qual revela que existe algum problema entre Takeru e Yamato...
Shocked

4. Takeru protege o seu namorado

O mês de Janeiro estava a chegar ao fim, e naquele último dia útil daquele mês realizavam-se algumas actividades extra-curriculares, ora nesta ocasião muitos colegas daquela escola aproveitavam para preparar qualquer coisa para o dia de São Valentim, também
conhecido como o Dia dos Namorados.
Para ir a rigor após uma muda de roupa no final da aulas, Takeru decidiu actualizar o fato tipo punk que mostrou a Daisuke quando ele foi ao seu primeiro encontro.
Ele pretendia ensaiar a melhor vestimenta para tocar com a sua banda amadora, e existia num dos clubes as melhores condições para este fim.

Após Takeru vestir as shorts e uma t­shirt como roupa interior, começou por vestir uma grossa
camisa de cabedal negra nova, que tinha uma nova impressão litográfica dos Black Sabbath na parte da frente e dos Iron Maiden na parte de trás. As mangas tinham uma série de presilhas para segurar as correntes, e desta vez as cotoveleiras da roupa eram reforçadas com placas de aço e "enfeitadas" com espigões de aço, arredondados. Takeru colocou uma enorme corrente fina ao longo das presilhas das referidas mangas e fixou­-as com cadeados, ajustando as fivelas dos punhos conforme necessário. Os punhos eram reforçados por braceletes de aço com ponta arredondadas de aço e tungsténio. Os punhos da camisola e a própria bracelete eram decorados com caveiras sorridentes, para destacar o orgulho do dono da sua própria roupa.
Para terminar, Takeru apertou as fivelas que suportam uma placa de espigões de tugnsténio no
topo das suas mãos, tornando um hipotético murro seu extremamente perigoso. Para evitar
problemas, Takeru calçou umas grossas luvas de cabedal negras com uma fotografia dos
Metallica litografada nela, que tinham ainda pontas de aço nas pontas dos dedos e nas
articulações. As luvas eram fortemente forradas no seu interior com materiais que amorteciam o choque de um murro.
Para completar a vestimenta, Takeru colocou três grossos cadeados com correias no seu
pescoço, donde o último era colocado após vestir uma capa negra sem mangas, e na parte de
trás tinha a imagem do último album dos Rhapsody of Fire, no seu lado direito o logotipo da su banda Holy Hell e no seu lado esquerdo o símbolo dos LGBT, salientando que ele era gay.

Definitivamente, Takeru vestia-­se totalmente de negro, salvo o seu uniforme escolar que era
branco que trazia no período de aulas.
Vestiu as suas calças de ganga negras com alguns logótipos de bandas de heavy metal
favoritas e colocou o seu cinto feito com alelos de aço que era trancado pela presilha que tinha a forma de uma caveira sorridente cravejada com pedras falsas.
Quanto ao seu cabelo louro, ele não gostava de rapá-­lo, portanto colocou um lenço com a
fotografia da sua banda.
Também calçava umas botas novas, desta vez não só tinha biqueira de aço, como todo o seu
revestimento era feito de aço e tungsténio, pesando cada bota uns 5 kg! Após perfurmar­-se,
e levar uma pasta com os materiais que necessitava para o clube de artes musicais, Takeru saiu novamente em direcção à escola.
Não era surpresa que a sua mãe ficou preocupada com as roupas que Takeru levava, bem como a simbologia bizarra, aos olhos da sociedade japonesa ortodoxa, mesmo que fosse um fenómeno gradualmente comum.
Yamato estava sempre preocupado com a esta simbologia que Takeru aderiu sem
problemas, uma vez que lembrava a associação entre o negro e as trevas (basta ver a crise que ambos enfrentaram no Mundo Digital, do qual os negros eram os maus, e os brancos eram os bons) , mas para Takeru o negro das suas roupas representava a liberdade!

Takeru recordaria do episódio ocorrido antes da pausa natalícia com Yamato de que as caveiras situadas na sua roupa negra significavam que "A verdadeira liberdade é a morte!", o que fez Yamato cair em estado de choque e fugir dele por uma semana inteira. "Como podes afirmar tamanha barbaridade?! Takeru?!!!...", o seu irmão gritou aquilo antes de fugir dele.

"Infelizmente, a única coisa justa e equitativa no mundo é a morte!...", foi o que Takeru respondeu ao ver Yamato a fugir.
Mas na realidade, Takeru ainda receava se o seu irmão cometeria suicídio como teria acontecido uns dois anos e meio antes, se ele não tivesse actuado a tempo.
Yamato estava sobre uma grave depressão após ter sido agredido, e Takeru limitara-se a assistir impotente. Depois de ter jurado por si próprio que ninguém metia um dedo em Yamato, fez a mesma coisa quando Yamato tentou suicidar-se, e Takeru deu um murro na sua cara para que reflectisse o disparate que era.

Recordações aparte, Takeru continuou em direcção à escola e não pensou mais no
assunto, por enquanto.
Takeru estava feliz, não só pelo namoro com Daisuke, como podia ir excepcionalmente a escola com a roupa que queria, embora não fosse contra as normas da sua escola que obrigavam a usar um uniforme durante o período de aulas, se bem que aos poucos ele conseguisse colocar umas luvas com espigões e uns cadeados bem escondidos de vez em quando.
Quando Takeru entrou no campus, os seus colegas ficaram a ver que fenómeno tinha chegado.
"­ Quem é aquele rapaz vestido desta maneira?", ­ perguntou algum colega da escola, quando viu Takeru.
­" Não se preocupem, sou eu, Takeru Takaishi! Hoje é um dos dias em que vou realmente bem
vestido!", respondeu o próprio, achando graça ao seu orgulho.
" ­ Céus! Por acaso és algum punk para andares assim vestido? ­", eles voltaram a perguntar,
incrédulos.
­" Eu sou membro de uma banda de heavy metal, mas as verdadeiras razões são outras, e não
quero contar..."

Desfeito o problema, Takeru caminhou calmamente em direcção ao edifício principal da sua
escola, esperando seguir para o clube pretendido mas estes planos seriam interrompidos quando viu um grupo de rapazes bem heterogéneos, mas armados com paus e barras
de ferro que convergiam em direcção a uma pequena árvore localizada numa pequena área
relvada que enfeitava o campus escolar.
Para Takeru, que não conhecia ninguém a respeito deles, o acto era suspeito. Quando viu a razão, ele ficou chocado porque eles estavam a agredir Daisuke Motomiya!
Takeru teve um flash­back violento, porque pelo menos o líder deles era muito familiar...
­" Mas o que nós temos aqui? ­" , O líder do grupo agressor era um rapaz adolescente que fora um antigo amigo de um elemento da efémera banda Teenager Wolves, liderada pelo próprio
Yamato, e esta pessoa conhecera o próprio Takeru durante o breve tempo de vida desta
"famosa"(?) banda. (Da mesma forma que durará a fama do Holy Hell)
­" Como dizia Jun Motomiya", ­ a irmã de Daisuke, " ­Tu és o tal Daisuke maluco, chato, irresponsável e amante das brigas de namoros... Sem esquecer que eras completamente desvairado tal e qual como Yamato contava!... "
­" O que vocês querem de mim?! ", ­ Daisuke estava com medo, e temia pelas consequências...
­" Eu ouvi de certas fontes... ­", Os boatos correm sempre depressa, " ­ ... que tu namoras um rapaz! O tal Takeru Takaishi! "
­" Takeru?... Não era aquele tímido rapaz que era o irmão mais novo do vocalista da nossa antiga banda?" , ­ perguntou um dos correlegionários do seu líder, e para a desgraça franciscana era um antigo membro da banda de Yamato, agora metido no tráfico de drogas "leves".
­" Um par gay é a pior coisa que existe neste planeta!" ­, voltou o líder a dar posse ­, " Se bem o que recordo dele, ele não passa de um idiota inútil, um bebé chorão e um brinquedinho do seu irmão mais velho! Na verdade, não sei qual deles é o pior! "
"­ OK! Aqui vai uma vergastada com este pau!" ­, um dos cúmplices atirou violentamente contra o abdómen de Daisuke.
" ­ E uma grande mossa com este ferro!" , ­ outro agressor bateu na cara de Daisuke, mas não fora com tanta força.
Os rapazes atiravam com paus, barras, murros e pontapés contra Daisuke que tentava defender-se mas a sua fama de corajoso ou de líder não era suficiente para os repelir.

" Procuras alguém chamado Takeru Takaishi? ­" , Takeru aproximara­-se lentamente enquanto
decorria o diálogo intimidativo.
­" Hã?! ­" , O líder ouviu a pergunta, e virou­-se para ele não acreditando no que via, " ­ Mas quem é este punk armado até aos dentes?! "
­" Se procuras um gay comprometido com este rapaz fofo, bonito, líder dos Escolhidos, e que sou grande fã de heavy metal, bem vestido, e primeiro cinturão negro de Krav Maga..."
Takeru suspirava um pouco, " Eu aconselho a afastares do meu namorado, ou serás reduzido a carne picada!"
­" Aquele é o "tal" Takeru Takaishi? ­", apontava o terceiro e último membro dos agressores,
armado com um revólver, "Agora falar em carne picada é um pouco forte..."
­" Acertou! ­ Seu grande paspalhão! " , Takeru tratou de os insultar a seguir, ­" So I can't make this shitbombers to cool down, their doomed rampage assholes! "
­" O que nós ouvimos foi bem explícito!!!! ­", O líder sabia um pouco de inglês... maldito, ­
" Ataquem este anjinho idiota!!!! Ele é gay!!! "

O rapaz armado com o ferro tentou bater o Takeru nas pernas, mas Takeru deu um golpe rápido com o seu punho esquerdo contra a barra que a amolgou(!), e depois usou o punho direito contra a cara do agressor, provocando uma fractura nas maxilas, cuja gravidade era desconhecida na altura.
Em seguida deu uns pontapés, umas cotoveladas contra o abdomen, os genitais, os braços e a sua cabeça, chegando a provocar lesões em algumas costelas, e sangrando ligeiramente o corpo da vítima. Um touchdown final com o desarme da barra de ferro pôs o agressor knock­out, que Takeru realizou sem complacência, pois segurou a vítima pelas pernas e braços e arremesou contra o chão! (Um das técnicas violentas do Krav Maga).
Takeru ainda pegou no ferro, agora ligeiramente amolgado, e viu o seu proprietário estampado com uma expressão de horror, e ainda vociferou antes de perder temporariamente a lucidez;
"Aquele não é idílico Takeru! É... É um demónio!"
"Mas que demónio!", afirmou o rapaz armado com o revólver que tentou armá-lo e disparar contra um Takeru que ficara excitado com o frenezim belicista. Infelizmente, o atirador não teve hipótese para reagir, porque Takeru deu um pontapé bem forte contra a cara dele, desarmou-o implacavelmente e depois arremessou­-o contra à árvore, acabando por dar uns murros, uns pontapés até ficar atordoado.
Daisuke estava em estado de choque com a violência extrema e as técnicas marciais aplicadas pelo seu namorado, pois não acreditava no que via!
O agressor com um pau não teve hipótese nenhuma contra Takeru, porque este partiu o pau
usando um golpe com o seu pé, e um pau não resiste a uma bota blindada com aço e
tugnsténio! Takeru aproveitou o movimento com o pé para bater contra a cabeça do seu
potencial agressor. Uma salva de pontapés, cotoveladas e murros acabaram com ele, aliás
quase...
Takeru só ficou satisfeito quando num golpe de adrenalina, ele arremessou a sua terceira vítima contra o chão e saltou em cima dele umas treze vezes, atingindo o abdómen, os braços, as pernas e a sua cabeça. Bem a vítima podia gritar:"Tasukete!"(ajudem­-me!), mas não teria ajuda tão instantaneamente.
Por fim, o líder dos agressores não teve sequer reacção contra o impulso vingativo de Takeru,
pois este recebeu um murro devastador contra a sua cara, com o punho blindado esquerdo, e
nos genitais com o punho blindado direito.
Uma salva de uns dez pontapés bem potentes em série e outras tantas cotoveladas acabaram com a resistência do líder até ser brindado com um arremesso contra o chão. "I'm the incarnation of death!", "Hwaaahhaaahahahahwa!", "I'm the angel of death!", dizia Takeru no final da cena de pancadaria, do qual ele próprio já tinha alguns ferimentos ligeiros!
"It's just the payback...", disse Takeru dando referência a algo que Daisuke ainda não sabia.

­"Takeru... Takeru?! ­", Daisuke estava em choque, " Não me massacres, por favor!!!! Tu não eras assim tão violento!!!....
­" Tens razão, Daisuke... ­", Takeru acalmou­-se após esta sessão de porrada, e depois justificou, ­ "Isto é a minha vingança contra aqueles que me agrediram quando eu tinha 13 anos, e o meu irmão limitou­-se a assistir em vez de me socorrer!... Tudo isto cerca de uns dias após o meu irmão ter sido vítima da mesmíssima corja!" ­, Takeru atirou com força contra o tronco da árvore, abrindo uma enorme cratera nela, ­" E por isso que me tornei forte, e decidi ultrapassar o meu passado donde era atirado como combatente de segundo grau. Não sei se isso ajudou ou atrasou a aceitar os meus sentimentos por ti que já duravam uns bons anos!"
­" Takeru?" , ­ Daisuke saira do choque ­, " Tu... fostes vítima de uma agressão há mais de três anos e agora tu desejas vingança?! Eu aposto que não utilizariam tamanha carga contra ti, Takeru... Tu excedeste o que estes quatro podiam ter­me magoado! "
­" Que ingenuidade, Daisuke­-kun!" , ­ Takeru pediu aos colegas amedrontados que entretanto se juntaram ao verem aquela cena de pugilato, mas Takeru acenou para que alguém os levasse para a Enfermaria, ­" Com as armas que eles tinham, eu creio que era mais um minuto e podias ser reduzido a puré, e mais dois para ires para o Outro Mundo! Na verdade, eu nunca pensei que um velho membro da extinta banda do meu irmão fosse tão cobarde! ­"
Um grupo de monitores chegou ao local e ficaram espantados pela proeza belicista de uma
única pessoa, aliás justificada pela quantidade de pequenas armaduras que a roupa de Takeru
trazia. Como fora em legítima defesa, Takeru viu uma eventual pena ser minguada perante
tamanho acto bárbaro, mas ele afirmou: "Se não esmagasse os agressores, como eu salvaria o meu namorado?". Tamanha afirmação fez tremer os auxiliares educativos, mas a história de
Takeru fez pensar que ele vingou­-se de uma memória traumática e tornou­-o temporariamente
um louco sedento de sangue e violência.

Com os planos furados para o ensaio musical, Takeru e Daisuke foram ao gabinete de apoio psicológico com a presença de alguns dos seus professores.
"Mas que violento tu tornastes!", exclamou o professor de Ciências.
"Para um cinturão negro de Krav Maga (e são uns dez níveis de negro!) isto seria o espectável!"
"Mas isso não justifica aplicar a força bruta, mesmo os praticantes desta arte marcial como os polícias das Operações Especiais não atiçam a violência para demover o adversário!"
"Eu darei o meu depoimento por escrito, mas repito que com a presença de agressores com a intenção provocar graves ferimentos ao meu namorado eu fiz ou planeei actuar em legítima defesa."

Terminado o inquérito e deixando a notificação para uma fase posterior, Takeru e Daisuke aproveitaram para visitar um colóquio que um dos professores organizara sobre o namoro, e como era de entrada livre para os estudantes foram assisti-lo.
­" Hoje vamos conversar com vocês sobre o tema íntimo do amor! ­", elucidou o professor da sala do colóquio, " ­ E a partir da vossa idade, o número de pessoas que assumem os primeiros namoros já é considerável! Portanto, se algum de vós tem namorados ou namoradas, façam o favor de se exprimir. Se quiserem podem guardar segredo, ou apresentar por escrito!
­" Parece­-me bem!... ­", Afirmou um colega anonimamente ­, " Mas dois já temos dois gays neste escola que se declararam abertamente!".
" Oh! ", disse o professor, " Um casal homossexual adolescente... Já não era como antigamente, que devido aos preconceitos da sociedade actual dificilmente assumiam como tal."
Depois disso cada um apresentou, ou não, o que pensava do namoro, do relacionamento, até se namorava agora ou depois, e por aí fora!
Quanto a Daisuke e Takeru, eles apenas elucidaram que namoravam há pouco tempo, e tiveram
uma crise com Takeru por causa da sua reacção violenta contra uma tentativa de agressão
contra Daisuke, o seu namorado.
­" Bem! ­", comentou um colega, um pouco amedrontado ­, " Quando lutastes, parecias uma pessoa possuída pelo demónio! "
­" Um demónio?! ­" , Takeru reagiu precipitadamente ­, " Eu não me considero um demónio! ­" , ele
bateu com força na mesa, fazendo mossa, " ­ Eu... apenas... ­" , e voltou a acalmar­-se ­", "Devo.... Não! Quando fui agredido por aqueles punks quando era uns três anos mais novo, fiquei traumatizado e nunca mais voltei a ser aquele rapaz fraco, mas sorridente e gentil. "
E adiantou, "Não porque não consegui, mas porque também não quis! Mas sou gentil e sorridente agora, mas não sou uma pessoa fraca! Agora, para eu sobreviver eu tenho que proteger o meu amado Daisuke desta escória... ­, " aí Takeru aperta com força as suas mãos ­", ...violenta, como eles tentaram fazer! "
­" Ui! ­", O professor interveio, " ­ Isto é diagnóstico de um trauma perigoso! Se não te acalmares
destes... impulsos violentos, podes ganhar múltipla personalidade, ou tornares um adulto
extremamente violento! Mas... comparando tu com alguns relatos históricos de outros
professores, mudaste radicalmente a tua personalidade, Takeru! "
­" Está bem! ­" , Takeru pediu para mudar de assunto ­, " Agora eu estou realmente feliz com Daisuke, o resto é a história da vida! "
O resto do colóquio foi mais incipiente, como terminaria sem grandes incidentes.

No dia seguinte Yamato decidiu visitar a casa de Takeru, porque mostrava extremamente
preocupado pelo sucedido e também não acreditava no que tinha acontecido quer com Daisuke,
quer com Takeru.
­" Meu Deus, Takeru! ­" , Yamato estava incrédulo, " ­ O teu namorado, Daisuke, foi vítima de
agressão (bullying) por parte de uns estranhos que o perseguiram por ele ser homossexual!...
Agora, reagires com mais agressão... é condenável! "
" ­ Eu actuei em legítima defesa! ­" , Takeru mostrou­-se com toda a sua posse, mesmo vestindo a sua roupa favorita, embora sem grande parte dos adereços mais perigosos, "Aqueles malditos animais não mereceram senão levar uma boa dose de pancadaria! "
­" Eu... eu... não acredito no que tu fizeste! ­", Yamato lacrimejava lentamente ­, " Porque
tornaste tão violento? Onde está o amável Takeru do Mundo Digital que toda a gente gostava e
nutria simpatia por você? "
­" EU..." , ­ entoou o "watashi" fortemente, " ­ ...simplesmente cortei o meu passado, por não me dar qualquer tipo de independência, Yamato! Também tu pareces ser uma pessoa com "complexo de irmão" (brother­-complex)! "
­" Como ?! ­", Yamato não acreditou no que ouviu ­, " Eu tenho complexos? Queres cortar com o teu passado? Mas o que se passa contigo, Takeru?! O que não me queres contar?! Meu irmão mais novo!! (Otoutou­-san) "
­" Eu te odeio... quando armas em parvo! Eu nunca vi uma pessoa tão ingénua! Tu humilhaste­-me no passado sem escrúpulos, Yamato! Além disso, porque não me ajudaste a superar o trauma do divórcio dos nossos pais?! Agora ficas todo pomposo por causa de uma briga, de um
relacionamento homossexual, pela pessoa que realmente amo! "
­" Que crueldade, Takeru! ­" , Yamato bateu na cara de Takeru, " ­ Eu te humilhei?! Eu não te ajudei?! Tu não pensas que eu sofri?! Takeru... eu... detesto­-te desta forma! Vai para o inferno, e não me voltes mais para a minha vida! Eu odeio­-te!... ", Yamato chora e treme de raiva.
­" Agora odeias­-me? ­", Takeru deu um murro forte da cara do seu irmão, fazendo­-o sangrar ­, " Eu nunca vi algo assim! Fuck you, Yamato! You're only a rotten fucked asshole! Damn it! ­", E
descarregou a sua ira desta forma.
­" Desapareça!!! ­" , Yamato tentou dar um murro no abdomen de Takeru, mas ele bloqueou o
golpe, e Takeru contra­-atacou com um pontapé na zona dos genitais de Yamato, grunhindo­ de
dor, " ­ Vou­ desaparecer desta casa, Takeru!!!! "
­" Yamato!!! Tu não passas de um grande idiota, cobarde e medroso! Eu odeio­-te por não me
teres ajudado três anos atrás!!! "
A última frase não foi ouvida por Yamato, porque ele saiu naquele instante de casa a chorar,
mas também Takeru ficou sentido, uma vez que era mais uma grave crise entre os dois irmãos desde os últimos três anos. Acreditando no que acontecera no passado, no dia a seguir podiam conversar com mais calma.
Mas qual será a razão de tanto ódio e divergência entre dois irmãos que no passado eram
inseparáveis? Será que vão se reconciliar após esta enorme briga? O que se passou três anos antes que é o motivo de uma forte clivagem e dor ?
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Mensagem por Nosferatu Arucard 1983 Ter 17 Abr 2012, 1:21 pm

Enquanto eu já planeio mais um Daikeru feito de raíz, e com maior enredo, vou por agora republicar mais um capítulo desta fic histórica.
Este capítulo é um baú cheio de angústias... Sad

5. Traição no passado

Yamato estava totalmente desgostoso com a atitude do seu irmão, ao ponto de nem aceitar sair do quarto por mais de uma semana, uma vez que a briga que teve com o seu irmão Takeru fora extremamente dolorosa.
Taichi estava preocupado com Yamato, e também com Takeru, uma vez que ouviu por parte
dos seus amigos toda a história violenta que ocorrera recentemente. Taichi visitou primeiro a
casa de Yamato, e encontrou­-o completamente destroçado.
­" Credo, Yamato! ­" , Taichi estava preocupado, " ­ Durante uma semana inteira faltastes à escola, não sais de casa, e estás completamente inibido e em estado de choque! O que se passou com o teu irmão para isto acabar assim?! "
­" Desapareça, Taichi ­", gritou Yamato, enquanto chorava e voltava a gritar de raiva e de fraqueza compulsiva, " ­ Eu não quero mais amigos, eu não quero sofrer desta... forma!!!! "
­" Então?! ­", Taichi bateu em Yamato, forçando a acalmar­-se, " ­ Isto não é o Yamato que eu
conheço! Vamos conversar calmamente, eu sei o que se passou com Takeru, mas porque estás
tão em baixo?!! "
­" Tudo... tudo...", ­ Yamato chorava enquanto virava a cabeça para baixo e mal conseguia levantá-la do fundo do abdómen de Taichi ­que tinha caído por coincidência, " Tudo é minha culpa, Taichi!!... Desde aquele dia que eu, Yamato, e Takeru jamais conseguimos perdoar­nos por causa desse acontecimento maldito!!!! Porque eu não fui capaz de suicidar ?!"
­" Que segredo é este, Yamato?! ­Mas com pensamentos suicidas ?!", Taichi não estava a gostar da conversa, " ­ Vá lá, conta­-me!! "
­" Eu não quero, é doloroso! ­", gritava Yamato,
" ­Quanto a Takeru, eu brigei com ele por ter sido tão violento ao querer proteger Daisuke! Ele acredita que o humilhei por causa disso!!! E agora Taichi? Compreendes? É por isso que estou assim! "
­" Eu sei o que Takeru fez é inacreditável!", ­ Taichi também chorava de emoção, " ­ Segundo o que me contaram, o seu namorado estava ameaçado por uma canalha de agressores, mas depois Takeru não hesitou em agredir violentamente contra eles, usando os seus adereços de metal como armas brancas! Para uma pessoa que eu conheci alguns anos antes durante as aventuras no Mundo Digital, Takeru está irreconhecível! Para ele ganhar uma personalidade destas tão violenta, ele deve sofrer um trauma violento! Agora ele corre o risco de se isolar e perder a razão! "
­" Eu... eu... quero desculpar do meu irmão, porque a causa disso só pode ser essa...", ­ Yamato
não conseguia continuar mais, mas dera a indicação que ele queria falar com o irmão a respeito do maldito assunto.
­" Muito bem, vou falar com ele, mas vens comigo! ­", Taichi pegou no desanimado Yamato pelo braço e saíram de casa.

A mãe de Takeru ficou entristecida por causa do comportamento de Takeru, mas após algumas
penalidades e reconciliações, ele entendera que o seu filho reagira por defesa própria, mas não entendera o motivo de ele se ter tornado tão belicista: "O que eu desejava era o meu irmão maldito, idiota, cobarde me pedisse perdão por causa de uma certa coisa!".

Quando Taichi conseguiu falar com Takeru a respeito dos factos, assim que este chegou a casa
dele acompanhado com o seu irmão completamente entristecido,começaram a conversar. O pior de todo é que Taichi ficou aterrorisado com a causa da sua nova personalidade, uma vez que Yamato não conseguiu salvar o seu irmão de uma situação grave no passado.
Taichi e Yamato sentaram-se num sofá, enquanto Takeru sentou­-se num maple.
­" Então Takeru? ­", perguntou Taichi, " ­ Yamato está completamente destroçado, e tu actuas como para evitar que o teu namorado fosse vítima de um agressão se resolve-se simplesmente com violência!"
­ " Infelizmente, o meu irmão não conseguiu salvar­-me numa situação parecida, quando eu tinha 13 anos", contou Takeru.
"­ É o tal segredo que Yamato não me quer contar, Takeru? ­", Taichi perguntou com toda a sua
posse.
­" Exactamente! ­", Takeru respondeu, " ­ Quando eu tinha 13 anos era um adolescente fraco, sem grande defesa contra os agressores criminosos... Yamato tinha alguma força, mas não sabia controlá­-la! "
­" Eu pessoalmente eu gostava mais do Takeru desta época, do que o actual, intimidativo, e
literalmente possuído pelo demónio! ­", Taichi estava extremamente preocupado, " ­ Mas não me
leves a mal, mas normalmente os punks não são más pessoas, o que acontece é que reagem
com violência extrema quando são atacados! E tu tornaste um deles! "
­" Por minha parte eu gosto mais de ser assim, porque cria um ambiente de protecção e impõe o medo aos invejosos... "
­" Credo, Takeru! Como podes regojizar­te por coisas dessas?! Tu não ganhas amizades ou
ganhas respeito usando o medo! "
"­ Não sejas tão alarmista, Taichi! Eu sou assim, porque os meus amigos da minha banda, e da minha turma ajudaram­-me a superar um trauma que eu próprio não fui auxiliado pelo meu irmão! Um deles até deu-me instrução em Krav Maga, e desde então progredi até chegar ao cinturão negro. Comparado com o meu irmão que é um grande cobarde!
­" Como podes ser ainda tão cruel comigo, Takeru!?", ­ Yamato reagiu com raiva, " ­ Porque tornaste assim?!"

Takeru suspirou um pouco e começou a contar os acontecimentos:
­" Naquele dia de Verão de 2005, eu e o meu irmão fomos passear quando um grupo de cinco pessoas com armas brancas interceptaram­-nos. Um deles aparentemente estava relacionado com a antiga banda do meu irmão, mas isso não impedeu eles de me atacarem, enquanto o meu irmão não reagiu, nem pediu qualquer ajuda! Simplesmente ficou especado a olhar e a assistir eu a ser amordaçado, vergastado e até mesmo violado!
­" Que horror... ­", Taichi ficou escandalizado ­, " E tu, Yamato? ­", ele dirigiu­-se para este,
" ­O teu dever não era defender o teu irmão?! Passaram­-se três anos e tu nem me contaste sobre este episódio grave! Que grande cobardia, tu nem pareces ser um verdadeiro amigo para ele, agora choras das consequências! "
Yamato perdeu a lucidez e desatou a chorar de dor, batendo com os punhos contra as suas
pernas, e depois bateu a sua cabeça contra o sofá e depois descaiu­-se em cima das suas
pernas, continuando o choro. "Desculpa Takeru, eu fui um cobarde sim, eu não consegui reagir
por nada, porque não conseguia pensar!!...."
­" Está a doer, não está?! ­", Takeru mostrava a pose de um agente de um interrogatório
implacável, " ­ Espero que se arrependa!"
Não era fácil continuar uma conversa sobre uma memória recaldada, mas Takeru lá conseguiu abrir o fio à meada:
"Pois durante umas três semanas fiquei em estado de choque, e estive mal nos cuidados
clínicos! Mas tivestes a desfasatez de omitires a gravidade da situação! Durante uns bons
meses, estava moralmente baixo, até que os meus actuais membros da minha banda me
ensinaram a arte de luta ofensiva, que culminou na inscrição no clube de Krav Maga como já referi. O facto de gostar heavy metal é a mania do adolescente da altura.
­ "Essa escolha é perigosa, Takeru!", ­ Taichi alertou Takeru, enquando tentava reconfortar Yamato do choque emocional, " ­ Aparentemente, o que foi positivo para ti, é que ganhaste força, capacidades ofensivas e um novo estilo de vida que destruiu o teu passado idílico, o que já não é tão bom. Mas a pior parte negativa, é que tornaste ou libertaste o desejo de vingança e de lutar barbaramente contra alguém que te tente fazer mal, por vezes em demasia! "
­ " Eu sou um punk personalizado há cerca de 18 meses, mas só desde Setembro de 2007 que eu acabei a minha reconversão ao heavy metal! " ­, Yamato acalmou­-se e voltou a escutar o seu irmão, " ­Agora, sinto­-me satisfeito por isso, portanto eu gosto de ser como eu sou, independente! "
E conclui, " O que eu gostava era que Yamato me desse um pedido de desculpas! "
­" Nem passados três anos és capaz de desculpar o teu irmão por uma coisa dessas? ­", perguntou Taichi a Yamato.
­" Porque... porque... ­", Yamato voltou a chorar, mas conseguiu expremir algumas razões, " ­ Eu
fiquei horrorizado... pelo facto de... o meu irmão ter... sido violado!... Foi por isso que eu não
aceitei... que o meu... irmão fosse... gay!... "
­" Entendo! ­", Takeru aceitou a afirmação ­, " Receavas que se eu namorasse com Daisuke ou outro rapaz, eu acabaria por repetir o passado, certo? Francamente, Yamato! Tu és suficientemente maduro para entenderes que quando eu fui violado, não significa que eu não gosto de Daisuke como namorado! Nós já tivemos uma relação sexual, e não tive sequelas! "
­" Hã?! ­", Taichi ficou surpreso e Yamato emudeceu­-se, mas depois Taichi adiantou, " ­ Já não são virgens?! Bem!... "
­" Eu não tive problema em assumir isso!", ­ Takeru manteve a posse ­, " Ou será que também não tiveram as suas experiências? "
­" O melhor é nós guardarmos segredo sobre o assunto, Takeru!", ­ Taichi ficou um pouco atrapalhado sobre este assunto!

A conversa arrefeceu durante alguns momentos, e então Taichi pediu que Takeru contasse com
maior detalhe possível os acontecimentos daquele dia maldito. Encontrou a fraca resistência de Yamato, que estava ainda destroçado mentalmente.
­ " Muito bem, Takeru!" , ­ Taichi resumiu o ponto da situação, " ­ Pelo que tu contastes, foste vítima de agressão e violação, mas o teu irmão sofreu pela sua cobardia e impotência, acabando por erodir a tua personalidade original! Agora quero que contes tudo, ou o melhor possível, sobre este acto repugnante!
­" Não faça isso, Taichi! ­", Yamato recuperou do choro, gritando para não continuar mais ­, " Eu vou enlouquecer com estas memórias! Não faça, não faça isso!!!! "
­" OK! ­", Takeru impos a ordem, " ­ Se Yamato ouvir a história e se desculpar, encerraremos o nosso diferendo! "
Takeru suspirou fundo e começou a pensar sobre os malditos acontecimentos que literalmente
mudaram a sua vida.
Naquele dia no final da tarde, Takeru era um jovem adolescente muito carismático e um pouco
frágil que contara sempre com a ajuda do seu irmão Yamato. Era isso que o actual Takeru
pensava, mas quando passaram pelo parque os irmãos foram abordados por cinco rapazes com idades entre os 14 e os 19 anos que não mostravam intenções amistosas.
"­ Mas o que vocês querem de nós? ­", perguntou naquela altura Yamato, que protegeu o
amedrontado Takeru.
­" Onii­-chan (Irmão mais velho)! Eu não estou a gostar disto! Eu estou com medo! ­", Takeru, que naquela altura vestia uma vulgar camisa, calções, sapatos e um inconfundível chapeu branco sem pala, escondera­-se atrás do seu querido irmão. Infelizmente, Takeru não imaginaria no que iria acontecer a seguir!", " ­ Vamos­-nos embora deste sítio! "
­" A nossa banda foi um grande fracasso... sabes porque? ­", apresentou o líder do grupo, que era o gestor da velha banda de Yamato, " ­ Porque só sabes dar cobertura a este irmãozinho da treta! "
Um deles até insultou Yamato, "This little boy are a bullshit asshole! ..."
­" Óbvio! Claro está! ­", opiniou um dos outros quatro rapazes que agarraram Yamato e
arremessaram contra um poste, " ­ O Yamato Ishida não passa de um "maricas", de um enérgumo com brother­-complex! Vamos­-nos divertir? "
O líder agarrou com força Takeru e arremessou­ contra o chão, fazendo­-o sangrar do nariz,
depois pediu aos seus cumplices que batessem com os paus e ferros, mas "não com muita
força, desde que justifique". Yamato também fora agredido, levando uma salva de pontapés e
murros extremamente violentos.

Takeru estava a contar este episódio com uma frieza indescritível, e facilmente perceptível para Taichi que também via o fluxo de emoções de Yamato a fluir, tornando­o cada vez mais
aterrorizado. Yamato suava friamente em abundância, ficando com os olhos esbugalhados e
aterrorizados, o que tornava Taichi ligeiramente indesposto.
­" Pelo que vi... ­", interpos Taichi ­, " Tu, Takeru, conseguiste ultrapassar este trauma mais
facilmente que Yamato, que continua a sofrer! Eu acho que o episódio passado e a consequente briga recente entre vocês fez libertar uma emoção que Yamato está recalcada, e agora está a
sofrer com isso. Qual será a razão?! "
­ " Eu não recordo muito bem!", ­ adiantava Takeru ­, " Mas creio que Yamato também foi violado, mas ele sofreu mais com isso! "
­" O quê?! ­", exclamou Taichi, e viu Yamato gritar de angústia, " ­ Mas isto não é suficiente para
explicar tudo!!! "
­" NNNNNNÃÃÃÃAAAOOOOO! ­", Yamato gritou e chorou compulsivamente ­, " Parem! PAREM! Não quero recordar mais!!!! "
­" Por este andar, vamos ter que parar ou pedir ajuda a um psicólogo! ­" , Takeru estava na realidade preocupado com a saúde metal de Yamato, " O perigo de ele tentar o suicídio não deve ser descartada..."
Enquanto Taichi agarrava e tentar reconfortar Yamato, Takeru voltou à sua narração dos
acontecimentos, cada vez mais dolorosos. Enquanto Yamato e Takeru, da época passada, eram
violentamente agredidos fisicamente, o líder dos agressores tomou uma iniciativa extremamente ignóbil, que iria traumatizar os dois irmãos, faze­los para aquela ocasião de fetiches sexuais para aqueles cinco deprevados!
­" Muito bem! ­", Anunciou o líder deles ­, " Será que uma salva de murros é o suficiente?! ", ele ­ suspirou e concluiu, " ­ Não! Vamos­-nos divertir com estes dois anjinhos da "merda"! "
­" Que tal um pouco de preversão? ­", Sugeriu o mais forte dos cúmplices, logo aceite pelo líder.
­" Mas que ideia tão bela! ­", O líder agarrou Takeru e enfiou a sua mão para dentro dos seus
calções, " ­ Vamos excitá­-los e usá­-los como nossos fetiches sexuais! Embora não seja muito a
favor de fazer sexo com garotos! Eu não sou gay, mas enfim, um homem por vezes tem de
variar para não satisfazer com as mesmas mulheres! ", ­ E ainda tinha este maldito descaramento dos pervertidos e iconoclastas!
"­ Nós não somos gays, mas se quiserem assim mesmo... ­", Os cúmplices aceitaram a ideia, embora um pouco relutentes.
O Takeru actual lacrimejou muito ligeiramente, enquanto recordava mecanicamente a forma
como ele foi violado. Uns três rapazes imobilizaram­-no e obrigaram­no a fazer sexo oral,
"provando" o pénis de um dos agressores. Em simultâneo, um segundo agressor repetia a
mesma técnica, mas utilizando o pénis de Takeru que já tinha erecções de um adolescente
comum. Para piorar as coisas, um terceiro agressor tentava penetrar no ânus de Takeru para ver se ele tinha prazer ou atingia o orgasmo por esta via tão ignóbil!
­" ONII­CHAN! TASUKETE!!!! ­", Takeru gritava como podia, mas Yamato estava imóvel e
aterrorizado, sem reacção alguma.
Yamato foi imediatamente violado, uma vez que o líder que deixara Takeru nas mãos de três
cúmplices, decidiu penetrar no ânus de Yamato fazendo­-o sofrer. O último cúmplice optou por
brincar com o pénis de Yamato.
Takeru atingiu o orgasmo e liberou com elevada dor ao fim de algum tempo, ejaculando logo no momento. Para os violadores, Takeru não fora um fetiche devidamente "condimentado", e arremessaram­-no contra o chão, deixando­-o chorar do choque emocional.
Quanto a Yamato, este foi severamente violado até ele conseguir desinibir­-se, nem que fosse
forçado. O frenesim durou até o próprio Yamato conseguir ejacular­-se, conforme o que os
violadores pretendiam, mas também Yamato estava em estado de choque, completamente
vidrado e sem mostrar qualquer tipo de reacção contra os seus agressores.
­" Eu nunca vi duas pessoas tão idiotas... ­", comentava com total desrespeito o líder do grupo, enquanto pontaveava a cara de Yamato, " ­ ...ao ponto de ficarem sem reacção, somente com uma boa sessão de sexo! Qualquer idiota comum ficava bem­-disposto! "
"­ Vamos repetir a mesma tortura? ­", Apesar de terem violado de forma ignóbil os dois irmãos, não estavam ainda satisfeitos! "
­" Não propriamente! ­", Retomava o líder do grupo ­, " Para acabarmos em beleza, que tal... pedir aos dois idiotas que façam o que nós acabamos de fazer?! ­" O grupo inteiro regojizou­-se perante tamanha maldade ­, " Se não quiserem fazer, forçalo-semos! Mas... com muito jeitinho!!!! "

Naquela altura da narração, Yamato gritou e saltou em direcção ao seu irmão, chorando
inconsoladamente e batendo no chão, enquanto mantinha de cócoras e posicionava a sua
cabeça por entre as pernas de Takeru.
­" Agora eu recordo! ­", comentou Takeru , " Fomos forçados a cometer incesto! Mas pensas que
apenas tu sofres com isso?! "
­" Meu Deus, Meu Deus!! ­", Taichi estava incrédulo, " ­ Que tamanha barbárie! Yamato sofreu este tempo todo e não foi capaz de falar pelo menos comigo sobre o que aconteceu! Estes cinco mereciam ir para a cadeia! Trairam de forma humilhante Yamato e o seu irmão Takeru, e puderam escapar de forma impune, porque Yamato acobardou­-se!... "
­" Fui eu que violei Yamato, e eu esperava que ele me desculpasse por ter sido tão cobarde! Na
verdade, o seu líder era aquele que levou a maior carga de tareia que merecia antes. Já apresentei a queixa à polícia a respeito deste caso antigo, contudo eu consegui consumar a minha vingança! "
­" Sim! Sim! ­", Yamato acalmou­se pela primeira vez, e acabou por desculpar­-se , " ­ Takeru...
Desculpa­-me por eu não te ter defendido daqueles monstros! Desculpa­-me por não resistir aos
criminosos, por ter deixado ser violado e te deixarem ser violado... ­" ,e continuava a chorar, ­
"Desculpa­-me por ter sido cobarde e por ter desonrado a nossa posição de irmãos! ".

Após mais um choro, Yamato continua, " E ainda por nós termos sido incestuosos e não te ter desculpado por isso! Desculpa­-me por eu não te ter ajudado a sair dos nossos traumas! Por amor de Deus, após este tempo todo, eu quero que me perdoes por tudo o que aconteceu! "
­" Finalmente... Onii­-chan... Já arrependeste e te desculpaste de tua impotência! Por isso, aceito as tuas desculpas! "
­" Diga outra vez, Takeru, o teu lindo cumprimento ­", Yamato estava visivelmente emociado, "Diga... "
­" Sim, Yamato-nii­-chan! ", Após três anos Takeru trata o seu irmão de forma caridosa, " ­ Mas isso não vai trazer de volta o teu irmão que foi destruído naquele dia maldito, certo? Agora, tu
deves tratar estes traumas emocionais entranhados. "
Takeru suspirou um pouco, "mas hoje é um bocado infantil chamar-te onii-chan, porque dizer Yamato-aniki ou Yamato é o mais correcto. "
­" Que ironia! O irmão mais velho completamente reduzido a um farrapo humano, carregando um fardo de culpa que estava a destruí­-lo! ­", Taichi ficou aliviado, " ­O acto final entre vocês os dois deve ter sido doloroso para vocês! "
Takeru também mostrou alguma repugnância para conversar sobre a maldita violação que ele
foi forçado a fazer com o seu próprio irmão, mas os crápulas ficaram satisfeitos com apenas uma penetração anal mal fingida. Depois, os agressores finalizaram com mais uma salva de
pancadaria e atiram para o meio da relva, antes de fugiram mais depressa do que podiam.
Quando eles recuperaram do choque, ninguém dos dois irmãos teve a coragem sequer para
denunciar à polícia, aos pais de que tinham sido barbaramente violados sem o seu consentimento, por motivos fúteis!
De qualquer forma, Yamato só tinha agora uma única solução, aceitar que o seu irmão era
agora o que era, uma pessoa mais fria, belicista, e com uma personalidade mais forte.
Embora não fosse um hard punk, como os originários da Inglaterra, terra de radicalismos políticos que foram sucessivamente assimilados sem perderem felizmente a faceta liberal da sociedade anglo­-saxónica, qualquer versão híbrida ou reduzida dos punks no Japão tenderia a provocar clivagens na sociedade japonesa.
Actualmente, e como sempre, o heavy metal e as suas variantes vivem no submundo da sociedade, mostrando um tom agridoce da sociedade musical e em geral da nossa sociedade que vai evoluindo!

Continua...

Sad (Que história triste)
Nosferatu Arucard 1983
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Younenki
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Valentine Dream (Yaoi) Empty Re: Valentine Dream (Yaoi)

Mensagem por Nosferatu Arucard 1983 Qua 18 Abr 2012, 7:10 pm

Se no capítulo anterior Takeru consegue recordar de uma memória horrível, neste terá que confrontar o seu ego com o seu Digimon parceiro (Patamon).
Depois disso só falta mais dois capítulos para acabar esta fanfic.
dry

6. A breve visita no Mundo Digital

Pouco depois de Yamato e Taichi terem saido de casa, Takeru recebeu em casa Daisuke e
conversaram sobre o maldito segredo que ia enlouquecer o seu próprio irmão, mas felizmente
para ambos compreenderam o sucedido. O problema é que Takeru após este exorcismo do passado e tinha a tendência para dizer obscenidades, todas em inglês, que foi aprendendo nos últimos tempos! Aparentemente isto servia para limpar os vestígios destas emoções recalcadas.

­"Que horrível!", ­ afirmou Daisuke, "Serem molestados desta maneira e o teu irmão não ter
desculpado na devida altura! "
" ­ Felizmente para Yamato, agora ele tem que me aceitar como eu sou actualmente!, " ­ Takeru
continuava a tratá­-lo friamente, ­" Mesmo que ele se emociou quando voltei a tratá­-lo como onii­-chan após estes três anos! Agora eu não quero recordar mais estes tempos que foram
extremamente dolorosos, mas Yamato está um verdadeiro farrapo! O acto violento que eu
tive perante aquela escumalha explodiu as memórias recalcadas do meu irmão, e depois o resto é conversa! "
" ­ Mesmo assim, eu acho que foste muito mau ao torturares Yamato de modo a confessar­-se que teve culpa por tu tornares assim, uma pessoa que inspira medo. "
­" O medo é uma verdadeira arma de propaganda para dividir as massas. ­", Takeru recordava
uma velha citação de um apoiante de Maquiavel, " Mas eu não recordo da minha antiga
personalidade, se isso eu posso dizer. "
Daisuke ficou pensativo com a frase, mas antes de dizer algo ainda Takeru continuara a sua conversa:
­" Eu sentia que Yamato estava sofrendo, uma vez que desde os últimos dois anos não
conseguia ter amigos, e rompeu o tímido relacionamento com Sora."
­Daisuke recordava daquilo que sabia, e depois disse, ­"Também tu sofrestes e encontraste alguém que te guiou para este caminho, uma arma sedenta de vingança... "
­" Eu? Vingança? Para mim, eu já me vinguei! Agora eu tenho um concerto para fazer e tenho que por a minha música a funcionar sem hesitações e desleixos! Também nós assumimos o nosso namoro, temos que ir em frente! "
­" Tens razão! Mas mesmo assim, eu acho que Yamato não merecia tamanho fardo, nem um
irmão tão cruel! "
­" Eu posso ser cruel para ele, quando ele merece receber uma valente briga verbal, nos dias em que estou de mau­ humor. Também os saudosismos do "velho Takeru" já me estão a dar a volta à minha cabeça! "
­" Arranjar uma briga entre irmãos com os acessórios que tens vestido, acabaria com o teu irmão nos Cuidados Intensivos! ", e Daisuke adiantou, "É por essa razão que eu tenho medo de ti, quando esmagaste os meus agressores eu temi que o meu salvador me mandasse para o Paraíso!... "
­" Por minha parte eu fico bem assim, mas nós não podemos ficar a falar do passado, certo? "

E num ápice Takeru volta a beijar Daisuke e este reage com cautela ao abraçar cruzando os braços no tronco de Takeru. Porém, o próprio Daisuke fica confuso com a reacção, e tenta perguntar a razão a Takeru:
­" Estávamos a acabar de falar um assunto sério e tu, sem mais nem menos, aproximas-­me e
beijas­-me? "
­" Desculpa, querido!" , ­ Takeru ficou um pouco corado, " ­ É que eu quero descarregar as emoções que eu ganhei durante a conversa com Taichi, porque Yamato só chorava, berrava e ficava estático! Também naquele dia nós fomos violados sexualmente, e infelizmente eu fui forçado a fazer sexo com o meu próprio irmão, só porque ele não foi capaz de reagir com estes malditos mentecaptos! Infelizmente, Yamato não conseguiu até hoje livrar­-se desta vergonha!"
­" Isto significa que cometeste incesto!",­ Daisuke ficou envergonhado, " ­ Por minha parte, eu li que casos de incesto não são tão raros como julgamos, mas relações homossexuais consistidas entre irmãos contam-se por entre várias centenas a alguns milhares de ocorrências por ano no Japão! Nos Estados Unidos da América, verifica­-se o mesmo. No vosso caso, foi um caso de violação forçado por agressores, portanto o teu irmão ficou no estado em que ficou. "
­" Ao fim de alguns dias, Yamato recalcou os acontecimentos e nunca mais tentou recordar­-se do sucedido, como ele omitiu aos nossos próprios companheiros os detalhes importantes que
podiam desmascarar os criminosos. Foi isto que me revoltou e atirou­-me para uma espiral de
ódio e desejo de vingança. Ao fim de vários meses mergulhado num estado depressivo, eu
cruzei e gostei de uns amigos de hard rock. Mais tarde também seriam colegas da minha escola, o que dava alguma confiança. Eu consegui, com algumas omissões chave, contar
a eles o que eu sofria e com eles tornei­-me punk, amante do heavy metal, ganhei força, adquiri ímpeto belicista e tornei­-me independente!"
­" Também eu estranhei o teu irmão não te encontrar com tanta frequência como antes, uma vez que eram tão ligados... "
­" Os nossos pais estranhavam a deterioração das nossas relações como irmãos, mas o que
desejava era ele pedir desculpas e reconhecer que não fora capaz de me proteger! Mas
também, será que podia resistir a eles? Actualmente, eu simplesmente batia­-os até ficarem
totalmente destruídos!... "
­" Takeru!" ­, Daisuke segurou o braço direito dele, " ­ Se começares a fazer desta forma, ainda és preso por violência gratuita, por hooliganismo! Mudando de assunto... Por acaso, há quanto tempo não visitas o Mundo Digital? "
­" Há mais de quatro anos que eu não ponho os pés naquela virtualização da "merda" ! "
­" Takeru! Outra vez linguagem obscena! Quando não é em inglês! Mas quatro anos?! Eu
costumo visitar todos os trimestres, para ver se o meu parceiro não tem problemas! O teu
digimon deve estar fulo com uma ausência tão prolongada! "
"­ Yamato contou­-me que na última vez que visitou foi há sete meses, mesmo assim não é tão
assíduo! "
­" Aliás onde guardas o teu Dispositivo Sagrado? ­", Daisuke estava interessado em ir ao tal sítio, ­"Vamos até lá?"
­ " Eu devo ter guardado no meu baú!", ­ Takeru estava pouco animado com a ideia, " ­ Já não vejo isso há uma eternidade!"
­"Realmente deves estar zangado consigo mesmo, parece que não és tu mesmo! Nisto eu estou desiludido contigo, Takeru! "
­" Bom!", ­Takeru abriu a fechadura do baú e começou a ver o que estava no fundo de uma pilha de bugigangas, ­" Isto está complicado de achar esta coisa!" , Quando não corre bem, Takeru fica furioso e não hesita a insultar tudo o que vê pela frente, ­"Where is this fucked gadget make by shit? ", comenta tal disparate com raiva.
" C'mon your asshole that is so­ called rotten digital fucked divice! If you don't show me in the next five seconds, I'll kick'em to my ass! "
­" TAKERU! ­", Daisuke deu uma chapada no irrequieto Takeru, "Eu nunca vi tamanha linguagem tão baixa a sair de ti num único minuto, Takeru! Por acaso, o Mundo Digital merece ser tratado assim?! "
­" Fuck you, Daisuke!" ­, Takeru perdeu a razão e começa a atirar para o ar a tralha do báu,
­" What's the shitty hell... where this silly, useless, beaurocraty and doomed gadget? Argh! I can't find'em!", ­ E depois Takeru acalma­-se por impotência!
­" Bolas, se isso fosse dito com todos os teus companheiros eles ficariam em estado de choque com tantas asneiras! "
­" É porque eu fico impotente quanto tudo me corre mal!" ­, Takeru suspirou e voltou a procurar, ­
" Acrescento à lista de que este gadget não toca MP3, não têm acesso à Internet, não permite telefonar, etc. Só serve para controlar o nível evolutivo dos nossos digimons! "
­" Eu gostava de ter ver a combater com o teu Angemon contra o teu inimigo, ouvindo heavy
metal! ", Daisuke ficou estupefacto com a má-língua do seu namorado.
­" Se o Dispositivo Sagrado permitisse usar o BitTorrent, o eMule, o Azerus, o FTP, navegar na
Internet... Mais, crackar DVD, HD DVD, Blu-Ray e ainda ouvir MP3, ver DivX. E é claro, ter e­
mail, tirar fotografias e vídeos, poder criar apresentações, compor música e filmes... Se corresse os jogos LAN-party como o Unreal, o Tactical Ops, Counter Strike ainda seria melhor! Eu gastei um dinheirão para que o meu computador corresse todos estes jogos fluí-demente! Além disso, não esquecendo a hipótese de telefonar via UMTS/VoIP, tudo isso para além de ser mais funcional com os nossos digimons e os nossos inimigos seria um gadget realmente funcional... "
­" Sinceramente Takeru, o Dispositivo Sagrado não é nenhuma ferramenta para hackers! Pois
quando o teu digimon exigia ajuda tu estavas a ver yaoi, a puxar músicas, a pintar a manta e
não o ajudar na batalha! "
­" Pronto!" ­, Takeru ficou contente ­, " Esta gerigonça já apareceu, espero que não tenha que
actualizar o seu firmware! Já não basta as complicações do iTunes com o meu iPod !"
­" Isto não é um gadget que se venda, nem no eBay! Foi nos dado pelo Mundo Digital, e com
propósitos claríssimos! "
­" Claro, claro... Mas pelo menos podia aceder ao YouTube e colocar lá os filmes das nossas
batalhas no Mundo Digital! "
­" Meu Deus!" ­, Daisuke ficou estupefacto ­, "O Takeru perdeu o sentido de humildade da pior maneira! "
­" O Mundo Digital devia ser como os cenários do Unreal Tournament 2007! Ou até do mítico Half-Life 2: Episode three ainda por lançar!" ­, Takeru ganhou disposição ao referir o seu jogo favorito, partilhado numa LAN­-Party" ­, Devíamos ter armas, veículos, equipas bem armadas contra uma horda de criaturas demoníacas..., ­ O Daisuke estava a ficar furioso com tanto disparate., " Eu terminei de criar mais um mapa para o Unreal Tournament 2007, baseado no Fairu Tou (Ilha Ficheiro) e nos piores digimons, destinado ao modo "Conquest".

Daisuke estava a ver aonde Takeru continuava a delirar, mas prestou atenção à conversa.
" O meu clã gostou de ver o Etemon ser destruído por um canhão de antimatéria, e o BerialVandemon só foi destruído utilizando uma bomba nuclear de dez megatoneladas que limpou metade do cenário! O melhor fora as criaturas demoníacas ao estilo do "Resistence", que fartamos de matar sem parar. Ou utilizar os veículos para atropelar escumalha, que lembrava o "Carmageddon"... "
­" Sinceramente, Takeru! ­", disse Daisuke antes de activar o seu Dispositivo Sagrado,
" ­ Por acaso julgas que as crises que nós passamos tem algo a ver com o festim de carnificina deste FPS (First Person Shooter) irrealista?!
Takeru acabou por calar­-se e não respondeu a pergunta do seu namorado, mas ele não se importava por fenómenos que não lhe interessava nada. Caso o Mundo Digital virasse uma
história de terror ao estilo do "Exorcista", do "Alien" ou ainda do "Resistence", com a acção do
UT2007, muito provavelmente Takeru ficaria extasiado por poder divertir­-se macabramente!

Takeru estava "bem vestido" como sempre e Daisuke vestia a sua vestimenta favorita, um
casaco de lã com motivos de fogo, com uns calções escuros, não esquecendo dos óculos de
aviador na sua cabeça! (A digitalização pelo wormhole rescriava os seus desejos para o vestiário, coisa que seria bem aproveitada por Takeru...)
Ligaram o portal e logo os dois namorados seguiram para o Mundo Digital. Quando lá
chegaram, na célebre Fairu Tou, Daisuke não mudara muito de aspecto visual comparado quando ele enfrentou a crise do Digimon Kaiser, sete anos antes.
Mas Takeru estava um verdadeiro punk! "Lembrou­-se" de pôr uma peruca de cabelos vermelhos todos espetados em forma de uma foice que acompanhava longitudalmente a sua cabeça. O cabelo louro estava lá, mas o espectáculo era incrível!
A sua camisola estava cheia de espigões afiados de aço e tugsténio, e cheia de cadeados por
todo o sítio. As calças negras também tinham placas de espigões, tinha luvas de metal com
placas de ferro e espigões de tugnsténio, e as suas botas estavam bem blindadas com aço e
tugnsténio! Resumindo, não era pessoa sequer para tentarem conversar com ele!
­" Takeru! ­", Daisuke estava estupefacto, " ­ De facto, estás numa fase em que o teu vestuário deve ser bem "bonito"! "
­" Se encontra­-se com Devimon..." , Foi o primeiro adversário que Angemon, o seu digimon na
fase Seijyukuki, derrotou-o, " ­ele próprio até teria um ataque! Pelo menos colocou as fotografias estampadas dos Iron Maiden, dos Metallica, dos Black Sabbath nas minhas roupas de estimação! Mas a frase "The Lord of Death is me!" está bem feita !"

Daisuke saiu a correr em direcção a uma pequena colina donde encontrou o seu parceiro,
Veemon. Ele perguntou pela sua vinda, uma vez que não tinham motivos para irem visitá­-lo!
­" Então Daisuke? ­", perguntou Veemon, ­" Porque hoje tu quiseste visitar­-me? Não existe nenhum alerta malígno, mas enfim... "
­" Eu vim porque eu quero mostrar o meu namorado, Takeru Takaishi! Há quanto tempo este
punk não visita o seu Patamon. "
­" Namorado?! Dois homens namorando, mas o que significa isso, Daisuke? Porque chamaste
punk ao teu amigo? "
­" Nós somos gays, porque nós dois, homens, nos apaixonamos! Não é um fenómeno raro, mas
temos que consolar com isso! Agora, o que é realmente anormal é que Takeru sofreu uma terrível mudança de personalidade, quando ele foi barbaramente violado sexualmente. "
­" Até os nossos digimons tem que saber o nosso amor, Daisuke" ­, apresentou­-se Takeru não importando que Daisuke desse algum tempo para não ser visto tão rapidamente, " ­Por acaso, Veemon, onde este "filho da mãe" do Patamon se foi meter?! Eu ando hoje com mau humor! "

­" Ta...ta...ta...ta....taaaaaaaa.....TAKERU????!!!!!!!!!! ", ­ Veemon ficou horrorizado com o aspecto dele, ­" Mas o que te deu para vestires desta maneira?!!!!!!!! Nem o Orgemon se vestia desta forma tão horrível !!!..."
­" If you don't like me such that, please... don't mock me unless d'you wanted to be pissy fucked!!!! " ­, respondeu Takeru.
­" Realmente, Takeru ­", Daisuke estava desgostoso, " ­ Hoje estás com má linguagem! Também
estares com a farda de uma banda de heavy metal e punk só vai afugentar os pobres digimons!"
­" Heavy metal? Punk?" , Veemon estava assustado ­, " Mas que raio do que vocês estão a falar?!"
­" O Heavy Metal é a melhor música que existe!, ­ dizia Takeru, " ­ Assim eu posso cantar o "Let's
Burning Lover Souls in the Hell", da minha banda Holy Hell! ­, e vocifrou ­, "When the midnight
falls in the hell, the sin incresease in the hearth! I want to rise the nightmares of demon lords, but I don't any choice but to die... DIE!!! die... die... die... die...."
"Die... Fucker Ghost... Die... Asshole Vampire... Die... Shitty Mummy... Die... Die... Die... Die... until the loverpocalypse begins! So I don't had to do, unless begining the loverpocalypse to let's burning lover souls in the hell!"
­" Que música tão horrorosa é essa?!" ­, Veemon estava escandalizado, " O canto do Whamon é
um trilião de vezes melhor que este lixo musical! , ­" Takeru não gostou da crítica e arremessou o seu punho contra o chão, passando no lado direito do Veemon, " Mas o que te deu, Takeru?! "
­" Se a tua intenção era humilhar­-me, Veemon... ­, " Takeru ficou agressivo" ­, podias­-me contar com antecedência. Podes começar a pensar em não me insultar, porque eu não estou de bom humor! "
­ Takeru ainda arregaçava os punhos, " ­ If you understand me, your asshole, don't try to piss me off, sucker!", ­ e alertou Veemon que não estava a brincar.
­" Claro está, Takeru! ­", Daisuke elucidou ­, " Tu tornaste extremamente agressivo, e não consegues fazer amizades com estes comportamentos!... "
­" Eu gosto de ser como eu sou!" ­, Takeru enervou­-se ­, " Ninguém pode­me obrigar a voltar para trás!... ", mas a sua raiva degenera-se em depressão e algum desespero.
­" Só se passares de guardião da esperança para guardião da morte, da tortura, do heavy metal e do salve­-se quem puder! " ­, Daisuke disse sem querer a sua preocupação ­, " Oops! É por isso que eu estou preocupado, Takeru! Os teus brasões não vão funcionar com estas explosões belicistas! "
­" I don't care this shit! ­" ,Takeru ficou fulo, ­" O que eu tenho a fazer é recalibrar estas gerigonças, caso eu realmente necessite delas! Já agora, onde está o tal Patamon? "
­" Estou bem aqui, seu revilharista!" , ­ Patamon escutara escondido a conversa apimentada, e depois bateu com as suas asas na cara de Takeru!, ­" Realmente, Takeru! Porque me abandonaste? Porque tornaste uma pessoa tão arrogante, egoísta, belicista e violenta?! O Agumon ", o digimon de Taichi, "contou­-me que bateste barbaramente umas quantas pessoas para protegeres o teu namorado, o Daisuke, sem importares de ficarem com mazelas! Também tornaste um cantor de heavy metal, do qual não aprecio, e ficaste extremamente frio, horrivelmente vestido e... "
­" Damn it! Don't try to mock me, listen very well your asshole! ­" , Takeru estava furioso,
" D'you want to fight about this shit?! Try it! "
­" Resumindo, porque mataste o Takeru que eu conhecia? ­", era essa a pergunta sincera e directa que Patamon fez a Takeru.
­" Porque eu esqueci o que era, Patamon! Nem imaginas o que eu sofri! Não quero demagogias falaciosas! ", Takeru ainda liberta mais umas obscenidades... ­, " So!... Fuck you, Patamon!"
­ " Tenha calma, Takeru!" , interviu Daisuke ­, " Patamon só está preocupado contigo! Deves ser pelo menos simpático para ele! "
­" Para isso, ele deve aceitar o que eu tenho vestido, os meus gostos musicais... ­", ligou o iPod
que levou consigo ­, " E também não ser demagogo ao ponto de querer ser um rapaz fraco! " Takeru suspira e comenta, "Honestamente, sem adversários o Mundo Digital é deprimente! "
­" Nós não lutamos no Mundo Digital para a brincadeira! ­", Patamon respondeu, " Também passaste por maus bocados! "
­" Se tivesse essa arrogância no passado, dificilmente ele teria salvo o Mundo Digital dos seus
inimigos" ­, adiantou Veemon.
­" O passado já era! ­", Takeru estava ríspido, ­" Agora a realidade é, eu ser membro dos Holy Hell, ter Daisuke como namorado e não ter diversão na porra do Mundo Digital!" ­, e finalmente exprimiu as suas pulsões, ­" I'd like to had funkilling rampage! "
­" Takeru... ­", Daisuke tocou no ombro de Takeru e disse, " ­ Eu sei que tu estás revoltado e frustado pelo teu irmão não te ter ajudado naquele dia da infâmia, mas não podes ser arrogante com os teus amigos! "
­" Os meus sentimentos estão extremamente vinculados conforme as minhas frustações!" ­, Takeru ripostou o argumento, ­" Eu apenas... queria ser feliz com alguém, e ser forte o suficiente para não ser destruído pela vida! "
­" De qualquer forma, eu espero que não seja abandonado no futuro, Takeru! ­", adiantou Patamon.
­" O que eles inventam para ter que aturar esta escumalha de burocratas! ­", Takeru volta a sair da boa disposição.
­" Bem! Espero que na próxima vez não digas tantos palavrões, obscenidades e mau­ agoiros", ­
disseram Patamon e Veemon.

De qualquer forma Daisuke beijou Takeru, e desejou que Takeru moderasse no futuro o seu
comportamente rebelde e anti­social que adquiriu nos últimos anos de indisposição e ressentimentos. O passado já era, mas teria que afinar a sua nova personalidade. Mas Daisuke sabia que Takeru sofria com esta má indisposição, mas não conseguia exprimir­-se directamente
para ninguém, muito menos para o próprio namorado.
Os dois namorados regressaram logo a casa, e logo Takeru voltou aos preparativos do concerto que se realizaria no Dia dos Namorados no final da tarde. Para Takeru, o importante era que o
seu irmão iria assistir a sua estreia oficial como cantor de uma banda, mas estaria ele a preparar alguma festa especial?

dry

Ainda hoje me pergunto como tive tanta inspiração para um primeiro yaoi com um argumento destes... Embarassed
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Valentine Dream (Yaoi) Empty Re: Valentine Dream (Yaoi)

Mensagem por Mickey Qui 19 Abr 2012, 3:12 am

Confesso que ainda não tive tempo de ler muita coisa da FIC mas os poucos parágrafos que eu li achei muito interessante a relação do Yamato/Takeru... no caso os irmãos meio que em desentendimento por suas visões.

Muito Bom! Espero terminar a leitura antes dos próximo episódios.

E por falar em próximos Episódios Arucard!

Houve recentemente uma alteração no Regulamento do fórum. E observo que ainda não percebeu.

Antes a forma de sua postagem sendo um capitulo seguido de outro não era considerada uma infração de regras.
Porem com a nova alteração ela sera considerada.

De qualquer forma eu lhe enviei uma PM para você ter mais clareza dessas informações.

Sendo portanto um aviso que agora faça a postagem dos seus episódios de acordo com o novo regulamento.
No seu caso eu não irei excluir o tópico pois são capítulos grandes e não ficará bom para a estética de sua FIC.

Portanto somente se atentar as novas Regras!

E Boa Criatividade no novo roteiro... eu ainda tenho que ler esse xD~~
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Mensagem por Nosferatu Arucard 1983 Qui 19 Abr 2012, 1:54 pm

Se recomendar esperar uma semana para colocar um novo episódio seria o mais recomendado se a história estivesse a ser escrita, senão já no próximo Domingo terminaria de republicar esta fanfic que já está feita à anos. Shocked
Quanto aos outros contos, isto implicaria que a saga do Assassin's Creed Tokugawa ainda levaria bastante tempo para completar, especialmente o capítulo de Hokkaido que são 3 sequências de memória genéticas (divididas em capítulos), mais uma sequência extra de Altair que está prevista no guião. Rolling Eyes
(O que completaria a primeira parte)

Quanto às fics de Daikeru, eu espera completar esta republicação antes de passar para às novas o quanto antes... Cool
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Mensagem por Nosferatu Arucard 1983 Qui 26 Abr 2012, 1:26 pm

Após a espera de uma semana, publico mais um capítulo desta história, do qual termina no próximo capítulo. Wink
Quanto aos outros projectos, ainda levarão mais algum tempo para desenvolverem.

7. O Concerto

Yamato regressou à escola após duas semanas de ausência, mas ainda levaria algum tempo
para estabelizar a sua disposição, após uma libertação violenta de recordações recalcadas que o deixaram muito em baixo.
Quando na véspera dos Dia dos Namorados, Yamato e Taichi se encontraram com Daisuke,
eles trocaram algumas impressões a respeito do concerto de Takeru que se realizaria amanhã.
­" O meu irmão vai cantar amanhã num cyber­café, donde os tais Holy Hell vão cantar num palco improvisado!", ­ disse Yamato.
­" Sim, eu sei! ­", Daisuke afirmou, ­" O meu namorado sabe que vocês planeiam fazer uma festa sobre o nosso namoro, não é? "
­" Evidentemente! ­", Taichi ficou corado, ­" Porque amanhã é o dia para estas coisas... Aliás, é
verdade que Takeru visitou o Mundo Digital contigo há alguns dias atrás, não foi? "
" ­ Sim! ­", Daisuke estava envergonhado, ­" O pior é que ele insultou o seu próprio digimon, o Patamon, e estava de mau humor! "
" ­ Insultou­-o?", ­ Yamato ficou preocupado, ­"Uma pessoa que não visita sem razão o seu parceiro durante quatro anos, e recebe­-lo com insultos é uma coisa deprimente!"
­" Ele estava impossível de conversar naquela altura, e não verteu uma lágrima de emoção! ­",
afirmou Daisuke, ­"Também ele tem muitas memórias recalcadas, mas ele julga­-se bastante forte com esta situação!"
­" Foi por minha culpa que Takeru tornou­-se assim", ­ Yamato suspirou, ­" Agora é impossível
recuperar a velha personalidade de Takeru, porque simplesmente perdeu­-se! "
­" Calma! ­", pediu Daisuke, ­" Não vamos falar mais disso, eu acredito que Takeru vai acalmar a sua faceta fria e tornar­-se mais sociável a longo prazo, não vamos mais insistir neste assunto estéril! "
­" Hã?!", ­ Taichi reagiu quando Yamato segurou­-o pelo ombro, ­" Outra vez?! Desde algum tempo
que nós andamos a abraçar­-nos quase espontaneamente!... "
­" Desculpa, eu... ­", Yamato bloqueou na sua argumentação e ficou vermelho, ­" Eu... Não te
importes com esta situação... "
"­ Estranho! ­", Daisuke ficou pensativo, ­" Mas o melhor é eu ir­-me embora e não intervir neste caso. "
" Após este rendez-­vous um pouco atrapalhado, Daisuke despediu­-se de Taichi e Yamato que recentemente andavam bastante juntos, mas não conseguiam exprimir os seus sentimentos
mútuos.
Takeru já estava mais bem disposto do que aquele dia, e dirigia­-se para casa para ultimar os
preparativos para a sua estreia como vocalista de uma banda, aguardando que fosse bem
recebido pelos fãs do heavy metal.

Chegado o dia D para os Holy Hell, Takeru e os outros membros da banda já estavam vestidos
a rigor, colocando o maior número de cadeados, cabelos espetados, soqueiras, placas com
espigões em certos sítios do corpo, calçando botas blindadas com aço e tungsténio que for
possível e apresentaram-­se ao público.
O número de espectadores era bastante pequeno, mas quase todos estavam vestidos de punks, de fãs de hard rock e outras filosofias underground que poseram Yamato, Taichi e Daisuke muito
pouco à vontade.
­" Estamos no meio de gente muito "simpática"! ­", adiantou Yamato, ­" Por que demónio que o meu irmão se meteu nisso?! "
­" Vendemos Martini's e Bloody Caesar's para quem esteja bastante fraquinho de disposição! ­",
O bartender daquele estabelecimento vangloriava­-se para chamar clientes!
­" A tua velha banda, o Teenager Wolves, tinha fãs tão "bem vestidos" ? ­", perguntou discretamente Taichi.
­" Pelo menos raparigas histéricas eu tinha ao meu lado, mas isso já são tempos passados. "
­" Vocês ultimamente tem vindo bastante juntos!", ­ Daisuke estava interessado com o assunto, ­
" Não me digas que vocês... "
­" Que.... que... ideia! Não, Daisuke... ­", Taichi ficou envergonhado e Yamato perdeu a fala,
­" ...como nós podemos... ehm? "
­" OK! ­", Daisuke ficou convencido de que havia caso, ­" De resto, parece que Takeru acabou de tomar um whisky! "
­" O QUÊ?!!! ­", Yamato gritou, ­" O meu irmão já bebe bebidas espirituosas????!!!!! Ele deve estar louco para cantar bêbado! "
" ­ Que escândalo, Yamato! ­", Taichi segurou e abraçou o próprio, ­" Ele só bebeu um cálice pequeno! "
" ­ Já é a enésima vez que me seguras e me abraças, Taichi! ­", Yamato não deixava de encarar
Taichi, ­" Eu... eu... (ore)"
" ­ Ontem, fartastes de me mirar e ainda me agarraste! ­", Taichi acabou por soltá­-lo, ­" Não sejas tão parcial desta maneira! "
" ­ O que vocês querem fazer, afinal? ­", Daisuke reparava que Takeru descobrira onde estava o
seu irmão.
" ­ Então! O que Yamato anda a fazer com Taichi? ­", Takeru gritou para eles, ­" Por esse andar, acabam por namorar! "
­" Só visto! ­", Taichi riu­se, mas não conseguia deixar de abraçar Yamato, ­" Nós? Namorados!? Ele deve ver gays por todo o lado! "
­" Taichi! ­", Yamato reagiu, e pensou ­, " Eu... eu... ­", ficou muito vermelho, ­" sabes... ao fim de vários anos, e crises,... eu acho... que eu... eu... ­", Yamato enfatizava o "watashi", ­" Argh! ­",
e depois disse, comprimindo a sua boca, ­" EU AMO­-TE! (Ai­shiteru!) ".
­" O quê?! ­", Taichi perdeu temporariamente a sensibilidade dos seus membros, mas não deixava de encarar Yamato, ­" Deves estar a brincar, eu... eu... ­", Taichi baixou a cabeça e ficou mudo por uns instantes, até que disse, ­" eu... na realidade,... também gosto de ti,... já fomos rivais, amigos, brincamos, choramos,... mas agora... ­", Taichi reage e beija na boca de Yamato com toda a sua força, e vocifera, ­" Também eu amo­-te, Yamato! "
­" Isto é que eu chamo uma confissão de amor! ­", Daisuke ficou radiante, ­" Não podia ter outro
desfecho, senão este! "
"­ Mas o que nós acabamos de dizer?! ­", Taichi e Yamato ficaram envergonhados, ­" Afinal nós
também somos gays?! "
­"Para uma pessoa que não suportava ver um irmão gay, agora entende os meus sentimentos! ­", gritou Takeru.
­" Vamos parar de fazer confissões amorosas?! ­", Daisuke sentou­-se no chão do palco, ­" O show vai começar! "
Taichi e Yamato também acabaram por se sentar, mas não conseguiam deixar de se abraçarem mutuamente!

Após alguns minutos de descontração, a banda Holy Hell apresentou­se ao público, Takeru
segurava o microfone, o baterista preparava o seu aparelho, o sintetizador aguardava instruções e o guitarrista afinava a sua guitarra eléctrica!
"Welcome your assholed judges of hell!", Takeru apresentou­-se ao público desta forma
macabra, enquanto um fumo negro enchia o palco e a multidão aplaudia em extâse. "We are the
most fucked, slumped, doomed and horror doom heavy metal band of the entire hell! Let's cry to die!", enquanto Takeru argumentava, Yamato ficava especado com tamanha obscenidade!
" Let's show my great band: HOLY HELL!", e a plateia gritou histericamente, dizendo:"YEAH!
YEAH! YEAH! I'M COMING TO THE HELL!". Tendo o enorme pano com o logotipo dos Holy Hell
no fundo do palco, a música iria realmente começar!
"OK! Let's show my fucked song ever made by us: Let's Burning Lover Souls in the Hell!", e a
plateia rejubilou.
­" Isto é... é... terrível!", ­ Yamato sussurava para Taichi, ­" Até Takeru insulta para si próprio! "
­" Francamente! ­", Taichi acalmou Yamato, ­" Sabes, meu amor! Isto é apenas uma expressão
artística! "
"Disseste: "Meu amor" ?! ", ­ riu­-se Daisuke, ­" Eu já imagino os próximos dias convosco, como será a vida dos Escolhidos com dois pares gay?! ­", depois ele levou umas pancadas na sua cabeça por parte dos outros dois, ­" Ai! Não se pode brincar? "
­" Não comentes o nosso relacionamento, Daisuke! ­", Yamato e Taichi ripostaram em uníssono.
A música começou imediatamente a correr pelos altifalantes, dando a sensação de ser uma
mistura de música fúnebre com heavy metal, dando azo para a plateia começar a bater as
palmas e a incentivar a banda a cantar.
Takeru teve de que dançar freneticamente, mesmo tendo calçado um par de botas que pesam
12kg(!) no conjunto, estar cheio de cadeados, correntes de ferro e uma roupa bem pesada. O
próprio Takeru pensava que a sua roupa, botas, correntes, pulseiras e outros acessórios deviam
pesar uns 25kg, o que dificultava os seus movimentos, mas obrigava a ganhar força muscular
para superar esta sobrecarga sobre o seu corpo.

A letra da canção começava logo a seguir, e então Takeru posiciona o seu microfone e a sua
equipa sincroniza o áudio.
"When the midnight falls in the Hell, the sin in the my hearth rises..." /
"It was the time I have to obey Hades, but..."
"I don't want to follow their silly will! Why not?!" /
"What I really want is to curse the mankind... in my nightmares!"

O som da canção mudou bruscamente, acelerando o ritmo dos instrumentos musicais
"metálicos", de modo a abrir o primeiro acto da canção.
"So I will curse the fucker mankind souls, and make them to cry... to die! DIE!!" /
"Die... die... die... DIE!!!"
"Die all goodwill persons which they only want to subborn!" /
"Die all goodhearthed persons which they only care about money!" /
"Die all fuckerlovers which only want is immoral sex!" /
"Die all them, they only see'em bullshitty corpses!"
"So let's kill'em to burn'em in the Hell!" /
"THE HELL!!!!...." /
"Fuck'em to suck'em all!"
"The world was make by craped people, so they won't any future..." /
"Unless going'em to the Hell!"

"HELL!!!.... HELL!!!... HELL!!!!....." /
"Let's making them to burn in the hell!..." /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."

Mais uma pausa para uma nova salva de guitarradas e disparos sonoros com o sintetizador, até regressar à letra da canção.
"If that really heapens, I would say that had a wonderful happiness!" /
"That was my best nightmare of my life!"
"The shitty people cursed by my nightmare, only they want... desire... to make'em cry to DIE!!!" /
"DIE!!!... DIE!!!... DIE!!!..."

"Die... fucker subborned phantom!" /
"Die... sucker goodhearted mummy!" /
" Die... asshole fuckerlovered vampire!"
"DIE!!!... DIE!!!... DIE!!!..." /
"Let's loverpocalypsed'em to fuck'em... let's burning lover souls in the hell!"
"This doomed souls only desires..." /
"To fuck'em and burn'em in the HELL!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."
"So let's loverpocalypsed'em to fuck'em... make'em lover souls... and let's burning lover souls in the hell!"

"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..." /
"Let's burning lover souls in the hell!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..." /
"Let's burning lover souls in the hell!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..." /
"Let's burning lover souls in the hell!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."

A última linha repetia­-se três vezes, conforme visto, entoando em "HELL!!!...", e justicava o
título da canção.
A música explodia freneticamente a partir desse ponto, e entraria aqui na última fase desta
canção...

"Burning fucked souls was make'em cry to die!" /
"DIE!!!... DIE!!!... DIE!!!..." /
"And make Hades very happy! YEAH!!!"
"Die... fucker subborned phantom!" /
"Die... sucker goodhearted mummy!" /
" Die... asshole fuckerlovered vampire!"
"DIE!!!... DIE!!!... DIE!!!..." /
"Let's loverpocalypsed'em to fuck'em... let's burning lover souls in the hell!"
"This doomed souls only desires..." /
"To fuck'em and burn'em in the HELL!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."
"So let's loverpocalypsed'em to fuck'em... make'em lover souls... and let's burning lover souls in the hell!"
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..." /
"Let's burning lover souls in the hell!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..." /
"Let's burning lover souls in the hell!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..." /
"Let's burning lover souls in the hell!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."

A terceira fase repetia uma boa parte da segunda, mas depois teria uma final em grande, com
acção musical frenética.

"But Hades want a better way to erase the heresy of the fucked souls!" /
"So let's make rockerpocalypse shine!"
"Let's rockerpocalypsed'em to fuck'em!" /
"Let's annihilate this horror crap!" /
"Let's loverpocalypsed'em to doomed'em!"
"Let's make'em cry to die!" /
"DIE!!!... DIE!!!... DIE!!!..." /
"DIE!!!... DIE!!!... DIE!!!..." /
"DIE!!!... DIE!!!... DIE!!!..."

" In the name of Hades and the Holy Hell, please fuck this shitty doomed souls to eternal
damnation! Amen! Hallelujah!"
" In the name of Hades and the Holy Hell, please fuck this shitty doomed souls to eternal
damnation! Amen! Hallelujah!"
" In the name of Hades and the Holy Hell, please fuck this shitty doomed souls to eternal
damnation! Amen! Hallelujah!"
"So let's loverpocalypsed'em to fuck'em... make'em lover souls... and let's burning lover souls in the hell!"

"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..." /
"Let's burning lover souls in the hell!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..." /
"Let's burning lover souls in the hell!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..." /
"Let's burning lover souls in the hell!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."

A música terminou com uma explosão de som que lembraria uma bomba a explodir, depois
ouvia­se o som terrível das hipotéticas almas condenadas para morrerem no Inferno, quando
eram queimados e escutavam­se os seus gritos de terror.
Quando terminou, a banda Holy Hell foi ovacionada com uma gigantesca salva de palmas!
Fez­-se festa! Fez-­se espectáculo!
Yamato ficou em estado de choque com a letra da canção, uma vez que até parafreseava as
missivas de uma oração!

­ " Que horror! Eu nunca pensei que o meu irmão iria cantar uma música tão horrível!", ­ Yamato
estava emocionado, ­" Isto é impensável! O meu Takeru escreveu esta infernal canção e apresentou­-a ao público! Isto não pode estar a acontecer! "
­" A arte foi feita para escandalizar! ­", Daisuke interveio, ­" Para mim, esta canção é uma obra-prima para ser odiada para uns e apoiada por outros. Foi o que Takeru me disse. Vocês são duas pessoas completamente diferentes! "
­" Eu preferia o meu velho Takeru a esta "linda" canção... da "merda"! ­", Yamato deslizou­-se ­com os seus pensamentos, " O que eu disse?!! "
­" Não gostaste da canção?", ­ perguntou Taichi, ­" Não és obrigado a escutá­-la! Não faças
confusão! "
­" Atenção! ­", a plateia foi informada pelos gritos do próprio Takeru, ­" A música já está lançada nos torrentes! Eu aconselho o BitTorrent! "
­" E a música é plenamente de graça! ­", Daisuke riu­-se, ­" Agora é só descarregá-la e ouvi­-la! "
­" Desde que não seja ao meu lado... ­", Yamato ficou envergonhado, ­" ... mas eu aceito o meu
irmão como ele é! "
"­ Finalmente! Aceitaste o teu irmão como ele deve ser respeitado! ­", Taichi elogiou a decisão de
Yamato, dando um beijo amoroso, ­" Vamos?... "

Cerca de uma hora depois, os quatro já estavam a caminho da casa dos Yagami, donde
aguardavam uma festa.

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Embarassed
Já só falta um capítulo! Wink
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Mensagem por Mickey Qui 26 Abr 2012, 10:09 pm

Bom, por onde começo... Arucard. Boa Criatividade.

Err... Bom... Eu poderia dizer mais... Porem acho que uma imagem fala mais que mil palavras...

Valentine Dream (Yaoi) Taito

Sua Fic é mais uma que apoia o lado Taito dos Fãs de Digimon...
Apesar de começar focando a relação Daisuke e Takeru...

Well só a comentar... Agora algo que me veio na cabeça...

Chegado o dia D para os Holy Hell, Takeru e os outros membros da banda já estavam vestidos
a rigor, colocando o maior número de cadeados, cabelos espetados, soqueiras, placas com
espigões em certos sítios do corpo, calçando botas blindadas com aço e tungsténio que for
possível e apresentaram-¬se ao público.

Que banda hein... Não combina muito com o cara que futuramente em outra realidade seria um escritor xD~~
E ver o Nosso Digiescolhido da Esperança... Cantando e compondo... Uma música com os dizeres...

"Let's burning lover souls in the hell!" /
"HELL!!!... HELL!!!... HELL!!!..."
Me fez apoiar a ideia do Yamato..

Que horror! Eu nunca pensei que o T.K. iria cantar uma música tão horrível!

Rsrsrs bom... De toda forma parabéns pela criatividade! E Como só falta um episódio... Manda bala! Vamos ver como essa história vai terminar... Se vai ser em Rock ou música Clássica...
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Valentine Dream (Yaoi) Empty Re: Valentine Dream (Yaoi)

Mensagem por Nosferatu Arucard 1983 Sex 27 Abr 2012, 6:42 pm

E como prenda excepcionalíssima vai ser publicado o último capítulo uma vez que recebi um comentário. Wink
Sem mais demoras, termina a republicação desta fan-fiction Takesuke, que já estão outras a serem preparadas nos bastidores... lolmor

8. A festa

Quando Takeru entrou em casa do Taichi após aquele concerto "inédito", ele pode rever todos os Escolhidos a olharem para ele, apesar de ter aliviado alguns acessórios que ele vestia, sem excepção todos comentavam a maneira para eles estranha que Takeru sempre vestia!
Para além de Takeru, Daisuke, Taichi e Yamato estavam os outros parceiros: Jou, Ken,
Sora, Mimi, Iori, Miyako, Koushirou e Hikari, presentes. Os primeiros momentos foram de algum basbaque pelo comportamento espalhafatoso de Takeru, mas rapidamente passaram para o ambiente festivo que exigia.
­" Sejam muito bem­-vindos, namorados e namoradas! ­", Hikari lançou o mote da festa, ­" Agora
vamos descobrir os vossos relacionamentos! Eu sei que existem alguns indisfarçáveis, baseando nesta premissa começaremos pelo casal mais recente..."
­" O Takeru é um deles?... ­", Koushirou ficou vermelho, ­# É que eu não acredito que seja realmente gay... #
­" Mas é! ­", Hikari elucidou, ­" Daisuke e Takeru estão juntos! São namorados assumidos, mesmo que eu gostasse mais do Takeru antigo, agora ele é o inimigo público número um... "
" ­ What the fuck are you saying?! ­", Takeru ficou fulo, ­" Eu sou algum inimigo?! Ou que seja uma brincadeira decente!... "
" ­ O pior é quando diz asneiras em inglês! ­", Hikari ficou a suar de medo, ­" Mas ele continua a ser uma boa pessoa! "
" ­ O que ele quis dizer com "what the fuck are you saying"? ­", Sora ficou emuducida com a reacção de Takeru, ­" Koushirou, o que significa esta expressão? "
" ­ A palavra obscena "fuck" significa muita coisa... ­", Koushirou ficou vermelho somente com a frase, " ­ Pode representar uma injúria a respeito da perversão sexual, como significa algo que detestamos absolutamente! "
" Eu acho que Takeru quis dizer a última maneira!... ", disse Sora.

Apesar do casal Takeru e Daisuke ser mais notório, Hikari dirigia-se primeiro a outro casal.
" ­ Eu sempre desconfiei de Yamato e Taichi, o meu irmão, porque eles estão ultimamente muito
juntos. ­", Hikari continuou a sua ronda confessional, ­" Vocês são namorados, sinceramente, pois não são? Eu sei que são, confessem. "
" ­ Eu... eu... não sei o que te deu para afirmares... isto! ­", Taichi ficou embasbacado, ­" Nós não
podemos... argh!... "
" ­ Nós somos... namorados! ­", Yamato tocou no ombro de Taichi, suspirou fundo e continuou, ­
" Taichi confessou­-se durante o concerto do meu irmão que me amava, mas está com medo de assumir plenamente a nossa relação! "
" ­ O que tu estás a dizer, Yamato?", ­ Taichi ficou vermelho e agarrou Yamato, gesticulando por todo o lado, ­" Tu deves estar a brincar comigo! Como eu posso amar­-te? Nós somos grandes amigos, mas... mas... eu não sei... "
" ­ Tu estás apaixonado por mim, certo? ­", Yamato segurou a cara de Taichi pelas mãos, ­"Apenas tu estás com medo! "
"­ Eu... eu... acho que nunca pensei dizer isso... ­", Taichi acabou por ceder, ­" No fundo da minha
alma, eu sempre gostei de ti, porém quando eu desejava espontâneamente te abraçar e de estarmos juntos eu fiquei com medo. De facto, eu estou apaixonado por ti, mas eu nunca tive a coragem suficiente para admitir que te amava de verdade!", ­ novo suspiro e confessa,
­" Dakara, Ai­-shiteru!"
" ­ Isto não é... é... é... é... ­", Koushirou ficou entalado no seus argumentos, ­" Como é possível que num grupo de 12 pessoas comuns, salvo o nosso privilégio de sermos os Parceiros Escolhidos dos Digimons, existam quatro gays????!!!!!!!! "
­" Hold down, your freaky indulgent!", ­ Takeru arregaçou os punhos blindados, ­" What's the matter that they are gay lovers? "
­" Se não gostas de gays...", ­adiantou Daisuke, ­" Então Takeru vai mostrar como se aprende a
gostar deles! "
" O melhor é não pensar sequer o tipo de fantasias que Takeru possui na cabeça!", disse Koushirou antes de desandar deste casal.

" ­ A minha relação com Mimi... nunca foi tão aberta!!!... ­", adiantou Joushirou, " ­ Mas também..."
" ­ Realmente, Joushirou!... ­", Mimi nunca gostou de Joushirou quando ele hesita!,
­" Nós assumimos timidamente o nosso namoro! "
­" Eu não acredito que o meu companheiro se apaixonou pelo seu velho rival!", ­ interveio Ken,
apontando para Miyako.
­" Realmente... ­", Miyako namorava com Kens, e disse, " ­ Os rapazes são um enigma dentro de
uma charada !... "
" ­ Isto está a ficar uma grande confusão! ­", adiantou Iori, ­" Importam­-se de começar a célebre
festa?! "
Toda a gente se calou, e depois Hikari apresentou a "prenda" para Daisuke e Takeru,
escondida com um pano.
Após algum suspense, Hikari revelou que ela perdeu um dia inteiro a descobrir como se fazia
um bolo adequado para namorados gay! Tal história fez rir toda a plateia, uma vez que era um
pormenor facilmente ultrapassável!
­ " Após muita reflexão...", ­ adiantou Hikari, ­" Eu decidi fazer o melhor bolo para os melhores
namorados que eu conheço! "
­" E como é o tal bolo? ­", Daisuke estava curioso, e também Takeru ficou interessado pelo facto, ­" Posso ver?... "
Hikari destapou o pano e mostrou um bolo em forma de coração, destacando as caras de
Takeru ao estilo punk e de Daisuke com os óculos de aviador! Uma pequena inscrição localizada
no fundo, dizia: "Bom Dia de São Valentim para os dois gays que mais adoro! A sua melhor
amiga, Hikari Yagami". No topo do bolo, indicava: "Daisuke Motomiya Love Takeru Takashi /
Gay Couple Forever". A assinatura do bolo (a borda de glacê) estava até decorada de acordo com as cores da bandeira dos LGBT.
Os visados ficaram corados com tamanha ternura por parte da sua amiga.
­" Obrigado, Hikari­-chan!", ­agradeceu Takeru, ­" Eu... gostei deste presente! ", ­ Takeru abraça
Daisuke, ­" Mas muito, mesmo!"
­" Takeru, agora cumprimentaste ela sem sair em desvarios!", apontou Daisuke, ­" Pelo menos,
descarregaste a tua ira! "

Depois Takeru abraçou e beijou Daisuke, acto merecedor de uma salva de palmas, incluindo o
seu irmão! Finalmente!
­ " Ehm... Yamato!... ­", Taichi voltou­-se para Yamato, ­" Eu quero adiantar alguma coisa... "
­ " O que queres de mim?", ­ Yamato sabia que Taichi estava inquieto por ser também gay, ­" Seja sincero, e diga sem medo! "
Contudo, Taichi abraçou Yamato e após uma breve hesitação, donde eles fitaram­-se com o seu
olhar, Taichi acabou por beijar Yamato, mas desta vez o acto fora feito sem hesitações e
assumira o seu namoro, pela primeira vez.
A festa continuou pela noite dentro, incluiu um grande jantar e o convívio foi grande a medida
que a família Yagami se reunia toda em torno dos seus convidados. Não havia memória de um
número tão elevado de convidados em casa deles, mas o que importava era que eles (Daisuke e
Takeru) eram felizes com o seu relacionamento, e no futuro não existiriam forças que
separassem os dois. Enquanto decorria o jantar, Yamato e Takeru voltaram a encarar durante
uns breves instantes, donde cada um iria revelar por fim, o que cada um se sentia:
­" Takeru! ­", Yamato deu o mote, ­" Durante todo este tempo, eu respeitei a tua adolescência, contundo eu... "
­" Sim, Yamato! ­", Takeru ficou impaciente, porque esperava pelo menos que o seu irmão fosse
sincero, ­" Eu sei o que queres dizer, mas eu estou­-te a ouvir! "
­" Eu peço­-te desculpa por ser tão rude na apresentação da tua canção, porque eu tive sempre
medo que o teu novo estilo heavy metal pudesse transformar-te num monstro anárquico. As tuas reacções recentes fizeram-me temer o pior, porque eu tive medo e más lembranças quase me mataram... "
­" Então, Yamato! ­", interrompeu Taichi, ­" Ainda estás muito ligado ao teu irmão! Ou ainda tens
uma confissão a fazer? "
" ­ Sim! ­", adiantou Yamato que depois apresentou­-a ao seu irmão, ­" Porque eu... respeito a tua
nova personalidade, tu és um cantor de heavy metal", ­Yamato ficou emocionado, ­" e tens uma vida pela frente! Não vale a pena chorar pelo passado, Takeru! "
­" Finalmente! Levou três anos a reconhecer­-me como eu sou na actualidade! Parabéns!
Yamato! "

Salvo uma ou outra conversa mais ou menos séria, durante toda a festa não se falou mais das
crises que afugentaram os Escolhidos durante o último mês. Também Takeru e Daisuke optaram
por sair juntos até a casa de Takeru, embora os Motomiya já fossem alertados que o seu filho
chegaria um pouco tarde.
A mãe de Takeru sabia que não era comum convidar amigos para ir até a casa dele ao cair da
noite, mesmo que ele fosse o seu namorado! Intrigada pelo fenómeno, a sua mãe perguntou
pela ocasião:
­" Querido! ­", A mãe perguntou ao seu filho, ­" Porque trazes o teu namorado contigo a uma hora
destas? "
­" Mãe! ­", Takeru suspirou e abraçou Daisuke em simultâneo ­, " Nós estamos no Dia dos
Namorados, certo? Não estranhes! "
­" Bem! ­", Daisuke ficou corado, ­" Nós só vamos estar um bocado no quarto do Takeru, nada mais! "
"­ Hum? ­", A mãe raciocinou e viu o cenário, ­" Não me digas que vocês vão... fazer o que os
namorados... fazem?! "
­" Anda, amor! ­", Takeru segurou Daisuke em direcção ao seu quarto, ­" Nós não somos virgens!
Portanto, não nos incomode. "
­" Pois! ­", A mãe percebeu que eles iriam ter relações sexuais, e comentou a si própria, " ­ Quando ao sexo, eu não posso interferir arbitrariamente!... "
­" Sinceramente, eu só queria estar com Takeru! ­", Daisuke ainda vociferou antes de fechar e
trancar a porta do quarto.

Uma vez os dois trancados dentro do quarto de Takeru, cada um começou a despir as peças de
roupa mais pesadas, para que ninguém se magoasse durante o período das relações sexuais.
No caso de Takeru, era realmente conveniente ele retirar as armaduras e cadeados que só
provocariam danos aos incautos. Daisuke sentou­-se na cama e ele começou a lamber os seus
mamilos, embora não retirasse logo a sua camisa.
­" Hoje estás bastante atrevido! ­", Takeru ficou logo excitado com a atitude de Daisuke,
" ­ Eu nunca te vi tão expressivo!... "
" ­ Agora... segura­-me! ­", Daisuke acabou por retirar a sua camisa ­, " Hoje, no Dia dos Namorados... vamos ultrapassar­-nos!... "
" ­ Muito bem!... Muito bem!... ­", Takeru também despiu a sua camisa e abriu o fecho das suas
calças, antes de se sentar em cima da sua cama, ­" Agora eu quero brincar com o teu "pau" ! "
Daisuke não se opôs quando Takeru abriu os botões das suas calças e retirou o pénis de
Daisuke. "A tua coisa é bastante bonita, pena que não seja tão branquinha!", disse Takeru
enquanto começou a lamber antes de a por na sua boca.
­" Hum! ­", Daisuke arrepiou­-se quando se deu o acto fálico, sentido bastante prazer. ­
" Isto está melhor do que na primeira vez!", ­ Depois ele ao reconcertasse e começa a respirar
ofegantemente, enquanto Takeru ficava entretido a chupar o pénis do seu parceiro, ­" Já estou a
ficar excitado com isso!... "

Não foi preciso muito para que Daisuke ejaculasse, e Takeru ainda desacoitou no momento
para receber algum esperma em cima das suas bochechas. Daisuke já estava com bastante prazer, e logo ele aproveita uma ocasião para agarrar em Takeru e rebolou pela cama, colocando­-o deitado com o seu abdómen virado para cima. Então Daisuke colocou­-se em cima dele, e começa a beijá­-lo intensamente.
­" Takeru!", ­ Daisuke beijava com uma intensidade inédita, a ponto do seu namorado segurar a
sua cabeça com suas mãos, senão ainda sufocava-­o com tanto beijo, ­" Eu hoje estou com uma
grande excitação!... ­"
Quando as línguas deles ultrapassavam os limites dos seus lábios, cruzando­-se frequentemente, Takeru acabou por abraçar Daisuke e resistir cada vez menos ao acto amoroso, que estava a por os dois "nas nuvens"!
Após esta troca amorosa de beijos, Daisuke virou­-se e acabou também por lamber o pénis do
Takeru, que logo excitou após as primeiras lambidelas. De facto, os dois estavam naquele dia
bastante sensíveis, e derretiam­-se completamente naquele quarto. Takeru ejaculou logo, pouco
depois de Daisuke ter chupado o pénis de Takeru. Mas desta vez, ele preferir deglutir todo o
sémen ejaculado de Takeru, que gostou do seu sabor.
Entretanto, Takeru aproveita a breve pausa para ligar o seu iPod a um hi­fi que Daisuke tinha e seleccionou as principais faixas da banda Lordi, do acrescentava mais uma banda para a lista das suas bandas favoritas.
Ouvir o "Hard Rock Hallelujah", mais o "It's Snows in the Hell", para além do "Devil is a Loser" da banda filandesa "Lordi", durante um acto sexual pode parecer macabro, mas para Takeru era a melhor maneira de satisfazer as suas fantasias sexuais com Daisuke. O próprio Daisuke acostumou­-se com tamanha heterodoxia, e depois os dois deram continuidade ao momento erogéno independente da música ser hard rock ou heavy metal.

Logo depois, removeram as suas shorts e calças, ficando totalmente nus, isto enquanto se
abraçavam e alternavam por sua vez quem devia ser o parceiro activo, ora deglutindo o sémen libertado pelo seu parceiro, ou ejaculando sobre o peito e cara do seu parceiro.
E igualmente eles tinham em conta os riscos de higiene do qual o uso de preservativos assim o exigia para evitar a transmissão de doenças.

A noite estava a tornar propícia para loucuras deste género, e ainda não estavam sexualmente satisfeitos na altura.
­ " Daisuke", ­ dizia Takeru, enquanto ele beijava fortemente o Daisuke, ­" Agora eu sei que tu és
realmente maravilhoso, tu hoje estás uma grande delícia... ­", e também brincava com o pénis do seu parceiro, ­" Eu gostaria que isto não acabasse, jamais... "
­" Takeru!... ­", Daisuke estava a acumular muito libido, ­" Por favor... satisfaça­-me! Eu estou a
ficar... excitado!... "
Quase instantaneamente, Takeru segura Daisuke de frente e penetra o ânus dele, e logo ele
explode de prazer. Este coito anal disparou literalmente as emoções de Daisuke, que pedia que
Takeru movimentasse o seu pénis para que ele atingisse o orgasmo, e gozasse do acto.
­" Continua... Takeru! Aah... ­", Daisuke estava completamente excitado e prestes a libertar o seu orgasmo, ­" Eu... vou gozar! "
­" Isso... é isso! ­", Takeru também atingira o orgasmo, ­" Cuidado... que eu vou libertar!... "
E pronto! Takeru acabou por ejacular, enquanto Daisuke recontroceu­-se e gostou do sucedido.
A sua respiração normalizava após este breve momento em que ficaram completamente
extasiados.
" Após o desacouplamento, Daisuke voltou a agarrar Takeru e não tomou atenção do sémen que ficara salpicado sobre o seu corpo e vedado pelos preservativos. Apesar de Takeru ser claramente activo, Daisuke queria pelo menos desta vez igualar em número e oportunidades e ainda queria penetrar em Takeru e experimentar as mesmas sensações.
­" Agora é a minha vez! ­", Daisuke voltou a beijar fortemente Takeru, ­" Quantas vezes
conseguiremos acouplar até cansarmos? "
­" Hoje nós parecemos que temos um apetite sexual insaciável ", ­ Takeru estava a gostar da sua
performance, " ­ Vamos aproveitar? "
Agora Daisuke segurava Takeru de frente e tentou inserir o pénis no alvo, mas não conseguiu
acertar a penetração à primeira tentativa!
"Tenha calma, Daisuke! Baixe um pouco o seu corpo em relação a mim, e tente de novo!", Takeru acabou por sugerir uma correcção das suas posições até que Daisuke conseguiu enfiar o seu pénis no ânus de Takeru.
"­ Queeee..... boommmmm!", ­ Takeru explodiu de prazer na altura da penetração, ­# Agora faça­me feliz!... Daisuke, força!... "
­" Eu não vou­-te desiludir, Takeru ", Daisuke começou a mover o seu pénis com maior força, ­
" Prepare para ser "inundado"!... "
Daisuke conseguiu abraçar Takeru enquanto ambos atingiam o clímax do orgasmo, e após uns
breves instantes já não seriam capazes de segurar a libertação do orgasmo por muito tempo.
"Continua!... Eu vou gozar!...", adiantou Takeru.

Por fim, ambos libertaram o orgasmo e Daisuke ejaculou no seu parceiro Takeru. A ejaculação de Takeru besuntou o tórax de Daisuke, da mesma forma que antes quando Daisuke fez o
mesmo a Takeru.
Takeru ainda não largava Daisuke, apesar de mostrar alguns sinais de cansaço, uma vez que
ainda tinha desejo para mais alguma coisa. Também Daisuke não queria acabar agora a sua
turné, e não parava de beijar o seu companheiro.
"­ OK! ­", adiantou exausto Takeru, " Temos ainda vontade para mais uma rodada? Eu quero que
este dia seja maravilhoso! "
" ­ Eu nunca estive tão apaixonado por alguém, Takeru! ­", Daisuke ainda estava bastante excitado, "Que assim seja!"
Takeru virou Daisuke de costas, e num ápice penetrou­-o antes dos dois se seguraram
conforme podiam. Daisuke incentivava Takeru a não parar em circunstância alguma, e também
ele estava a sentir mais prazer do que no primeiro acto!
Durante aquele período de tempo Takeru ejaculara um total de cinco vezes, e o seu organismo já estava a entrar em sobrecarga com tanta orgia! Uma série de acoplamentos sexuais seguidos queima imensa energia, e não seria tão cedo que os dois repetiriam uma relação sexual tão intensa.
Após uma série de insistências e flexões com os seus corpos, Takeru conseguiu ejacular e
satisfazer Daisuke que libertou o seu orgasmo de forma fenomenal!
"Obrigado, Takeru! A noite de hoje está a ser realmente inesquecível!", disse Daisuke.
Mesmo exasto, Daisuke pediu que Takeru virasse de costas e então Daisuke penetrou­-o com
maior facilidade que dantes, uma vez que penetrar no ânus de alguém é mais fácil de trás do
que de frente.
Sem grandes delongas, Daisuke forçou o mais possível Takeru a acumular líbido para que
ambos gozassem no fim de tudo.
­ " Eu sei... que já estás cansado, Takeru!", ­ Daisuke ainda dava algum esforço extra, ­" Mas vamos gozar juntos neste último round! Eu sei que tu ainda consegues... "
­ " Rápido! Faça isso rápido, Daisuke! ­", Takeru estava a sentir prazer, mesmo cansado, ­" Eu vou... gozar! Daisuke... força! "

Finalmente, ambos acabaram por ejacular abundantemente e satisfazerem plenamente o seu
enorme apetite sexual.
No fim de tudo, os dois caíram de cansaço, mas valera a pena insistir tanto nesta ocasião
extremamente especial.
Os dois tomaram banho juntos, e logo Daisuke apressou-­se para regressar para casa porque as
horas corriam depressa.
­ " Espere, Daisuke! ­", Takeru segurou Daisuke quando se preparava para sair, ­" Onde está o meu
beijo? "
­" Pensas que esqueceria disso, meu amor? ­", Daisuke acabou por beijar profundamente, ­
" Agora, já posso regressar para casa! Espero que a nossa relação jamais acabe! "
­" Eu também penso assim, querido! ­", adiantou Takeru, ­" Nós um dia poderemos concretizar a
nossa união civil, porque nós, homossexuais, temos os mesmos direitos que a maioria
heterossexual! "
­" Concordo plenamente! ­", Daisuke sublinhou o facto dos gays japoneses não poderem formalizar uma união civil, apesar de não os discriminar há longa data, " ­ Um dia, concretizaremos este sonho! "
" Eu amo-te, Daisuke-chan!", agradeceu Takeru.
" Eu amo-te também, Takeru-chan!", disse Daisuke logo dando um beijo.
Os dois seguram por uns momentos as suas mãos, antes de se separarem e Daisuke seguir em
direcção à sua casa. Agora já era evidente que os dois assumiam sem rodeios a sua relação, e
que o futuro os aguardava.
Takeru Takaishi manterá a sua faceta rebelde e subversiva para o resto da sua vida, embora atenuará rapidamente nos próximos anos, mas não impedirá de manter uma relação afectiva com o seu namorado, e verdadeiro amor, Daisuke Motomiya.

FIM

E pronto acabou!!! Smile Laughing Very Happy
A resposta correcta para o capítulo final a respeito do casal Takeru e Daisuke era uma ida à cama ao som de música rock! Laughing
Este foi o meu primeiro yaoi e fan-fic que alguma vez escrevi, portanto espero que tenham óptimos comentários... Embarassed
Nosferatu Arucard 1983
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Younenki
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