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Digimon Krieg

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Lawliet
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Digi Rei
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Digimon Krieg Empty Digimon Krieg

Mensagem por Digi Rei Qua 12 Set 2012, 6:12 pm

Eu queria esperar mais um tempo para pô-la... Sabe-se lá quando eu comecei ela, porém acho que esse é o momento certo, junto com o surgimento de novas fanfics aqui no fórum!
Bem, vamos a ficha:
Nome da Fanfic: Digimon Krieg
Nome do(s) Autor(es): Digi Rei
Gênero Principal: Aventura e ação
Em que foi foi baseada: Um pouco de todas as temporadas
Recomendação Etária: +12
Uma pequena Sinopse da História: Wolf é um jovem que tem um digimon das trevas, porém este de trevas possui pouco. Eles são ameaçados por Suspamon e vão para o Digimundo encontrar a X1, uma organização de Escolhidos, que pretende salvar o mundo das garras de Suspamon.


Avisos:
- Suspamon é um digimon criado por mim, no fim do prólogo, irei pôr uma ficha dele.
- Pode ser que em breve apareçam alguns outros digimons feitos por mim, quem sabe eu ponho um desenho deles, né?
- Também pode aparecer futuramente algumas coisas que eu inventei para esta história!

Sumário:
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4 (em andamento...)

Digimon Krieg Pianoz
Um piano tocava numa sala vazia.
De um lado havia um sofá vermelho vazio e do lado oposto, uma janela com uma sacada, de onde se podia ver o Sol. A sala era toda pintada da cor bege e com detalhes dourados.
Sentado num banquinho tocando o piano, estava um jovem de mais ou menos quinze anos, com um terno azul-marinho e sapatos pretos e cabelos loiros.
Ele tocava Für Elise, de Beethoven.

Repentinamente parou de mexer seus dedos e disse:
- Mephistomon... O que achou? Melhorei, né? – E sorriu.
Um ser de mais ou menos dois metros surgiu sentando no sofá avermelhado, tinha patas semelhantes às de animais, braços longos e peludos, como as pernas e cabeça de bode, com asas negras, ele aplaudiu com palmas abafadas o amigo.
- Muito bom, Wolf! – Elogiou o estranho ser.

O jovem se chamava Wolfgang, por ser um nome grande de mais, era apenas conhecido pelo seu apelido Wolf. Mas também, por ter poucos amigos e não ser sociável, esse apelido lembrava o lobo, animal, que caça e vive sozinho.

O garoto se levantou e se espreguiçou, andou até a sacada, o Sol começava a se pôr no horizonte e as nuvens estavam manchadas de um tom vermelho-alaranjado. Logo abaixo, um jardim de concreto, com estátuas e grandes árvores com arbustos floridos completavam a paisagem.
O jovem olhava para o fundo, fitando as nuvens se encontrarem com o Sol e pensava em seus pais, que sumiram fazia dez anos. Com cinco, o menino viu seus pais se despedirem para o Japão para uma pesquisa, que anos depois foi abandonada e Sven e Helga Herz nunca mais voltaram!
- Wolf? Você está bem? – Perguntou Mephistomon levantando-se e dirigindo-se até a sacada junto ao seu amigo.

O garoto ainda fitava o fundo ensolarado pensando em seus pais.
- Onde eles estão, hein? O que será que eu fiz para que eles ficassem lá para sempre e me deixaram aqui? Porque não voltaram? – Lágrimas começaram a escorrer pela pele lisa do rosto do garoto. – Eu os quero de volta! Quero ver meus pais! – Gritou o garoto. – E assim correu para o sofá.
Lá ele pegou uma almofada pressionou-a contra o rosto e deu grito, que foi abafado. Gritou novamente, mas depois deste último, deixou a almofada cair e falou:
- Mephistomon... Você vai me abandonar como eles fizeram?
- Hã... Não, claro que não! – Falou, chegando mais perto do menino. – Entenda jovem, eles não te abandonaram! Talvez eles ainda estejam com o projeto! – Mas não estavam. O projeto fora desativado há anos e todos que trabalhavam nele... Sumiram. – Ou...
Wolf limpou as lágrimas e disse mais pessimista ainda:
- Ou... Eles morreram!
Mephistomon olhou para o garoto espantado. Sua natureza era para ser um digimon ruim e do mal, mas enquanto viveu com Wolfgang, percebeu que não era isso que queria para sua vida. O garoto o fez ver como é legal ser bom... Por isso ele queria ver Wolf feliz, nunca triste.
- Eles não devem estar vivos... Se não já teriam mandado alguma carta ou e-mail... Mas não disseram nada! NADA!
- Wolf... – Então, o ser deu um grito de “basta”: – CHEGA! Você é muito pessimista! Quem disse que seus pais morreram?! Você não sabe! Eu não sei! Por favor... Pare! Eu não gosto de ver você assim...!
Os olhos do garoto foram de encontro ao do estranho ser e disse:
- Nunca pensei que... Que digimons tivessem sentimentos!

- Principalmente digimons como eu! Digimon das trevas, digimon da escuridão... Um demônio! – Olhou para o garoto e disse: – Mas, Wolf, você me fez ver que... Eu não preciso ser mau, não preciso ser assim para viver! Você é uma boa pessoa, então não seja pessimista para estragar o ser maravilhoso, que você é!
O jovem ficou impressionado com o que acabara de ouvir de seu amigo. Estava certo que ele era um demônio, um ser das trevas, pois o do tipo dele, são associados à essas qualidades. Mas não é por isso que todos os tipos tinham que ser maus!

- Huh... Você se lembra de quando nos conhecemos? – Falou o garoto com os olhos vermelhos e fitando o Sol mais escondido e o céu cada vez mais escuro. – Você só pensava em fazer o mal, lutar, brigar, tentava me matar algumas vezes, mas sempre dava uma desculpa pra não dizer que queria acabar comigo! Você era mau mesmo...
- Há, há! – Riu o ser em pé na frente do menino sentado. – Lembro-me bem! Eu queria voltar para casa... Eu já vim como um Mephistomon para cá... Você disse que nunca se preocupou com evolução... – olhou para seu amigo – Você tem certeza que não se importa com isso? Sabe, se eu evoluir, ficarei mais forte e...
- E o quê? – Disse Wolf num tom sério. – Você vai ficar descontrolado! Vai ficar mau de novo! Se você, Mephistomon, puder evoluir, não vai! – Gritou. O digimon arregalou os olhos de espanto, nunca vira o menino tão sério.
- Sim, Wolfgang... Não se preocupe, não vou evoluir!

O menino se levantou de novo e já melhor, andou até a sacada e deu uma última olhada para o pôr do Sol e viu algo estranho vindo do Sol, ou pelo menos é o que pensou. O tempo passava e o ponto preto aumentava.
Uma rajada de ventou tomou conta do local, não tinha nuvens escuras no céu. Seria apenas uma ventania normal? Não! As paredes ficaram avermelhadas, o céu ficou vermelho, o Sol mudou de cor. O tempo parou!

- O-O que está acontecendo, Mephistomon? – Indagou Wolf se protegendo do vento, que parou e revelou algo no meio das cortinas vermelhas e longas.
Andou alguns passos e parou. Usava muitos panos para ser reconhecido, por baixo, um tipo de calça feita de couro, com retalhos por cima, usava um cachecol – apesar de estar quente – e não tinha camisa. Mal se podia ver a pele dele, pois havia um roupão enorme, igual aos da figura do Ceifeiro.
- Olá Mephistomon! Então este é o Wolfgang Herz?! – Falou o desconhecido. – Meu nome é Suspamon!

--------------------------------------

Ficha de Suspamon:
Nome: Suspamon
Significado do Nome: Suspa vem de suspautas > comprimido em lituano (algo que foi apertado)
Ataques: Desconhecidos até então
Tipo: Demônio
Nível: Desconhecido
Descrição: Um Digimon cruel que só pensa em destruição, quer dominar o Digimundo e o planeta Terra também!

Capítulo Um, que por sinal é enorme, em breve!

PERSONAGENS:

Wolfgang Herz (Áustria)
Digimon Krieg Tek50abc0bd032c69807214

Carla Suarez (México)
Digimon Krieg Tek5005cbf2d11b79503064

(?nome?) (?país?)
Digimon Krieg Tek5057bf79dfeff0409880

Lembrando que ela foi postada por mim no Nyah! e em outro fórum, que tenho o nome de Gennome!


Última edição por Digi Rei em Seg 07 Jan 2013, 8:37 am, editado 12 vez(es) (Motivo da edição : ^-^)
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Mensagem por !'Lucas'! Qui 13 Set 2012, 12:59 am

Gostei bastaste de sua fanfic. Você explora bem sua mente e colocou o melhor em uma só introdução. Então, você está de parabéns. Se for abrir vagas, reserve uma para mim :< O nome do garoto é estranho pra caramba. No inicio estava confundindo um Mephistomon ao Belphemon Rage Mode, mas me lembrei que Mephistomon é aquele Digimon que apareceu no filme que tinha os domadores (Digimon 3).
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Mensagem por Digi Rei Qui 13 Set 2012, 5:05 pm

!'Lucas'! escreveu:Gostei bastaste de sua fanfic. Você explora bem sua mente e colocou o melhor em uma só introdução. Então, você está de parabéns. Se for abrir vagas, reserve uma para mim :< O nome do garoto é estranho pra caramba. No inicio estava confundindo um Mephistomon ao Belphemon Rage Mode, mas me lembrei que Mephistomon é aquele Digimon que apareceu no filme que tinha os domadores (Digimon 3).
Sim, Mephistomon é aquele mesmo! kkk'
Sério que você achou Wolfgang difícil? É porque não sabe os outros que estou montando! kkk'
Estou pensando em fazer Escolhidos do mundo todo, inclusive Brasil e Portugal!
Obrigado por ler!


Última edição por Digi Rei em Qui 13 Set 2012, 5:10 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : adding things)
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Mensagem por Lawliet Qui 13 Set 2012, 6:32 pm

Rei, meu amiguinho o/
Bom, o prólogo ficou ótimo. Achei bem legal colocar o Mephistomon como Main digimon.
Achei alguns errinhos, como colocar o sol com com o s maiúsculo, lembre-se que existem outros sóis, além da nossa galáxia. (:
A história está interessante até onde vi, te desejo toda a sorte do mundo para que essa seja uma das melhores fanfics da DF, pois o talento você já tem!
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Mensagem por Digi Rei Qui 13 Set 2012, 6:38 pm

Lawliet escreveu:Rei, meu amiguinho o/
Bom, o prólogo ficou ótimo. Achei bem legal colocar o Mephistomon como Main digimon.
Achei alguns errinhos, como colocar o sol com com o s maiúsculo, lembre-se que existem outros sóis, além da nossa galáxia. (:
A história está interessante até onde vi, te desejo toda a sorte do mundo para que essa seja uma das melhores fanfics da DF, pois o talento você já tem!
L meu amiguinho... kkk'
Brincadeiras à parte, obrigado por ler! Bem, já vi tanto Sol e sol se referindo ao nosso que eu fico confuso... Mas é normal eu escrever com S maiúsculo.
Então, no começo era para Wolfgang ser do mal, mas revi meus conceitos e pus ele como um ser bondoso e aí está! Todos que a leem, falam que a parte mais legal, foi pôr Mephistmon como o personagem principal! Pensei que todos aqui iam me linchar, porque é meio... Diferente Razz ! O próximo capítulo tem umas quatro mil palavras e... Bem, foi o maior que eu já fiz!
O dois está em fase de produção a mais de um mês... É que eu paro e volto, paro e volto...
MUITO OBRIGADO, MESMO, POR LER!
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Mensagem por Lawliet Sex 14 Set 2012, 5:31 pm

De nada, cara. Aguardo ansiosamente pelo primeiro cap o/
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Mensagem por Digi Rei Sex 14 Set 2012, 6:30 pm

Well, well, well...
Estou pensando seriamente que esse não é mais o maior capítulo que já fiz, e sim, o dois! O.o'
Coisas totalmente desinteressantes para vocês à parte, como estava muito ansioso para postar o capítulo um... Aí está ele!

Digimon Krieg Fukiya
Suspamon observou o local, por dentro de seu capuz negro, o cachecol cobria sua boca, deixando apenas seus olhos e uma parte da pele de fora. Os olhos eram amarelos e mostravam que ele não estava lá para brincadeira.
Mephistomon virou seu corpo por completo para encarar o digimon de frente. Parecia muito assustado. Wolf, que estava no meio dos dois, foi para perto do amigo e perguntou:
- O que tá acontecendo, Mephistomon? Quem é ele? – Fitou o ser que veio pela janela. – O-O que você quer aqui?
- Oh, seu tom de voz está muito algo para comigo... Não aumente mais ou vou ser obrigado a matá-lo. A conversa é com seu amigo aí! – Olhou para o digimon demônio. – Então... Cadê as almas que pedia, faz um ano?
Os olhos de Mephistomon arregalaram-se, suava frio e suas mãos pareciam estar molhadas. Ver aquele ser que tinha o tamanho de um adulto normal, era de amedrontar... Mesmo sendo bem mais alto.
- Almas? Ah... Sim...! Almas... Faz um ano já? – Gaguejou o digimon. – Bem... Eu... Não consegui nenhuma, na verdade nem as procurei!
- Não... – Falou calmamente, depois deu grito que agitou as paredes: – NÃO, ACHOU? Dei um ano e você não conseguiu uma mísera alma de um mísero humano inútil?! – Voltou ao seu tom calmo: – Então só me resta levar uma alma muito mais poderosa do que de mil humanos... A alma de um Escolhido, como você Wolfgang Herz! – Fitou-o com um rosto maligno.
O garoto colocou a mão no bolso e retirou de lá um dispositivo que lembrava muito um iPod, era da cor roxa e não se via botões, apenas uma área arredondada mais clara, a tela era razoavelmente grande.
Wolfgang bateu a parte de cima, que havia um tipo de infravermelho na palma da mão, alguns pontos de luz se espalharam pelo ar.
- Carga de Poder! – Gritou o jovem. A área arredondada do dispositivo brilhou. Um poder foi diretamente transmitido para Mephistomon, que abandonou seu medo.
Com um soco, mandou Suspamon para a sacada. Ele não gostou nada da atitude de seu ex-ajudante! Levantou-se rapidamente e com a mão esticada invocou dois seres negros que pularam das paredes e agarraram os braços de Mephistomon.
Wolf tentou ajudar seu amigo, porém, se que este percebesse, outro ser da escuridão saiu da parede e capturou o humano, puxando-o contra a parede e pressionando-o.
- HÁ, HÁ, HÁ! – Riu o homem de trajes negros. – Então vocês acham que podem ser melhores que eu?! – Deu uma gargalhada. – Então... Wolfgang, quem lhe deu a permissão para me atacar? Seus pais não foram! Pelo que eu saiba, eles não estão aqui!
Os olhos do garoto quase pularam para fora e o coração quase parou. Como ele sabia que seus pais não moravam com ele? Como?! “Como... Como ele sabe disso...? Mephistomon...”.
- Mephistomon vo...
O jovem foi interrompido pelo homem de trapos:
- Há! Você acha que ele me contou? É o... Ou melhor... Era o único servo meu que não falava nada para mim, nem sobre seus êxitos em missões, muito menos sobre seus fracassos! – Disse. O digimon aprisionado pareceu ficar impressionado com o “era”. – Mas... Eu sempre soube de TUDO o que ele fazia, desde as guerras que perdia até as lutas que vencia!
- Como... Como você sabia de tudo que eu não falava? – Indagou Mephistomon.
Suspamon libertou os dois, que deram um suspiro de alívio, pois aqueles seres estavam os espremendo. Suspamon foi até a sacada, ajeitou suas vestes e terminou tudo aquilo dizendo:
- Bem, vamos dizer que eu sou muito mais inteligente que uma máquina e muito mais forte que o Universo. Eu sei de tudo que acontece com quem eu já lutei! – De costas, olhou para Wolf. – Tenha cuidado Wolfgang, um dia eu ainda luto com você!
E assim ele pulou da sacada, o tempo voltou ao normal, o Sol voltou a sua cor habitual e o céu e as paredes tornaram à suas cores normais.

Depois de tudo isso, Wolf ficou um longo tempo pensando sentado no sofá daquela sala. Seu digimon havia sumido, estava com vergonha daquilo tudo que seu ex-chefe lhe dissera.
“‘Tenha cuidado Wolfgang, um dia eu ainda luto com você!’”, essa frase dita por Suspamon assustou muito o garoto, pois o inimigo havia dito antes que sabe de tudo com quem ele já lutou. Se o digimon das vestes pretas lutar com ele, este saberia de tudo, que se passa com o jovem. Até seus mais profundos segredos!
“Eu não posso lutar com ele!”, pensou, com as mãos no rosto.
O Sol já havia se posto. O céu agora estava num tom escuro, a única coisa que o clareava eram as estrelas, que o pontilhava e também é Lua, brilhante a observar a Terra.
Levantou-se, fechou a as portas de vidro e as cortinas, para sair. Após abrir a porta, dirigiu-se pelo corredor até chegar numa porta de madeira adornada com desenhos, como plantas, animais e flores, tudo em alto-relevo.
Entrou pela porta e viu seu quarto. Uma cama enorme de casal só para ele, uma escrivaninha com um notebook e alguns papéis e livros. Uma estante à direita da janela, perto da escrivaninha e uma porta perto da cama que dava ao banheiro, simples, com uma banheira, privada e pia, nada mais!
Nem ligou a luz e dirigiu-se até o notebook preto e sentou-se na cadeira giratória verde. Levantou a tela do objeto e após inicializar digitou sua senha. Ao entrar apareceu logo uma mensagem:
NOVA MENSAGEM
0 MUND0 D1G1T4L PR3C1S4 D3 V0C3
Abrir?
- SIM - NÃO
“Que merda é essa?!”, indagou o jovem com um pouco de raiva.
Mesmo sabendo que poderia encher seu computador de vírus, uma força empurrava a seta do mouse para SIM.
Ao clicar com o mouse no botão, abriu-se uma página com um texto nem um pouco grande, algumas linhas o finalizava. No final um nome: Kamui Uchida, Tóquio, Japão e do lado a data.
Sei que não é legal ficar pedindo para pessoas ajudar o Digimundo, soube que você possui um Digimon! Preciso de sua ajuda!
O Mundo Digital precisa de sua ajuda, um inimigo, Suspamon, quer provocar uma guerra nunca vista! Ele e os chefes de governo da Terra estão prontos para começar uma guerra gigantesca!
Os presidentes, imperadores e reis do nosso planeta, querem invadir e destruir o Digimundo! Suspamon quer dominar os dois mundos!
Ajude-nos, por favor!

- Mephistomon... – falou o garoto após o término da leitura.
O digimon demorou um pouco, mas acanhado apareceu. Parecia com medo de que Suspamon aparecesse novamente e contasse mais algo. “Wolf também está com medo dele! Não posso deixá-lo lutar com meu amigo!”, pensou o digimon das trevas.
- Sim, Wolfgang! – Falou.
- Venha ler isto!
Meio relutante, mas o digimon foi, abaixou-se e em poucos segundos leu tudo. Sua cara mudou de medo para espanto. Coçou o queixo e continuou encarando a tela do notebook.
- Então...? O que acha? Alguma armadilha de Suspamon?!
Voltou seu corpo ao normal e em silêncio, pensou. Depois de alguns segundos, botou o dedo indicador na tela do computador, em cima do nome do remetente.
- Esse cara! – Disse Mephistomon. – Ele era o líder de um grupo, chamado X1! Eles visavam proteger o Digimundo, antes de te conhecer, eu tive várias lutas contra ele, pois, era um dos nossos maiores inimigos! – Terminou tirando o dedo da tela e calando-se.
- X1, né? – Wolf pensou por um tempo. – Então devemos ir!
- É o quê? Ir? Como assim? Não posso vê-lo mais! – Disse desesperado.
- Temos que ir! Não viu no e-mail? Suspamon, aquele maluco, quer dominar os dois mundos e os chefes de Estado querem uma guerra! Temos que ajudá-los!
Mephistomon olhou pela janela, estava fitando a Lua, que brilhava intensamente na noite. “Será uma superlua?”, pensou ele.
Não podia voltar para lá, o que iam dizer dele? Iriam deixá-lo entrar mesmo com Wolfgang? E se o atacasse sem deixar um espaço de tempo para ele se explicar? E se pensassem que o garoto fosse um servo humano de Suspamon?
- Eu vou, Wolf... Mas não será fácil convencê-los de que mudei de lado!
- Não importa o que façam, eu vou sempre defendê-lo! Não é isso que amigos fazem?! – Disse Wolfgang fechando o notebook.
O digimon das trevas ficou impressionado com o que seu amigo acabara de dizer.
TOC! TOC!
Bateram na porta e rapidamente Mephistomon tremeluziu e sumiu no a escuridão do quarto. Wolf tentou parecer tranquilo.
A porta abriu-se e um homem de meia-idade, com cabelos brancos, uma típica roupa de mordomo preta e um rosto simpático adentrou com um passo no quarto dizendo:
- Senhor? – Falou, adentrando mais um pouco no quarto. – Hã... Herr Fritz quer que o senhor compareça na sala de jantar para comer.
Em pé, com os braços esticados e as mãos na mesa, seu rosto encoberto pela mistura de luz, que vinha da porta, e o escuro do quarto passava um medo para o mordomo.
-Não! Diga que eu não estou com fome e que vou ficar aqui!
- Sinto senhor, mas seu tio disse que quer que você desça, não aceita ‘não’ como...
- Eu disse que não vou! – Gritou o jovem e então o mordomo saiu com correndo após o fechar da porta daquele recinto com um forte estrondo.
Mephistomon logo apareceu. Wolf vasculhou seu bolso em busca de seu dispositivo. Ao tê-lo em mãos, abriu o notebook, apontou o objeto em mãos parao computador.
- Já vamos? – Indagou o digimon.
- Sim, quanto antes... Melhor, não é o que dizem?
Ao entrar na área de trabalho, o jovem gritou “Digi Portal! Abra!”. A tela pareceu ficar congelada, uma forte luz saiu do notebook e sugou os dois em forma de dados.

Pareciam horas, mas na verdade não passaram de segundos, uns dez quem sabe, até eles chegarem num tipo de vila. As casas eram de madeira, havia várias árvores enormes, o chão era de pedras bem juntas e com alguns musgos. Vários digimons se assustaram com Mephistomon, que logo disse:
- Por favor, não se assustem! Sou bom!
Mesmo após o aviso, os seres do lugar olhavam com desdém para o digimon. Alguns de tanto medo fugiam para dentro de lojas ou casas. O menino, para não assustar mais os outros, apontou o digivice ao digimon e disse:
- Mephistomon... Acho melhor você...
Antes que pudesse pôr o ser dentro do dispositivo, este tremeluziu a sumiu para perto de algumas árvores ali perto.
- Ele volta. – Falou o garoto.
Um digimon pequeno ao ouvir isso, ficou assustado começou a tremer, chorar e saiu correndo.
- Não! Não! Era brincadeira! – Tentou acalmar pequeno ser que fugiu.
O garoto, enquanto andava pela pequena vila que devia ser do tamanho de um quarteirão normal ou menor, via vários digimons que nunca pensou que existiam, olhavam para ele, como se dissessem com os olhos: “Quem é ele? O que faz aqui?”. Em pouco tempo chegou aos limites da cidade.
Ao fundo, várias árvores e uma montanha, um caminho de terra adentrava na floresta. O tempo estava ruim, o céu nublado, às vezes, alguns raios de sol tímidos passavam pelas nuvens escuras, fazendo o local ficar mais iluminado.
Uma mão tocou seu ombro esquerdo e ficou com medo, porém, uma frase fez o jovem se acalmar:
- Não sou mau... Você é um escolhido não é? – A voz parecia calma. – Venha comigo! Não tenha medo!
Ao virar-se viu um homem de mais ou menos um metro e noventa, se não maior, possuía 95% do corpo coberto por uma armadura metálica, fios saíam de toda parte, havia pedaços de pele – humana, será? E um sorriso no rosto o fazia uma um ser com uma aparência menos assustadora.
- Meu nome é Andromon, sou o líder dessa cidade! Venha comigo, por favor, vamos à minha casa... Precisamos conversar. Não se preocupe, como eu disse antes, não sou mau!
- Como posso saber? – Disse Wolf.
- Sei algumas coisas, Wolfgang Herz, se não me engano tem um Mephistomon e está indo até a X1, pois, lá alguém te contatou não é? Prazer! Sou o chefe da Y5!

Não demorou muito, até o garoto e o líder chegarem à sua casa. Uma residência estilo japonês, cercada. Dentro um lago, com peixes e grama verdinha, algumas lanternas de pedra japonesas do estilo yukimi. A casa em si, não era como um palácio, mas era um pouco grande, as portas eram típicas de se arrastar e toda fita de madeira, com o telhado levemente inclinado. Na ponta do telhado, havia peixes de madeira.
O caminho até ali não foi como se saísse de casa para comprar pão. Todos os habitantes da vila e quem sabe se tivesse alguns viajantes, olharam para ele, como se fosse um monstro.
O garoto sentia seu digimon o seguindo, porém ao chegar na casa, Andromon disse com um sorriso:
- Mephistomon, pode aparecer, não vou machucá-lo, nem fazer nada com você!
O digimon surgiu perto do portão de entrada, saindo da sombra da árvore, que estava dentro do quintal. Estava com um pouco de medo.
- Está com medo, Mephistomon? – Indagou Wolfgang.
- N-Não!
- Não esconda isso, Mephistomon! Isso não é bom! – Falou o líder da vila. Dirigiu seu olhar ao jovem e completou: – Ele, quando era um ajudante de Suspamon, havia atacado essa vila e a saqueado. Isso que ele sente, na verdade não é medo, é remorso, creio eu! E eu o perdoo, fique calmo!
Mesmo assim, o digimon continuavam um pouco nervoso.

Depois de um tempo, os três já estavam dentro da casa e lá, sentados em pequenas almofadas pretas no chão de frente à uma mesinha baixa de madeira, com duas xícaras, um pequeno digimon com forma humanoide, suas mãos eram flores, tinha um rabo e seus olhos eram azuis, com um sorriso meigo, ela servia uma chá esverdeado. Após isso, foi embora, para outro cômodo.
Mephistomon estava mal sentado na pequena almofada, pois este era muito grande para ela, o mesmo devia acontecer com Andromon.
O dono da casa começou dizendo:
- Bem, sugiro que fiquem um tempo aqui conosco na Y5, pois seria um pouco arriscado sair da vila, nesse tempo!
- Tempo? Mas só está um pouco nublado!
- Não me refiro ao clima, e sim aos dias que estamos enfrentando na vila com um assassino misterioso que a ronda! – O digimon androide olhou para seus convidados. Wolf estava um pouco assustado, mas prestava atenção. Se Mephistomon estava com medo, não demonstrava isso! – Eu já recebi várias denúncias de digimons que foram atacados no meio da floresta por dois seres, um que parecia ser um humano acompanhado por um digimon negro e com uma espada vermelha, os ataques foram realizados do começo da noite até o amanhecer!
- Não pode ser nós! – Defendeu o garoto. – Acabamos de chegar aqui, além do mais, nunca havia visto o Digimundo, mesmo tendo o Mephistomon faz tempo!
- Acalme-se jovem, não estou lhe acusando de nada, apenas estou dizendo que é melhor ficar, pode dormir ao lado do quarto de Carla!
O garoto se assustou ao ouvir o nome de uma pessoa humana, ou pelo menos ele achava que era! “Há outra humana aqui? Preciso vê-la!”.
- Q-Quem é essa humana! Preciso vê-la!
- Calma, vamos vê-la em breve, só quero discutir mais uma coisa.
- Sim... – Ele tomou um gole do chá. Seu digimon, pegou a xícara e jogou-a inteira na boca.
- Desculpa...
Andromon continuou falando:
- A vila ficará abandonada por um tempo, os habitantes vão viajar para uma cidade aqui perto, chamada Kala, lá eles serão hospedados durante a nossa viagem!
- O quê? Viagem?
- Sim, vamos para o Norte, para onde você olhava agora a pouco, lá existe um deserto, onde fica a X1! Partiremos eu, você, Mephistomon, Carla, seu digimon e um Bullmon para nos ajudar! – Olhou cuidadosamente para cada um dos convidados. – Vocês querem ir, ou ficarão aqui para cuidar da cidade, assim os habitantes não irão para Kala! Seria essencial sua ajuda!
Wolfgang não pensou muito, concordou com a cabeça e olhou para seu digimon, é lógico que ele teria que ir, mas queria apenas verificar. Ao ver que os dois o fitavam, decidiu responder:
- Eu... Eu vou! Mas e a Terra?
Andromon levantou-se e disse olhando para os dois que se levantavam também, então disse com um sorriso:
- O tempo está parado lá. Quando voltar, será a mesma hora que havia saído! Não se preocupe. – Todos já em pé, o líder fez um convite: – Que tal conhecermos Carla?
Ao saírem dali, passaram por uma porta de correr e saíram num tipo de corredor do lado de fora, que dava acesso ao jardim e à outras áreas da casa. Seguiram por alguns metros. Wolfgang estava ansioso, mas Mephistomon estava ainda com um pouco de vergonha, pois para ele, não era nada legal, andar na casa, de alguém, que um dia você já lutou, de lados opostos!
Perto de uma “esquina”, havia uma porta como a outra, através desta, podia-se ver dois indivíduos se movimentando para lá e para cá.
Andromon puxou a porta, revelando, uma menina sentada, com pele morena, cabelo preto liso e olhos levemente puxados. Trajava uma calça jeans, estava apenas de meias e por cima do corpo, havia um poncho. Na cabeça um sombrero mexicano.
- Hola, amigo! – Falou ela, acenando. – Entre!
Wolf ficou um pouco ressabiado com o jeito amigável dela de recepcionar quem não conhecia.
Ao seu lado, havia um digimon também feliz, era um cacto, com sonbrero e sobre este, dois chocalhos, suas vestes eram panos rasgados. Ele não estava no chão, devia ser um tipo de fantasma, pois flutuava.
- Hola! – Disse também o digimon.
- Hã... Olá! – Disseram, Wolfgang e Mephistomon juntos.
A garota, se levantou, andou até os dois e estendeu a mão dizendo:
- Prazer, meu nome é Carla Suarez! Sou do México e você? Ah, aquele é Ponchomon, meu amigão! – E riu.
- Eu sou Wolfgang, mas pode me chamar de Wolf. – Apertou a mão da garota. – Eu sou... Da Áustria! Este – disse o garoto apontando para seu digimon – é Mephistomon.
“Ela é muito... Como posso dizer? Engraçada! Extrovertida também!”, pensou o garoto.
Ponchomon aproximou-se do digimon das trevas e começou a examiná-lo como se fosse um policial, olhou-o de cima à baixo. Após a vistoria, perguntou:
- Você parece malvado! Já matou alguém? Destruiu algum lugar? Guerras... Já participou de uma?
Mephistomon se sentiu preso, ou melhor, encurralado, como se não tivesse escapatória de tudo aquilo! Carla adiantou-se falando:
- D-Desculpe-me, aposto que ele não quis dizer perguntar essas coisas! Foi da boca para fora, não é, Ponchomon? – Terminou pondo a mão na boca dele.
Todos ali pareciam um pouco preocupados com o que aconteceu. Andromon decidiu acabar com aquilo, fechando a porta com um “tchau” e foram para o quarto do lado, que estava vazio. Mephistomon já foi entrado e olhando todo o recinto. Wolfgang entrou em seguida e olhando para o chão vendo algo como um saco de dormir, perguntou:
- Cadê a cama?
- Bem, não temos cama! – Falou com um sorriso, o dono da casa. – É aí onde você vai. Bem, vai anoitecer alguns minutos... – Falou olhando para o céu ainda nublado. – Teremos um jantar no salão. Vou pedir para Carla te chamar, ok? – E foi, pôde-se ver a sombra dele indo até a garota e depois indo embora.
O garoto concordou com a cabeça. Havia ali perto, uma escrivaninha de madeira com uma cadeira, o jovem sentou-se nela e disse:
- Uma viagem amanhã? Eu estou...
-... Com medo? – Disse o digimon, que examinava todo o lugar. Cada canto, cada fresta e até mesmo o menor buraco na parede.
- É... Mas não é bem isso! – Falou o jovem observando a madeira e mexendo o dedo sobre a superfície. – Bem... Eu acabei de chegar e já tenho: missão, um suspeito que mata digimons e até uma viagem para um lugar que eu não sei onde é! – Terminou ele contando nos dedos.
- Mas – disse Mephistomon se virando e fitando o menino –, você não disse que queria vir e ficou até com um pouco de raiva do mordomo?
- Sim, eu sei... Mas achei que ia ser diferente. Achei que já ia chegar na X1 e resolver tudo num segundo... Vejo que estou enganado!
Mephistomon gostava muito de seu amigo, por isso queria saber o motivo de estar tão preocupado com a tal viagem. Abaixou-se perto do jovem e falou:
- Wolf, você tem que entender que este mundo é grande e nada é perto! Se voltarmos para a Terra agora, poderemos aparecer em lugar próximo a este quando voltarmos! – Deu um sorriso e encerrou dizendo: – Nós vamos até a X1, mesmo com eu não querendo e vamos ajudar a salvar este mundo, certo?
Wolfgang sorriu também e disse:
- Certo!

Por alguns minutos, eles decidiram botar o assunto da viagem de lado e começaram a discutir outros, como o Digimundo, o lugar onde estavam, até que chegaram ao assunto do assassino que se escondia nas florestas.
Mephistomon sentado no chão ao lado do jovem, que ainda estava na cadeira, falou algo que o assustou um pouco:
- Com certeza esse tal assassino sabe que nos estamos aqui, se ele não nos viu, os digimons viram e comentaram. Provavelmente esse cara vai vir aqui ou nós vamos atrás dele!
- O quê? Ir atrás dele? Tá maluco?
- Há, há, há! – Gargalhou o digimon. – Tudo bem, se não quiser ir, podemos esperar até que algo aconteça!

Alguns segundos depois, Carla bateu na porta e abriu-a chamando os dois para o jantar. Ela estava com a mesma roupa, porém sem o poncho e o sombrero, seu digimon fantasma lhe acompanhava. Eles seguiram pela larga varanda até onde tomaram chá. Sentaram-se na almofada no chão de frente à mesa e a Floramon que recepcionou o jovem e seu digimon antes reapareceu com uma bandeja com quatro potes com macarrão.
- Itadakimasu! – Falaram Ponchomon e Carla ao mesmo tempo pegando os hashi e começando a comer.
- O que é isso? – Falou o garoto se referindo à palavra dita anteriormente.
A Floramon, assim que terminou de servir, disse:
- É um expressão usada para agradecer à comida que nos foi dada. – Explicou. – Por favor, siga os costumes!
Andromon veio do mesmo lugar que a digimon flor viera e sentou-se do outro lado da pequena mesa e continuou dizendo:
- Bem, o Bullmon está na parte de trás da casa e já está a par do que acontecerá amanhã. – Fez uma pausa. Ele, por ser um robô, não precisava comer, mas pediu à Floramon um pote com fios de cobre. Comeu um pouco e terminou: – Teremos que levar muitas coisas amanhã! A cidade mais próxima para o Norte não é tão perto! Lá irmos nos reabastecer para ir para o Deserto de Mármore!
Com um pouco de comida na boca, Wolfgang perguntou:
- Deserto de Mármore? Por que esse nome?
- É que... Caem pedaços enormes de mármore do céu, por isso, teremos que prestar muita atenção por onde andaremos e olhar para o alto sempre! – Falou Carla por Andromon, enquanto devorava seu macarrão.
Em minutos de silêncio, eles terminaram o jantar. Floramon recolheu os pratos, todos haviam comido. Andromon, despediu-se de todos junto com a digimon planta e cada um foi para seu quarto sem falar nada.
Até que na porta de seu dormitório, Carla olhou para o jovem que ainda não entrara no seu e disse:
- Ah, só um aviso! Caso acorde à noite, não, porque os Soulmons podem te confundir com um inimigo, pois ainda não te viram, ok?
- Soulmon?
- São os protetores da casa de Andromon!
Com essa última frase na cabeça, o jovem entrou junto de seu digimon. Decidiu dormir, sem enrolar com conversas, pois amanhã o dia ia ser realmente puxado, tirou os sapatos e deitou-se num tipo de colchão no chão, encostou a cabeça no travesseiro e viu seu digimon sumindo na escuridão dizendo:
- Volto para te acordar de manhã.
O garoto concordou com a cabeça e dormiu profundamente.

-------------------------

Chegamos ao fim!
Realmente, para mim, foi um desafio escrevê-lo, cada palavra que punha, ficava feliz!
Têm o fim de semana inteiro para lerem! o/


Última edição por Digi Rei em Qua 05 Dez 2012, 3:40 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Lawliet Sex 14 Set 2012, 8:08 pm

Muito legal o capítulo, gostei bastante. Deu pra perceber a profundidade da amizade entre o Wolf e o Mephistomon. Só achei meio tosco em passagens como TOC TOC, simplesmente poderia narrar o barulho.

Bom, é isso. Espero pelo segundo capítulo.
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Mensagem por Digi Rei Sex 14 Set 2012, 8:51 pm

Lawliet escreveu:Muito legal o capítulo, gostei bastante. Deu pra perceber a profundidade da amizade entre o Wolf e o Mephistomon. Só achei meio tosco em passagens como TOC TOC, simplesmente poderia narrar o barulho.

Bom, é isso. Espero pelo segundo capítulo.
Obrigado por ler!
É mesmo meio tosco usar o TOC TOC, mas não é nem porque eu não quero narrar o som, e sim, porque... Bem, eu não sei porque, mas acho algo legal por alguns sons no texto!
Bem, agora vai demorar um pouco para aparecer o capítulo dois!
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Mensagem por youkofoxy Sáb 15 Set 2012, 12:04 am

bem Digirei, digo uma coisa:

Sinto senhor, mas seu tio disse que quer que você dessa, não aceita ‘não’ como...
isso esta errado é DESCER e não dessa http://pt.wiktionary.org/wiki/dessa.
e achei alguns erros de realismo nessa sua historia, se bem que eu mesmo não sei o que acontece quando se passa por um portal entre dimensões.
o grande erro fica por conta da parada de tempo, afinal como carla já esta lá, o wolf deveria esta "congelado". não entendo completamente fisica, principalmente desse seu universo, mas vejo esse erro de logica. calma existe um solução, você não pois tudo a perder, mas tome cuidado ao mexe com essa coisa de logica do tempo.
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Mensagem por Digi Rei Sáb 15 Set 2012, 12:15 am

youkofoxy escreveu:bem Digirei, digo uma coisa:

Sinto senhor, mas seu tio disse que quer que você dessa, não aceita ‘não’ como...
isso esta errado é DESCER e não dessa http://pt.wiktionary.org/wiki/dessa.
e achei alguns erros de realismo nessa sua historia, se bem que eu mesmo não sei o que acontece quando se passa por um portal entre dimensões.
o grande erro fica por conta da parada de tempo, afinal como carla já esta lá, o wolf deveria esta "congelado". não entendo completamente fisica, principalmente desse seu universo, mas vejo esse erro de logica. calma existe um solução, você não pois tudo a perder, mas tome cuidado ao mexe com essa coisa de logica do tempo.
Antes de tudo... Obrigado por ler!
Hum... Um erro de digitação, eu acho!
Peraí, não entendi o que você quis dizer com o tempo...
Carla já estava lá antes de ele chegar... Podemos dizer que ela "havia chegado" antes dele, pode ser no mesmo dia ou no dia anterior. Se não foi isso o que quis saber, responda novamente, fiquei um pouco confuso quanto à sua dúvida/crítica!
Vou corrigir o erro!
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Mensagem por youkofoxy Sáb 15 Set 2012, 12:47 am

o problema é:
se carla esta-lá antes deles o tempo na terra deveria ter parado antes.
mas se o tempo parou depois de wolf entra lá tudo ok.
o problema é que ninguem pode ir para o mundo dos humanos e nem alguem que esta no mundo dos humanos pode ir para o digital, pois o tempo esta parado no mundo do humanos.
e tem outro erro de logica: se o tempo não esta rodando no mundo do humanos, significa que nada existe lá.
alias em digimon frontier isso não acontece pois eles chegam depois de ter se passado alguns minuto no mundo real.
so não sei como o protagonista (em frontier) conseguiu voltar para o passado, isso não tem como eu explicar com meu nivel de logica e conhecimento fisico. pois até aonde eu saiba viagem para o passado é impossivel.
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Mensagem por !'Lucas'! Sáb 15 Set 2012, 4:42 am

Olá Digi Rei, estou aqui novamente para outro comentário sobre a sua Fanfic, vamos começar.

O toc toc, ficou tosco, poderia ter narrado a ação, um exemplo "Um barulho ouvia-se, era alguém batendo a porta" ou algo do gênero.
Esse episódio realmente mostrou a amizade de Wolf e Mephistomon, coitado do mordomo. Estava vendo as imagens do Andromon(Conhecia já, mas não me lembro de partes humanas) e essa imagem me deixou pensativo, a imagem do andromon pela Bandai. As peles no copo dele são fios de coloração bege.
Gostei muito e esse tal de Deserto de Mármore, nossa, no momento que li. Pensei que eram desertos que no subsolo poderia encontrar mármore LOL mas estava enganado. Gostei bastante dos seus episódios e desejo à você boa sorte, amigo. ^^
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Mensagem por Digi Rei Sáb 15 Set 2012, 10:15 am

!'Lucas'! escreveu:Olá Digi Rei, estou aqui novamente para outro comentário sobre a sua Fanfic, vamos começar.

O toc toc, ficou tosco, poderia ter narrado a ação, um exemplo "Um barulho ouvia-se, era alguém batendo a porta" ou algo do gênero.
Esse episódio realmente mostrou a amizade de Wolf e Mephistomon, coitado do mordomo. Estava vendo as imagens do Andromon(Conhecia já, mas não me lembro de partes humanas) e essa imagem me deixou pensativo, a imagem do andromon pela Bandai. As peles no copo dele são fios de coloração bege.
Gostei muito e esse tal de Deserto de Mármore, nossa, no momento que li. Pensei que eram desertos que no subsolo poderia encontrar mármore LOL mas estava enganado. Gostei bastante dos seus episódios e desejo à você boa sorte, amigo. ^^
Oh, obrigado!
Então, dessa parte sobre fios de coloração bege eu não sabia! Pensei que realmente fossem pele!
Pois é, o Deserto de Mármore aparecerá em breve!


youkofoxy escreveu:o problema é:
se carla esta-lá antes deles o tempo na terra deveria ter parado antes.
mas se o tempo parou depois de wolf entra lá tudo ok.
o problema é que ninguem pode ir para o mundo dos humanos e nem alguem que esta no mundo dos humanos pode ir para o digital, pois o tempo esta parado no mundo do humanos.
e tem outro erro de logica: se o tempo não esta rodando no mundo do humanos, significa que nada existe lá.
alias em digimon frontier isso não acontece pois eles chegam depois de ter se passado alguns minuto no mundo real.
so não sei como o protagonista (em frontier) conseguiu voltar para o passado, isso não tem como eu explicar com meu nivel de logica e conhecimento fisico. pois até aonde eu saiba viagem para o passado é impossivel.
Cada vez mais fico confuso... Mas acho que entendi... Realmente um erro de lógica meu! M#RDA! Devia ter pensado nisso antes!
Vou ter que rachar a cuca (que coisa velha que eu disse...) para mudar isso, ou posso continuar e ignorar essa parte!?
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Mensagem por youkofoxy Sáb 15 Set 2012, 2:56 pm

simplemente ignore, isso é mesmo de rachar a cuca, talvez andromon tenha confudido parado com desacelerado.
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Mensagem por !'Lucas'! Sáb 15 Set 2012, 8:19 pm

Realmente essa lógica do(a) Foxy foi muito confusa, não entendi quase nada, mas eu entendi. Estou confuso com o que escrevi agora. Posta mais episódios :3
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Mensagem por Digi Rei Sáb 15 Set 2012, 8:31 pm

!'Lucas'! escreveu:Realmente essa lógica do(a) Foxy foi muito confusa, não entendi quase nada, mas eu entendi. Estou confuso com o que escrevi agora. Posta mais episódios :3
Ele quis dizer que: "Já que Carla estava no Digimundo antes, porque o tempo na Terra não parou antes também?"
Então, vai demorar um pouco para eu pôr mais capítulos, porque ainda não cheguei no fim do dois, mas pretendo postá-lo até o fim do mês! Wink
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Mensagem por !'Lucas'! Sáb 15 Set 2012, 8:41 pm

Digi Rei escreveu:
!'Lucas'! escreveu:Realmente essa lógica do(a) Foxy foi muito confusa, não entendi quase nada, mas eu entendi. Estou confuso com o que escrevi agora. Posta mais episódios :3
Ele quis dizer que: "Já que Carla estava no Digimundo antes, porque o tempo na Terra não parou antes também?"
Então, vai demorar um pouco para eu pôr mais capítulos, porque ainda não cheguei no fim do dois, mas pretendo postá-lo até o fim do mês! Wink

Fim do mês? Shocked Meu deus! Meus olhos vão arder te tanto ler! @_@ Se o dois é assim, imagina o último episódio Surprised
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Mensagem por Digi Rei Dom 16 Set 2012, 8:07 pm

!'Lucas'! escreveu:
Digi Rei escreveu:
!'Lucas'! escreveu:Realmente essa lógica do(a) Foxy foi muito confusa, não entendi quase nada, mas eu entendi. Estou confuso com o que escrevi agora. Posta mais episódios :3
Ele quis dizer que: "Já que Carla estava no Digimundo antes, porque o tempo na Terra não parou antes também?"
Então, vai demorar um pouco para eu pôr mais capítulos, porque ainda não cheguei no fim do dois, mas pretendo postá-lo até o fim do mês! Wink

Fim do mês? Shocked Meu deus! Meus olhos vão arder te tanto ler! @_@ Se o dois é assim, imagina o último episódio Surprised
Ah, sei lá, vai que é menor o último! kkk'
O problema não é que escrevo uma grande quantidade todos os dias. É que não escrevo! A última vez que escrevi na história foi alguns dias atrás... Sabe-se lá quando eu vou voltar a escrever, pretendo escrever depois do banho, pois me deu vontade!
Algumas partes me desanimam, mas quando elas passam eu fico feliz já! Vou ser rápido, pois, a semana de provas começa 4ª e eu não gosto de perder meu tempo escrevendo, pois penso que posso esquecer o que estudei com a história!
Enfim, fique tranquilo, o 2º deve ser só um pouquinho maior que esse! Very Happy

----------------

Acho que assustei o Lucas precipitadamente!
Falei que o capítulo chegaria provavelmente no fim do mês, mas aqui está ele, pois, já vi que o tamanho já tá bom! E coloquei alguns assuntos que queria nessa parte!
Então, lá vai!

-------------

Digimon Krieg Florests
Enquanto o jovem dormia como uma pedra no quarto, Mephistomon saiu do quarto, vagando pelas sombras até sair e correu até a árvore onde havia se escondido em sua sombra no dia anterior.
Passou pelos galhos até chegar num mais forte no topo. Agachado nele, olhando para cima, ficou observando as estrelas e as três luas de cores diferentes.
A noite não estava tão fria e o tempo melhorou com a chegada da noite, pois se viam no céu poucas nuvens. Ao fundo, viam-se várias árvores e para Norte, uma montanha enorme.
Um digimon diferente se aproximou do local, ele era pequeno, branco e com um tipo de chapéu de bruxa. Não podia se ver os olhos dele, porém, este sabia que o digimon de Wolf estava na árvore.
- Então você é o digimon que está com o menino novo? – Questionou o fantasma.
Mephistomon ficou assustado, pois lembrava-se do Carla havia dito ao seu amigo. Que os Soulmons podiam não reconhecê-los! Mas este o reconheceu.
- Você sabe quem eu sou?
- Sim, Chefe Andromon nos disse para caso víssemos vocês à noite, nos não nos assustemos! – Com essa frase, elevou-se e ficou na mesma altura do digimon das trevas. – A noite está limpa.
Mephistomon concordou com a cabeça, Curioso o digimon fez uma pergunta:
- Vocês vão com os outros para a cidade próxima?
- Não. – Disse um pouco chateado. – Vamos ter que proteger a cidade, por isso, nossos amigos, Soulmons e Knightmons. Nós protegeremos as casas e eles as ruas e fronteiras da cidade!
- Só há você aqui?
- Não, há outro Soulmon que fica atrás da casa para proteger aquela parte e eu protejo a frente!
Eles ficaram por mais algum tempo ali conversando sobre o dia que passou, sobre suas vidas e também sobre a viagem da qual Mephistomon iria participar no dia seguinte.
- Então vocês vão à direção do Monte de Abaddon?! – Indagou o fantasma. – Por favor, tenham cuidado, lá é um dos lugares mais perigosos do qual eu já passei!
- Perigoso como?
Soulmon hesitou um pouco em contar isso para o outro digimon, pois, uma pessoa muito querida havia se perdido naqueles lugar.
- Bem, é uma história bem longa! – Contou e depois continuou: – Eu tinha um grande amigo, era um Phantomon, ele era mais forte do que eu e aí, nos passamos perto daquela montanha, dizem que vive um espírito lá! Era uma lenda da cidade onde eu nasci lá perto, nós não acreditamos. Ele sumiu do nosso acampamento! Eu com medo, lógico, depois de procurá-lo em vão, fugi até aqui... E comecei a trabalhar para o Chefe Andromon!
Mephistomon começou a pensar nos amigos que ele tinha enquanto trabalhavam para Suspamon, alguns deles, não eram ruins. Eram como ele, faziam tudo o que mandavam, pois, era assim que ouviam enquanto crescia, era assim que diziam ser sua espécie. Uma espécie ruim e má!
A espécie Mephistomon era comumente associada com digimons do mau, que só pensam na destruição e que se aliam facilmente aos digimons rebeldes que tentam dominar ou destruí-lo para refazê-lo à sua imagem e semelhança!
- Sabe – começou o digimon das trevas –, se der, vou tentar vasculhar a área perto do monte, para ver se acho seu amigo!
- Não sei se ele vai estar como antes, pode ter evoluído para uma forma diferente, ou... Ter sido mo...
- Cala a boca! – Disse em voz alta. – Não diga isso! Se disser essa palavra, pode trazer maus pensamentos... Isso não é nada bom!

Enquanto os dois conversavam do lado de fora da casa, em cima da árvore, Wolfgang dormia profundamente, até que começaram aparecer imagens em sua cabeça. Era um sonho... Ou pesadelo?
O garoto estava num lugar totalmente vazio, frio e escuro, não havia uma luz sequer. Trajava suas roupas de quando estava na casa de Andromon. Não se via nada. Ele andou alguns metros e decidiu para, pois talvez pudesse cair em algum buraco.
Num piscar de olhos, tudo se transformou. De um lugar escuro e frio, surgiu um deserto quente e bem iluminado pelo Sol. Não havia nuvens, muito menos vida. Não se via um digimon, ou um humano talvez. “Onde estou?”, pensou o garoto.
Tentou gritar, mas não pôde, pois, sentia como se tivesse algo preso dentro de sua garganta. Sua voz não saía, mexia a boca para tentar produzi algum som, mas não deu. Quanto mais se mexia, mais doía sua garganta.
“O que tem na minha garganta? Onde estou?”, indagou a si mesmo o jovem.
- Há, há, há, há, há! – Ecoou uma risada pelos céus. Parecia de alguém conhecido, parecia de... – Sim, sou eu, Suspamon. Ah, bem-vindo ao lugar onde você vai morrer... Isso se não morrer antes! Aqui é o Deserto de Mármore, o lugar onde vocês pretendem vir!
O jovem queria responder, mas não conseguia por causa da dor na garganta. Mexia a boca inutilmente até que desistiu e deixou-se cair no chão. Tinha vontade de protestar, mas como não dava... O que iria fazer se não ouvir o que ele tinha a dizer?
- Legal! É bom me ouvir! Aqui você não tem digivice, Mephistomon, Andromon. Nada! – Deu uma gargalhada e continuou: – Então vocês vão querer achar a X1 para poderem me destruir e assim salvar o mundinho inútil de vocês e assim protegê-los? – Falou Suspamon num tom de deboche. – Aaah! Não me faça rir! Eu já estou farto de vocês e daquele traidor idiota do Mephistomon! Eu juro... Que vou tentar matá-los onde quer que estejam!
Wolf cerrou os punhos e começou a pensar: “IDIOTA! Você não vai conseguir, assim que chegarmos na X1, vamos atrás de você e iremos acabar com você de uma vez por todas!”.
- Quando chegar na X1?
Os olhos do menino se arregalaram. Como ele conseguiu saber o que pensava? Será que ele lia a mente dos outros? Mas havia dito no seu quarto, no Muno Humano, que sabia de tudo com já havia lutado. Não sabia o que ele pensava. Coincidência?
- Não, isso não é coincidência, se é isso que ia pensar. – Disse num tom calmo. – Pense bem... Não seja tolo, estamos num sonho, ou pesadelo, como queira. Ou seja, estamos na sua mente! Ouço seus pensamentos como se fossem ecos!
“Ouve, é?”, pensou. “Então eu posso dizer o que eu quero!”.
Um pequeno redemoinho formou-se na areia e de lá, começou a formar uma silhueta, depois se tornou um corpo humanoide sobre vestes negras e por fim, surgiu Suspamon.
- Diga...
“Seu idiota! Se pensa que vou parar e desistir, voltando para o Mundo Humano e deixando você destruir o Digimundo, está totalmente enganado! Seu digimon – se é que você é um – IDIOTA!”, ele havia descarregado toda sua fúria por causa da viagem em cima dele.
- Isso me dá vontade de matá-lo, mas não o vou fazer... Apenas vamos para outro lugar! – Dito isto, ele estalou os dedos e quando Wolf piscou os olhos, tudo havia mudado.
Agora, estavam num lugar escuro igual ao outro do começo, porém era um pouco diferente, não era totalmente negro, havia pontos com fogo e algumas estacas enormes. O fundo era escuro e parecia noite, porém sem estrelas nem lua, ao fundo, uma montanha.
Depois de se acostumar com o escuro, pôde sentir pequenos... Flocos de neve? Não era neve, começou a tossir e ao olhar para frente, viu galhos e troncos caídos num chão preto.
“Que lugar é este? Onde estou?”, pensou.
Ao olhar para trás pôde ver mais trancos caídos e chamas por todos os lados. Mas o que mais o chocou, foi o fato de ter casas destruídas, pedaços delas espalhados por todos os lados.
“Essa é a vila... A vila do Andromon! Será que há digimons embaixo dos escombros? Ou então... Sufocados?”. Após esse pensamento rápido, correu para o meio dos pedaços de madeira incinerados e começou levantar um ou outros, mas tudo em vão! Nada pôde ser encontrado lá, nem um corpo, nem utensílios de uma casa normal. “Onde eles estão? O que houve?”, terminou pensando.
- ‘Onde estão’? – Indagou a mesma voz de antes.
O jovem parou de vasculhar alguns pedaços de madeira e olhou para frente. Sobre os escombros, estava Suspamon do mesmo jeito que antes. Mas algo lhe chamou a atenção. Havia silhuetas atrás dele, um homem alto, uma garota, um outro digimon de chifres e asas e um... Ponchomon?
“Ponchomon? Será que são Carla e Andromon?”, questionou a si mesmo.
- Sim, são eles! – Falou Suspamon. Wolf ficou surpreso por saber o que ele pensou, mas lembrou-se de que estavam na sua mente. – E é isso que vai acontecer com toda a cidade, quando vocês forem viajar... E em breve, seus amigos serão meus aliados, guarde minhas palavras!
“Eu não vou deixar VOCÊ FAZER ISSO!”, pensou, como se gritasse.
E acordou suado e assustado.
- Um sonho... Ou melhor, um pesadelo! – Disse, pondo a mão na garganta.

O garoto sentou no colchão um pouco para poder pensar e juntar tudo o que ele acabou de presenciar no seu pesadelo. O deserto e a conversa com seu inimigo estavam frescos na sua mente. Ao lembrar-se das casas incineradas e da silhueta de seus amigos, ele tremeu, mas levantou-se e decidiu ficar do lado de fora.
Colocou os sapatos e abriu a porta, com o barulho, Mephistomon e Soulmon, que repousavam juntos na árvore olharam para ele.
- Wolf! – Disse. – Você acordou! Mas ainda são... – Fitou as luas. – Quatro da manhã! Você devia voltar a dormir.
- Não! Suspamon pode voltar a aparecer. E eu não quero!
- Suspamon? – Disseram os dois digimons em uníssono.
“Será que devo contar à eles?”, pensou o menino. E assim foi, contou tudo, mas só escondeu a parte dos amigos se tornarem digimons do inimigo. Queria preservar isso e não assustá-los.
Soulmon agradeceu à Mephistomon a noite que tiveram conversando e foi fazer uma ronda pela casa. O garoto sentou-se no terceiro degrau da escada junto com seu digimon que sentou um pouco acima.
- Você está bem? – Questionou o digimon das trevas.
- Sim... Eu acho... – Falou pensativo. Fitava o céu, as luas e também o laguinho com os peixes movimentando-se de um lado para o outro. Eles estavam felizes...
- Wolf... Eu conversei um pouco com o Soulmon, ele me disse que há, perto da montanha – e apontou para o norte –, um espírito. Ele chama lá de Montanha de Abbadon! Isso me deu um pouco de medo. – Riram juntos. – Porque rimos?
- Um digimon das trevas com medo de um espírito? Isso é cômico!
- Há, sim... Mudando de assunto, você não quer voltar a dormir mesmo, acho que esses sonhos não vão voltar a te incomodar!
- Não, você disse que eram quatro horas da manhã. Logo Carla e Andromon acordarão e podermos partir! Eu vou, não irei ficar! Não sou covarde! Vou atrás da X1, depois iremos destruir Suspamon de vez!

Uma hora e alguns minutos depois, todos acordaram, o sol mal nasceu e eles, já se aprontavam. Carla estava com uma calça jeans e por debaixo de seu poncho, havia uma camiseta preta e pôs um sombrero. Andromon, já estava pronto, decidiram comer um pouco antes de partir, todos se sentaram para comer na mesma mesa onde haviam jantado.
Os cincos estavam sentados, comiam alguns sushis e temakis, ali naquela casa, não era costume comer isso de manhã, porém como ia viajar ficar um longo tempo sem comer, pediram para Floramon este tipo de comida.
Enquanto comiam, Carla estava tão empolgada que falava sem parar da viagem, de como seria legal e questionava o tempo todo o que iam levar.
- Hã... Pessoal! – Disse Wolf, mas Carla o cortava toda hora, pois falava de mais. – DÁ PARA PARAR DE FALAR?! – Gritou. Todos quietos olharam para o jovem. – Hã, desculpa... É que eu tive um sonho e queria contar a vocês...
Carla virou o rosto para o outro lado, ela parecia com medo de ouvir o que Wolf tinha a dizer. Wolf notou isso, mas mesmo assim continuou.
Contou sobre tudo, sobre o deserto e a aparição de Suspamon, depois contou mais detalhadamente a cidade destruída, e como fez com Mephistomon, escondeu a parte onde seus amigos ficaram do lado o inimigo.
Andromon coçou o queixo e comeu um temaki. Carla não parava de comer. Fazia isso como se quisesse fugir de algo que ele tinha medo. “O sonho?”, pensou Wolfgang. “Ela tem medo do meu sonho... Será?”.
- Carla, você está...
- Ela está com medo do sonho... – Cortou Andromon. – É normal os Escolhidos terem visões ou sonhos com seus inimigos, com pessoas que conhecem, ou de quem eles têm saudades. Isso que você teve é normal... Mas em noventa por cento das vezes, não é bom! – Encerrou comendo um sushi.
- Bem, chega dessas coisas tristes, vamos falar de coisas boas, não é pessoal? Tipo... A viagem! Então, o que vamos levar?
Todos que estavam no local se entreolharam e riram.

Depois de um tempo, todos já há haviam se arrumado e estavam prontos para partir. Um digimon diferente para Wolf, estava na frente da casa de Andromon.
Tinha a forma de um touro com uma armadura azul e amarela. Nas costas, uma capa vermelha com, provavelmente, um símbolo do sol e seus raios. Apenas parte de suas pernas e o rabo eram desprovidos de armaduras. Seus chifres eram brilhantes e lustrosos.
O jovem chegou perto de Carla que passava a mão na cabeça do digimon, que soltava pequeno grunhidos de felicidade, por causa dos carinhos.
- Então este é o Bullmon?
- Sim, este é o nosso... Burro de carga... – Caçoou ela olhando com o canto do olho o digimon.
- AHHHHHHHHH! Mas que droga, Carla, eu já disse que não sou um burro!
- Há, há, há, há! – Riu a menina. – Ah, deixa de ser chato, só estamos enchendo seu saco! – E bateu de leve na sua cabeça.
Ponchomon vinha de dentro da residência carregando um tipo de sela, entretanto, era um pouco diferente, além de ter dois cestos de cada lado, podia se ver que não era para um cavalo.
- Ei amigão – falou Ponchomon. –, trouxe a cangaia que usaremos para transportar os mantimentos e roupas. Dei uma ajustada nela como você pediu!
- Oh, que emocionante! – Disse com sarcasmo.
Andromon estava ainda a casa terminando de arrumar algumas coisas em suas malas. Voltou seu olhar para a árvore onde vira Mephistomon e o Soulmon na noite anterior e viu seu amigo no mesmo lugar sentado. O sol não estava forte, pois acabara de surgir.
O garoto percebeu que ele estava triste, por isso, foi se aproximando da árvore apara puxar conversar para tentar animá-lo.
- Ei Mephistomon! – Gritou. O digimon olhou e logo se levantou e desceu da árvore.
- Algum problema, Wolf? – Indagou se abaixando um pouco.
- Achei que você estava triste... Vamos ajudar a preparar as coisas! Assim você pode ficar mais alegre e contagiar a todos! Há, há, há!

Depois de alguns minutos, o sol já estava no alto, porém não esquentava muito. As coisas já estavam na cangaia e Andromon com uma mochila nas costas disse:
- Carla, Ponchomon, já estão prontos? – Perguntou, e logo ela pareceu com uma mochila mediana nas costas e com seu digimon do lado. – E vocês, Wolfgang e Mephistomon? – Ambos apareceram também, como a menina, ele carregava uma mochila nas costas, porém menor.
Alguns minutos depois e eles já estavam marchando para o meio da floresta, enquanto iam, acenavam para os digimons que se reuniram um pouco antes das árvores para se despedirem.
Passaram-se longos minutos de caminhada, passando por árvores que não se viam na Terra, raízes e pedras enormes, pequenos riachos e às vezes, passavam por clareiras enormes.
Bullmon, por carregar grande parte das coisas e ser forte e robusto, ficou um pouco para trás, quem o acompanhava era Andromon. Carla andava na frente, subindo e pulando das grandes raízes, ou então atravessando os riachos um pouco maiores com pulos. Ela parecia mesmo uma aventureira.
- Ei Carla, você faz isso bem, parece uma... Aventureira! – Comentou Wolf.
- Há, há, há! – Riu subindo em cima de uma raiz de mais ou menos um metro de altura. Pulou dela dizendo: – Meu pai vivia fazendo essas coisas! Como minha... Mãe morreu, eu sempre ia com ele nas expedições!
- Sinto muito... Mas que tipo de expedições?
Ponchomon decidiu responder por ela:
- Sim, sim! – Falou o digimon fantasma virando-se para trás. – O Sr. Suarez, o pai de Carla é um historiador que estuda as cidades maias e astecas! É... E por isso, ele tentava ir mais fundo na selva para ver se conseguia descobrir algo de novo! E também fazia alpinismo e já subiu no Aconcágua!
- Ah, meu pai não é assim tão magnífico! É só... Meu pai!
- Não fale assim, Carla, ele é muito legal, além disso, é um ótimo aventureiro!
A menina ficou uma pouco corada com a afirmação de seu digimon, porém, mudou logo sua fisionomia para um tom triste. Wolfgang, após perceber isso, decidiu mudar logo o assunto:
- Bem... Quanto tempo até a próxima cidade? – Disse parando perto de uma árvore. Mephistomon também havia parado, mas não por isso.
- Hã... Mais ou menos um ou dois dias.
- O...
- Espere! – Bradou Mephistomon levantando a mão e olhando para o topo das árvores, via-se pouco do céu. – Há alguém aqui!
Todos ficaram em alerta. Carla pegou seu digivice, que estava no bolso. Andromon, que não ouviu nada, estava ficando preocupado. Bullmon começou a bufar e reclamar:
- Realmente... Sinto um cheiro estranho. Parece com a Carla... E com o Wolfgang também... É cheiro de humano! Mas um pouco diferente. Será que é aquele assassino que falavam na Vila?
- Talvez – falou Andromon –, mas não acham que está um pouco longe de casa?
Mephistomon voltou seu olhar para uma grande pedra, perto de um pinheiro. Do alto caiu uma pessoa, ela estava com um sobretudo preto. Fora isso, não se via mais nada. Ele andou alguns metros e parou.
- Duskmon, apareça!
Atrás dele, surgiu um digimon com uma armadura completa, havia duas cabeças no lugar das mãos e de suas bocas saíam espadas. O que mais podia se notar, era um olho no meio do seu peito.
O garoto andou mais um pouco até que se pôde ser tudo. Realmente, ele estava com um sobretudo preto, dentro dele, uma camiseta roxa e calças jeans. Seu cabelo era ruivo e bagunçado.
Parou de frente aos jovens com seus digimons e disse:
- Duskmon, ataque!
O digimon negro que estava atrás dele afundou no chão como se este fosse de água e surgiu segundos depois na frente do mesmo e com uma salto, apontou sua arma para Wolf, que desviou de seu ataque e caiu perto da raiz de uma árvore.
Mephistomon logo surgiu para defendê-lo. Pulou na frente de seu parceiro e ficou ali para esperando o inimigo, que foi para o alto de uma árvore, contratacar!
Ponchomon também ficou na frente de Carla. E como Bullmon tinha os mantimentos deles, que iriam ser usados durante a viagem, foi protegido por Andromon.
Com um grande salto, Duskmon saiu do galho e mirando a ponta de sua espada vermelha no peito do parceiro de Wolfgang, tentou atacá-lo, porém este segurou a espada e girou o inimigo no alto, jogando-o contra uma árvore.
O digimon negro levantou-se. Ponchomon decidiu ajudar, usando o “Tequila Knuckle”. Acertou-lhe um soco no peito e com uma explosão, jogou-o para trás. Foi se levantando calmamente até que o parceiro do inimigo disse:
- Duskmon, Way of Darkness!
O digimon atendeu-o prontamente enquanto afundava no solo, que maios parecia feito d’água. Mephistomon ficou impressionado com aquilo e disse à Wolf:
- A-Aquilo é o mesmo que posso fazer! Wolf, ele pode ir para o Mundo das Sombras! E-Eu vou achá-lo! – Após o término da frase, deu um pulo e sumiu no ar.
Mephistomon surgiu no tal mundo, o céu era como se uma câmera filmasse as pessoas de baixo para cima e tudo estava desfocado e torto. A imagem mexia-se constantemente. Era um silêncio profundo. Não havia chão, era como se estivesse dentro d’água, uma água extremamente negra. O que dava luz era o “céu” com imagens do Digimundo.
- Duskmon, o que quer de nós?! O que fizemos para você e seu parceiro? – Indagou olhando para todos os lados para não ser atacado.
- Ah... Suspamon... Mestre Suspamon quer almas! Suspamon vai governar esse mundo... E acabar com suas vidas desgraçadas! – Por trás o digimon passou cortando o quadril de Mephistomon, que se esquivou.
Duas esferas negras se formaram nas mãos do digimon de Wolf. Ele apontou-a para o inimigo e dela saiu uma esfera menor, que atingiu o inimigo em cheio no estômago. Outra lançada pela mão esquerda acertou com mais força o peito.
Ele juntou as duas esferas e uma se formou, atirou-a no inimigo, jogando-a para trás.
- Podemos parar por aqui, Duskmon! – Disse. – Não precisamos lutar mais!
- Duskmon digivolve para... – Falou com uma voz grossa e áspera. – Velgmon!
Uma enorme ave negra, com três olhos veio na direção de Mephistomon e com uma bicada muito forte, jogou-o para longe, mas logo se recuperou. Juntou as mãos como se fosse rezar e disse:
- Ignis Tenebrosi, urantur hostis! – Ao separar as mãos, uma bola de fogo formou-se entre as duas palmas e ele a jogou no inimigo.
Velgmon, rapidamente voltou a sua forma original, Duskmon e ficou flutuando no espaço negro. Mephistmon o pegou com um impulso para cima, atravessou o “céu” de imagens e saiu no Mundo Digital. Jogou o inimigo desfalecido no ar e deu-lhe um chute, jogando-o desmaiado perto de seu parceiro.
- C-Como pôde fazer isso? – Questionou olhando o digimon caído. Com um digivice negro e detalhes em roxo, absorveu o digimon para dentro de dele e fugiu mata à dentro.

Eles seguiram juntos e quietos por um tempo, se falar uma palavra se quer. Pareciam preocupados e apreensivos ao mesmo tempo. “Quando será que ele poderá aparecer de novo? E mais forte, quem sabe!”, pensou Carla, que andava ao lado de seu digimon, quieta, tentando esconder sua preocupação.
Wolfgang, que não gostava de ver todos com aquele ar de “cadê ele?”, decidiu puxar assunto com seu digimon, para os outros ouvirem e quem sabe, ajudar na conversa.
- Hã, Mephistomon... – Falou. O digimon olhou-o sem parar de andar. – C-Como é lá em baixo?
- “Lá embaixo”? – Indagou o digimon um pouco confuso. – Ah, está falando de onde fui lutar com Duskmon? – O garoto afirmou com a cabeça. – Bem, não é lá embaixo. – Disse apontando para o chão. – Saímos pelo chão ou não. Enfim, é outra dimensão que só pode ser acessada por digimons das trevas, como eu e Duskmon. Porém, há uma exceção para Renamon. Essa é a única espécie de digimon que pode visitar a Dimensão das Sombras e sair de lá viva!
- Então quer dizer que digimons normais não podem ir para lá?
- Hum... Poder... Podem. Sair é que não! Digimons normais não aguentam a Pressão das Sombras que é exercida sobre seus corpos. Renamon só pode porque é rápida e a Pressão não exerce muito efeito sobre ela!
- Mas se outro digimon rápido for lá?
- Ir lá, para digimons normais, é mais difícil do que para nós, digimons das trevas! Renamon tem um poder especial, que a permita ser rápida lá e se teletransporta para àquela área! Entendeu?
- Confuso... Mas acho que sim!
Bullmon andava quieto ao lado de Andromon, então decidiu perguntar:
- Mephistomon, se digimons das trevas podem ir para essa dimensão... Você já viu alguma lá?
O digimon negro parou e olhou para trás. Observava Bullmon cuidado e respondeu com algumas simples palavras:
- Sim. Muitos! – E sorriu.
Ponchomon parou, entretanto continuava flutuando e perguntou:
- Digimons fantasmas também podem ir lá?
- Hum, não me lembro de ter visto um! – Falou coçando o queixo.
- Vou tentar! – E o digimon se jogou contra o chão, batendo a cara e deixando cair seu chapéu. Ele pegou e olhou para os amigos, que o fitavam pasmos. – Não deu!
E todos caíram na gargalhada.

Depois de um longo tempo, o Sol já chegava ao topo do céu. Estava quente. E como fazia horas que não comiam nada, decidiram para perto de uma pequena cachoeira para almoçarem e descansarem um pouco.
Mephistomon e Ponchomon estavam dispostos a ir buscar lenha para fazer o fogo. Partiram. Enquanto Bullmon descansava embaixo de uma árvore, Andromon arrumava algumas coisas no chão e os dois jovens, Wolfgong e Carla, também ajudavam um pouco.
A garota decidiu preparar a comida. O menino arrumava alguns lugares para poderem se deitar após o almoço para descansarem.
- O que iremos comer, Carla? – Indagou Wolf.
- Hum... Temos uma fruta nativa desse mundo, chamada Fruta Azul! Quando frita, ela tem gosto de batata-frita! – Disse ela cortando-a em fatias não tão finas. A fruta tinha o tamanho de uma pera.
- Sério? – E virou-se. – Como isso é possível?!
- Não me pergunte! Esse mundo é estranho em tudo!
Após algum tempo, Mephistomon voltou com Ponchomon e lenha. Juntaram todas como se fossem fazer uma cabana indígena e dentro colocaram folhas secas. Acenderam e esperaram o fogo crescer!
Carla montou um tipo de apoio, composto por dois pauzinhos de cada lado, que sustentam uma chapa de metal, que parecia velha, pois era cheia de marcas.
Com a chapa já esquentada, Carla pôs as fatias da Fruta Azul, enquanto todos a olhavam a garota fritando-as. Minutos se passaram e garota recolheu todas as fatias fritas, que dobraram de tamanho e adquiriram uma casquinha crocante, e as puseram numa bacia para resfriar um pouco.
- Itadakimasu! – Disseram todos.
Quando Wolf comeu um pedaço, olhou Carla com um rosto estranho, como se estivesse odiando o sabor daquilo.
- Ah, droga! Fritei demais! – Disse decepcionada Carla.
- Não... – Falou Wolfgang. – ...Está... Perfeito!
Ficaram um tempão comendo a aquela fruta frita. Não só uma vez, cada um pode repetir até enjoar. Andromon comia pouco esse tipo de comida, o que comeu mais foram parafusos e engrenagens. Bullmon não comeu muito a fruta frita, preferia-a sem frita, apesar de ser um pouco amarga.
Depois de um tempo, todos deitaram em panos que foram estendidos no chão para o repouso. Apenas Carla dormiu. Os outros apenas descansaram um pouco.
“Quem era aquele garoto? O digimon dele também tem um poder igual ao de Mephistomon... Quem é ele? E aquele digimon é forte... Perdeu para o meu, mas... Acho que aquilo foi apenas um... Teste! Ele nos testou apenas!”, pensou Wolfgang com os braços atrás da cabeça olhando para as árvores que tampavam um pouco do céu azul.

---------------

Espero que tenham gostado!
Agora sim, o 3 irá demorar mais ainda! kkkk'


Última edição por Digi Rei em Qua 05 Dez 2012, 3:41 pm, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Lawliet Seg 17 Set 2012, 7:57 pm

Nossa, que cap grande! O.O
Foi bem legal, mas tenho a sensação de que o três será melhor ainda! Não encontrei erros não, acho que é porquê meus olhos estão cansados...
Espero o próximo cap! o/
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Mensagem por Digi Rei Seg 17 Set 2012, 8:12 pm

Lawliet escreveu:Nossa, que cap grande! O.O
Foi bem legal, mas tenho a sensação de que o três será melhor ainda! Não encontrei erros não, acho que é porquê meus olhos estão cansados...
Espero o próximo cap! o/
^^'
Oh... ありがとうございます!
Que bom que gostou, então, ainda não defini o que vai acontecer no capítulo 3, mas vou tentar fazer com que aconteça o que você disse, que ele seja melhor que o dois!!!! ^0^
Obrigado novamente por ler! Laughing
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Mensagem por Mickey Qua 19 Set 2012, 11:06 am

Hauhauahau!
É sempre bom ver o Digi Rei escrever...

Ok! Uma nova FIC para o nosso querido Digi Rei... Vamos comentar! \o/


Prologo

Ok! Um prologo bem interessante.
Não teve aquele ponto comum de que ninguém sabe o que é um Digimon.
Muito legal! Parece que será uma história séria e já bem elaborada.

Gostando de ver! E já imaginando o que vem com um Mephistomon como parceiro.


Capitulo 01

Muito bom!

Gostei! A organização das falas e das descrições.
Embora, eu acho que a Organização no geral precisa ser ajeitada.
Mas não tenho nada a reclamar de sua fanfic Digi Rei...

A não ser o fato de que vou ler depois de todo mundo! =(

Enfim! Parabéns mesmo!
Há alguns pontos que gostaria de citar...

Uchida

Tem um jogador no PES2012 na seleção japonesa com esse nome...
Eu fico tirando sarro com meus amigos falando que é um Uchiha xD~~

- Hola, amigo! – Falou ela, acenando. – Entre!
Hauahauahu! Se ela ficar falando em Espanhol a FIC inteira eu vou gostar dela!
Eu gosto de interpretar as falas desses personagens xD~~

E quanto ao Segundo episódio... você comentou no inicio que ele é maior que o primeiro.
Bom... vou ter tempo de sobra para lêr... mas vai demorar eu responder xD~~

Observei agora na hora da postagem que já tem o Segundo capitulo...
Estou salvando para ler em casa! Logo logo eu comento!

Até o próximo!












HÁ! Pegadinha do Mickey!

Achou mesmo que eu iria deixar de dizer isso para sua Fanfic?
Digi Rei, Sua Fanfic é MUITO BEM VINDA AOS CONTOS DE TK!
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Mensagem por Digi Rei Qua 19 Set 2012, 1:06 pm

Mickey escreveu:Hauhauahau!
É sempre bom ver o Digi Rei escrever...

Ok! Uma nova FIC para o nosso querido Digi Rei... Vamos comentar! \o/


Prologo

Ok! Um prologo bem interessante.
Não teve aquele ponto comum de que ninguém sabe o que é um Digimon.
Muito legal! Parece que será uma história séria e já bem elaborada.

Gostando de ver! E já imaginando o que vem com um Mephistomon como parceiro.


Capitulo 01

Muito bom!

Gostei! A organização das falas e das descrições.
Embora, eu acho que a Organização no geral precisa ser ajeitada.
Mas não tenho nada a reclamar de sua fanfic Digi Rei...

A não ser o fato de que vou ler depois de todo mundo! =(

Enfim! Parabéns mesmo!
Há alguns pontos que gostaria de citar...

Uchida

Tem um jogador no PES2012 na seleção japonesa com esse nome...
Eu fico tirando sarro com meus amigos falando que é um Uchiha xD~~

- Hola, amigo! – Falou ela, acenando. – Entre!
Hauahauahu! Se ela ficar falando em Espanhol a FIC inteira eu vou gostar dela!
Eu gosto de interpretar as falas desses personagens xD~~

E quanto ao Segundo episódio... você comentou no inicio que ele é maior que o primeiro.
Bom... vou ter tempo de sobra para lêr... mas vai demorar eu responder xD~~

Observei agora na hora da postagem que já tem o Segundo capitulo...
Estou salvando para ler em casa! Logo logo eu comento!

Até o próximo!












HÁ! Pegadinha do Mickey!

Achou mesmo que eu iria deixar de dizer isso para sua Fanfic?
Digi Rei, Sua Fanfic é MUITO BEM VINDA AOS CONTOS DE TK!
Oh... kkkkkkk' Obrigado por ler, estava esperando você!
A Carla não vai ficar falando em espanhol em todos os capítulos, mas sim, terão alguns diálogos em espanhol! Ou pelo menos pretendo pôr isso!
o/ Obrigado pela recepção! \o
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Mensagem por Mickey Qui 20 Set 2012, 12:32 pm

@Digi Rei

Aew! Terminei o Segundo episódio!

Nossa Digi Rei! Está um pouco diferente das suas Fic Anteriores.
Particularmente não estou gostando da organização.
Mas as conversas estão bem elaboradas e a trama da história desenvolve bem.

Há bastantes mistérios se eu juntar os dois primeiros episódios.
E tem pontos positivos para sorrir!

Esse aqui por exemplo é um deles!

- Então este é o Bullmon?
- Sim, este é o nosso... Burro de carga... – Caçoou ela olhando com o canto do olho o digimon.
- AHHHHHHHHH! Mas que droga, Carla, eu já disse que não sou um burro!
- Há, há, há, há! – Riu a menina. – Ah, deixa de ser chato, só estamos enchendo seu saco! – E bateu de leve na sua cabeça.
Hauhaua! Você sabe que essa é a parte que mais gostos nas fanfics.

Agorau uma decepção... Eu vi no primeiro episódio e repetiu no segundo...
E você confirmou na resposta anterior... Uma pena mesmo... eu iria gostar xD~~

- Itadakimasu! – Disseram todos.
Bah... queria em espanhol xD~~
Mas tudo bem! Fazer o que né... apenas fiquei frustrado...
Por hora tenho gostado do jeito da Carla... Mas não defini um personagem favorito.
Até o próximo então caro Digi Rei! E é bom saber que esperava um comentário meu! =)
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Mensagem por Digi Rei Qui 20 Set 2012, 12:49 pm

Mickey escreveu:@Digi Rei

Aew! Terminei o Segundo episódio!

Nossa Digi Rei! Está um pouco diferente das suas Fic Anteriores.
Particularmente não estou gostando da organização.
Mas as conversas estão bem elaboradas e a trama da história desenvolve bem.

Há bastantes mistérios se eu juntar os dois primeiros episódios.
E tem pontos positivos para sorrir!

Esse aqui por exemplo é um deles!

- Então este é o Bullmon?
- Sim, este é o nosso... Burro de carga... – Caçoou ela olhando com o canto do olho o digimon.
- AHHHHHHHHH! Mas que droga, Carla, eu já disse que não sou um burro!
- Há, há, há, há! – Riu a menina. – Ah, deixa de ser chato, só estamos enchendo seu saco! – E bateu de leve na sua cabeça.
Hauhaua! Você sabe que essa é a parte que mais gostos nas fanfics.

Agorau uma decepção... Eu vi no primeiro episódio e repetiu no segundo...
E você confirmou na resposta anterior... Uma pena mesmo... eu iria gostar xD~~

- Itadakimasu! – Disseram todos.
Bah... queria em espanhol xD~~
Mas tudo bem! Fazer o que né... apenas fiquei frustrado...
Por hora tenho gostado do jeito da Carla... Mas não defini um personagem favorito.
Até o próximo então caro Digi Rei! E é bom saber que esperava um comentário meu! =)
Diferente? kkk' Para um lado ruim, né? Embarassed
Como assim organização?!
No próximo eu ponho um "itadakimasu" mais mexicano! kkk'
Obrigado por ler e hoje ou amanhã vou começar o três! Laughing
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