A redução de impostos dos games no Brasil ainda pode tardar

Após a aprovação do texto do Deputado Hugo Motta (PMDB-PB), que pretende unir outros três Projetos de Lei e propor que jogos eletrônicos sejam enquadrados na Lei de Informática, que diminui a taxação destes produtos no Brasil, a euforia dos entusiastas de games no Brasil se tornou palpável.

Mas antes de vermos preços mais baratos nas prateleiras, o texto, que foi aprovado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, ainda precisa passar por mais duas comissões: a de Constituição e Justiça e de Cidadania, e a de Finanças e Tributação.

Por mais que a aprovação tenha ocorrido em caráter conclusivo - que elimina a necessidade de passar pelo Plenário -, ela ainda pode ser barrada. Além disso, não há nenhuma obrigação de agilidade das comissões que restam. Ou seja, a deliberação pode acontecer rapidamente, ou pode levar meses. Ou anos.

Um exemplo do que ainda pode acontecer é a já arquivada PL 300/07, que também previa a inclusão de games na Lei de Informática em 2008, mas ficou tanto tempo em meio a burocracia governamental que acabou sendo arquivada após ficar parada por 2 anos.

De acordo com o advogado tributário Fernando Vaisman, mesmo que a alteração diminua os impostos de games importados, os mais beneficiados por ela serão os fabricados no Brasil, já que a intenção de toda a movimentação é estimular o mercado nacional.

Animação excessiva

Para o advogado Eduardo Roque, da distribuidora NC Games, a alegria dos fãs de games no Brasil é um pouco prematura. Isso (a aprovação do texto) é apenas o inicio de uma futura lei que prevê a extensão dos benefícios da área de informática para os videogames. Na verdade, ainda não há aprovação da medida, diz.

A lei fala de isenção de impostos com intuito de estabelecer um mercado consumidor mais atrativo para estimular a economia e os fabricantes locais. Porém, como ela é um conjunto de substitutivos numa lei só (unindo três projetos de diferentes deputados), ainda não é muito clara, diz o advogado.

Fonte: UOL Jogos

Ou seja, guardem os fogos-de-artifício, apenas não acendam os pavios.

Eu não sei até que ponto isso realmente é bom. Por que bem, não é só culpa dos impostos, as empresas colocam os preços bem altos também.

Não adianta culpar a pirataria se a culpa é da incompetência das empresas. Temo que o projeto seja arquivado também, aqui no Brasil não se mostra muita disposição para aprovar leis que realmente ajudem em alguma coisa.

Creio que ainda temos um longo caminho a seguir antes de poder comprar um jogo original sem precisar de ficar sem comer durante um mês pra isso. Precisa primeiro que as empresas e o governo se unam =/

Complicado mesmo...

É o que acontece num país que acha normal ter tanto imposto para ganhar em cima da maioria...

Seria interessante sim uma injeção de animo no mercado brasileiro e com certeza seria melhor que esperar para lucrar em cima de juros... Não entendo de economia, mas acredito que seria bem melhor para todos...

Valew Marcy pela noticia... Ao invés de comprar os fogos... É melhor juntar para os impostos não acha?

lol Só um pequeno lembrete que eu já havia citado em um outro tópico: atualmente os jogos são considerados jogos de azar, possuindo entre 70% a 120% de impostos, ao invés de eletrônicos, que não possui mais que 30% de impostos.

Se Kratos permitir, futuramente um jogo de lançamento não irá custar mais que R$100. Parece muito, mas para quem está farto de gastar R$200 até R$300 em jogos originais em lançamento isso já é um boa notícia =D

Opa! Olha só o que eu achei:


O Moacyr Alves até disse: "até o final deste ano, ou no máximo no final do ano que vem, a gente pode ter uma mudança muito grande [em relação ao preços dos jogos]". Isso é bom!

desculpe se ressucitei tópico, mas pela experiencia que eu estou tendo com a receita federal, imposto abaixarem é realmente complicado.
e de fato as empresa preferem vender muito, á baixo preços do que não vender nada, á altos preços. caso alguem não saiba, pela taxação atual um jogo importado ainda sai a um preço relativamente alto.

agora voltando ao "Leão", pelo que eu sei da RFB (receita federal brasileira) tanto faz o preço do produto, eles querem mesmo e receber um bom pedaço. isso meio que empanca a dinamica da encomia, além de em alguns caso (com importação) a taxação e/ou mudaças podem demorar dias quando não semanas, e dias em termo de tecnologia e informatica são "anos" justo como no anime digimon.
o estranho é o fato de que para aumentar impostos eles o fazem "ligeiro", mas para certas diminuições a um boa demora.

na minha opinião o grande problema e que o "estado" não consegue diferencia um bingo de um RPG de mesa, além de, é claro, fazer tremendas ignorancias.
o que da medo, que parte dele pensa esta fazendo bem. quando na verdade esta fazendo mal, e o bem "mal feito" e um do piores males.