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[One-Shot]Desventuras em Rio

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Mensagem por Marcy Ter 21 Fev 2012, 5:46 pm

Ok, esta One-Shot foi escrito para um Concurso de One-Shot da DF, no Carnaval passado. Pelas votações, eu iria sair em segundo... Não me veio muita ideia no começo, mas... well, acabei escrevendo isso. Divirtam-se!

Nome da Fanfic: Desventuras em Rio
Nome do(s) Autor(es): Marcy
Gênero Principal: Aventura
Em que foi foi baseada: Digimon Xros Wars
Recomendação Etária: Livre
Uma pequena Sinopse da História: A narrativa acontece antes de Xros Wars começar de fato; Shoutmon está atrás de Falcomon a fim de convencê-lo a aceitar uma proposta de Jijimon, mas, no caminho, ambos acabam se materializando no Mundo Real. Lá eles descobrem estar no Rio de Janeiro, e agora o objetivo é ajudar uma escola de samba...

DESVENTURAS EM RIO

O dia estava ensolarado.
O céu azul estava sem nuvens, e uma pequena brisa soprava do norte para refrescar, mesmo que temporariamente, o calor. Era para ser um dia tranquilo, sem preocupações nem problemas, nem nada.
— Volte aqui!!
Uma criatura que lembrava vagamente uma ave marrom com asas verdes e garras afiadas voava muito baixo e velozmente, fazendo voar poeira. Zigzagueava por entre as árvores do bosque. Seus olhos eram grandes, brilhantes e azuis, possuía duas grandes penas na cabeça que começava no bico e ia até atrás da cabeça de rapina, com as pontas vermelhas.
— Covarde! Volte aqui!
A ave franziu o cenho. Ainda voando, olhou para trás.
— Não volto não! — gritou — Não quero ser mais nada para vocês, quero ir embora dessa zona! Agora some, irritante!
Logo, uma outra criatura surge correndo; por causa do cansaço não corria muito rápido, mas a julgar pelo seu esforço dava para notar que queria alcançar a ave o quanto antes possível. Era um pequeno dragão vermelho aparentemente metálico, com chifres da mesma cor em forma de “V” na cabeça, alguns parafusos em seu corpo, dedos pretos, uma cauda curta e pontuda, a barriga branca e olhos redondos azuis. Tinha uma dentição afiada, mas seus dentes eram poucos visíveis, porém sua boca também tinha uma aparência de ter dentes ao invés de lábios. Na sua mão direita, segurava um pequeno bastão que lembrava um pouco um microfone de locutor de rádio.
De súbito, a ave viu um brilho em algum lugar nas árvores. E sentiu-se atraído por ele. Deu um impulso no ar e foi até lá.

Flashback

— Por favor, eu imploro...
Um velho que utilizava um pequeno cajado com uma garra no topo conversava com a ave rapina, que aparentemente estava brava. Seus cabelos eram brancos e tão compridos que cobria-lhe a face inteiramente. Eles estavam numa sala bem iluminada pelo sol que vinha das janelas, onde havia somente uma mesa de pedra no centro com algumas cadeiras. Ele, a ave e mais algumas criaturas, entre elas o pequeno dragão, também estavam presente.
— Falcomon, você é importante para fazer isso; você é o filho de Yatagaramon, o grande líder do antigo Clã das Rapinas...
— Eu já disse que não! — exclamou Falcomon — Não quero ser o líder no novo Clã das Rapinas; não quero ser morto pelo Exército de Bagura da mesma maneira que o meu pai foi!
— Pense bem, Falcomon; sua força e destreza podem fazer de você um ótimo líder! O Clã das Rapinas tinha um grande potencial para destruir o Exército, mas a falta de ação dele fez com que fosse destruído! E você é um sobrevivente do Clã, é bem capaz de...
— Chega! — grita Falcomon — Não sou capaz de fazer nada disso que você está falando, Jijimon; não possuo as mesmas qualidades que tinha o meu pai, e não tenho interesse nisso! Aliás, acho que servir para o Exército Bagura deve ser uma boa...
— Não!
O pequeno dragão que até então estava calado a um canto ao lado de um ser robótico azul se adiantou. Seu rosto estava franzido.
— Shoutmon... — começou Jijimon.
— Não suporto o que está dizendo! — disse Shoutmon — Cansei de ver os digimons sofrendo pelo Exército! Cansei de ter que esperar os portadores do XrosLoader aparecerem, e até acho que eles não existem! Falcomon — seus olhos fuzilaram profundamente os olhos do Falcomon, que o olhava impassível — você é talvez uma das poucas esperanças que nós temos! Isso é uma covardia sem tamanho, principalmente para o filho de um grande líder! — e concluiu apontando seu dedo negro para Falcomon.
Um fraco sorriso surgiu no canto do bico de Falcomon. Um sorriso nada amigável — maléfico e desafiador.
— Não me subestima, Shoutmon... eu não estou sendo covarde, estou sendo realista! E não me aponte desse jeito, você ainda é mais fraco que eu...
Os dentes de Shoutmon enfim apareceram, e ele tinha a enorme vontade de cravá-los no pescoço de Falcomon. Sua ira estava quase estourando, e um rosnado saiu da garganta dele. Falcomon sorriu novamente, porém ainda mais breve que anteriormente.
— Já disse o que ia dizer. Enfim, vou embora; nego a oferta de vocês, da Vila Sorriso. — e dizendo isso, ele sai da sala onde ganha a liberdade e voa.
— Ora... — Shoutmon parecia pegar fogo; ele abriu a mão e invocou o pequeno bastão em forma de microfone, e saiu em disparada em direção ao digimon — VOU LHE MOSTRAR O GRITO DA MINHA ALMA!! VOLTE AQUI, COVARDE!!
Os outros digimons tentaram impedir, gritar ou implorar; mas era tarde demais, Shoutmon já não mais estava ouvindo.


Fim do Flashback

Falcomon encontrou a origem do brilho no meio de uma clareira. Para a surpresa do digimon, a luz era um pequeno buraco branco e luminoso que estava parado no ar. Não sabia como, mas algo o estava atraindo-o. Ergueu a asa e com uma de suas garras tocou o buraco sem hesitar. De súbito, um calor percorreu por suas penas, e um grande clarão o ofuscou.
— Volte.. o que é isso?!
A luz também ofuscou o recém-chegado Shoutmon.
Em um instante, eles não estavam mais lá.


Alexandra era uma típica carioca que caminhava pelas ruas da periferia. Ela tinha quase 18 anos, possuía os cabelos lisos, longos e pretos, mas que estavam preso num rabo-de-cavalo. Seus olhos eram esmeraldinos, sua pele era levemente bronzeada e seu corpo, magro e esguio. Era domingo, e não tinha comércio aberto no morro; até os habitantes haviam, de algum jeito, “desaparecidos” — talvez haviam idos passear, ou viajar. Estava chocada; a escola em que participava corria os riscos de não participar no Carnaval deste ano. A rua estava deserta, e nada podia atrapalhar aquele silêncio prolongado que era exercido naquela hora. Mas Alexandra se surpreendeu com um barulho, que vinha de um beco entre uma loja e uma casa aparentemente sem ninguém.
Shoutmon abriu os olhos; estava em um beco com algumas latas e entulhos caídos.
— Quer sair de cima de mim, seu idiota?!
Quando Shoutmon viu, ele estava em cima de Falcomon. Imediatamente deu um pulo e ficou de pé. Analisou ao redor.
— Que lugar é esse? — perguntou quando viu as milhares de latas jogadas no chão — Não me lembro de nenhum lugar parecido como esse na Zona Verde!!
— É porque não estamos no bosque, bestão! — resmungou o digimon falcão — acho que aquela luz nos teletransportou para algum lugar... O que é bom, porque parece que estou bem longe daquela zona e...
— Olha aqui — Shoutmon quis pegar Falcomon pelo pescoço, mas o digimon desviou a tempo — você nem sabe a situação da gravidade, e não pode ir para o Exército! Ah, qual é, eu sei que você é capaz!
Alexandra se surpreendeu com aquelas criaturas; se aproximou e entrou no beco.
— Olá... posso ajudá-los? — perguntou ela, dando um leve susto nos dois digimons que até então não perceberam a aproximação dela.
A ira de Shoutmon imediatamente dissipou, e observou aquela mulher de baixo para cima. Sorriu.
— Poderia nos dizer onde estamos? — perguntou.
— Onde estamos? — Alexandra piscou incrédula para aquela criatura que falava — no bairro Laranjeiras...
— Não — interrompeu o digimon— não quero dizer o bairro, seja lá o que é isso; quero saber em que zona estamos.
— Zona? Desculpe, mas pelo o que eu saiba o Rio de Janeiro não tem zonas.
Alexandra olhou para aquelas criaturas, sorrindo. Já viu muitas crianças se fantasiarem de animais quando o Carnaval estava próximo, e ainda se surpreendia com a criatividade delas.
— Que interessante a fantasia de vocês... posso ver? — ela se aproximou de Falcomon, que estava mais perto, e tocou em sua asa.
O digimon estava hesitante, mas deixou ela tocar.
— Nossa, parece tão real... parece que vocês não estão fantasiados, mas que de fato sejam assim mesmo...
— Mas nós não estamos fantasiados! — disse Shoutmon, meio confuso.
O sorriso desapareceu da face de Alexandra. Logo, a curiosidade foi substituída por algo gelado e sombrio que se agitava no interior dela — o medo.
— Vocês... não são crianças? — indagou, se afastando dos digimons.
— Não! — responderam Shoutmon e Falcomon em uníssono.
— Então... então... quem são vocês??!
— Ora, somos digimons! — respondeu Shoutmon.

Demorou um tempo até Alexandra e os digimons se entenderem; a jovem estava com muito medo, mas logo Shoutmon provou ser de confiança, e a acalmou o máximo que podia. Foi graças ao Shoutmon que ele e Falcomon conseguiram serem convidados a ir na casa de Alexandra. Era uma casinha que ainda tinha muitas coisas a reformar, e Alexandra morava sozinha. Aos poucos, ela foi entendendo o que significava aquilo: “digimon”. E ao mesmo tempo, explicou algumas coisas aos digimons, como o que era o Carnaval.
— Deve ser um evento bem legal! — disse Shoutmon enquanto se deliciava com um pote de sorvete.
Eles estavam conversando na pequena mesa no centro da cozinha. Alexandra havia oferecido alguns potinhos de sorvete, do qual apenas Shoutmon pegou — Falcomon na verdade parecia fazer parte da paisagem; não falou nada quando entraram na casa.
— Eu faço parte da organização do pessoal da minha escola. E também sou eu quem sugere os temas e... — Alexandra se calou.
— O que foi? — perguntou Shoutmon.
— Sabe... acho que a nossa escola está indo para o fundo do poço. Não temos mais inspiração para criar fantasias e tudo mais. Acabou, não vamos participar este ano.
— O quê?! — exclamou Shoutmon, dando um pulo — Mas, mas... deve ser um evento tão divertido, mas como que vocês não tem ideias para elaborar a fantasia? Vamos lá, vocês conseguem pensar em algo!
— Você não entende, Shoutmon; as ideias não estão mais fluindo como fluíam antigamente, e as escolas adversárias possuem ideias mais brilhantes que a nossa... bem, se a escola for participar, então eles terão que escolher outra pessoa para entrar no meu lugar. Ou seja, vou ter que ser despedida.
Shoutmon estava sem palavras. Ele olhou para cima, e ficou um bom tempo assim.
— Alexandra, eu e o Falcomon vamos ajudar você. — disse por fim.
Falcomon arregalou os olhos, depois franziu o cenho, e uma mistura de espanto e raiva encheu sua face.
— Eieieiei!! Por que eu estou incluído nisso?? Nem dei a minha opinião!!
— Eh, finalmente o nosso túmulo resolveu falar... — brincou Shoutmon.
— Esperem aí! — disse Alexandra antes de Falcomon se manifestar — Vocês... vocês estão falando sério??! Vão me ajudar mesmo??!
— É claro que sim! — afirmou Shoutmon, sorridente.
— É claro que não! — negou Falcomon com uma cara feia e os braços cruzados — Quer dizer, façam o que quiserem, mas eu quero é encontrar um jeito de sair deste tal Rio de Janeiro, quero voltar para o meu mundo, se por acaso estou em outro! — e então ele se levanta, em direção à porta.
— Não Falcomon, não vá! — implorou Alexandra, mas Falcomon já tinha passado da porta e alcançou voo.
Shoutmon tentou se controlar.
— Ele é o maior covarde que eu já vi, Alex! Deixe que ele sofra, pois eu vou ajudar você a erguer a escola!
— Shoutmon... — Alexandra mal podia segurar a felicidade — Muito obrigada mesmo!
— E então?! — Shoutmon pulou da cadeira, ficando em pé — Por onde começamos?

O sótão era um lugar agradável, mesmo pequeno, mas era muito bem iluminado pela luz solar que vinha da enorme janela de vidro. Na parte onde o teto era menos inclinado, havia uma escrivaninha cheia de papéis. Alexandra e Shoutmon miravam um papel onde havia um projeto recém-planejado.
— Acho que o pessoal vai gostar... — concluiu Alexandra.
— Poderíamos dar um nome ao projeto! — sugeriu Shoutmon — Que tal “As máscaras de Alexandra”?
— Não, não... quem teve a ideia foi você, então o nome deveria ser “As máscaras de Shoutmon”!
— Mas eu apenas te ajudei, então o projeto é considerado seu!
— Hmmm... Alexandra reobserva o projeto — Tive uma ideia... e se eu colocar isso aqui nas máscaras... é... ficou bom... pronto! Veja, Shoutmon!
— Ah, qual é,não me irrite assim! — riu Shoutmon — Não mereço assistir a isso...
— Acredite, acho que a escola vai aceitar! Confie em mim, Shoutmon! A escola vai desfilar com esse tema e com essas máscaras!


Falcomon procurou, mas não encontrou nada para voltar para o seu mundo. Claro, durante suas procuras ele chamou muita a atenção das pessoas nas ruas — inclusive passou nos telejornais a notícia que “uma ave de espécime não identificada assustou os banhistas da praia de Copacabana”. A lua cheia brilhava na noite, e naquele momento ele estava descansando de uma quase tarde inteira de voo em cima de um dos parados bondinhos do Pão de Açúcar.
— Nunca vi tantas pessoas assim, numa única cidade... então é assim que os humanos vivem? Em numerosos exércitos?
— Depende... — disse uma voz gelada e sombria.
Falcomon levou um susto e imediatamente ficou em pé ao dar um pulo, da mesma maneira que Shoutmon fazia, e ficou em posição de ataque.
— Quem é você? — perguntou ele, procurando o dono daquela voz por todos os lados.
— Sou aquele que traz infelicidade e dor para os oprimidos, e ira e ganância para os poderosos... sou aquele que traz azar para o sortudo que eu selecionar...
Uma risada gelada ecoou pelos ouvidos de Falcomon, uma risada tão cortante que uma pessoa normal já se desesperaria ao ouvir aquilo; mas o digimon manteve-se firme.
— Revele-se! — ordenou Falcomon.
Até então Falcomon estava no bondinho próximo do monte menor, enquanto o outro bondinho estava na metade do caminho entre os dois morros. Como um fantasma, uma criatura bípede e demoníaca surgiu sob a luz lunar.
Ele era vermelho e com várias tatuagens negras pelo corpo; tinha asas parecidas de morcego nas costas e garras poderosas, cauda longa, fina e pontuda, além de um par de chifres na testa e um tridente em uma das mãos. Tinha um olhar profundamente sombrio, mau, e seu sorriso maléfico era um auxílio para a horrível expressão de seu olhar.
— É impressão minha... — disse Falcomon — ou já te vi em algum lugar?
A criatura alargou mais o sorriso.
— Já encontrei seu pai uma vez... e é com profundo pesar que eu lamento não ter sido eu o causador de sua morte... Mas deixe-me apresentar — e com uma profunda reverência, a criatura continuou — sou Boogeymon, o assassino das trevas. Sou eu quem trouxe vocês aqui...
— Foi você que me fez atrair até aquela luz? — indagou incrédulo Falcomon — Foi você que fez eu ter contado com aquele buraco?
Boogeymon olhou para o pequeno falcão, e afirmou apenas com um sorriso maldoso.
— E como faço para voltar?? — perguntou Falcomon.
— Ah... eu lamento, mas não há volta. Fiz um encanto para você e aquele outro digimon nunca mais voltarem para o Mundo Digital... vocês sofreram e morreram aqui... — e finalizou com uma risada demoníaca.
Falcomon franziu o cenho; deu um impulso e alcançou voo, indo rapidamente em direção a Boogeymon.
— Maldito seja!! — gritou, mirando suas garras no peito de Boogeymon.
O digimon demônio sorriu.
— É uma pena eu não poder usufruir de seu sofrimento neste momento... mas, quem sabe, uma outra ocasião...
Boogeymon desviou-se levemente no ar com suas asas, como se estivesse dançando.
— Quem sabe nos encontraremos em uma avenida qualquer em um dia qualquer...
Então uma risada gelada percorreu o ar e vibrando com fúria os tímpanos de Falcomon. Logo, Boogeymon sumiu, como se tivesse dissipado como fumaça, e Falcomon estava novamente sozinho.
— Uma avenida? — repetiu Falcomon consigo mesmo.

O dia finalmente havia chegado. A escola havia aceitado a proposta de Alexandra, e estavam todos muito ansiosos no sambódromo. Os sambistas, as rainhas da bateria, os dançarinos, os portas-bandeiras e todo o resto se ajeitavam o máximo que podiam. A jovem encontrou alguns na arquibancada.
— Alex... estou morrendo de calor! — choramingava o digimon.
— Ah, aguente firme! Sente-se aqui.
A verdade era que Shoutmon estava sob um pesado casaco que o cobria por inteiro; o objetivo era que ninguém o visse.
Os foliões da escola usavam fantasias fortes e chamativas, de tons laranja e vermelho; a máscara que usavam eram vermelhas e cheias de lantejoulas e feitas de veludo. Os formatos eram variados de acordo com o grupo, alguns tinham uma aparência agressiva, outras energéticas e outras tinham um “V” familiar no topo, entre os olhos.
— Será que vai ficar legal?? — perguntava Shoutmon, ansioso.
— É claro que vai! — Alexandra sorriu — Acho que todo mundo vai gostar, você vai ver!
Enfim o desfile finalmente começou; eram cores, danças e fanfarra para todos os lados, carros alegóricos dos mais criativos e bonitos, e um público enorme, gritando. A primeira escola havia entrado, dançando e cantando com seus carros alegóricos e fantasias em tons de verde. Depois veio uma outra escola em cores azuis. E após outra. E outra.
— É a vez deles! — disse Alexandra depois que uma escola com fantasias roxas entrou.
A escola de Alexandra era até o momento talvez uma das mais chamativas que entraram, e uma das poucas em que eram utilizadas máscaras. Na vista do público, a avenida parecia estar tomada em chamas, mas na verdade eram os desfiladores em suas vestes cor de fogo. A música era frenética e mais que alegre. O carro alegórico principal possuía uma cabeça de dragão tão perfeita que admirava todo o público; o dragão era representado de uma maneira tão diferente e singular que era praticamente algo novo.
— Parece que estão gostando... — disse Shoutmon, espiando por uma pequena janela de dentro do carro alegórico o povo — Ei, o que é aquilo ali??
Na outra arquibancada, onde ninguém quase não via, havia no topo uma silhueta de uma rapina. Estava de braços cruzados, e sua cabeça virava de um lado para o outro, preocupado, como se estivesse procurando algo.
— Como que é o nome dele mesmo? Falcomon? — perguntou Alexandra, quando notou aquilo também.
— Mas, mas... o que ele está fazendo aqui?!
De súbito, algumas lâmpadas de iluminação da avenida faiscam, e uma por uma apagam.

Falcomon estava atento a tudo. “Uma avenida qualquer num dia qualquer” talvez não fosse exatamente uma avenida qualquer num dia qualquer; o digimon já estava acostumado com esse tipo de charada, e presumia que Boogeymon talvez estava se referindo ao sambódromo.
Cadê ele?!, pensava.
E ficou em alerta quando a maioria das Lâmpadas queimaram, deixando a avenida com pouca iluminação e o público em desespero. O desfile automaticamente parou.
— O que é isso?! — exclamou Alexandra, já se levantando junto com Shoutmon, que já tirou o casaco.
— Ora ora... como vão?
As pessoas gritaram ainda mais alto quando ouviram aquela voz sombria e gélida ecoar por toda a avenida. Shoutmon invocou seu bastão e ficou em posição de ataque na frente de Alexandra. No céu quase totalmente escuro, uma forma com asas enormes apareceu.
— Hmm, acho que a maioria não me conhece... — a criatura riu — Deixe-me apresentar, eu sou o...
— Boogeymon!
Falcomon voou em direção ao Boogeymon, quase acertando suas garras na criatura demoníaca, que desviou a tempo, deslizando no ar. Um sorriso maléfico surgiu na face de Boogeymon.
— Ora, se não é o esperto descendente de Yatagaramon... Ahh, acho que as coisas vão ficar interessantes por aqui...
Boogeymon segurou com força seu tridente. Falcomon notou suas mãos apertarem com mais precisão a arma.
— Investida Falcão!
Falcomon de fato era muito rápido; ele investiu-se com toda força a Boogeymon num piscar de olhos; mas o que garantia ser um ataque certeiro por tamanha agilidade foi impressionantemente desviado.
— Não pense que pode me derrotar, falcãozinho... você é considerado um bebê se comparado com meus poderes...
E imediatamente ele sumiu. Falcomon, parado no ar, virava a cabeça para todos os lados, procurando-o.
— É impressionante que você seja o filho de Yatagaramon...
Um risco cortou uma arquibancada à outra e atingiu Falcomon, que gritou e caiu em queda livre. Com os olhos abertos enquanto caía, Falcomon pôde ver o digimon vermelho voar em direção a ele, o tridente virado para ele.
— Tsc! — Falcomon desvia de última hora, fazendo o tridente passar a milímetros de seu corpo.
— Acha que sou tolo?
Do nada, o tridente e o Boogeymon somem.
— Olho rubi!!
No mesmo instante, Falcomon foi atingindo pelas costas por raios vermelhos que saíram dos olhos de Boogeymon, e novamente cai em uma queda livre, mas desta vez o digimon demônio deixou-o cair até o chão.
— Aquele Boogeymon... ele é muito rápido, não consigo acompanhar os movimentos dele! — admira-se Shoutmon, sentindo-se um tolo assistindo a luta, então correu até avenida, pulando a barreira que havia entre ela e a arquibancada, e foi até o lugar onde Falcomon caiu.
Até esse momento, algumas pessoas haviam se retiradas rapidamente da avenida, tanto os alunos das escolas como o público, mas ainda havia uns curiosos presentes, escondidos em algum lugar.
— Shoutmon...! — disse Falcomon aos gemidos, levantando-se — Foi ele... ele quem nos trouxe aqui...
— Ele... o quê?!
— Boogeymon — respondeu Falcomon — ele disse que não vamos mais voltar para o Mundo Digital... — o digimon olha para cima; Boogeymon sorria, parado no ar enquanto suas asas de morcego batiam.
— Ora, parece que já desistiu? — disse Boogeymon — Tsc, tsc... isso não se faz, Falcomon...
Shoutmon olhou para ele com fúria.
— Ora, quem é você para dizer essas basboseiras??! Você se acha forte, mas não é comparado a mim! OUÇA O GRITO DA MINHA ALMA!! ESMAGADOR DE ALMA!!
Uma forte rajada de fogo sai de seu bastão e é direcionado para Boogeymon. Porém ele desaparece.
— Olho rubi!!
Fortes raios são atirados para o chão, e Shoutmon e Falcomon são arremessados a uma boa distância.
— Então é isso, Shoutmon? Por favor, não me faça rir! — disse Boogeymon que reapareceu num canto sob a arquibancada.
Shoutmon franziu o cenho, e um rosnado saiu do fundo de sua garganta. Falcomon estava pasmo; com uma expressão de horror, ele voa e procura alguma saída para fugir, mas é impedido quando Boogeymon lança mais um raio, e eles são arremessados mais um pouco.
— Não adianta... — sussurrou Falcomon caído, e só Shoutmon conseguia ouvir — ele é muito rápido, não temos chances algumas... Eu desisto! Não quero mais lutar! Você ganhou, Boogeymon! — por fim gritou, e mais uma vez tentou fugir.
Shoutmon franziu mais ainda o cenho, e gritou a plenos pulmões:
— EU SABIA QUE VOCÊ NÃO VALIA NADA NO FINAL DAS CONTAS!! DE FATO VOCÊ NÃO TEM NADA DE PARECIDO COM SEU PAI!!! SABE O QUE VOCÊ É?? É UM GRANDE COVARDE!! COVARDE!!
A palavra “covarde” ecoou na cabeça de Falcomon como um eco; de súbito ele parou.

Flashback


Era um lugar montanhoso, alto.
— Papai, como você consegue fazer isso?
Falcomon era muito mais pequeno que agora. Ele estava em frente a uma outra ave muito grande, negra, com três patas e com um capacete dourado: Yatagaramon.
— Isso? Isso o quê, Falcomon? — perguntou, a voz calma e com um tom meio de superioridade.
— Ah, isso que tá fazendo! — a voz de Falcomon chegava a ser engraçada, infantil — Como você consegue desafiar o Exército de Bagura assim, sem ter medo de morrer? Como consegue ter tanta coragem? Eu... — ele ficou sem jeito — eu queria ser como você, mas tenho muito medo! Sou um covarde!
A ave sorriu.
— Filho, eu reconheço quando um digimon é covarde ou não. Você possui a alma de um guerreiro, portanto, você não é covarde!
Falcomon levanta a cabeça.
— Acha mesmo, papai? Mas eu não tenho a mesma coragem que você!
Yatagaramon se abaixa, ficando frente a frente com Falcomon.
— Falcomon... todos nós possuímos coragem, mas a coragem é diferente para cada um! Lembre-se disso: a coragem não é a ausência do medo; a coragem é o medo mas com a vontade de seguir em frente!

Fim do Flashback


Falcomon virou-se lentamente para trás. Seus olhos possuíam uma ira jamais vista.
— Eu... não... sou... um... covarde! — a princípio, ele disse tais palavras lentamente e num sussurro, mas a medida que foi repetindo, foi indo mais rápido e alto — Eu não sou um covarde! EU NÃO SOU UM COVARDE!!!!
Boogeymon riu.
— Belas palavras não determinam grandes digimons. — e firmou seu tridente — Parece que a nossa brincadeira vai terminar aqui... foi bom enquanto durou... COLISÃO MORTAL!
Numa velocidade extrema, Boogeymon mira seu tridente nos dois digimons. Tão rápido era que Shoutmon achou que de fato era o seu fim.
— VOCÊ NÃO VAI VENCER!!
Um outro raio surgiu, e atacou bem no peito de Boogeymon, fazendo-o ser arremessado um pouco para trás; quem atacou era Falcomon.
Uau... ele ficou mais rápido!, pensou Shoutmon.
O digimon falcão estava bufando; Boogeymon demorou uns dois segundos para se recompor.
— Ficou mais confiante, é, falcãozinho? Hmpt, para mim tanto faz! Olho rubi!
— Forte Arranhão!!
De algum modo, Falcomon conseguiu desfazer o raio com suas garras, o que espantou Boogeymon. Uma coisa que Shoutmon começou a perceber era que Falcomon emitia um estranho brilho...
— O-o que é isso? — quando deu-se por si, Falcomon notou que estava quase totalmente coberto por uma forte luz branca, que logo o envolveu por completo.
— Ele... está digievoluindo? — disse Boogeymon, surpreso.
A luz aumentou, e algumas formas foram surgindo; asas maiores, um corpo um pouco mais largo de cores verde e amarelo, e metálico nas patas, em partes das asas, o pescoço e na cabeça. Por fim, não era mais um Falcomon. Era um novo digimon. Diatrymon era o seu novo nome.
Seus olhos abriram. Fixou-os em Boogeymon, que sorriu.
— O que foi? Você digievoluiu, mas ainda continua a ser o mesmo digimon de antes...
— Está enganado. — interromopeu Diatrymon. Sua voz era firme e segura, e tinha um leve tom de superioridade — Quando um digimon digievolui, na verdade ele estará renascendo. Todas as suas falhas são apagadas, dando espaço às novas habilidades. Quer um exemplo? Então observe...
E ele desapareceu.
— Mas...?! — começou a dizer Shoutmon, porém ele se surpreendeu com um risco que surgiu de um lado e foi em direção a Boogeymon, acertando-o em cheio.
— Viu? — disse Diatrymon, a voz mais segura ainda e quase sem emoção — Agora veja isso...
E novamente desapareceu, fazendo Boogeymon começar a se desesperar, e então reapareceu atacando-o por trás, em uma colisão assustadora, fazendo Boogeymon cair em alta velocidade até um carro alegórico, quebrando-o.
Ele está mais rápido que antes!, pensou o digimon demônio.
— Hmpf. Parece que vamos brincar mais um pouco, não é? Então, se é isso que quer...
Boogeymon some, e Diatrymon também.
— Onde eles foram?! — perguntou Shoutmon a si mesmo.
— Olha! — gritou Alexandra, apontando para o céu.
E Shoutmon viu; eram inúmeros riscos se colidindo um ao outro várias vezes e muito rapidamente. Era de assustar, mas eram Boogeymon e Diatrymon.
— Parece que está querendo provar a sua velentia, não é Diatrymon? Quer tentar honrar o nome de seu falecido e imprestável papai?! — caçoou Boogeymon com sarcasmo na voz, atacando e defendendo-se com seu tridente.
— Não me subestima! — e Diatrymon colidiu-se com Boogeymon, que deu algumas piruetas no ar mas se recuperou logo e voltou a atacar.
O que aconteceu a partir daí foi o seguinte: Boogeymon atacou com seu Olho Rubi e instantaneamente Diatrymon desviou, e investiu em direção ao digimon que também desviava. Mas a medida que atacavam e desviavam, o espaço entre eles diminuía, e eles iam cada vez mais alto, mais longe do solo. Aos poucos, a avenida ia se tornando apenas uma linha branca no chão... De repente, Boogeymon havia investido em Diatrymon assim que ele ia investir também; seria uma colisão certeira entre eles. Mas logo o demônio virou-se para baixo e mirou seu tridente no peito de Diatrymon.
— Rugido Destrutivo!!
Diatrymon rugiu muito, mas muito forte; o som era tão alto e assustador que quase estourava os tímpanos. Boogeymon foi arremessado com as ondas de som até o sambódromo. Shoutmon percebeu que aquela seria a sua chance.
— Espírito... — uma esfera de fogo surgiu em sua mão que não segurava o bastão — do Rock!
Uma colcheia de fogo se formou daquela esfera, e imediatamente fora lançada a Boogeymon, fazendo-o explodir.
E dados voaram. Boogeymon acabara-se.
— Ele conseguiu! — gritou Alexandra, meio confusa no meio disso tudo.
Devagar, o digimon voador desceu, e estava de costas para Shoutmon quando este foi atrás dele.
— Isso foi impressionante! — admirou-se Shoutmon — Nossa, você foi muito rápido, nem sei como conseguiu não ficar tonto!
Ainda de costas, Diatrymon não respondeu nada.
— Qual é, Diatrymon! Você foi bem mesmo!
Diatrymon permaneceu mudo.
— Hã... Diatrymon?
De repente, a ave cai de lado.
— Diatrymon! — exclamou Shoutmon, indo até o outro lado do digimon para animá-lo frente a frente.
Mas Shoutmon levou um choque; assim que foi para o outro lado do corpo, quase gritou de horror. No peito dele, havia um tridente cravado, e feixes brancos saía dele. Boogeymon havia atacado-o fatalmente antes do digimon atacar com seu Rugido Destrutivo. Diatrymon arfava, e estava começando a se desintegrar.
— Shou... Shoutmon... — sussurrou ele.
Pasmo, Shoutmon se aproximou mais de sua cabeça, ajoelhando-se.
— Quero... que saiba de uma coisa... — Diatrymon inspirou fortemente antes de prosseguir — desculpe-me por ter sido rude... e...
Ele arfou. Estava com medo de não falar tudo antes de morrer.
— Só quero... que saiba... que a coragem... não é a ausência do medo... mas é a presença do medo... com a von... a vontade de... seguir........ em .....em frente......... — sua voz estava fraca. Sseus olhos se apertaram fortemente, e tomou força para terminar — Obrigado por ter me... acordado... aquela hora...... imediatamente... lembrei........ do que...... meu... pai... me disse........... uma.... vez... há muito... tempo atrás.......... obrigado.......... Shoutmon.............. e.........
Talvez Diatrymon tentou falar mais alguma coisa, mas logo se calou; seu corpo se explodiu em dados, que foram levados pelo vento.
— Diatrymon... — sussurrou Shoutmon.
Das arquibancadas, foram ouvidos aplausos; os que ainda permaneceram talvez achavam que aquilo fazia parte da apresentação, então aplaudiram como se fosse um filme terminando. Shoutmon olhou para eles; como que eram capazes de ficarem felizes com isso?
— Shoutmon — disse Alexandra quando conseguiu ir até ele — o Diatrymon... ele...?
— Pode acreditar que sim. — enfim Shoutmon se levantou — Acho que vou ter que me conformar com a ideia que ele realmente não existe mais...
Algo que parecia uma lágrima caiu no chão; Alexandra se impressionou com a cena de Shoutmon chorando, mas o digimon logo enxugou os olhos, e sorriu. De repente, eles ouvem um bip. Alexandra reconheceu que vinha de seu celular, que estava no bolso.
— Nossa, mas eu jurava que eu deixei desligado...!
Um grande clarão saiu da tela, e a ofuscou. Quando abriu os olhos, Shoutmon não estava mais na sua frente.
— Ué??! Onde ele foi??

Era algo muito bom estar em casa de novo; Shoutmon havia voltado para a Zona Verde, e ficou maravilhado em voltar para a Vila Sorriso — estavam quase todos preocupados com o sumiço dele.
Aos poucos, tentava esquecer Diatrymon, e ficou triste em não presenciar o Carnaval até o fim. Ás vezes ele achava que tudo aquilo não passava de um sonho, mas não tinha certeza — o gosto da comida que Alexandra lhe servia ainda estava na sua boca.
— Sabe, o Carnaval era uma coisa legal — contava Shoutmon a seus amigos alguns dias depois — tinha dançarinos, sambistas, porta-bandeiras... e todos desfilavam fantasiados! Ah, vocês tinham que ter visto aquilo, foi algo incrível! Uma pena ela ter sido interrompida logo depois...
— E o Falcomon? — interrompeu o digimon robô, Ballistamon — O que aconteceu com ele? Fugiu? Será que foi covarde demais para ter voltado?
— Ah, ele inclusive lutou com Boogeymon, e até chegou a digievoluir... — Shoutmon abaixou a cabeça — Querem saber? De agora em diante serei mais prestativo. Agora vou proteger a Vila. — enfim, ele ergue a cabeça — Vou me esforçar muito, irei ficar mais forte. Um dia serei rei! E serei como Falcomon; acreditem, ele é o digimon mais corajoso que eu já vi!


Já vou falando que Carnaval não é meu forte, então considero-me uma analfabeta nessa área xD Porém, fiz um pequeno esforço ao pesquisar pontos importantes para elaborar essa One-Shot e... isso ainda não me convenceu a gostar de Carnaval >.< mas espero que tenham gostado!
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Mensagem por Gol D. Roger Qua 22 Fev 2012, 3:26 am

Pra falar a verdade esta é a primeira One-Shot que tenho coragem de ler. xD Tentarei dar a minha opinião, apesar que pareça não ter propósito comentar sobre algo feito há tanto tempo... lol!

Devo dizer que gostei bastante no geral, a caracterização ficou excelente, nada exagerado nem faltando, realmente muito prazeroso de se ler. A One-Shot conseguiu ir direto ao ponto e cumprir o seu dever, porém sem parecer corrido nem forçado. A cena da luta é definitivamente uma das partes que ficou mais bem feita, até aumentou a minha vontade de escrever cenas de luta entre Digimon. Em suma, ficou bastante legal e acho que cumpriu o papel de uma One-Shot relativamente curta, e entreteu-me durante a leitura. ^^

Até mais!


Última edição por Gol D. Roger em Ter 03 Abr 2012, 7:39 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Christian L Qua 22 Fev 2012, 9:04 am

Eu me lembro bem, eu iria ficar em 3°... Não tenho o que comentar já que já comentei ano passado. Mas acho que devo agradecer por colocar aqui, se me der vontade é só eu ler novamente, mas agradeço ainda mais por que sei que muita gente também vai gostar(comentário sem sentido? :saifora: )

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Mensagem por Mickey Qua 22 Fev 2012, 10:53 pm

HA!!!! Sabia que conhecia o título!!!!

Eu havia lido esta FIC... me lembro bem do Drama vivido por Falcomon... Acho que tinha comentado na época... Bom! Memoria curta... Uma ótima FIC Marcy!

Gostei bastante... principalmente se for levar em conta o TEMA (Carnaval)... Hmm isso me faz pensar nas outras...

Meu Trecho favorito na época foi esse!

Shoutmon estava sem palavras. Ele olhou para cima, e ficou um bom tempo assim.
— Alexandra, eu e o Falcomon vamos ajudar você. — disse por fim.
Falcomon arregalou os olhos, depois franziu o cenho, e uma mistura de espanto e raiva encheu sua face.
— Eieieiei!! Por que eu estou incluído nisso?? Nem dei a minha opinião!!
— Eh, finalmente o nosso túmulo resolveu falar... — brincou Shoutmon.
— Esperem aí! — disse Alexandra antes de Falcomon se manifestar — Vocês... vocês estão falando sério??! Vão me ajudar mesmo??!
— É claro que sim! — afirmou Shoutmon, sorridente.
— É claro que não! — negou Falcomon com uma cara feia e os braços cruzados

Enfim! Muito bom rever essa história agora nos Contos de TK!
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