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Digimon: EXPANSÃO

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Digimon: EXPANSÃO - Página 3 Empty Re: Digimon: EXPANSÃO

Mensagem por Carlos Damasceno Seg 25 Fev 2013, 1:15 pm

Opa! E aí, Roger? Bem, que bom que você ainda está aqui! Pois é. Está próxima do fim. Não é aquela coisa assim "já acaba no próximo capítulo", mas se já não chegou à metade, está próxima. Serão no máximo, estourando, 15 capítulos. E sim, o passado será sempre parte do presente, em Expansão. E Kuzuhamon já chega no próximo capítulo, que eu prometo que será mais longo. Entretanto, ainda não há data definida. Quanto ao blog, ele tem pouca coisa. Apenas dois contos. Minha pretensão é, todo domingo, postar um conto novo. E haverá resenha de livros, filmes etc. Por fim, espero que goste do sexto capítulo de Expansão! Até!
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Mensagem por Mickey Qua 27 Fev 2013, 7:38 am

It's is WAR!!!!

Hauhauhau! Valeu o atraso.

Ótimo episódio companheiro! Continuamos com surpresas e segredos.
A História esta chamando bastante atenção em relação a o que é a "Expansão".
Vamos ver o que bolou para isso!

E o final me deixou bastante curioso.
Por que um Shurimon derrotaria vários Andromon? Só por que é Ninja?

Ah! Não importa! Agora é GUERRA!!!

Boa criatividade companheiro até o próximo.
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Mensagem por demigustavo Seg 25 Mar 2013, 10:28 am

bom sou novatom e essa e a primeira fancic que estou lendo e tenho que adimitir que foje muito dos modelos originais mas nao deixa de ser enteresante li tudo em meia hora e estou ansioso pelo prximo capitulo, tenho uma duvida como Sandra fas sexo com um digimon pensei que fosem assexoados (deve ter aberto ela toda)
do seu novo leitor demigustavo gorfarcoiris
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Mensagem por saggi the dark clown Sex 29 Mar 2013, 5:40 pm

po vai demorar muito para sair o prosimo capitulo alias sou a segunda conta do demi
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Mensagem por Carlos Damasceno Sex 05 Jul 2013, 8:55 pm

“Digimon: Expansão” está de volta, e agora, em momento decisivo. Apenas dois capítulos restam para o final dessa história que tanto trabalho me deu. Espero que curtam e que fiquem loucos pra saber o final!

NOS CAPÍTULOS ANTERIORES
HolyAngemon, o rei do Mundo Digital, foi atacado por Garudamon, MetalGreymon, AtlurKabuterimon e Zudomon. Enquanto isso, Pedro, Júnior, WereGarurumon, Marla, Sandra, Vítor, Amélia e Lilymon embrenhavam-se no castelo de HolyAngemon. Lá, Pedro destroi Sandra, e WereGarurumon ameaça Lilymon. De repente, uma voz ordena que eles saiam do castelo. No lado de fora, o ataque combinado dos digimons invasores destruiu HolyAngemon, e em seguida, eles se dirigiram ao castelo. No lado de dentro, Angewomon revelou-se para o grupo de humanos e seus aliados digimons e afirmou conhecer o seu segredo. “[...] sempre que morrem, podem voltar!”, disse ela. O restante dos aliados dos humanos chegou, e Sandra reapareceu. Mas HolyAngemon também voltou e, ao lado de Angewomon, conseguiu derrotar os invasores. Nas masmorras, os humanos chegaram a uma conclusão: HolyAngemon descobriu uma forma de ressuscitar. O rei chamou-os para um interrogatório, à exceção de Agumon, Tentomon, Piyomon e Gomamon. Questionados sobre sua lealdade mesmo sabendo que os humanos são invulneráveis, Lilymon disse que está sendo ameaçada, mas WereGarurmon impediu que ela dissesse mais alguma coisa, nocauteando-a. Lilymon foi levada para um outro quarto no castelo, enquanto Marla resolveu revelar a HolyAngemon o motivo deles estarem ali: o Mundo Digital está crescendo desordenadamente, e eles querem acabar com essa Expansão. O rei não parece se importar muito com isso. De repente, Picklemon, outro dos três reis do Mundo Digital, chega ao castelo. Enquanto HolyAngemon o recebe, Shurimon, servo de Picklemon, liberta os humanos e os digimons aliados. Quando HolyAngemon percebe, já é tarde demais. Ele manda Angewomon tentar fazer de Kuzuhamon, uma aliada, e declara guerra contra Picklemon e os humanos.

Capítulo Seis (Penúltimo):
DESMASCARADOS

Em um aposento escuro e fechado, HolyAngemon e Angewomon conversavam.

“Faremos o seguinte”, começou o rei. “Você irá ao Bosque, convencer Kuzuhamon a se aliar a nós. Enquanto isso, vou tentar terminar de construir a máquina. Está certo?”

“Sim, meu amor”, concordou Angewomon, que aproximou seu corpo ao de HolyAngemon, pronta para beijá-lo.

“O que você está fazendo?!”, exclamou o anjo, que afastou o corpo da parceira.

“Hahahaha! Estou brincando”, disse ela.

“Vá logo se preparar para ir ao Bosque”, ordenou o rei.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Angewomon estava ansiosa. “Finalmente vou provar a ele que sou competente!”, dizia a si mesma. Ela e os Andromons estavam correndo há horas, e já estavam próximos do Bosque, reino de Kuzuhamon.

Ao chegarem aos portões, um Kuwagamon os recebeu. Semelhante ao Kabuterimon, este era vermelho com manchas pretas.

“Bem-vindos ao Bosque!”, disse ele.

“Olá. Leve-me a Kuzuhamon”, ordenou Angewomon.

“É claro. A Rainha Kuzuhamon já os espera”.

Calmamente, o besouro guiou os visitantes até o castelo. O monumento, na verdade, era um templo, um lugar para se meditar. Angewomon havia estado naquele lugar apenas uma vez, e a sensação que sentia era a mesma: pressão. Parecia que aquele lugar a vigiava.

Por fim, chegaram a um enorme par de portas, que, Angewomon sabia, dava para o grande salão do castelo. “Precisamos esperar. A Rainha está fazendo sua meditação matinal”, explicou Kuwagamon.

Minutos depois, as portas se abriram, revelando um lugar que transmitia uma energia muito forte. Angewomon foi caminhando calmamente em direção ao trono onde Kuzuhamon estava sentada.

A Rainha do Bosque tinha cabeça de raposa, mas corpo humanoide. Ela usava uma espécie de bata, com os símbolos do Yin e do Yang. Sua seriedade era uma característica decisiva, que a fazia ser respeitada e temida.

“Angewomon, há quanto tempo”, disse ela.

“É verdade. Estou aqui para tratar de um assunto urgente”, começou a Rainha do Paraíso. “Um grupo de huma...”.

“Eu já sei o que está acontecendo”, interrompeu a raposa. “Depois do que houve ontem, não tinha como isso não ter vazado”.

“Então você já deve saber o que vim fazer aqui”.

“Sim, sei. Mas você terá que ser bem convincente”.

“Como assim?!”, exasperou-se Angewomon. “Esses terroristas estão pondo todo o Mundo Digital em perigo! Para se ter uma ideia do poder deles, eles sequestraram Picklemon!”.

“Sequestraram?!”, estranhou Kuzuhamon. “Ouvi dizer que foi o próprio Picklemon quem os ajudou a fugir de você e do seu marido”.

“Não lhe contaram a verdade, então”.

“Será?”.

Angewomon e Kuzuhamon se entreolharam demoradamente. Parecia que uma estava tentando ler os pensamentos da outra. Foia aí, então, que a primeira percebeu.

“Então, é isso?”, perguntou Angewomon.

“Sim, é isso”, respondeu a outra.

“Pode começar, então”.

Kuzuhamon riu. “Já que pediu...”.

Um tiro estrondoso foi ouvido ao longe, mas atingiu um Andromon em cheio. Os outros entraram em formação, todos ao redor da Rainha do Paraíso. Outro tiro, mas os guardas de Angewomon já estavam preparados. Três androides dispararam mísseis da palma da mão, parando o golpe adversário.

De repente, os três Andromons foram destruídos. De repente, Kuzuhamon estavam em frente a Angewomon. De repente, começou uma luta entre mulheres orgulhosas. Os Andromons e os servos da raposa não se atreveram a se intrometer. Chutes, socos, ataques de dados, tudo era válido.

LAÇO DE ENFORCAMENTO!”, gritou Angewomon, e a fita que cobria parte de seu corpo disparou em direção ao pescoço de Kuzuhamon.

Sufocada, a raposa caiu de joelhos, mas conseguiu fazer crescer as garras da mão, cortando a fita. Como um relâmpago, a Rainha do Bosque avançou contra a Rainha do Paraíso, que se protegeu com suas asas, mas, incapaz de amortecer completamente o golpe, cai ao chão.

Angewomon se levantou e tentou alçar voo, mas Kuzuhamon foi mais rápida, a segurou pelos cabelos, e a jogou com força de volta ao chão.

Um brilho intenso emana das asas do anjo. De repente, várias penas se soltaram das asas e foram em direção à raposa, que, ágil, conseguiu escapar da maioria delas. Mas uma atingiu profundamente o seu braço direito.

“Agora é minha hora!”, disse Angewomon, se preparando para dar o golpe de misericórdia.

MALDIÇÃO DO YANG!”, proferiu Kuzuhamon.

Nesse instante, os Andromons se posicionaram à frente de sua rainha. Um barulho passou a ser ouvido. O som vinha de todos eles. Quando viu a raposa correr velozmente para longe dali, Angewomon percebeu que era tarde demais. Tentou abrir a maior distância que pôde, mas o impacto da explosão atingiu-a. Não foi forte o bastante para mata-la, mas o suficiente para nocauteá-la.

Bastante ferida, Kuzuhamon ordena: “Prendam-na! E chame os humanos”.

Pela tarde, Todos se dirigiam ao castelo de HolyAngemon. Os humanos, os digimons aliados, os dois reis, e Angewomon, rendida. Quase vinte e quatro horas depois, eles chegaram.

No portão, os Andromons – ao verem sua rainha amarrada, rapidamente abriram caminho para a passagem do grupo. Um dos androides entrou correndo no castelo para avisar o rei. Depois, chegaram ao átrio do palácio. A tensão os comprimia enquanto aguardavam HolyAngemon. Não seria fácil.

Finalmente, ele chegou. Ele olhou para cada um deles. Por último, para sua esposa. Ele também sabia que a situação era delicada. Uma luta parecia inevitável. Mas algo ainda poderia ser feito.

“Então você se aliou mesmo a eles, Kuzuhamon”, observou o rei do Paraíso. “Ingenuamente, enviei minha rainha, pensando que o único trabalho que ela teria era de persuadi-la. Você não faz ideia do erro que está cometendo. Vocês dois!”, disse, referindo-se a Kuzuhamon e também a Picklemon.

“Quem não tem noção das coisas é você, HolyAngemon!”, rebateu o pequenino rei. “Achou o quê? Que poderia nos enganar e tomar o Mundo Digital de nós?”.

“Ou você já se esqueceu de que você não era rei antes?”, lembrou Kuzuhamon. “Antes, apenas eu e Piklemon éramos os reis. Cada um no seu canto, em harmonia”.

“Então você apareceu e tudo mudou!”, reclamou o rei do Refúgio.

“Você roubou mais da metade de nossos súditos! E ainda acha que não nos deve nada!”, protestou a rainha do Bosque.

“Eu não roubei nada de ninguém!”, defendeu-se o rei do Paraíso. “Eu vi o descontentamento de grande parte da população e apenas resolvi dar uma outra opção a ela! E por todo esse ódio, vocês nem percebem que se aliaram aos verdadeiros inimigos! Cegos pelo ódio, vocês acreditaram em qualquer besteira que lhe disseram, e estão prontos para arriscar tudo o que tem, por  uma briga sem sentido!”.

“O seu reinado fajuto acabou, HolyAngemon”, disse Picklemon.

“Antes de atacarem a mim e à minha esposa, deixem-me dizer uma coisa. Esses humanos não morrem”.

“O quê?!”, perguntou Kuzuhamon, confusa.

“De algum modo, eles conseguiram trazer uma cópia de si mesmos para este mundo, ficando ilesos, no seu mundo natal. Isso o que vocês veem são apenas avatares, nada mais. Eles morrem e ressuscitam o quanto quiserem. E estão aqui para destruir o Mundo Digital, já que estão com medo do perigo que, segundo eles, representamos ao seu próprio mundo”.

“Tu tá xilado, caralho?!”, exclamou Pedro.

“Que tal eu provar meu ponto de vista?!”, disse HolyAngemon, desaparecendo tão rápido quanto Kuzuhamon, e reaparecendo ao lado de Pedro, já com sua espada fincada na barriga do rapaz. Um segundo se passou como se fosse um minuto, até que Pedro começou a se desintegrar em milhares partículas de dados.

“Eu confirmo o que ele disse”, falou uma voz fina e distante. Segundos depois, todos se sobressalta com Lilymon, já recuperada. “Estou falando com vocês, Picklemon E Kuzuhamon, e também com os outros digimons aliados, Agumon, Piyomon, Tentomon e Gabumon. Vocês não sabem o que essas pessoas realmente são: monstros!”.

“Quem é você pra falar assim da gente, sua vadia?!”, indignou-se Sandra.

Mais que imediatamente, WereGarurumon avançou em Lilymon, mas esta se defendeu com um pó que saiu de suas asas, deixando o lobisomem de joelhos, com as mãos nos olhos.

“Eu não me defendia de você antes, porque era só eu contra todos. Agora, tudo mudou. Estou do lado de HolyAngemon”, disse a fada.

“O que você está dizendo, Lilymon?”, questionou Agumon.

“Eles não estão nem aí com a gente. Eles só querem destruir o Mundo Digital, pra internet deles não acabar!”.

“Isso é verdade?”, perguntou Piyomon para Júnior.

“Não, é claro que nã...”, começou a reponder o garoto, mas foi interrompido.

Pedro de reintegrou no meio do átrio, denunciando a si e aos demais.

“Seu desgraçado!”, gritou Pedro. “Eu acabar com você!”, disse, disparando tiros de dados em direção a HolyAngemon, mas não surtiram efeito.

“WereGarurumon, faça alguma coisa!”, mandou Sandra.

O lobisomem a olhou com desprezo. Ele começou a chorar. “Depois de tudo... Tudo o que fiz por você... Todas as noites de amor... Eu sinceramente pensei...”

“É incrível o quanto você é patético!”, disse a garota. “Você tá parecendo o lobichonamon”, e gargalhou.

WereGarurumon deu um uivo triste, e foi embora. Os outros também, exceto Lilymon.

“Sugiro que vocês vão embora neste exato instante”, disse Angewomon, já solta.

E eles foram, não sem prometerem voltar.

“HolyAngemon, Angewomon, eu realmente sinto muito”, desculpou-se Picklemon.

“Eu também peço perdão”, começou Kuzuhamon. “ Você estava certo, o ódio e o orgulho me cegaram. Fui uma idiota”.

“Espero que vocês possam nos perdoar, para começarmos uma parceria”, sugeriu o rei do Refúgio.

“Tudo já são águas passadas”, perdoou o rei do Paraíso. “Agora, para selar nossa aliança, vou lhes mostrar uma coisa”.

O anjo os levou para as masmorras, onde uma grande máquina era guardada. Tomava quase todo o cômodo, e em seu centro, havia um tubo, onde um digimon de tamanho médio caberia.

“O que é isso?”, perguntou Kuzuhamon.

“Essa é uma máquina que eu e Angewomon estamos construindo, para que nós, digimons, possamos ir ao mundo dos humanos”, respondeu o rei.

“Assim, ninguém mais vai reclamar de falta de terras”, disse Angewomon, rindo.

“Pode contar conosco!”, aprovou Picklemon.

Ele e Kuzuhamon foram embora, cada um para seu respectivo reino. Num aposento do castelo, HolyAngemon e Angewomon conversavam.

“Você acha que eles acreditaram nessa história de invadir a Terra?”, perguntou a rainha.

“Sim, tenho certeza. Agora os dois estão em minhas mãos”.

Angewomon inclinou-se mais uma vez para tentar beijá-lo, mas ele a rejeitou.

“O que há de errado com você?!”, perguntou o rei, e saiu do quarto.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Aí está, pessoal, o penúltimo capítulo dessa fic, que prometi termina-la, e vou cumprir. Ela é curta, mas tenho certeza que todo mundo vai gostar do final. Podem esperar, porque no último capítulo muitos segredos ainda virão à tona. Então, em breve, o último capítulo de Expansão!


Última edição por Carlos Damasceno em Ter 09 Jul 2013, 11:05 am, editado 1 vez(es)
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Digimon: EXPANSÃO - Página 3 Empty Re: Digimon: EXPANSÃO

Mensagem por Sleip Seg 08 Jul 2013, 3:50 pm

Yo!

Carlos, adorei sua fic cara!
Primeiro por inverter os papéis dos humanos, que são tratado como vilões aqui...se bem que eu também lutaria pela minha internet

Seu estilo de escrita direto é realmente muito interessante. Mas confesso que senti que algumas partes ficaram um pouquinho rápidas e outras poderiam ser trabalhadas um pouco mais. Provavelmente as observações abaixo não vão estar em ordem, pois eu odeio organização (brinks')


De repente, os três Andromons foram destruídos. De repente, Kuzuhamon estavam em frente a Angewomon. De repente, começou uma luta entre mulheres orgulhosas. Os Andromons e os servos da raposa não se atreveram a se intrometer. Chutes, socos, ataques de dados, tudo era válido.

creio que a repetição de "de repente" foi proposital, não sei se foi esse o efeito que você quis dar,mas o trecho acima ficou rápido demais.

De repente, os três Andromons foram destruídos e Kuzuhamon se pôs de frente para Angewomon, então, começa uma luta entre mulheres orgulhosas. Os Andromons e os servos da raposa não se atreveram a se intrometer. Chutes, socos, ataques de dados, tudo era válido.

assim foi a forma que me pareceu melhor, o trecho fica um pouco mais fluido. Não estou dizendo que repetição de palavras propositalmente não é ruim, mas você deve ter muita atenção e esperar a hora certa de apertar o X usa-la.

“MALDIÇÃO DO YANG!”, proferiu Kuzuhamon.

Nesse instante, os Andromons se posicionaram à frente de sua rainha. Um barulho passou a ser ouvido. O som vinha de todos eles. Quando viu a raposa correr velozmente para longe dali, Angewomon percebeu que era tarde demais. Tentou abrir a maior distância que pôde, mas o impacto da explosão atingiu-a. Não foi forte o bastante para mata-la, mas o suficiente para nocauteá-la

Aqui eu não entendi muito bem o que aconteceu, na verdade a maior dúvida que tenho é quanto ao golpe a Kuzuhamon. Você poderia explica-lo um pouquinho mais como você fez com os outros.

Mais que imediatamente, WereGarurumon avançou em Lilymon, mas esta se com um pó de saiu de suas asas, deixando o lobisomem de joelhos, com as mãos nos olhos.

Faltou uma palavra aqui nessa frase ^^

“Que tal eu provar meu ponto de vista?!”, disse HolyAngemon, desaparecendo tão rápido quanto Kuzuhamon, e reaparecendo ao lado de Pedro, já com sua espada fincada na barriga do rapaz. Um segundo se passou como se fosse um minuto, até que Pedro começou a se desintegrar em milhares partículas de dados.

Se ele é tão rápido assim, por que ele não deu conta do MetalGreymon+ArtlurKabuterimon+Zudomon? Mesmo que a combinação de poder dos dois seja melhor, o HolyAngemon é um alvo pequeno e tem a agilidade da Rainha da Jungle... Além disso, se eu me lembro bem, HolyAngemon tem um "trunfo" com o "Heaven's Gate"

“WereGarurumon, faça alguma coisa!”, mandou Sandra.

O lobisomem a olhou com desprezo. Ele começou a chorar. “Depois de tudo... Tudo o que fiz por você... Todas as noites de amor... Eu sinceramente pensei...”

facepalm  achava que você era mais durão, WereGarurumon. Meio "do nada" esse choro ai... A menos que ele estivesse chorando por que o Rei do paraíso desmascarou os humanos, talvez seja isso tudo junto.

O anjo os levou para as masmorras, onde uma grande máquina era guardada. Tomava quase todo o cômodo, e em seu centro, havia um tubo, onde um digimon de tamanho médio caberia.

“O que é isso?”, perguntou Kuzuhamon.

“Essa é uma máquina que eu e Angewomon estamos construindo, para que nós, digimons, possamos ir ao mundo dos humanos”, respondeu o rei.

“Assim, ninguém mais vai reclamar de falta de terras”, disse Angewomon, rindo.

“Pode contar conosco!”, aprovou Picklemon.

Sei la... Acho que concordaram muito fácil com a idéia do HolyAngemon, que aliás, não foi revelada ainda

“É incrível o quanto você é patético!”, disse a garota. “Você tá parecendo o lobichonamon”, e gargalhou.

WereGarurumon deu um uivo triste, e foi embora. Os outros também, exceto Lilymon.

“Sugiro que vocês vão embora neste exato instante”, disse Angewomon, já solta.

E eles foram, não sem prometerem voltar.

Double Facepalm  bem na hora que eu coloquei uma música para entrar no clima da batalha, os humanos são expulsos do castelo com palavras? Ia ser uma batalha muito boa Neutral 
Mas PORQUE o rei não prendeu os humanos?

Beem, acho que é só isso. Não fui tão chato quanto eu queria, mas é o preço por ficar um tempão sem ler fics Razz 

Realmente tem muitas coisas para serem reveladas no ultimo capítulo, acredito que você vai conseguir lidar com todas bem facilmente ^^ . Good Luck!

PS.: Se você parar a fic agora você vai sofrer uma morte lenta e dolorosa Smile
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Mensagem por Carlos Damasceno Ter 09 Jul 2013, 10:57 am

Adorei seus comentários, sleip. É verdade que são capítulos pequenos, mas você foi rápido, heim?! Mas deixa-me esclarecer algumas coisas.

Pois é, são humanos bem sem coração, mas o motivo é "nobre". Não sei se eu deixaria de usufruir da internet por causa de outros seres...

Naquele trecho realmente faltava uma palavra, e outra estava errada. Vou corrigi-lo agora.

Quanto ao "de repente"... é verdade que ficou uma coisa rápida, mas era justamente pra colocar a velocidade da ação, já que eram movimentos muito rápidos, difíceis até mesmo para os Andromons acompanharem.

Vamos agora ao ataque da Kuzuhamon. Pensando bem, realmente não ficou claro. Deixe-me explicar: a Maldição do Yang permite a Kuzuhamon controlar qualquer digimon. Desse modo, ela controlou os Andromons, e eles explodiram - essa explosão é um ataque dos MEUS Andromons Wink Entretanto, ela usa o ataque somente com os Andromons, e não com Angewomon. Por quê? Isso fica pro último capítulo whistling 

Quanto à sobrevivência do HolyAngemon na primeira luta, eu não sei se concordo com você. Acho que estão abertas as duas possibilidades. É verdade que a velocidade é um trunfo, mas, apesar de ser o rei, isso não o faz mais poderoso. Os outros três digimons eram do mesmo nível que ele. Acho perfeitamente plausível que HolyAngemon perdesse a batalha.

Sobre WereGarurumon: você já ouviu falar que "os brutos também amam"? Wink

Bem observado: Kuzuhamon e Picklemon concordaram fácil demais...

Finalizando, Os humanos foram expulsos porque não tinham mais aliados e não conseguiriam derrotar os outros digimons apenas com suas armas. Agora, pense bem: se o rei prendesse os humanos, faria alguma diferença? Eles podem se "suicidar" e voltar depois em outro lugar. Simples assim...

Não se preocupe com a "chatice". Com o tempo ela deve voltar Wink Mas eu não fiquei incomodado. Na verdade, foi ótimo ter alguém lendo "seriamente" minha estória. É claro que eu preferiria que não houvesse nada a ser apontado, mas isso faz parte, é claro. Não se preocupe, Sleip, vou postar o último logo. Se tudo der certo, na semana que vem ou na outra. E eu já estou preparando minha nova digiestória. Vai ser bem diferente desta... Estou muito animado. Nós vemos sempre o quão raro é alguém completar sua fic. E eu estou muito próximo de conseguir essa proeza. É muito bom saber que posso contar com você, sleip, já que três dos meus leitores - ao que tudo indica - sumiram do fórum também... Enfim. É isso. Aliás, a batalha é inevitável.
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Digimon: EXPANSÃO - Página 3 Empty Re: Digimon: EXPANSÃO

Mensagem por Carlos Damasceno Ter 16 Jul 2013, 1:57 pm

Vocês não fazem ideia da felicidade que toma conta de mim neste exato momento. Depois de nove meses, entre a preparação e digitação do último capítulo, aqui estou eu, concluindo minha primeira fic. É verdade, ela não foi o que podemos dizer de “a fic mais longa história da Terra”, mas ainda assim, me deu trabalho, e estou orgulhoso. O carinho que tenho pelo fórum e por todos os membros (sim, todos!) foi o que me motivou a completar essa jornada. Pessoalmente, quero agradecer ao Roger, ao Júnior (Emperor), ao Júnior Brito, ao Spikehunter, ao Demigustavo, ao Sleip, e, é claro, ao Mickey, este ser corajoso que sustenta o Contos de TK nas costas, e está sempre lendo todos os capítulos de todas as fics. E obrigado a você, que eventualmente venha a ler esta história talvez daqui há anos ou décadas. E estou tão feliz, que vou iniciar outra estória: “O Filho do Digimundo”. Minha nova fic tem classificação livre, e é voltada a uma história de amor, força, superação, e, claro, sofrimento. Bem diferente de “Expansão”, “O Filho do Digimundo” vai abordar temas de drama, em detrimento da violência. Mais sobre, no tópico próprio de “O Filho do Digimundo”. Agora, com vocês, o último e o mais longo capítulo de “Digimon: EXPANSÃO”!

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Capítulo Sete (Último):
MORTE

Semanas se passaram desde que os humanos foram desmascarados. HolyAngemon e Angewomon passavam o dia inteiro nas masmorras, construindo a grande máquina. E depois de todo o esforço, conseguiram. A máquina estava pronta.

“Finalmente!”, exclamou o rei. “Nosso sonho vai virar realidade!”.

“Sim, vai!”, comemorou sua esposa. “E tudo graças a você”.

“Você também foi muito eficiente”.

Nesse instante, um Andromon grita da entrada: “Vossa Majestade, o rei do Refúgio e a rainha do Bosque estão aqui!”. O casal se entreolhou e sorriu. Foram receber as visitas.

Kuzuhamon e Picklemon esperavam no saguão de entrada do castelo. Não traziam soldados.

“HolyAngemon, Angewomon, que bom ver vocês!”, disse o pequenino rei, soltando faíscas de sua varinha.

“Olá aos dois”, cumprimentou Kuzuhamon. “Viemos aqui para ver o progresso da tal máquina mágica”.

“Claro, deixe-me levá-los”, prontificou-se o rei do Paraíso.

“Calma, HolyAngemon”, interrompeu-o Picklemon. “Primeiro, precisamos conversar”.

“Sobre o quê?”, perguntou Angewomon.

“Sobre o ataque ao mundo dos humanos, naturalmente”, respondeu a rainha do Bosque.

“Tudo bem, então. Vamos conversar”, disse HolyAngemon.

Num gigantesco escritório, os quatro se reuniram. O anjo rei tinha que ser deveras cauteloso. Sua mentira deveria ser bem convincente. Mas nem precisou mentir. Na verdade, não deu tempo de mentir.

Um barulho os alcançou com força, fazendo o chão tremer.

“O que foi isso?”, perguntou Angewomon.

“Parece ter sido um ataque”, desconfiou HolyAngemon.

O casal se preparou para ir averiguar a origem do tremor, mas tiveram o caminho bloqueado por Kuzuhamon e Picklemon.

“O que estão fazendo?”, questionou o rei do Paraíso.

“Nós nos unimos aos humanos mais uma vez”, afirmou Kuzuhamon.

“Como é que é?!”, disse o anjo rei.

“Sim, nos unimos”, confirmou Picklemon. “Eles nos fizeram uma proposta, e nós aceitamos”.

“Como assim?!”, exasperou-se a esposa do rei. “Depois de tudo o que eles fizeram, vocês ainda confiam neles?”.

“Aí é que está: o acordo não envolve confiança”, disse Kuzuhamon. “Quem pôr as mãos na máquina primeiro, decide o que fazer com ela”.

HolyAngemon e Angewomon estavam perplexos, e não tiveram tempo pra pensar.

Picklemon agitou sua varinha de condão e murmurou: “PRISÃO PERPÉTUA!”.

“Temos que sair daqui!”, alertou HolyAngemon.

“Tarde demais”, afirmou Kuzuhamon, sorrindo.

De repente, um círculo se formou no aposento. A borda emitia um forte brilho dourado. “Você ficarão presos aqui pra sempre!”, condenou, saindo do círculo.

“Você se esqueceu de me tirar da maldição”, disse a raposa.

“Não, eu não esqueci”.

“Como se atreve, Picklemon!”, gritou a rainha do Bosque, indignada. “Você me traiu! Depois de tudo?! Você não se lembra de quando lutamos juntos contra esses anjos infames?!”

“Sim, eu lembro. Me ensinou a não confiar”. E Picklemou saiu do escritório, deixando os três em um clima de tensão.

“Alguém só pode sair do círculo se Picklemon morrer, ou se matar outra pessoa que também esteja no círculo”, disse Kuzuhamon, preparando-se para atacar.

“Sinto muito, Kuzuhamon, mas você não vai matar ninguém hoje”, disse Angewomon. “HolyAngemon”, agora dirigindo-se ao marido, “se reinicie e pare os humanos e Picklemon. Eu cuido dessa aqui, afinal, quando matássemos Picklemon, ela ficaria solta do mesmo jeito”.

“Tudo bem, então, Angewomon. Mas não demore”, disse o rei, desintegrando-se em incontáveis partículas de dados, como se tivesse morrido.

A rainha do Paraíso e a do Bosque ficaram se encarando por alguns segundos. Até que a luta começou.

GARRAS DA RAPOSA!”, desferiu Kuzuhamon, lançando em direção a Angewomon uma espécie fantasma de garras.

O anjo feminino escapou por pouco de ser atingida em cheio, mas uma garra a arranhou bem na perna esquerda. “Já começou tentando matar, né?! Assim, é que é bom! DANÇA DO PARAÍSO!”.

Angewomon começou a dançar divinamente. A dança era rápida e intensa. Toda vez que tentava se aproximar, Kuzuhamon era repelida algum tipo de força. A bailarina saltou e chutou em cheio a raposa que só parou porque foi barrada pela borda do círculo. Ainda dançando, a rainha do Paraíso começou um combo. Dança e boxe reunidos num só espetáculo.

Então, Angewomon materializou um arco e uma flecha. Isso não era bom pra Kuzuhamon. “O seu principal ataque não faz nenhum efeito comigo, e não há nenhum outro digimon por perto pra você controlar”, disse o anjo.

“Isso ainda não acabou!”, garantiu a raposa, que juntou as duas mãos, deixando os polegares se tocaram, assim como os indicadores, e os outros dedos esticados. “YIN E YANG!”.

Do “buraco” formado pelas suas mãos, saíram tiros, como de canhão. E eram muitos. Angewomon foi obrigada a desfazer seu arco e sua flecha para escapar dos ataques de Kuzuhamon.

“Esse poder se consegue com anos de treinamento e meditação. Não é você que vai escapar dele!”, anunciou a raposa, quando um dos seus tiros finalmente atingiram o alvo.

Exausta, Kuzuhamon se senta, enquanto Angewomon começa a se desintegrar, mas antes, a rainha do Paraíso materializou novamente seus arco e flecha.

FLECHA CELESTIAL!”, desferiu o anjo. A rainha do Bosque tentou se defender, cruzando os braços à frente de sua cabeça, mas a flecha atravessou-a impiedosamente.

Angewomon e Kuzuhamon se desintegraram.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Quando HolyAngemon se materializou de volta, levou um susto. As paredes e o teto daquela parte do castelo havia sido destruídas, e as masmorras estavam completamente expostas.

Além disso, Picklemon lutava com um digimon medonho muito próximo à sua máquina. Os humanos estavam lá também. O monstro era gigantesco, e parecia a mistura dos seis digimons que antes seguiam o grupo.

SEMENTE DE FADA!”, proferiu o reizinho, lançando pequenos grãos em direção ao enorme digimon.

Apesar de minúsculos, o poder do fogo das tais sementes era muito grande. A quimera foi impelida para trás, caindo.

“Parem todos vocês!”, gritou o rei do Paraíso, sobressaltando a todos. “Essa coisa pode destruir minha máquina!”.

“Mas é isso mesmo o que queremos, idiota!”, disse Pedro, dando chutes na máquina.

“Eu não vou permitir!”, assegurou HolyAngemon, desembainhando sua espada.

PÓ DE FADA!”, murmurou Picklemon, soltando um pó de sua varinha de condão que fez com que os olhos de todos ardessem.

Aproveitando o guarda baixa, o rei do Refúgio tomou a espada de HolyAngemon e se preparou para apunhala-lo, mas foi parado. Uma fita cor-de-rosa enroscou-se em seu bracinho, impedindo-o de fazer qualquer movimento. Era Angewomon, que tomou a espada de Picklemon e devolveu-a a seu dono.

“Kimeramon, ataca essa puta!”, ordenou Pedro.

O monstrengo abriu as asas, e soltou uma chuva de fogo contra todos, inclusive os humanos.

“Que porra ele tá fazendo?”, perguntou Pedro aos outros.

“Eu não sei, ele ainda não está terminado!”, disse Marla.

O castelo, então, pegou fogo. As cortinas, os móveis de madeira, tudo começou a pegar fogo. O incêndio se alastrou de forma assustadora. Todos começaram a correr.

“Minha máquina! Não posso deixar minha máquina!”, gritava HolyAngemon.

“Querido, depois a gente constroi outra. Agora nós temos que sair daqui!”, disse Angewomon, convencendo o rei.

Enquanto corriam, uma grande explosão pôde ser sentida através de um tremor. A máquina havia sido destruída.

Por fim, os reis, os humanos e a quimera conseguiram saíram do castelo, agora, completamente engolido pelo fogo. E então a construção começou a se desintegrar juntamente com o fogo. Até que nada sobrou. Nada.

“Então vocês conseguiram. Finalmente conseguiram. Acabaram com o meu sonho!”, exasperou-se HolyAngemon.

“Não se preocupe, nós vamos construí-la novamente!”, assegurou sua esposa.

“Até agora, eu tenho sido complacente com vocês. Eu juro que minha piedade acaba agora!”, gritou o anjo.

O rei do Paraíso começou a brilhar. Todos fecharam os olhos. Quando reabriram, HolyAngemon havia desaparecido. Em seu lugar, um outro digimon os encarava, imponente. Seu corpo era completamente coberto por uma armadura azul com detalhes dourados, e suas asas refletiam a luz do sol.

“Eu sou Seraphimon!”, disse.

O magnífico anjo desembainhou mais sua espada, e alongou-a até a lâmina atingir cinco metros. Num movimento quase imperceptível, Seraphimon partiu Kimeramon ao meio.

PRISÃO PER...”, começou Picklemon, mas foi interrompido pela espada do rei, que atravessou seu minúsculo corpo.

O digimon fada desintegrou-se, e a espada de Seraphimon voltou ao tamanho natural.
O rei aproximou-se dos humanos calmamente.

“O que você vai fazer? Nos matar?”, perguntou Vítor. “Você sabe que é inútil! Nós estamos seguros no nosso próprio mundo!”.

“Não por muito tempo”, garantiu o rei. “Agora, eu vou lhes contar um segredinho. Sabem por que eu e Angewomon voltamos depois de morrer?!”.

O grupo invasor estava apreensivo.

“Nós, assim como vocês, somos humanos”, revelou Seraphimon.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Num quarto escuro, dois jovens retiravam os capacetes que estavam em suas cabeças. Um era branco e obeso, o outro era negro e magro.

“Caramba! Como você conseguiu evoluir? Você programou o HolyAngemon?”, perguntou o rapaz negro.

“Não. Eu não sei o que houve”, respondeu o branco. “Eu fiquei puto, e, então, evoluí!”.

“Talvez estejamos nos tornando digimons de verdade!”.

“Quem dera. Mas isso só vai acontecer quando reconstruirmos a máquina de novo”.

“Pode contar comigo!”.

“Eu ainda não entendo o porquê de você ainda me acompanhar nessa loucura. Você nem é muito ligado nessas coisas, Tiago”.

“Eu já te disse, Antônio. Eu sou apaixonado por você. Faço qualquer coisa pra ficar você!”.

“Eu não sou viado, Tiago. Para com essas porras!”.

“Só me prometa uma coisa”, pediu Tiago. “Que a gente vai continuar casado no Mundo Digital”.

Antônio pensou um pouco e, relutante mente, respondeu: “Sim”.

“Então pode contar comigo!”.

“Certo. Agora, temos que nos apressar. O próximo passo da FTI é deletar o Mundo Digital”.

“Pelo menos já sabemos como construir a máquina. Fica mais fácil”.

“Pois é”.

Um mês depois, estava tudo pronto. Eles conseguiram os revólveres e um megavírus. Tudo ia acontecer naquela noite.

Às nove da noite, Antônio e Tiago se encontravam na Faculdade de Tecnologia da Informação, FTI. Eles desviaram a atenção dos guardas com bombas-relógio instaladas na direção oposta ao lugar. Com o caminho livre, os dois adentraram, as instalações do lugar. Aquilo era uma completa loucura.

Finalmente, chegaram ao laboratório 5. Os dois se olharam uma última vez antes de tudo mudar. Ainda dava tempo de desistir. Mas eles não o fizeram.

Antônio abriu a porta, ergueu as duas armas, e gritou: “Todo mundo parado!”, e foi o que todo mundo fez.

Dentre eles, Tiago – que não conhecia aquelas pessoas – reconheceu Pedro, Marla, Júnior, Sandra, Vítor e Amélia, cujos avatares no Mundo Digital eram idênticos aos originais.

“Antônio?!”, espantou-se um velho, ao ver o rapaz com as armas. “Por que você está fazendo isso?”.

“Vocês ainda perguntam ‘por que’?”, indignou-se o rapaz. “Vocês me expulsaram da pesquisa Expansão!”

“É claro, seu balofo!”, disse Pedro. “Você só ficava falando ‘digimon tem sentimentos’, ‘não façam isso com os digimons’. Se dependesse de você, a gente não teria conseguido o que a gente conseguiu”.

“Não fala assim com ele, Pedro”, alertou Júnior. “Ele está armado”.

“Essa porra não tem coragem de atirar!”, duvidou.

Antônio apontou a arma em direção à perna de Pedro e atirou, mas o tiro pegou no pé de Sandra, que começou a chorar.

“O que você dizia mesmo, Pedro?”, instigou o rapaz armado.

Uma mancha escura passou ser vista na calça bege de Pedro, e ficava maior e maior. Ele fizera xixi.

“Então esse é o grande Pedro?!”, gargalhou Antônio. “Agora, você vai colocar isso no PC principal”, disse ele, dando um pen-drive a Pedro.

O rapaz obedeceu. Quando o dispositivo foi reconhecido pelo computador, o monitor se apagou e o gabinete começou a pegar fogo.

“Assim, a pesquisa Expansão acaba”.

“Antônio, você não entende?!”, exasperou-se Marla. “Se você nos matar, estará condenando a si mesmo a passar o resto da vida na cadeia!”.

“Calados!”, ordenou o rapaz. “Agora, os seis vão comigo a uma van. Agora”.

Armados, Antônio e Tiago conduziram o grupo à van que estava no estacionamento. Assim que todos estavam no veículo, Antônio arrancou e foi direto pra casa. O tempo estava se esgotando.

Ele os levou direto para seu quarto. Lá, ficava o superpotente computador de Antônio, que, por sua vez, estava conectado a uma espécie de minipalco redondo, cercado por quatro hastes de dois metros de altura.

“Vocês me deram muito trabalho”, começou o rapaz armado. “Quase impediram que o meu sonho se realizasse. Mas eu fui mais forte e mais esperto. Afinal, agora eu sou o Rei Único”.

Marla levou dois segundos para perceber: “Você é Seraphimon, não é?!”.

“Cê tá maluca, Marla?!”, disse Vítor. “Não tem como ele...”

“Sim, eu sou Seraphimon”.

Os seis estavam estupefatos. E a situação era complicadíssima.

“Eu acionei a polícia com um aplicativo que tenho no meu celular”, alertou Amélia. “Se você fugir agora, talvez ainda dê tempo de escapar”.

“Não se preocupe, Amélia”, disse Tiago. “Todos nós vamos fugir”.

“Como você sabe quem sou?”.

“Você não me reconhece?! Sou Angewomon!”.

Novamente, a surpresa invadiu os rostos dos reféns.

“O que você quer de nós?”, perguntou Júnior, desesperado. “Você já destruiu o computador central. Não vamos mais poder voltar ao Mundo Digital!”

“Você acha mesmo que sou idiota?!”, gritou Antônio. “Se vocês conseguiram todos aqueles dados uma vez, é claro que podem conseguir de novo! O que vou fazer é dar um aviso. Mostrarei o que acontece com quem se intrometer no Mundo Digital outra vez”.

Houve uma pausa. Antônio estava sério, mas feliz. “Marla, suba no aparelho”.

A garota obedeceu. O rapaz apertou um botão e as quatro hastes acenderam uma luz. Alguns segundos depois, Marla caiu. Amélia correu até a amiga, pôs os dedos sobre o pescoço e aliviou-se: ela estava viva.

“Não fique feliz”, avisou Antônio. “Apenas o corpo dela está aí. O cérebro da Marla foi convertido em dados, e está no Mundo Digital agora”.

Amélia ficou horrorizada. Os outros também.

“Você é a próxima”, decidiu o rapaz. E, assim, um a um foi tendo seu cérebro levado para o Mundo Digital.

Antônio olhou para Tiago, que subiu na máquina.

“Te espero lá”, disse, enquanto o outro acionava o aparelho.

Por fim, Antônio posicionou-se, e ligou o dispositivo.

Era dia no Mundo Digital. Seraphimon encontrava-se frente a frente com seus inimigos, que estavam ajoelhados e acorrentados. Angewomon estava lá, dando suporte ao amado.

“Agora vou matá-los, e tudo o que vai sobrar é o corpo de vocês na Terra. Lá, vegetarão até que suas famílias desliguem os aparelhos respiratórios. Isso é o que ganha quem desrespeita vida”.

Seraphimon, então, desembainhou sua espada, esticou-a até atingir dois metros, e cortou as seis cabeças de uma vez só.

Sem castelo, Seraphimon e Angewomon comemoraram na floresta mesmo, com outros digimons. Depois que todos foram embora, os dois anjos fizeram amor. Antônio esqueceu-se de que aquele era Tiago. Só pensava em como estava feliz, e em como Angewomon o ajudara a realizar o sonho de viver entre pessoas que reconhecem seu valor.

De tão plena que estava, Angewomon evoluiu para Ophanimon, um anjo com armadura azul prateado.

Juntos, construíram um império poderosíssimo, que durou muitos anos. Os corpos de Antônio e Tiago acabaram perecendo, mas estes já não existiam mais. Agora, eram Ophanimon e Seraphimon.

Muitos anos depois, o Mundo Digital se expandiu tanto, que a internet caiu, e o mundo dos digimons acabou sendo desligado. Quando a internet foi restaurada, o Mundo Digital voltou a se formar, mas diferente, dando margem a outras histórias.

________________________________________

É isso, pessoal. Dever cumprido, muita animação restante. Espero que muitas outras histórias venham. Abraço a todos!
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Mensagem por Mickey Seg 05 Ago 2013, 2:57 pm

AH EU NÃO TÔ ACREDITANDO!!!!!

Quando eu vi que eram o penúltimo e ultimo capitulo  eu pensei...
"Nossa! Mas já? Ah não vai ter muita coisa para mostrar."


Então algum tempo depois, estou aqui terminando de ler os episódios...
E não consigo dizer o quanto me prendi para entender toda essa história.
Nas palavras do eterno FAUSTO SILVA... OH LOCO MEU!

Que final foi esse?! De onde você tirou essa ideia meu caro Carlos?
Não! É sério... explica isso companheiro!

Primeiro eu comecei a rir, pois pensei que você queria mostrar um lado cômico.
Mas depois o negocio ficou sério... E aew ficou sério mesmo... e terminou como terminou...

Bem que eu estava estranhando o fato do HolyAngemon recusar as investidas de Angewomon...
Mas esse final foi no minimo chocante para quem acompanhou sua história.
Que viagem... agora sabemos exatamente o que é a expansão... e o que realmente são todos esses personagens.
Nem em meus sonhos mais remotos eu iria imaginar esse final.

Parabéns pela ousadia e criatividade.
Parabéns pela história, pelos personagens e pela trama mirabolante que você montou.
Mais uma Fanfic completa nos Contos de TK!
Espero que tenha gostado de produzir sua história!


Obrigado por me proporcionar essa leitura!
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Mensagem por Carlos Damasceno Qua 07 Ago 2013, 11:13 am

Que bom que ostou, mickey. Minha cabeça é uma loucura, foi dáí que surgiu a ideia, kkk! Foi um grande prazer escrever aqui, mickey. E já tô preparando a próxima :-)
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