Oficial ou contrabando? Entenda a diferença de valor entre os consoles à venda no Brasil
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Oficial ou contrabando? Entenda a diferença de valor entre os consoles à venda no Brasil
Em lojas como Fnac e Saraiva um PlayStation 3 sai por, em média, R$ 1.399, porém basta um passeio pelo centro da sua cidade ou mesmo uma vasculhada em sites de leilão e pesquisa de preços para encontrar por R$ 950 ou até menos. Mas como isso é possível? A resposta é simples: no segundo caso, trata-se de um produto de contrabando, ou seja, ingressou no país sem pagar os devidos (e altos) impostos e/ou com valor declarado bem abaixo do verdadeiro.
Para quem acompanha a indústria de videogame de perto, a diferença entre produtos oficial e de contrabando é bastante clara. Contudo, há muitas pessoas que, atraídas pelo preço acessível praticado pelo “mercado cinza”, acabam sendo pegas de surpresa quando se dão conta de que as representações nacionais de Sony, Microsoft e Nintendo não oferecem garantia para seus produtos quando comprados por vias, digamos assim, não-oficiais.
Ou seja, se o seu Xbox 360 fruto de contrabando pifar (o que, na época das famigeradas Três Luzes Vermelhas, era algo bastante comum), você precisará contar com a “assistência técnica” do vendedor que, além de não ser a oficial, na maioria das vezes é de apenas três meses, o mínimo previsto pelo Código de Defesa do Consumidor.
Oficial ou não, eis a questão
É evidente que o maior atrativo do produto contrabandeado é o preço – afinal, ele dribla a sopa de letrinhas dos impostos brasileiros que inclui IPI, PIS, COFINS e ICMS, além da margem de lucro do publisher e da revenda, dentre outros custos. Tudo isso faz um videogame que é vendido nos EUA por US$ 249 (cerca de R$ 473) chegar ao Brasil pelo triplo do valor – ou mais.
Na última quarta-feira (5) começou a ser vendido no Brasil a versão do Xbox 360 montada em Manaus, iniciativa que reduziu o preço do console em 40%. Com os incentivos fiscais decorrentes da ação, agora o videogame sai por a partir de R$ 799, em sua versão mais simples, com memória de 4GB. Ainda é um pouco mais caro que o contrabando, mas mesmo assim foi um grande passo para “oficializar” um pouco mais a indústria de games brasileira.
Sony e Nintendo ficaram em posições delicadas, pois permanecem com a política de vender seus consoles no Brasil via importação, e se calam quando perguntadas sobre a intenção da fabricar no país, tal qual faz a Microsoft. Em compensação, o Governo admitiu recentemente que as duas fabricantes nipônicas já negociam para manufaturar Wii e PlayStation em território local.
Se a redução da carga tributária é possível? Bem, há iniciativas como o movimento Jogo Justo, capitaneado pela Acigames (Associação Comercial, Industrial e Cultural dos Games) e de grande apelo popular, e um suposto lobby de longa data feito por Microsoft, Sony e Nintendo junto ao Governo. Porém, até o momento quem vai às lojas oficiais ainda se depara com preços muito diferentes daqueles praticados nos EUA.
O consumidor deve estar atento aos benefícios em comprar o produto oficial e o risco que assume ao comprar um produto de contrabando. As empresas como Sony, Microsoft e Nintendo, por sua vez, precisam se esforçar para adaptarem-se à realidade do mercado nacional de games, com potencial de sobra para ser o maior da América Latina (hoje estamos atrás do México), mas sem superestimar o bolso do brasileiro.
A Microsoft deu o pontapé inicial...
MERCADO CINZA
CONSOLE............. CENTRO DE SP...............SITES DE LEILÃO E BUSCAS DE PREÇO
X360 (4GB)....................R$ 765....................................R$ 750
X360 (250GB)................R$ 1058...................................R$ 950
Kinect............................R$ 430....................................R$ 375
PS3 (160GB)..................R$ 970....................................R$ 950
Wii................................R$ 640....................................R$ 575
Fonte: UOL Jogos
Marcy
Kazentai- Mensagens : 1033
Data de inscrição : 09/10/2011
Localização : Terra dos Ex-Adm
Re: Oficial ou contrabando? Entenda a diferença de valor entre os consoles à venda no Brasil
É um assunto bem delicado. Eu não consigo entender o porque destes impostos realmente absurdos que não trarão benefícios à população. Este dinheiro extra tem como única utilidade deixar os políticos cada vez mais ricos e a população simples cada vez mais pobre. Eu sou à favor de comprar produtos importados, mas pelo que sei ainda há a taxa da alfândega que muitas vezes não é nada barata.
O Brasil é o país mais injusto quando se trata de produtos importados na minha opinião e isso deveria mudar. Como o Brasil pode se tornar um país de primeiro mundo se há uma grande injustiça com a população, algo que não acontece em outros países que são de primeiro mundo?
Estou certo de que estas grandes empresas desejam investir na produção nacional, mas o roubo do governo deixam-nas inseguras para fazê-lo. Eu certamente não entendo deste tipo de coisa, mas esta é a minha opinião como consumidor.
O Brasil é o país mais injusto quando se trata de produtos importados na minha opinião e isso deveria mudar. Como o Brasil pode se tornar um país de primeiro mundo se há uma grande injustiça com a população, algo que não acontece em outros países que são de primeiro mundo?
Estou certo de que estas grandes empresas desejam investir na produção nacional, mas o roubo do governo deixam-nas inseguras para fazê-lo. Eu certamente não entendo deste tipo de coisa, mas esta é a minha opinião como consumidor.
Rikaru Muzai
Seijukuki- Mensagens : 564
Data de inscrição : 02/10/2011
Idade : 31
Re: Oficial ou contrabando? Entenda a diferença de valor entre os consoles à venda no Brasil
Simples, Rikaru. Aqui no Brasil, todos os produtos de consumo tem uma espécie de classificação que não é muito visível aos consumidores. Os videogames, por algum motivo, estão classificados como jogos de azar, que é presenteado com impostos de 75% até a 120% - ao invés de ser classificado como eletrônico, que é o correto, dando no máximo 30% de imposto.
Graças a vários movimentos, como o Projeto Jogo Justo, vários jogadores propõem dias específicos em que uma série de jogos tenham seus preços reduzidos nas principais redes de comércio do Brasil, como Wal-Mart, Fnac, Z-Games, etc. O objetivo é mostrar ao Governo que os videogames podem ter os preços reduzidos por serem bastante comprados, e assim reduzindo a pirataria.
E, depois de três (ou dois, não me lembro)dias de Jogo Justo, o Governo finalmente aparentou interesse no projeto...
A questão aqui no Brasil é ver e rezar.
Graças a vários movimentos, como o Projeto Jogo Justo, vários jogadores propõem dias específicos em que uma série de jogos tenham seus preços reduzidos nas principais redes de comércio do Brasil, como Wal-Mart, Fnac, Z-Games, etc. O objetivo é mostrar ao Governo que os videogames podem ter os preços reduzidos por serem bastante comprados, e assim reduzindo a pirataria.
E, depois de três (ou dois, não me lembro)dias de Jogo Justo, o Governo finalmente aparentou interesse no projeto...
A questão aqui no Brasil é ver e rezar.
Marcy
Kazentai- Mensagens : 1033
Data de inscrição : 09/10/2011
Localização : Terra dos Ex-Adm
Re: Oficial ou contrabando? Entenda a diferença de valor entre os consoles à venda no Brasil
Agora compreendo, faz sentido Marcy. O governo brasileiro está tão atrasado no tempo que não percebe que os mercados de Games e Animes são algo que dá muito lucro se forem tratados de forma justa, com impostos reduzidos proporcionando preços justos.
Parece que ainda temos um longo caminho à percorrer para mostrar que eles precisam dar mais atenção à esse tipo de coisa. Um exemplo é Digimon Xros Wars, no Japão há diversos brinquedos do Anime que deram muito lucro aos seus criadores e isso poderia acontecer aqui no Brasil se houvesse justiça neste mercado.
Espero que um dia todos os países percebam a verdade e haja justiça em todas as áreas de comércio, assim todos serão países de primeiro mundo e provavelmente não haveria mais crises econômicas.
Parece que ainda temos um longo caminho à percorrer para mostrar que eles precisam dar mais atenção à esse tipo de coisa. Um exemplo é Digimon Xros Wars, no Japão há diversos brinquedos do Anime que deram muito lucro aos seus criadores e isso poderia acontecer aqui no Brasil se houvesse justiça neste mercado.
Espero que um dia todos os países percebam a verdade e haja justiça em todas as áreas de comércio, assim todos serão países de primeiro mundo e provavelmente não haveria mais crises econômicas.
Rikaru Muzai
Seijukuki- Mensagens : 564
Data de inscrição : 02/10/2011
Idade : 31
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