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Otaku Neoclássico: Digimon: The X Evolution

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Otaku Neoclássico: Digimon: The X Evolution Empty Otaku Neoclássico: Digimon: The X Evolution

Mensagem por Marcy Ter 19 Fev 2013, 3:30 pm

Uma matéria interessante que vi no JBox e decidi postar aqui. No Museu do Bokomon mesmo.

Otaku Neoclássico: Digimon: The X Evolution 08_Digimon_X-Evolution

O que é uma franquia infantil? O que qualifica determinado conjunto de obras como um produto marcadamente infantil? E o que significa quando esse produto decide assumir uma forma completamente avessa a (quase) tudo que era até então? Dessa vez, vamos tentar pensar nessas questões à luz de uma obra pouco conhecida de uma das franquias mais famosas no Brasil e no mundo: Digimon: The X-Evolution.

Lançado na mesma época que o jogo Digimon World 4, a animação em CG se passa num Mundo Digital em que os Digimons estão à beira da extinção devido ao Program X, um programa criado por Yggdrasil para “limpar” a maior parte da vida existente no Mundo Digital, assim criando um novo mundo apenas com os “escolhidos”. Porém, certos Digimons começam a apresentar o Anticorpo X, o que os torna imunes ao Program X.

Usando os poucos Cavaleiros Reais, os mais poderosos Digimons existentes, Yggdrasil começa a eliminar todos os Digimons e inicia uma campanha de extermínio contra os Digimons infectados pelo Anticorpo X. Vivendo nesse mundo, Dorumon, um estranho Digimon sem lembranças, possuidor do Anticorpo X, se vê forçado a enfrentar a solidão, enquanto sua própria existência é questionada por aqueles que governam o Mundo Digital. Em sua luta para sobreviver e descobrir quem ele é, Dorumon terá de enfrentar os Cavaleiros Reais e o próprio Yggdrasil.

Gostaria que vocês parassem e lessem toda essa sinopse novamente, substituindo apenas os termos “Digimon”, “Mundo Digital”, “Programa X” e “Anticorpo X”, respectivamente, por “Humano”, “Terra”, “Vírus” e “Anticorpo”. O resultado é uma premissa de ficção científica distópica e sombria que não fica atrás de obras como Texhonlyze (coincidentemente, o roteirista de Texhonlyze também escreveu uma das temporadas de Digimon).

Algo que de modo algum se poderia esperar de uma franquia conhecida por apresentar um mundo de aventuras. Algo similar a esse filme são os especiais de Pokémon Mystery Dungeon, que também apresentam um mundo sem humanos e tentam divulgar um jogo. É tentador usar isso como explicação para a anomalia que é X-Evolution, porém todas as similaridades acabam aí.

Enquanto Mystery Dungeon ignora as questões que sua existência levanta, X-Evolution fica atrás apenas de uma única outra entrada na franquia no tocante a se perguntar sobre si mesmo. A todo o momento vemos não só um tratamento sério e pesado para o enredo apresentado como também dúvidas sendo levantadas sobre tudo que é dito.

E não para por aí. Com apenas algumas poucas exceções, em todas as obras da franquia, os Digimons mortos podem retornar facilmente à vida. E mesmo quando essas exceções são apresentadas, a morte de um Digimon ainda é apresentada de maneira visualmente leve. Não é o caso aqui. Vemos Digimons serem mortos e os corpos permanecem na tela.

Cada morte tem um peso que poucas vezes a franquia ousou dar e há muitas delas de todos os lados. Em determinada cena, centenas de Digimons são massacrados sem hesitação, algo que, fosse mostrado com humanos, provavelmente seria considerado um dos momentos mais pesados da história de toda a animação. Mas toda essa aparente obsessão com a morte é apenas natural numa obra que, essencialmente, fala sobre vida.

Se a vida é a morte são decididas por uma entidade superior, o momento em que tal entidade decide matar é o fim. Seja na forma do Program X, seja na forma dos Cavaleiros Reais, Yggdrasil possui controle absoluto sobre toda a vida no Mundo Digital. Ele é o Deus que governa o mundo e é a crença absoluta nisso que permite que o Mundo Digital seja como é. A obediência cega de Omegamon a esse sistema é então posta diante dos Digimons que possuem o Anticorpo-X.

Eles não morreram quando foi definido que deveriam morrer e quando desafiados, lutam. É frente a essa resolução que Omegamon começa a se questionar. Isso é ilustrado numa das melhores cenas de todo o filme quando Omegamon, um dos Digimons mais poderosos que existem, está diante de Dorumon e Tokomon, pronto para matá-los. Não é uma luta, não há a menor chance de que os dois sobrevivam. Ainda assim, eles tentam lutar. É uma resistência fútil. Tudo que seria necessário era um ataque para que os dois fossem mortos. E, ainda assim, eles tentam lutar.

Pela primeira vez, vemos Omegamon se questionar pesadamente. A imagem dos dois pequenos Digimons se atirando contra um inimigo que não têm como vencer é poderosa (algo similar já havia sido mostrado antes numa série da franquia). E conforme mais e mais acontecimentos se sucedem, vemos as questões crescerem até culminarem numa batalha entre Dukemon e Omegamon, dois Cavaleiros Reais. Nesse ponto, Omegamon não consegue mais controlar suas perguntas e o confronto com Yggdrasil se torna inevitável.

Tudo isso dentro de um filme de Digimon feito para divulgar um jogo normalmente rotulado como infantil. Vida, morte, destino, tantos temas complexos apresentados por trás da máscara de uma obra infantil, enquanto obras “adultas” se resumem a aventuras excitantes em um mundo virtual. Mas isso não responde à pergunta. Por que, ou melhor, para quem Digimon: The X Evolution foi feito? É realmente correto chamá-lo de “infantil”?

Fonte: JBox
The X Evolution sempre foi para mim um filme intrigante. Mas aí vejo essa matéria tirando o pano que encobria os detalhes mais profundos do longa na minha frente. Percebendo bem, esse filme tem realmente um duplo sentido, que realmente seja difícil uma criança compreender.

O que pensam acerca disto?

EDIT: continuação da matéria aqui.


Última edição por Marcy em Seg 01 Abr 2013, 4:56 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Convidado Ter 19 Fev 2013, 5:33 pm

Desculpe-me dizer Marcy mas se for esse mesmo o caso e for mesmo como esta descrito nessa analise então eu deixei a partir de agora de gostar de Digimon X-Evolution e nunca mais vou querer assisti-lo enquanto viver. Eu ... na minha inocência ...não via nada dessas coisas que o autor desta analise ressaltou . Via isso sim um BELO FILME FOCADO APENAS EM DIGIMON COMO PERSONAGENS ...Algo tremendamente raro de se ver num filme da franquia de Digimon e via sobretudo não uma historia de um tema " pesado " e " apocalíptico " , cheio de violência e mortes brutais ... não ... eu via os Digimon tendo que se virar sozinhos e ter que lutar pelo que acreditavam sem a interseção salvadora de uma criança humana escolhida ... via como era o " acreditar " , o " ter fé " , o " sonhar com um amanhã melhor " , um " lutar pelo que se cria " visto do ponto de vista dos Digimon . A " violência " citada pelo autor desta matéria é puramente teórica ela existe como recurso narrativo porém ela não é " o tema " da historia , o tema , tampouco é a luta dos Digimon X ,e muito menos " as duvidas de Omegamon " o tema é pura e simplesmente a jornada de Dorumon para encontrar um proposito para viver e como ele acaba descobrindo que a Vida ( e não " a morte " ) em si é um grande proposito e que todos sem exceção tem igual valor nesse grande proposito . As lutas deste desenho não são diferentes das de qualquer luta de uma série de Digimon em que os personagens dão até o ultimo suspiro de esforço e sacrifício pelo que acreditam não eram " sacrifícios fúteis , inúteis e vulgares " cada uma da menor e mais humilde a mais nobre e heroica tinham seu proposito . E no final ninguém morreu de fato pois quando Omegamon aplica o " All Delete " e " resseta " o Digital World todos que morreram voltam a viver incluindo Alphamon como Dorumon . Desculpe , perdão mas eu sou " super-chato " mesmo quando o assunto é querer fazer Digimon parecer " sujo , feio e sombrio " ... tente fazer isso a qualquer momento com qualquer serie de Digimon e o resultado é qualquer coisa " dark " menos Digimon .

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Mensagem por Marcy Qua 20 Fev 2013, 11:19 am

KaiserLeomon escreveu:quando o assunto é querer fazer Digimon parecer " sujo , feio e sombrio " ... tente fazer isso a qualquer momento com qualquer serie de Digimon e o resultado é qualquer coisa " dark " menos Digimon .
Acho engraçado você dizer isso, como se Digimon Adventure e 02 não tivesse algumas referências à maçonaria e detalhes obscuros de algumas religiões, como se Digimon Tamers e Frontiers também não fizesse algumas reflexões ligadas ao sobrenatural negativo humano.

Digimon é uma franquia com duplo sentido. Observando no ponto de vista de um telespectador de um anime infantil, você absorve certos detalhes. Mas, olhando com um olhar mais adulto, você percebe outros detalhes. É como a Bíblia (ok, eu não ia fazer essa comparação, mas não achei outro exemplo melhor): ela pode ter várias interpretações, e o melhor a se fazer quando a lê é não levá-la ao pé da letra. Respeito o teu ponto de vista, afinal, Digimon também transmite impressões positivas, e o objetivo da franquia não é ser muito obscura.

Digimon é uma franquia mais voltada a adolescentes, mas só devido às características meio infantis, A Toei e a Bandai não forçam a barra e não deixam a franquia obscura demais. Apenas por isso que os pais deixam as crianças verem Digimon.
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Mensagem por Convidado Qua 20 Fev 2013, 3:50 pm

Ah mas eu sei sobre as citações a Maçonaria de Digimon Adventures feitas no episódio de Myotismon a Rayana_Wolfer fez uma matéria incrível sobre os símbolos maçônicos do Castelo de Myotismon e a frase em Latin que ele profere ao abrir o portal para o Mundo Humano .

Também me recordo da matéria genial que ela fez a Metáfora a obra de H.P.Lovecraft no episódio do Oceano das Trevas e de Dagomon.

É justamente isso uma das coisas que mais me agradam em Digimon estas citações a coisas que passam despercebidas do grande publico mas que são geniais como menções a Maçonaria e as Religiões do Caminho e uma citação a um dos mais famosos contos de horror do mundo " O Chamado de Cthulhu " .

Em Digimon Tamers nós temos uma " metáfora do Apocalipse " pura e simplesmente . Em Frontier uma citação a Queda de Lúcifer o primeiro e mais belo anjo e a Arvore de Sephiroth e seus 10 ramos .

Mas estas citações Marcy são usadas como recursos das tramas não como " o centro " das tramas por exemplo teve um episódio em Xros Hunters que fez referencia ao filme " O Chamado " a diferença é que em vez da assustadora menina zumbi Samara o responsável era um humilde e inocente Patamon preso e seu irmão Poyomon .

Digimon é genial justamente porque é capaz de colocar estas e outras citações mas no entanto o que conta na historia realmente não são aspectos das religiões iniciáticas e do caminho nem estas citações a literatura e ao cinema o que conta é a fé e esperança dos personagens de que mesmo um humilde humano munido com nada mais que suas virtudes pessoais e particulares pode fazer toda a diferença para dois mundos .

Pense um pouco ... se por acaso " evangélicos " que são abertamente e declaradamente contrários a essas coisas e as chamam sem papas na língua de " coisas do Diabo " percebessem estas " sutilezas " você acha que não estariam fazendo ataques abertos a Digimon como fazem aos símbolos de fé como imagens de santos e chamando Digimon de um " anime demoníaco " ? Igual um amigo meu que é adventista do sétimo dia que chegou ao cumulo de dizer que a autora de Harry Potter J.K. Rowling TERIA ADMITIDO QUE ELA SERIA " SATANISTA " ??? Uma afirmação imbecil que eu não sei de onde ele tirou que nem em sonho J.K. Rowling ousaria dizer sobre pena de perder toda sua credibilidade e popularidade como autora e enterrar a sua franquia de livros do menino Bruxo mas que é a primeira coisa que os evangélicos que leem Harry Potter " concluem brilhantemente " ao ler os livros que são SÓ UMA HISTORIA nada mais que usa referencias como qualquer obra ficcional .

E é isto que estou querendo dizer usar citações é valido como artificio narrativo mas não como foco da narrativa tente fazer isso em Digimon e a historia imediatamente deixa de ser " Digimon " e se torna qualquer outra coisa ...

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Mensagem por Marcy Qua 20 Fev 2013, 7:00 pm

KaiserLeomon escreveu:Mas estas citações Marcy são usadas como recursos das tramas não como " o centro " das tramas
Em The X Evolution o tema da "destruição da humanidade por ordem divina" também não é necessariamente o centro da trama. Aliás, essa visão quase nem é perceptível - só umas poucas pessoas assistiram ao filme e disseram "não, espera, tem alguma coisa estranha aí..." e viram que a referência de Texhonlyze tinha a ver.

Do mesmo modo, nem todas as citações usadas no anime são excêntricas; veja o caso do episódio 13 de Digimon 02. Ao que me pareceu, a referência de The Call of Cthulhu é exatamente o centro do episódio, parecendo que a presença dela ali foi proposital.

Enfim, os animadores de Digimon podem fazer o que bem quiserem com a franquia; afinal, eles sabem o que pode fazer para tornar a série mais interessante e, ao mesmo tempo, única. E é aí que esse tipo de citações entram.
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Mensagem por Convidado Qui 21 Fev 2013, 4:19 am

Honestamente Marcy não gosto nem me ligo muito em Texhonlyze não porque eu " não suporto ver " mas simplesmente porque não é meu gênero de anime favorito . Eu prefiro coisas mais simples mas que tenham ideias muito legais incluídas como é o caso de Digimon . Simples historias pipoca com guaraná como eu sempre costumo dizer não obras " mais cerebrais " com imensas pretensões de provocar reflexão e contestação no publico .

Marcy escreveu:Do mesmo modo, nem todas as citações usadas no anime são excêntricas; veja o caso do episódio 13 de Digimon 02. Ao que me pareceu, a referência de The Call of Cthulhu é exatamente o centro do episódio, parecendo que a presença dela ali foi proposital.

Mas é ai que esta . O Oceano das Trevas só foi " o foco da trama " naquele episódio até poderia ter sido mais usado porém ele só serviu como elemento de suporte da Trama de 02 . Ele não é o " objeto da trama " a não ser em alguns pontos como quando Oikawa admite que usou as Torres Negras presentes no Mar de Dagomon para tirar o poder de evolução dos Digimon e num dos momentos mais particularmente tocantes e sensíveis de 02 que é quando Yolei diz para Ikari : Volte a si ! Se escutar a voz da escuridão eu gritarei mais alto que ela . Se as trevas te engolirem eu pegarei sua mão e te trarei de volta ! Então não diga NUNCA que acabou !. Nesse caso o tema é como o Amor e a Sinceridade podem ajudar a Luz a vencer as Trevas.

E não duvido que os animadores de Digimon possam realmente fazer o que quiserem e é justamente por isso que Digimon é tão amado por todos nós .

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Mensagem por Ahri ~ Dom 31 Mar 2013, 11:43 pm

Desculpa dar ress em mais um tópico, mas estranhamente eu acabei de assistir de novo este filme ainda a pouco, porque faz anos desde a primeira vez que o vi. Hoje eu acordei com uma vontade de vê-lo de novo, porque não conseguia lembrar dele totalmente. Fiquei um tempo no facebook e estava vendo um bombardeio de ideologias, os cristãos falando do significado da páscoa e os "ateus" (entre aspas porque certa vez li uma frase de um autor, que agora o nome me escapa, de que 'ninguém é tão ateu quando está passando por dificuldades' e eu concordo com ele) dizendo que não significava nada e no meio de tudo isso eu fiquei refletindo com meu irmão sobre Deus e tudo o que ele representa. Quarenta minutos atrás eu terminei de ver o filme e percebi isso que foi dito pela Marcy, existe ali uma mensagem interessante de que talvez estejamos sendo guiados por um ser superior onipresente e onipotente e se pensarmos, Yggdrasil está em todo o digimundo, sabe de tudo e tem a "sabedoria" para mudar tudo. Com um pouco mais de reflexão eu vi que mais uma vez digimon está saindo do campo infantil e mergulhando na temática adulta, que exige nossa atenção aos detalhes.
Ao mesmo tempo que vi um filme onde digimons querem viver e não lhes é permitido, porque são anomalias, são "diferentes" e a "ordem divina" decretou a sentença deles, também vi a premissa do holocausto (onde alguém faz uma seleção artificial para se livrar dos 'indesejáveis' e criar uma raça nova) e quem sabe nos levar a questionar nossa própria existência. Será que um dia Deus decidirá que perdemos nossa chance e o mundo deve ser renovado e preenchido com seres mais evoluídos e mais capazes?
Ok, tem tanta coisa que percebi nesse filme que meu post ninguém iria ler de tão gigante que ficaria, estão estou parando de viajar aqui.
Em todo caso, gostei muito desse filme, gosto quando digimon nos leva a questionar o que somos e ficar pensando sobre nossas vidas ou o mundo em que vivemos.
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Otaku Neoclássico: Digimon: The X Evolution Empty Re: Otaku Neoclássico: Digimon: The X Evolution

Mensagem por Mickey Seg 01 Abr 2013, 10:40 am

Isso me lembra que deveria rever o filme...
Faz tempo a ultima vez que vi. Mas sou tão chato em procurar filme... se não achar uma imagem agradavel provavelmente não veria...

Quando eu vi o filme fiquei mais empolgado em ver a animação... Omegamon, Magnamon... e o WarGreymonX... confesso que não me atentei a esses pontos mencionados.

Só teve umas cenas que na época eu questionei sua necessidade...

Lembram quando os DexDorugreymon estavam aparecendo aos montes? Tinham varios deles chegando. Aew a cena foi colocada com os Mushroomon de guardas da caverna. Coitados... eles foram engolidos... espera... vou repetir... ENGOLIDOS!!!! Por Deus!!! Não lembro de nenhum episódio onde Digimon foram literalmente devorados... alguém me lembra aew! Minha memoria não me permite recuperar uma cena assim...
(Whamon não conta...)(talvez PicoDevimon por VenomMyotismon...)

Só faltava alguém falar que cogumelos são gostosos... só não equeça que os Mushoroomons são venenosos...

Mas eu achei interessante o seu ponto de vista Ahri. Nem foi tão longo... o Kaiser escreve mais...
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Mensagem por Ahri ~ Seg 01 Abr 2013, 3:29 pm

@Mickey
Desde a primeira vez que vi o filme eu não achei a animação tão boa e o roteiro tem ótima premissa, mas achei que tudo acontece de um jeito meio corrido e as vezes dá aquela sensação de que faltou uns detalhes. Mas quanto ao que você disse, realmente não lembro de ter uma cena em todos os episódios de digi que já vi com tanta violência '-'
Fora o fato, acima citado, de misteriosamente os digimons não virarem dados e sumirem e ficarem os corpos ali no chão. O filme todo é melancólico no meu ponto de vista, não é pra pessoas de coração fraco ;/
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