Digimon - Battle of the Worlds
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Digimon - Battle of the Worlds
Bom gente como vocês sabem eu sou nova aqui no fórum e como eu disse no meu tópico de apresentação eu vou trazer a minha fanfic aqui para vocês lerem e aqui está ela. Essa é a minha primeira fanfic então por favor, peguem leve. Estou aberta a qualquer tipo de crítica, desde que seja construtiva. E sem mais delongas aqui está o prólogo. o/
Nota 1: Eu não tenho muita noção de classificação então eu optei por deixar "14+" por algumas cenas que virão pela frente.
Nota 2: Foram feitas algumas alterações dentro do "universo digimon" por mim para que pudesse melhor se adequar à história, alterações como: níveis evolutivos, linha evolutiva e lugares.
Nota 3: O prólogo ficou meio curtinho mas os capítulos em si serão um pouco maiores. Aproveitem e critiquem à vontade, construtivamente é claro.
Nota 4: A história se passa no ano de 2012 em uma cidade em uma cidade fictícia nos EUA chamada New Choir City, não pesquisei se existia alguma cidade com esse nome, mas provavelmente não, então qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Dez anos atrás...
Era uma sala escura e nela havia um homem trajando um jaleco meio sujo e roupas comuns vestidas de qualquer jeito amassadas e sujas, seus cabelos castanhos estavam totalmente bagunçados e embaraçados, mas ele não parecia ligar. O homem estava sentado em frente a uma bancada com várias peças de computadores e um notebook ao qual ele lia alguma coisa com a ajuda de seus óculos.
Ao seu redor, vários tubos de ensaio e tubos para experiências químicas estavam por toda parte, alguns até quebrados, papeis espalhados por todo o chão e em cima das mesas que se encontravam no que aparentava ser um laboratório desprovido de luz, a não ser por uma pequena lâmpada pendurada sobre o cientista que iluminava um pouco o seu rosto e as teclas do notebook.
O homem aparentava estar ali há semanas e poderia dizer que também estava sem dormir por suas olheiras muito expostas. Ele pegou de cima da mesa uma xícara com uma rachadura e a direcionou até a sua boca tomando um gole do líquido escuro que havia na mesma. Seus olhos estavam totalmente concentrados em algum texto em seu computador, o qual ele lia rapidamente.
- Leroy? – disse uma voz feminina vinda de trás da porta e em seguida algumas batidas podiam ser ouvidas.
- Sim? – o cientista respondeu.
- Você não acha que já está aí há muito tempo? – perguntou a mulher que se encontrava do lado de fora do laboratório.
- Eu já estou quase chegando onde eu quero. – respondeu o homem sem nem mesmo parar de ler o texto que estava lendo.
- Venha pelo menos jantar, a Melody quer vê-lo. – a mulher insistiu.
- Eu não tenho tempo para isso, não vê que eu estou ocupado, quantas vezes tenho que mencionar a importância dessa pesquisa? Vá embora e deixe-me em paz. – Leroy respondeu sem nem muito alterar seu tom de voz, mas a impaciência em seu timbre estava clara.
A mulher se calou por alguns minutos, provavelmente havia escutado ao homem e ido embora. Leroy vasculhou por baixo de alguns papéis próximos ao computador e achou um celular, ele queria se informar sobre as horas porque o horário que indicava em seu computador estava errado, apertou uma tecla e então sua tela acendeu revelando as horas, eram quinze para as dez da noite.
Deixou o celular sobre os papéis que antes o cobriam e voltou a ler o seu texto, logo em seguida pegou algumas peças mecânicas e fez algum tipo de configuração com uma chave de fenda. Virou seu notebook de cabeça para baixo e encaixou a peça, logo iniciando algum tipo de programa.
A tela ficou toda azul e rapidamente uma barra verde sinalizando que algo estava carregando apareceu, ele fitou-a por alguns segundos enquanto a mesma enchia apreensivo. Seus olhos apertados pela claridade que o brilho da tela causava na sala escura não paravam de olhar sequer um segundo para a barra.
A barra verde estava completamente cheia indicando o final de sua ansiedade e então a tela de seu notebook se apagou completamente e Leroy abaixou sua cabeça demonstrando decepção. Ele suspirou, achou estar tão perto de uma grande descoberta, mas na verdade tudo o que havia feito era quebrar o seu computador.
Um pequeno barulho fez com que o cientista levantasse a cabeça, a tela de seu celular estava acesa e ele curioso o pegou com a certeza de que havia retirado o seu chip, deixando-o ali apenas para se informar das horas. Ele encarou a tela do pequeno aparelho e observou o texto na tela: “Uma nova mensagem”. Não possuía remetente.
- Mas que... – ele virou o celular e abriu sua parte de traz para certificar-se de que o mesmo estava sem o chip e ele estava.
Ele apertou o botão e então a mensagem se abriu: “Bem-vindo ao Mundo Digital”. De repente um grande clarão surgiu da tela de seu notebook e uma energia estranha começou a emanar do mesmo fazendo com que todas as folhas ao seu redor começassem a voar.
- Que porcaria é essa? – o homem ofuscado pelo clarão que era muito mais forte que a luz da pequena lâmpada sobre a sua cabeça começou a apertar rapidamente o botão de desligar do seu aparelho eletrônico em vão.
O seu celular que estava em sua mão também começou a soltar uma forte luz branca tão ofuscante quanto à primeira, essa luz começou a envolver todo o celular fazendo-o mudar de forma. As duas luzes se tornaram azuis e uma reagiu com a outra abrindo um portal de cor roxa que sugou Leroy para dentro do notebook, após o mesmo ser sugado a luz emitida pelo aparelho tornou a ser branca e logo se apagou.
* * *
Leroy acordou em uma floresta algumas horas depois de ser sugado para dentro de seu computador. Sua cabeça doía, uma das lentes de seus óculos estava rachada e suas roupas um pouco rasgadas, parecia ter tomado um tombo. O homem se levantou carregando ainda seu celular que agora havia se transformado em um aparelho diferente.
O aparelho eletrônico que se encontrava em suas mãos era pequeno e branco, possuía uma tela e ao seu redor um círculo azul com botões da mesma cor logo abaixo, ele segurava o aparelho por uma pequena tira também azul.
- Que lugar é esse? Será que finalmente eu encontrei? – ele se perguntava olhando ao redor e procurando qualquer tipo de vida que não seja das tantas árvores que o rodeavam formando a floresta em que Leroy se encontrava.
O cientista virou o aparelho em suas mãos e percebeu que em um dos lados possuía uma abertura para o reconhecimento de alguma espécie de cartão como uma máquina de cartão de crédito. Ele virou novamente o aparelho com a tela em sua direção e começou a encará-la. Logo uma espécie de ovo branco com bolinhas azuis surgiu deixando-o curioso.
- Mundo Digital? – ele tornou a olhar ao redor pensando em não estar sozinho ali, até que um barulho estrondoso o amedronta, algo de um tamanho considerável parecia se aproximar causando um pequeno tremor a cada passo que dava na direção do homem.
Leroy olhava nervoso para o meio de algumas árvores de onde vinha o barulho das fortes pisadas que faziam o chão tremer e então derrubando algumas árvores uma espécie de dinossauro coberto com uma “armadura” de pedra e um grande chifre afiado e pontudo sobre o focinho aparece rugindo para o mesmo.
Por impulso, Leroy apontou seu aparelho para o enorme monstro e então uma grande explosão de luz aconteceu no local em meio aos milhões de flashes de luz o ovo que antes estava na tela se materializou na frente do cientista e rapidamente começou a chocar.
Nome da Fanfic: Digimon - Battle of the Worlds
Nome da Autora: Lyanna
Gênero Principal: Ação, Aventura e Drama
Em que foi baseada: Em todas as franquias de Digimon que eu conheço e um pouco da minha imaginação fictícia.
Recomendação Etária: 14+
Sinopse: Um homem descobre uma passagem para um mundo paralelo ao mundo real dentro das redes de computadores que já estava sendo estudado por algumas organizações secretas sem o conhecimento do governo. Alguns anos depois uma dessas organizações utiliza uma garota que porta um aparelho eletrônico que a permite ir e vir do mundo digital e tem um digimon como parceiro para coletar dados internos do Digimundo e conseguir criar um portal que os leve para dentro do mesmo para dominá-lo, mas sem que a garota tenha conhecimento disso, iludida pela desculpa de que eles apenas estão estudando o tal mundo digital.
Nota 1: Eu não tenho muita noção de classificação então eu optei por deixar "14+" por algumas cenas que virão pela frente.
Nota 2: Foram feitas algumas alterações dentro do "universo digimon" por mim para que pudesse melhor se adequar à história, alterações como: níveis evolutivos, linha evolutiva e lugares.
Nota 3: O prólogo ficou meio curtinho mas os capítulos em si serão um pouco maiores. Aproveitem e critiquem à vontade, construtivamente é claro.
Nota 4: A história se passa no ano de 2012 em uma cidade em uma cidade fictícia nos EUA chamada New Choir City, não pesquisei se existia alguma cidade com esse nome, mas provavelmente não, então qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Prólogo
Dez anos atrás...
Era uma sala escura e nela havia um homem trajando um jaleco meio sujo e roupas comuns vestidas de qualquer jeito amassadas e sujas, seus cabelos castanhos estavam totalmente bagunçados e embaraçados, mas ele não parecia ligar. O homem estava sentado em frente a uma bancada com várias peças de computadores e um notebook ao qual ele lia alguma coisa com a ajuda de seus óculos.
Ao seu redor, vários tubos de ensaio e tubos para experiências químicas estavam por toda parte, alguns até quebrados, papeis espalhados por todo o chão e em cima das mesas que se encontravam no que aparentava ser um laboratório desprovido de luz, a não ser por uma pequena lâmpada pendurada sobre o cientista que iluminava um pouco o seu rosto e as teclas do notebook.
O homem aparentava estar ali há semanas e poderia dizer que também estava sem dormir por suas olheiras muito expostas. Ele pegou de cima da mesa uma xícara com uma rachadura e a direcionou até a sua boca tomando um gole do líquido escuro que havia na mesma. Seus olhos estavam totalmente concentrados em algum texto em seu computador, o qual ele lia rapidamente.
- Leroy? – disse uma voz feminina vinda de trás da porta e em seguida algumas batidas podiam ser ouvidas.
- Sim? – o cientista respondeu.
- Você não acha que já está aí há muito tempo? – perguntou a mulher que se encontrava do lado de fora do laboratório.
- Eu já estou quase chegando onde eu quero. – respondeu o homem sem nem mesmo parar de ler o texto que estava lendo.
- Venha pelo menos jantar, a Melody quer vê-lo. – a mulher insistiu.
- Eu não tenho tempo para isso, não vê que eu estou ocupado, quantas vezes tenho que mencionar a importância dessa pesquisa? Vá embora e deixe-me em paz. – Leroy respondeu sem nem muito alterar seu tom de voz, mas a impaciência em seu timbre estava clara.
A mulher se calou por alguns minutos, provavelmente havia escutado ao homem e ido embora. Leroy vasculhou por baixo de alguns papéis próximos ao computador e achou um celular, ele queria se informar sobre as horas porque o horário que indicava em seu computador estava errado, apertou uma tecla e então sua tela acendeu revelando as horas, eram quinze para as dez da noite.
Deixou o celular sobre os papéis que antes o cobriam e voltou a ler o seu texto, logo em seguida pegou algumas peças mecânicas e fez algum tipo de configuração com uma chave de fenda. Virou seu notebook de cabeça para baixo e encaixou a peça, logo iniciando algum tipo de programa.
A tela ficou toda azul e rapidamente uma barra verde sinalizando que algo estava carregando apareceu, ele fitou-a por alguns segundos enquanto a mesma enchia apreensivo. Seus olhos apertados pela claridade que o brilho da tela causava na sala escura não paravam de olhar sequer um segundo para a barra.
A barra verde estava completamente cheia indicando o final de sua ansiedade e então a tela de seu notebook se apagou completamente e Leroy abaixou sua cabeça demonstrando decepção. Ele suspirou, achou estar tão perto de uma grande descoberta, mas na verdade tudo o que havia feito era quebrar o seu computador.
Um pequeno barulho fez com que o cientista levantasse a cabeça, a tela de seu celular estava acesa e ele curioso o pegou com a certeza de que havia retirado o seu chip, deixando-o ali apenas para se informar das horas. Ele encarou a tela do pequeno aparelho e observou o texto na tela: “Uma nova mensagem”. Não possuía remetente.
- Mas que... – ele virou o celular e abriu sua parte de traz para certificar-se de que o mesmo estava sem o chip e ele estava.
Ele apertou o botão e então a mensagem se abriu: “Bem-vindo ao Mundo Digital”. De repente um grande clarão surgiu da tela de seu notebook e uma energia estranha começou a emanar do mesmo fazendo com que todas as folhas ao seu redor começassem a voar.
- Que porcaria é essa? – o homem ofuscado pelo clarão que era muito mais forte que a luz da pequena lâmpada sobre a sua cabeça começou a apertar rapidamente o botão de desligar do seu aparelho eletrônico em vão.
O seu celular que estava em sua mão também começou a soltar uma forte luz branca tão ofuscante quanto à primeira, essa luz começou a envolver todo o celular fazendo-o mudar de forma. As duas luzes se tornaram azuis e uma reagiu com a outra abrindo um portal de cor roxa que sugou Leroy para dentro do notebook, após o mesmo ser sugado a luz emitida pelo aparelho tornou a ser branca e logo se apagou.
* * *
Leroy acordou em uma floresta algumas horas depois de ser sugado para dentro de seu computador. Sua cabeça doía, uma das lentes de seus óculos estava rachada e suas roupas um pouco rasgadas, parecia ter tomado um tombo. O homem se levantou carregando ainda seu celular que agora havia se transformado em um aparelho diferente.
O aparelho eletrônico que se encontrava em suas mãos era pequeno e branco, possuía uma tela e ao seu redor um círculo azul com botões da mesma cor logo abaixo, ele segurava o aparelho por uma pequena tira também azul.
- Que lugar é esse? Será que finalmente eu encontrei? – ele se perguntava olhando ao redor e procurando qualquer tipo de vida que não seja das tantas árvores que o rodeavam formando a floresta em que Leroy se encontrava.
O cientista virou o aparelho em suas mãos e percebeu que em um dos lados possuía uma abertura para o reconhecimento de alguma espécie de cartão como uma máquina de cartão de crédito. Ele virou novamente o aparelho com a tela em sua direção e começou a encará-la. Logo uma espécie de ovo branco com bolinhas azuis surgiu deixando-o curioso.
- Mundo Digital? – ele tornou a olhar ao redor pensando em não estar sozinho ali, até que um barulho estrondoso o amedronta, algo de um tamanho considerável parecia se aproximar causando um pequeno tremor a cada passo que dava na direção do homem.
Leroy olhava nervoso para o meio de algumas árvores de onde vinha o barulho das fortes pisadas que faziam o chão tremer e então derrubando algumas árvores uma espécie de dinossauro coberto com uma “armadura” de pedra e um grande chifre afiado e pontudo sobre o focinho aparece rugindo para o mesmo.
- Spoiler:
- MonochromonNível: Seijukuki - Champion - Adulto
Tipo: Dinossauro
Ataques: Esfera Vulcânica
Descrição: Um digimon dinossauro que possui uma ótima proteção com sua armadura de lava vulcânica esfriada. Utiliza seu enorme e afiado chifre para atacar e seus ataques do tipo fogo.
Por impulso, Leroy apontou seu aparelho para o enorme monstro e então uma grande explosão de luz aconteceu no local em meio aos milhões de flashes de luz o ovo que antes estava na tela se materializou na frente do cientista e rapidamente começou a chocar.
Lyanna
Younenki- Mensagens : 18
Data de inscrição : 02/06/2012
Idade : 30
Localização : Rio de Janeiro
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Nada mal a sua fic, Lyanna. O prólogo deixou uma boa impressão.
A leitura fluiu bem, de um certo modo você construiu períodos longos com várias vírgulas, o que achei um pouco estranho a princípio, mas de fato é uma maneira várias vezes melhor que um texto cheio de pontos e frases monótonas, mais ou menos assim:
"A fumaça baixou. O garoto no meio dela vestia um casaco verde por cima da camisa. Ele tinha um aparelho azul na mão. O aparelho emitiu uma luz ofuscante."
Entendeu? Eu não suporto esse tipo de construção monótona. Por isso devo dizer que o modo que você usou, muito diferente, me manteve interessado no texto enquanto eu lia ao descrever a situação sem muitas pausas.
Quanto ao resto da escrita, não encontrei sequer um erro de português, isso é excelente. Apenas na minha opinião que pode estar errada ou não, acho que houve uma pequena falha nessa frase:
Minha memória me diz que deveria ser "o" no lugar de "ao", mas não tenho 100% certeza. Apenas dando uma dica para seu texto ficar melhor ainda, ok? ^^
Bem, o prólogo foi bem desenvolvido, pena, é claro, que não poderei saber (ainda) o que aconteceu entre Leroy e o Monochromon, mas de qualquer jeito a cena foi bem feita. E lol, acho que todos nós pensamos em alguma floresta ou lugares assim no primeiro capítulo ou prólogo. Falo isso porque a minha própria fic talvez tenha seu primeiro lugar digital como floresta xD. E várias outras que li também.
Quanto ao que foi mostrado da história, não parece ser clichê, ficarei no aguardo por mais para descobrir como será a personalidade da protagonista que ainda não conhecemos. E uma curiosidade: Será baseada na autora? lol
É, meu primeiro post foi super longo, só pra dizer minhas primeiras impressões do estilo de escrita, os próximos serão menores, prometo. xD No aguardo pelo primeiro capítulo, outra fic que acompanharei \o/
A leitura fluiu bem, de um certo modo você construiu períodos longos com várias vírgulas, o que achei um pouco estranho a princípio, mas de fato é uma maneira várias vezes melhor que um texto cheio de pontos e frases monótonas, mais ou menos assim:
"A fumaça baixou. O garoto no meio dela vestia um casaco verde por cima da camisa. Ele tinha um aparelho azul na mão. O aparelho emitiu uma luz ofuscante."
Entendeu? Eu não suporto esse tipo de construção monótona. Por isso devo dizer que o modo que você usou, muito diferente, me manteve interessado no texto enquanto eu lia ao descrever a situação sem muitas pausas.
Quanto ao resto da escrita, não encontrei sequer um erro de português, isso é excelente. Apenas na minha opinião que pode estar errada ou não, acho que houve uma pequena falha nessa frase:
A mulher se calou por alguns minutos, provavelmente havia escutado ao homem e ido embora.
Minha memória me diz que deveria ser "o" no lugar de "ao", mas não tenho 100% certeza. Apenas dando uma dica para seu texto ficar melhor ainda, ok? ^^
Bem, o prólogo foi bem desenvolvido, pena, é claro, que não poderei saber (ainda) o que aconteceu entre Leroy e o Monochromon, mas de qualquer jeito a cena foi bem feita. E lol, acho que todos nós pensamos em alguma floresta ou lugares assim no primeiro capítulo ou prólogo. Falo isso porque a minha própria fic talvez tenha seu primeiro lugar digital como floresta xD. E várias outras que li também.
Quanto ao que foi mostrado da história, não parece ser clichê, ficarei no aguardo por mais para descobrir como será a personalidade da protagonista que ainda não conhecemos. E uma curiosidade: Será baseada na autora? lol
É, meu primeiro post foi super longo, só pra dizer minhas primeiras impressões do estilo de escrita, os próximos serão menores, prometo. xD No aguardo pelo primeiro capítulo, outra fic que acompanharei \o/
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Muito obrigada por ler, por dizer o que achou e pelas dicas. Você e todos aqui são muito bem vindos para comentar e criticar à vontade. O capítulo 1 está passando por uma revisão, amanhã deve sair. (:
Lyanna
Younenki- Mensagens : 18
Data de inscrição : 02/06/2012
Idade : 30
Localização : Rio de Janeiro
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Wow, adorei!
Sério, o prólogo não foi longo, sou lerdo para ler tudo! Mas esse, enquanto lia, percebi até que estava lendo rápido e com muito gosto!
Bem, a sua escrita, é perfeita e eu nunca iria usar algumas frases ou palavras que usou kkk'.
Como Gol D. Roger disse, começou numa floresta... Também já vi muitas histórias que começam em florestas, mas não prejudica nada, foi escolha sua!
Uma pergunta, quanto anos tem Leroy?
Parabéns!
Que sua história seja bem-vinda aos... Contos de TK!
Sério, o prólogo não foi longo, sou lerdo para ler tudo! Mas esse, enquanto lia, percebi até que estava lendo rápido e com muito gosto!
Bem, a sua escrita, é perfeita e eu nunca iria usar algumas frases ou palavras que usou kkk'.
Como Gol D. Roger disse, começou numa floresta... Também já vi muitas histórias que começam em florestas, mas não prejudica nada, foi escolha sua!
Uma pergunta, quanto anos tem Leroy?
Parabéns!
Que sua história seja bem-vinda aos... Contos de TK!
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Obrigada pelo comentário, Digi Rei.
Aah, o Leroy tem em torno de uns trinta e cinco anos. (:
Bom... sem mais demora, aqui vai o capítulo um, aproveitem!
Atualmente...
Era um deserto, o chão coberto de areia por quilômetros e quilômetros sem se ver mais nada além de cactos de variados tamanhos. Estava de tarde e o sol se encontrava no centro do céu acalorando ainda mais a região árida e quase sem vida se não fosse por sua vegetação de única espécie e alguns digimons que ocasionalmente passavam por ali. No momento, havia apenas uma Digimon com a forma de um gato branco bípede que na ponta de suas orelhas possuía uma pelugem roxa e em sua longa cauda várias listras da mesma cor com um anel dourado pendurado, mas o que mais chamava a atenção era as suas luvas verdes com listras laranja e longas garras afiadas.
A pequena Digimon lutava contra três besouros vermelhos quase do mesmo tamanho portadores de grandes olhos verdes de inseto e algumas partes de seu corpo pareciam ser mecanizadas. Eles pareciam lutar a algum tempo, mas apenas os três digimons da mesma espécie pareciam demonstrar cansaço.
- Super choque! – bradou um dos três Tentomon que voava encarando a gata disparando uma descarga elétrica de suas asas depois de invocar sua técnica.
- Garra relâmpago! – a Tailmon rapidamente se esquivou da descarga e avançou contra o Digimon que havia atacado-a desferindo vários cortes contra o mesmo em uma velocidade incrível.
O besouro atingido pela técnica caía do ar nocauteado na areia enquanto a Tailmon voltava a pisar no chão virando-se para os outros dois que rapidamente levantavam voo para adquirir certa vantagem, mas aquilo não parecia ser nada para a pequena Digimon que parecia conseguir atingir velocidades espantosas que poderiam tirá-la do chão facilmente.
Não muito longe dali uma garota observava a batalha, sua aparência era de uma humana, seus cabelos loiros e ondulados eram levemente jogados para trás pela leve brisa que soprava naquele escaldante deserto. Seus olhos eram ocultos por um Ray-ban modelo aviator e em seu corpo ela trajava uma camiseta cinza, um shorts jeans preto e em seus pés botas marrom modelo militar bem folgadas em seus pés.
- Tailmon, acabe logo com isso! – gritou a garota que segurava em sua mão esquerda um aparelho eletrônico rosa com detalhes brancos.
A Digimon sem nem mesmo olhar para a loira escutou sua ordem e a executou causando vários cortes nos dois Tentomon com sua técnica “Garra relâmpago” fazendo-os cair inconscientes como o primeiro. Ao finalizar a batalha, Tailmon limpa um de seus ombros como um sinal de deboche para os inimigos derrotados.
- Fácil demais, Giselle. – disse a gata observando a humana.
Ao perceber que a batalha havia terminado, a loira se aproximava com passos longos e confiantes e a expressão séria em seu rosto. Giselle passava a observar próximo ao local onde a luta acontecera uma espécie de buraco não muito grande onde faltava areia e não existia nada ali, apenas informações em dados incompletas onde deviam formar a parte que falta do deserto.
- Giselle falando, alguém aí? – disse a garota com o aparelho próximo a sua boca usando-o para se comunicar com alguém.
- Giselle, Hanselberg na escuta. – uma voz masculina foi projetada pelo aparelho em resposta às palavras da humana.
- Encontrei a parte danificada no Deserto dos Cactos, alguns Tentomon estavam absorvendo os dados expostos. – disse a humana ainda observando os dados virtuais no chão.
- Certo, conserte a área danificada e volte para a base. – disse a voz masculina e então um pequeno bip pôde ser ouvido sinalizando o fim da conexão.
Giselle apontou se aparelho na direção do buraco e então um pequeno feixe de luz saiu da tela do mesmo fazendo com que os dados reagissem com aquilo, os dados começavam a sumir deixando apenas um vazio negro no lugar para a garota aquilo concertava o Digimundo, porque segundo o que lhe informaram aquele mundo era formado apenas por aqueles “vazios” e só era enfeitado com o que tinha em cima, como por exemplo: areia.
A loira retira do bolso de seu shorts uma carta com o desenho da Terra e sem seguida a passa pelo seu aparelho na lateral como se fosse um cartão após o mesmo ter absorvido dos os dados do chão e então é envolvida por uma luz azul que faz seu corpo desaparecer aos poucos deixando sua parceira Digimon sozinha no deserto.
* * *
Giselle se materializou em meio à mesma luz azul em um lugar totalmente diferente, era uma sala grande cercada de fios com telas de todos os tamanhos pelas enormes paredes redondas que formavam um ambiente circular, fios estavam espalhados por todo o local e havia algumas pessoas com trajes sociais trabalhando em computadores com sons repetitivos do bater de dedos nas teclas.
Um homem trajando um terno preto, gravata da mesma cor e sapatos sociais se aproximava da garota com um sorriso torto no rosto, sua cabeça era careca e suas mãos estavam nos bolsos de sua calça. Ela ao notar a aproximação do homem retira seus óculos do rosto revelando seus belos olhos verdes, com a expressão séria a mesma pendura seus óculos na camiseta entre os seios.
- Fez um ótimo trabalho hoje. – disse olhando-a de cima a baixo.
- Posso ir para casa? – a loira respondeu sem nenhuma alteração em sua face.
O homem retirou uma de suas mãos do bolso e a estendeu espalmada na direção de Giselle encarando-a nos olhos ainda com seu sorriso torto.
- Passa para cá o seu digivice.
- Depois de todo esse tempo trabalhando para vocês ainda não confiam em mim? – a garota apertava forte seu aparelho branco e rosa.
- Procedimento padrão, sabe disso. – o homem fechou e abriu a mão rapidamente duas vezes como um sinal para que ela o entregasse o que ele queria.
- Procedimento padrão é uma ova, eu sou a única que possuo um digivice e um Digimon aqui. – resmungou entregando-o seu digivice relutante. – Olha, qualquer dia desses eu me canso disso.
Por fim ela deu de ombros e se retirou da sala com o seu caminhar característico de passadas largas e confiantes enquanto deixava suas belas madeixas se jogarem para trás com o vento. Ela abriu a única porta que a permitia sair do local com um empurrão utilizando as duas mãos saindo em um corredor se virando logo para o lado direito. Não havia mais nenhuma porta nas paredes laterais, apenas uma no final do corredor do mesmo feitio da anterior que provavelmente a levaria para fora dali.
* * *
O sol estava se pondo e os alunos da James Monroe High School começavam a deixar a escola e ir em direção as suas casas. Era primavera no hemisfério norte da Terra e isso incluía New Choir City, uma cidade dos EUA localizada no estado de Massachusetts.
Um garoto loiro deixava a escola caminhando lentamente pelo gramado verde e vivo que existia na frente da mesma, também havia algumas árvores ao redor com muitas flores que caracterizavam a estação. Ele caminhava com um livro em mãos e seus olhos verdes observavam o nada, estava concentrado pensando em alguma coisa. Seu peitoral era escondido por uma camisa vermelha em um tom escuro, em suas pernas uma calça jeans skinny sem uma marca conhecida e por fim um tênis Nike preto, vermelho e branco em seus pés.
- Henry, espere! – gritou alguém que fez o garoto parar por alguns minutos esperando por quem havia acabado de chamá-lo.
Um garoto de cabelos castanhos bem penteados se aproximou de Henry enquanto ajeitava seus óculos sobre seus olhos da mesma cor de seus cabelos. Ele utilizava um casaco cinza bem folgado com calças jeans escuras e um tênis bege sem marca aparente.
- O que há com você, está meio... Distante? – disse o garoto que acabara de se aproximar.
- Não é nada Louis, só quero chegar em casa logo. – ele respondeu sem muita animação voltando a andar em seguida.
- Só não se esqueça do trabalho amanhã lá em casa. – o garoto falou em um tom mais alto vendo que estava ficando para trás.
Henry respondeu apenas levantando uma de suas mãos e fazendo um sinal de positivo sem parar de andar. Rumo a sua casa o loiro ia festejando mentalmente o final das aulas dessa semana, mas não ficaria livre das atividades porque em pleno sábado teria que ir até a casa de Louis fazer trabalho.
* * *
Henry abriu a porta de sua casa e tirou seus sapatos antes de pisar no chão quando percebeu que sua mãe acabara de limpá-lo e assim seguiu apenas com as meias brancas nos pés até o seu quarto que ficava no segundo andar, dentro do mesmo havia sua cama coberta por um lençol azul e dois travesseiros brancos, um armário marrom do mesmo tom da cama e uma pequena estante onde se encontrava um computador que o loiro ligou e o deixou iniciando enquanto trocava as suas roupas.
Agora de pijama vermelho com triângulos verdes bem escuros o garoto se sentava na frente do computador em uma cadeira giratória que fez um pequeno rangido quando o corpo se apoiou nela. Checou seu e-mail e nem deu tempo de fazer outra coisa, pois uma voz o gritava do primeiro andar chamando-o.
- Irmãozinho, vem jantar! – o garoto rapidamente fechou a janela e desligou o monitor descendo as escadas com as mesmas meias que estava antes.
Na cozinha estava Giselle, sua irmã mais velha sentada na mesa observando quem parecia ser sua mãe colocar os pratos e os talheres no móvel marrom. A mulher era bonita e assim como seus filhos tinha o cabelo do mesmo tom de loiro com olhos castanhos inocentes, vestia um vestido verde florido e um avental.
- Já está de pijama, não vai sair hoje? – disse a mãe ao se virar e ver Henry sentando-se à mesa ao lado de Giselle.
- Estou muito cansado, não dormi direito a semana inteira. Vou ler um livro e aproveitar para dormir mais cedo hoje. – o loiro respondeu ainda desanimado.
- E a senhorita? – a mulher agora trazia para a mesa uma travessa com macarrão e almôndegas enquanto falava com a filha.
- Ahn, eu vou só jantar e vou sair com alguns amigos. – respondeu sua mãe enquanto virava seu prato e segurava o pegador de macarrão.
A mulher deixou a travessa sobre a mesa e se sentou virando o seu prato e segurando seus talheres, Henry fez o mesmo. A garota foi a primeira a colocar sua comida e consequentemente a primeira a começar a comer desinteressada nos demais.
- Eu queria saber de onde ela tira tanto dinheiro. – o garoto parecia intrigado enquanto colocava sua comida no prato.
- Ora, sua irmã tem dezessete anos, tem um emprego e assim como você ela recebe mesada. – a mulher começou a comer após respondê-lo.
- Você devia aproveitar, sair mais e não ficar invejando o meu salário que eu consigo com muito suor. – disse a garota dando uma espetada de leve no abdômen de seu irmão com a faca.
Henry deu um leve pulo para o lado quando sentiu a faca encostar-lhe, mas não disse nada. Todos continuaram a comer até terminarem, Giselle foi a primeira se retirando da cozinha e subindo com a desculpa de que ia se arrumar. Sua mãe colocou os pratos e as panelas na pia e deixou para que seu filho lavasse já que ele havia se oferecido.
- Filho, tem alguma coisa te acontecendo? – disse enquanto observava-o lavar a louça. – Você não sai há duas semanas.
- Não é nada mãe, eu só ando muito cansado. – o loiro respondeu sem se virar enquanto pegava o pano de prato para secar a louça.
- Tudo bem, eu te amo. Vou para a sala assistir um pouco de televisão.
A mãe deu um beijo na cabeça do filho e se retirou da cozinha enquanto o mesmo continuava a secar as panelas. Henry deixou tudo nos conformes e subiu as escadas, mas enquanto caminhava pelo corredor ouviu sua irmã conversar com alguém enquanto passava em frente ao seu quarto.
- Certo, teleporte-me para aí. – a garota falava séria com alguém que aparecia na tela do computador e então uma forte luz a cobriu fazendo-a desaparecer.
Henry que olhava por uma pequena fresta na porta encostada se assustou a rapidamente entrou no quarto da sua irmã que era rosa com vários adesivos de flores por todas as paredes, ele rapidamente seguiu até o computador e encarou a tela totalmente em branco fazendo um pequeno chiado.
- Será que estou ficando maluco? – ele começou a olhar em volta procurando alguma coisa a qual não sabia bem o que era algo que pelo menos pudesse explicar o que seus olhos viram e sua mente julgara impossível.
Ele tornou a encarar a tela e então a mesma começou a brilhar mais intensamente e uma esfera de luz surgiu na frente do garoto que assustado a observava esperando o que viria a seguir. Dentro da esfera um digivice branco com detalhes laranja surgiu e o loiro estendeu sua mão para pegá-lo como se algo o dissesse pra fazê-lo.
* * *
- O seu serviço será destruir um Digimon que está atormentando um vilarejo covardemente. – disse o careca, chefe de Giselle olhando a garota com um sorriso de canto com seu digivice branco em rosa na mão.
- Destruir um Digimon, desde quando eu faço esse tipo de serviço? – a garota parecia confusa. – Nós não interferimos nessas coisas.
- Não questione as ordens, o seu teleporte já está pronto. Pegue o seu digivice, cumpra seu objetivo e volte. – disse entregando o aparelho para a garota.
- Já é o segundo trabalho que tenho hoje, não pude nem trocar de roupa. Vou cobrar hora extra. – Giselle um tanto incomodada pegou seu digivice e tirou de seu bolso uma carta com o desenho de um planeta semelhante à Terra, mas tinha seus continentes em diferentes formatos e números.
A loira posicionou a carta em seu digivice e ia passá-la quando em meio a um clarão de luz seu irmão surgiu na sala entre ela e seu chefe, todos os operários que estavam utilizando os computadores da sala tiveram sua atenção atraída para a cena após o urro de raiva do homem careca preencher o lugar.
- Quem é ele, como você deixou ele te seguir? – o homem gritava com Giselle que sem entender encarava seu irmão com os olhos arregalados. – Como ele conseguiu se teleportar para cá?
- Ele tem um digivice! – gritou alguém ao perceber que o garoto segurava em uma das mãos o mesmo aparelho que sua irmã possuía.
O chefe fez um comando com sua mão direita e então todos na sala sacaram pistolas escondidas em suas roupas e gavetas e apontaram para o garoto, o careca sorriu pensando em aproveitar-se de mais um para realizar seus serviços.
- Espera, ele é seu irmão? – o homem começou a se aproximar de Henry. – Por que nunca nos contou que ele também era um domador?
O garoto estava sem entender absolutamente nada, com a mente confusa enquanto observava o homem de terno se aproximar com um sorriso no canto do rosto. Giselle sem saber o que fazer rapidamente projetou-se para frente e envolveu seu irmão com os braços enquanto passava a carta pelo digivice e então em um forte clarão de luz os dois desapareceram.
- Merda! – o homem enfureceu-se, mas logo começou a rir maliciosamente. – A garotinha se acha esperta não é, desliguem toda a luz da cidade.
Os operários atenderam à ordem e rapidamente começaram a trabalhar em seus computadores e logo toda a cidade estava sem energia.
- Senhor, não podemos deixar a cidade assim por muito tempo. – disse um dos funcionários.
- É só o tempo de os dois morrerem ou pedirem ajuda. Enviem um Digimon de nível Seijukuki para a área em que se encontram.
* * *
Henry e Giselle surgiam em meio a um clarão de luz em um lugar não conhecido por ele, mas nem um pouco estranho para ela. Era um pequeno (em todos os sentidos) vilarejo, com casas que não tinham nem metade da altura da garota que era a mais baixa entre os dois, o local era gramado e o clima era tropical com algumas plantas rasteiras espalhadas pelo local.
- Como viemos parar aqui? – o garoto perguntou surpreso, seus olhos estavam arregalados. – Desaparecer e aparecer instantaneamente em outro lugar é impossível.
- Estamos em um lugar dentro da rede de computadores. – a garota explicou observando o local.
- Como se isso fosse ainda mais possível. E o que é esse troço? – ele ergueu o digivice. – Por que queriam pegá-lo?
- Porque é com isso que se controla digimons, você é um domador assim como eu. – a loira pegou seu digivice e apertou um botão que fez um mapa holográfico surgir e uma pequena bola vermelha sinalizava que algo se aproximava deles.
- Digimons? – ele puxou-a pelo seu ombro. – Dá para me explicar isso direito?
- Chama neném! – uma bola de fogo atingiu uma das pequenas casas destruindo-a e a deixando em chamas.
Um pequeno grupo de digimons veio saltitando na direção de Giselle e Henry. Eles eram redondos e rosados com duas espécies de antenas e dentes afiados em suas bocas, pelas quais demonstravam estar ofegantes.
- O que são esses... – antes que o garoto pudesse terminar sua frase ele se surpreendeu mais ainda ao ver que logo atrás um pequeno dinossauro preto se aproximava com a boca aberta e fumaça saía da mesma indicando que ele havia disparado a bola de fogo.
- Tailmon está perto, só temos que distraí-lo enquanto isso. – disse a loira observando o Blackagumon e checando suas informações em seu digivice.
- Estou bem aqui, Giselle. – a Digimon gato chegou correndo sobre suas quatro patas e em um segundo atingindo uma velocidade incrível acertando o Blackagumon em cheio com arranhões poderosos e rápidos. – Garra Relâmpago!
- Bafo de Pimenta! – o Digimon abriu a boca e disparou uma quantidade incessante de fogo enquanto Tailmon estava bem em sua frente atingindo-a em cheio.
A Digimon se vendo forçada a recuar deu um salto para trás com seus braços na frente de seu rosto para defendê-lo. Giselle observava a batalha apreensiva com seu digivice em mãos enquanto o grupo de Koromons estava ao redor de seu irmão que os estranhava, mas os acolhia vendo que eram indefesos.
A domadora sacou uma carta de seu bolso, essa possuía o desenho de um chip com a palavra “Power” escrito no meio dele, ela girou a carta entre seus dedos rapidamente a posicionou em seu digivice passando-a pelo mesmo em seguida.
- Cyber Chip! – a garota exclamou e então um pequeno chip como o que havia na carta surgiu nas costas de Tailmon.
- Garra Relâmpago! – a Digimon avançou novamente na velocidade da luz acertando o Blackagumon com ataques mais poderosos do que os da primeira vez fazendo-o cair de joelhos e o finalizando com um golpe certeiro na barriga cravando suas garras que o atravessaram.
O Digimon vírus sumiu em meio a uma explosão de dados e em seguida Tailmon retornou para perto de sua dona fazendo o chip em suas costas desaparecer. Giselle se voltou para Henry que estava deitado no chão enquanto os Koromons lambiam seu rosto e pulavam em sua barriga.
- Derrotar esses digimons do seu nível está ficando cada vez mais fácil, não acha Tailmon? – Giselle disse sentando-se no chão ao lado de seu irmão.
- Definitivamente, mas aquele ataque me causou muita exaustão. – Tailmon parou ao lado da loira encarando os digimons Younenki.
- Muito obrigado, vamos agradecê-los com o que temos de melhor para nos alimentarmos. – um dos Koromons falou em frente à Giselle.
- Não precisamos, nós retornaremos agora para o nosso mundo. – respondeu mexendo em seu digivice e pegando sua carta de teleporte que os tiraria dali.
- Mas porque aquele dinossauro negro atacou vocês? – Henry perguntou ainda brincando com eles.
- Ele era um de nós, mas quando evoluiu foi infectado por um vírus. Por isso adquiriu essa coloração e esse comportamento destrutivo. – disse o mesmo Koromon.
- Eu não acredito! – Giselle levantou irada com um salto, passando sua carta pelo digivice, mas nada acontecia.
O loiro vendo a situação em que se encontravam tirou os digimons que estavam em cima e se levantou também ficando do lado de sua irmã, estava meio desconfortável por estar de pijama em meio a outras formas de vida inteligente.
- Eles deixaram a cidade sem energia para que não voltássemos! – ela bradou furiosa xingando-os com palavras de baixo nível.
- Eles podem fazer isso? – a atitude tomada pela organização surpreendeu Henry.
- Isso não é nem um terço do que eles podem fazer. – a garota começou a andar de um lado para o outro, pensativa.
- Simples, vamos para outra cidade e de lá pegamos um táxi. – o garoto propôs uma solução.
- Impossível, eu só posso me teleportar para lugares que meu digivice reconheça e que já tenha absorvido as informações. – ela continuava andando quando de repente seus olhos se arregalaram, havia pensado em algo que não era nada bom. – Eles não podem retirar a energia da cidade e nos deixar aqui para sempre, a não ser que eles estejam tramando algo.
- Acho que aquilo faz parte do plano deles. – Tailmon olhava para o céu, atônita e então todos a acompanharam.
Uma enorme criatura azul semelhante a uma serpente voava em direção ao grupo com suas grandes asas vermelhas e rasgadas, ela possuía uma espécie de juba e em sua cabeça um “elmo” de crânio com chifres a tornava assustadora.
Aah, o Leroy tem em torno de uns trinta e cinco anos. (:
Bom... sem mais demora, aqui vai o capítulo um, aproveitem!
Capítulo I - Algum lugar além da internet
Atualmente...
Era um deserto, o chão coberto de areia por quilômetros e quilômetros sem se ver mais nada além de cactos de variados tamanhos. Estava de tarde e o sol se encontrava no centro do céu acalorando ainda mais a região árida e quase sem vida se não fosse por sua vegetação de única espécie e alguns digimons que ocasionalmente passavam por ali. No momento, havia apenas uma Digimon com a forma de um gato branco bípede que na ponta de suas orelhas possuía uma pelugem roxa e em sua longa cauda várias listras da mesma cor com um anel dourado pendurado, mas o que mais chamava a atenção era as suas luvas verdes com listras laranja e longas garras afiadas.
- Spoiler:
- Nível: Seichouki - Rookie - Novato
Tailmon
Tipo: Besta Sagrada
Ataques: Garra Relâmpago, Hipnose do Olho de Gato
Descrição: Apesar do tamanho, Tailmon faz parte de uma preciosa espécie sagrada de digimons e pela sua aparência não demonstra ter a verdadeira e enorme força que possui.
A pequena Digimon lutava contra três besouros vermelhos quase do mesmo tamanho portadores de grandes olhos verdes de inseto e algumas partes de seu corpo pareciam ser mecanizadas. Eles pareciam lutar a algum tempo, mas apenas os três digimons da mesma espécie pareciam demonstrar cansaço.
- Spoiler:
- Nível: Seichouki - Rookie - Novato
Tentomon
Tipo: Inseto
Ataques: Super Choque
Descrição: Um típico digimon inseto que possui uma concha muito resistente que guarda suas asas. Possui duas garras resistentes nas patas superiores e quatro nas inferiores e em suas patas do meio são semelhantes à mãos humanas que podem habilmente agarrar objetos.
- Super choque! – bradou um dos três Tentomon que voava encarando a gata disparando uma descarga elétrica de suas asas depois de invocar sua técnica.
- Garra relâmpago! – a Tailmon rapidamente se esquivou da descarga e avançou contra o Digimon que havia atacado-a desferindo vários cortes contra o mesmo em uma velocidade incrível.
O besouro atingido pela técnica caía do ar nocauteado na areia enquanto a Tailmon voltava a pisar no chão virando-se para os outros dois que rapidamente levantavam voo para adquirir certa vantagem, mas aquilo não parecia ser nada para a pequena Digimon que parecia conseguir atingir velocidades espantosas que poderiam tirá-la do chão facilmente.
Não muito longe dali uma garota observava a batalha, sua aparência era de uma humana, seus cabelos loiros e ondulados eram levemente jogados para trás pela leve brisa que soprava naquele escaldante deserto. Seus olhos eram ocultos por um Ray-ban modelo aviator e em seu corpo ela trajava uma camiseta cinza, um shorts jeans preto e em seus pés botas marrom modelo militar bem folgadas em seus pés.
- Tailmon, acabe logo com isso! – gritou a garota que segurava em sua mão esquerda um aparelho eletrônico rosa com detalhes brancos.
A Digimon sem nem mesmo olhar para a loira escutou sua ordem e a executou causando vários cortes nos dois Tentomon com sua técnica “Garra relâmpago” fazendo-os cair inconscientes como o primeiro. Ao finalizar a batalha, Tailmon limpa um de seus ombros como um sinal de deboche para os inimigos derrotados.
- Fácil demais, Giselle. – disse a gata observando a humana.
Ao perceber que a batalha havia terminado, a loira se aproximava com passos longos e confiantes e a expressão séria em seu rosto. Giselle passava a observar próximo ao local onde a luta acontecera uma espécie de buraco não muito grande onde faltava areia e não existia nada ali, apenas informações em dados incompletas onde deviam formar a parte que falta do deserto.
- Giselle falando, alguém aí? – disse a garota com o aparelho próximo a sua boca usando-o para se comunicar com alguém.
- Giselle, Hanselberg na escuta. – uma voz masculina foi projetada pelo aparelho em resposta às palavras da humana.
- Encontrei a parte danificada no Deserto dos Cactos, alguns Tentomon estavam absorvendo os dados expostos. – disse a humana ainda observando os dados virtuais no chão.
- Certo, conserte a área danificada e volte para a base. – disse a voz masculina e então um pequeno bip pôde ser ouvido sinalizando o fim da conexão.
Giselle apontou se aparelho na direção do buraco e então um pequeno feixe de luz saiu da tela do mesmo fazendo com que os dados reagissem com aquilo, os dados começavam a sumir deixando apenas um vazio negro no lugar para a garota aquilo concertava o Digimundo, porque segundo o que lhe informaram aquele mundo era formado apenas por aqueles “vazios” e só era enfeitado com o que tinha em cima, como por exemplo: areia.
A loira retira do bolso de seu shorts uma carta com o desenho da Terra e sem seguida a passa pelo seu aparelho na lateral como se fosse um cartão após o mesmo ter absorvido dos os dados do chão e então é envolvida por uma luz azul que faz seu corpo desaparecer aos poucos deixando sua parceira Digimon sozinha no deserto.
* * *
Giselle se materializou em meio à mesma luz azul em um lugar totalmente diferente, era uma sala grande cercada de fios com telas de todos os tamanhos pelas enormes paredes redondas que formavam um ambiente circular, fios estavam espalhados por todo o local e havia algumas pessoas com trajes sociais trabalhando em computadores com sons repetitivos do bater de dedos nas teclas.
Um homem trajando um terno preto, gravata da mesma cor e sapatos sociais se aproximava da garota com um sorriso torto no rosto, sua cabeça era careca e suas mãos estavam nos bolsos de sua calça. Ela ao notar a aproximação do homem retira seus óculos do rosto revelando seus belos olhos verdes, com a expressão séria a mesma pendura seus óculos na camiseta entre os seios.
- Fez um ótimo trabalho hoje. – disse olhando-a de cima a baixo.
- Posso ir para casa? – a loira respondeu sem nenhuma alteração em sua face.
O homem retirou uma de suas mãos do bolso e a estendeu espalmada na direção de Giselle encarando-a nos olhos ainda com seu sorriso torto.
- Passa para cá o seu digivice.
- Depois de todo esse tempo trabalhando para vocês ainda não confiam em mim? – a garota apertava forte seu aparelho branco e rosa.
- Procedimento padrão, sabe disso. – o homem fechou e abriu a mão rapidamente duas vezes como um sinal para que ela o entregasse o que ele queria.
- Procedimento padrão é uma ova, eu sou a única que possuo um digivice e um Digimon aqui. – resmungou entregando-o seu digivice relutante. – Olha, qualquer dia desses eu me canso disso.
Por fim ela deu de ombros e se retirou da sala com o seu caminhar característico de passadas largas e confiantes enquanto deixava suas belas madeixas se jogarem para trás com o vento. Ela abriu a única porta que a permitia sair do local com um empurrão utilizando as duas mãos saindo em um corredor se virando logo para o lado direito. Não havia mais nenhuma porta nas paredes laterais, apenas uma no final do corredor do mesmo feitio da anterior que provavelmente a levaria para fora dali.
* * *
O sol estava se pondo e os alunos da James Monroe High School começavam a deixar a escola e ir em direção as suas casas. Era primavera no hemisfério norte da Terra e isso incluía New Choir City, uma cidade dos EUA localizada no estado de Massachusetts.
Um garoto loiro deixava a escola caminhando lentamente pelo gramado verde e vivo que existia na frente da mesma, também havia algumas árvores ao redor com muitas flores que caracterizavam a estação. Ele caminhava com um livro em mãos e seus olhos verdes observavam o nada, estava concentrado pensando em alguma coisa. Seu peitoral era escondido por uma camisa vermelha em um tom escuro, em suas pernas uma calça jeans skinny sem uma marca conhecida e por fim um tênis Nike preto, vermelho e branco em seus pés.
- Henry, espere! – gritou alguém que fez o garoto parar por alguns minutos esperando por quem havia acabado de chamá-lo.
Um garoto de cabelos castanhos bem penteados se aproximou de Henry enquanto ajeitava seus óculos sobre seus olhos da mesma cor de seus cabelos. Ele utilizava um casaco cinza bem folgado com calças jeans escuras e um tênis bege sem marca aparente.
- O que há com você, está meio... Distante? – disse o garoto que acabara de se aproximar.
- Não é nada Louis, só quero chegar em casa logo. – ele respondeu sem muita animação voltando a andar em seguida.
- Só não se esqueça do trabalho amanhã lá em casa. – o garoto falou em um tom mais alto vendo que estava ficando para trás.
Henry respondeu apenas levantando uma de suas mãos e fazendo um sinal de positivo sem parar de andar. Rumo a sua casa o loiro ia festejando mentalmente o final das aulas dessa semana, mas não ficaria livre das atividades porque em pleno sábado teria que ir até a casa de Louis fazer trabalho.
* * *
Henry abriu a porta de sua casa e tirou seus sapatos antes de pisar no chão quando percebeu que sua mãe acabara de limpá-lo e assim seguiu apenas com as meias brancas nos pés até o seu quarto que ficava no segundo andar, dentro do mesmo havia sua cama coberta por um lençol azul e dois travesseiros brancos, um armário marrom do mesmo tom da cama e uma pequena estante onde se encontrava um computador que o loiro ligou e o deixou iniciando enquanto trocava as suas roupas.
Agora de pijama vermelho com triângulos verdes bem escuros o garoto se sentava na frente do computador em uma cadeira giratória que fez um pequeno rangido quando o corpo se apoiou nela. Checou seu e-mail e nem deu tempo de fazer outra coisa, pois uma voz o gritava do primeiro andar chamando-o.
- Irmãozinho, vem jantar! – o garoto rapidamente fechou a janela e desligou o monitor descendo as escadas com as mesmas meias que estava antes.
Na cozinha estava Giselle, sua irmã mais velha sentada na mesa observando quem parecia ser sua mãe colocar os pratos e os talheres no móvel marrom. A mulher era bonita e assim como seus filhos tinha o cabelo do mesmo tom de loiro com olhos castanhos inocentes, vestia um vestido verde florido e um avental.
- Já está de pijama, não vai sair hoje? – disse a mãe ao se virar e ver Henry sentando-se à mesa ao lado de Giselle.
- Estou muito cansado, não dormi direito a semana inteira. Vou ler um livro e aproveitar para dormir mais cedo hoje. – o loiro respondeu ainda desanimado.
- E a senhorita? – a mulher agora trazia para a mesa uma travessa com macarrão e almôndegas enquanto falava com a filha.
- Ahn, eu vou só jantar e vou sair com alguns amigos. – respondeu sua mãe enquanto virava seu prato e segurava o pegador de macarrão.
A mulher deixou a travessa sobre a mesa e se sentou virando o seu prato e segurando seus talheres, Henry fez o mesmo. A garota foi a primeira a colocar sua comida e consequentemente a primeira a começar a comer desinteressada nos demais.
- Eu queria saber de onde ela tira tanto dinheiro. – o garoto parecia intrigado enquanto colocava sua comida no prato.
- Ora, sua irmã tem dezessete anos, tem um emprego e assim como você ela recebe mesada. – a mulher começou a comer após respondê-lo.
- Você devia aproveitar, sair mais e não ficar invejando o meu salário que eu consigo com muito suor. – disse a garota dando uma espetada de leve no abdômen de seu irmão com a faca.
Henry deu um leve pulo para o lado quando sentiu a faca encostar-lhe, mas não disse nada. Todos continuaram a comer até terminarem, Giselle foi a primeira se retirando da cozinha e subindo com a desculpa de que ia se arrumar. Sua mãe colocou os pratos e as panelas na pia e deixou para que seu filho lavasse já que ele havia se oferecido.
- Filho, tem alguma coisa te acontecendo? – disse enquanto observava-o lavar a louça. – Você não sai há duas semanas.
- Não é nada mãe, eu só ando muito cansado. – o loiro respondeu sem se virar enquanto pegava o pano de prato para secar a louça.
- Tudo bem, eu te amo. Vou para a sala assistir um pouco de televisão.
A mãe deu um beijo na cabeça do filho e se retirou da cozinha enquanto o mesmo continuava a secar as panelas. Henry deixou tudo nos conformes e subiu as escadas, mas enquanto caminhava pelo corredor ouviu sua irmã conversar com alguém enquanto passava em frente ao seu quarto.
- Certo, teleporte-me para aí. – a garota falava séria com alguém que aparecia na tela do computador e então uma forte luz a cobriu fazendo-a desaparecer.
Henry que olhava por uma pequena fresta na porta encostada se assustou a rapidamente entrou no quarto da sua irmã que era rosa com vários adesivos de flores por todas as paredes, ele rapidamente seguiu até o computador e encarou a tela totalmente em branco fazendo um pequeno chiado.
- Será que estou ficando maluco? – ele começou a olhar em volta procurando alguma coisa a qual não sabia bem o que era algo que pelo menos pudesse explicar o que seus olhos viram e sua mente julgara impossível.
Ele tornou a encarar a tela e então a mesma começou a brilhar mais intensamente e uma esfera de luz surgiu na frente do garoto que assustado a observava esperando o que viria a seguir. Dentro da esfera um digivice branco com detalhes laranja surgiu e o loiro estendeu sua mão para pegá-lo como se algo o dissesse pra fazê-lo.
* * *
- O seu serviço será destruir um Digimon que está atormentando um vilarejo covardemente. – disse o careca, chefe de Giselle olhando a garota com um sorriso de canto com seu digivice branco em rosa na mão.
- Destruir um Digimon, desde quando eu faço esse tipo de serviço? – a garota parecia confusa. – Nós não interferimos nessas coisas.
- Não questione as ordens, o seu teleporte já está pronto. Pegue o seu digivice, cumpra seu objetivo e volte. – disse entregando o aparelho para a garota.
- Já é o segundo trabalho que tenho hoje, não pude nem trocar de roupa. Vou cobrar hora extra. – Giselle um tanto incomodada pegou seu digivice e tirou de seu bolso uma carta com o desenho de um planeta semelhante à Terra, mas tinha seus continentes em diferentes formatos e números.
A loira posicionou a carta em seu digivice e ia passá-la quando em meio a um clarão de luz seu irmão surgiu na sala entre ela e seu chefe, todos os operários que estavam utilizando os computadores da sala tiveram sua atenção atraída para a cena após o urro de raiva do homem careca preencher o lugar.
- Quem é ele, como você deixou ele te seguir? – o homem gritava com Giselle que sem entender encarava seu irmão com os olhos arregalados. – Como ele conseguiu se teleportar para cá?
- Ele tem um digivice! – gritou alguém ao perceber que o garoto segurava em uma das mãos o mesmo aparelho que sua irmã possuía.
O chefe fez um comando com sua mão direita e então todos na sala sacaram pistolas escondidas em suas roupas e gavetas e apontaram para o garoto, o careca sorriu pensando em aproveitar-se de mais um para realizar seus serviços.
- Espera, ele é seu irmão? – o homem começou a se aproximar de Henry. – Por que nunca nos contou que ele também era um domador?
O garoto estava sem entender absolutamente nada, com a mente confusa enquanto observava o homem de terno se aproximar com um sorriso no canto do rosto. Giselle sem saber o que fazer rapidamente projetou-se para frente e envolveu seu irmão com os braços enquanto passava a carta pelo digivice e então em um forte clarão de luz os dois desapareceram.
- Merda! – o homem enfureceu-se, mas logo começou a rir maliciosamente. – A garotinha se acha esperta não é, desliguem toda a luz da cidade.
Os operários atenderam à ordem e rapidamente começaram a trabalhar em seus computadores e logo toda a cidade estava sem energia.
- Senhor, não podemos deixar a cidade assim por muito tempo. – disse um dos funcionários.
- É só o tempo de os dois morrerem ou pedirem ajuda. Enviem um Digimon de nível Seijukuki para a área em que se encontram.
* * *
Henry e Giselle surgiam em meio a um clarão de luz em um lugar não conhecido por ele, mas nem um pouco estranho para ela. Era um pequeno (em todos os sentidos) vilarejo, com casas que não tinham nem metade da altura da garota que era a mais baixa entre os dois, o local era gramado e o clima era tropical com algumas plantas rasteiras espalhadas pelo local.
- Como viemos parar aqui? – o garoto perguntou surpreso, seus olhos estavam arregalados. – Desaparecer e aparecer instantaneamente em outro lugar é impossível.
- Estamos em um lugar dentro da rede de computadores. – a garota explicou observando o local.
- Como se isso fosse ainda mais possível. E o que é esse troço? – ele ergueu o digivice. – Por que queriam pegá-lo?
- Porque é com isso que se controla digimons, você é um domador assim como eu. – a loira pegou seu digivice e apertou um botão que fez um mapa holográfico surgir e uma pequena bola vermelha sinalizava que algo se aproximava deles.
- Digimons? – ele puxou-a pelo seu ombro. – Dá para me explicar isso direito?
- Chama neném! – uma bola de fogo atingiu uma das pequenas casas destruindo-a e a deixando em chamas.
Um pequeno grupo de digimons veio saltitando na direção de Giselle e Henry. Eles eram redondos e rosados com duas espécies de antenas e dentes afiados em suas bocas, pelas quais demonstravam estar ofegantes.
- Spoiler:
- Nível: Younenki II - In training - Em treinamento
Koromon
Tipo: Menor
Ataques: Bolhas
Descrição: Um pequeno digimon fofo que aumenta consideravelmente seu tamanho quando come demais.
- O que são esses... – antes que o garoto pudesse terminar sua frase ele se surpreendeu mais ainda ao ver que logo atrás um pequeno dinossauro preto se aproximava com a boca aberta e fumaça saía da mesma indicando que ele havia disparado a bola de fogo.
- Spoiler:
- Nível: Seichouki - Rookie - Novato
BlackAgumon
Tipo: Réptil
Ataques: Chama Neném, Bafo de Pimenta
Descrição: Um Agumon malvado que quando evoluiu foi afetado por um vírus.
- Tailmon está perto, só temos que distraí-lo enquanto isso. – disse a loira observando o Blackagumon e checando suas informações em seu digivice.
- Estou bem aqui, Giselle. – a Digimon gato chegou correndo sobre suas quatro patas e em um segundo atingindo uma velocidade incrível acertando o Blackagumon em cheio com arranhões poderosos e rápidos. – Garra Relâmpago!
- Bafo de Pimenta! – o Digimon abriu a boca e disparou uma quantidade incessante de fogo enquanto Tailmon estava bem em sua frente atingindo-a em cheio.
A Digimon se vendo forçada a recuar deu um salto para trás com seus braços na frente de seu rosto para defendê-lo. Giselle observava a batalha apreensiva com seu digivice em mãos enquanto o grupo de Koromons estava ao redor de seu irmão que os estranhava, mas os acolhia vendo que eram indefesos.
A domadora sacou uma carta de seu bolso, essa possuía o desenho de um chip com a palavra “Power” escrito no meio dele, ela girou a carta entre seus dedos rapidamente a posicionou em seu digivice passando-a pelo mesmo em seguida.
- Cyber Chip! – a garota exclamou e então um pequeno chip como o que havia na carta surgiu nas costas de Tailmon.
- Garra Relâmpago! – a Digimon avançou novamente na velocidade da luz acertando o Blackagumon com ataques mais poderosos do que os da primeira vez fazendo-o cair de joelhos e o finalizando com um golpe certeiro na barriga cravando suas garras que o atravessaram.
O Digimon vírus sumiu em meio a uma explosão de dados e em seguida Tailmon retornou para perto de sua dona fazendo o chip em suas costas desaparecer. Giselle se voltou para Henry que estava deitado no chão enquanto os Koromons lambiam seu rosto e pulavam em sua barriga.
- Derrotar esses digimons do seu nível está ficando cada vez mais fácil, não acha Tailmon? – Giselle disse sentando-se no chão ao lado de seu irmão.
- Definitivamente, mas aquele ataque me causou muita exaustão. – Tailmon parou ao lado da loira encarando os digimons Younenki.
- Muito obrigado, vamos agradecê-los com o que temos de melhor para nos alimentarmos. – um dos Koromons falou em frente à Giselle.
- Não precisamos, nós retornaremos agora para o nosso mundo. – respondeu mexendo em seu digivice e pegando sua carta de teleporte que os tiraria dali.
- Mas porque aquele dinossauro negro atacou vocês? – Henry perguntou ainda brincando com eles.
- Ele era um de nós, mas quando evoluiu foi infectado por um vírus. Por isso adquiriu essa coloração e esse comportamento destrutivo. – disse o mesmo Koromon.
- Eu não acredito! – Giselle levantou irada com um salto, passando sua carta pelo digivice, mas nada acontecia.
O loiro vendo a situação em que se encontravam tirou os digimons que estavam em cima e se levantou também ficando do lado de sua irmã, estava meio desconfortável por estar de pijama em meio a outras formas de vida inteligente.
- Eles deixaram a cidade sem energia para que não voltássemos! – ela bradou furiosa xingando-os com palavras de baixo nível.
- Eles podem fazer isso? – a atitude tomada pela organização surpreendeu Henry.
- Isso não é nem um terço do que eles podem fazer. – a garota começou a andar de um lado para o outro, pensativa.
- Simples, vamos para outra cidade e de lá pegamos um táxi. – o garoto propôs uma solução.
- Impossível, eu só posso me teleportar para lugares que meu digivice reconheça e que já tenha absorvido as informações. – ela continuava andando quando de repente seus olhos se arregalaram, havia pensado em algo que não era nada bom. – Eles não podem retirar a energia da cidade e nos deixar aqui para sempre, a não ser que eles estejam tramando algo.
- Acho que aquilo faz parte do plano deles. – Tailmon olhava para o céu, atônita e então todos a acompanharam.
Uma enorme criatura azul semelhante a uma serpente voava em direção ao grupo com suas grandes asas vermelhas e rasgadas, ela possuía uma espécie de juba e em sua cabeça um “elmo” de crânio com chifres a tornava assustadora.
Última edição por Lyanna em Qui 14 Jun 2012, 2:05 pm, editado 1 vez(es)
Lyanna
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Re: Digimon - Battle of the Worlds
Bom capítulo, deu o básico do início da história e já deixou a dúvida no final pra mim: será que eles irão conseguir voltar em breve? Ou terá toda uma "saga" até que consigam voltar? Não responda, melhor eu descobrir no próximo xD Acho que o tamanho do capítulo ficou legal, quando olhei pela primeira vez achei meio grande comparado à maioria das fics que tenho lido, mas quando li não ficou cansativo nem nada, tá bem sólido.
Enfim, como sempre uma ortografia muito boa, de novo só notei um errinho no capítulo inteiro, nessa parte: "- Certo, concerte-a área danificada e volte para a base." usaria-se "conserte" com "s", nesse caso. No mais, a descrição dos lugares como o deserto da primeira cena, os quartos dos irmãos, a sala da organização e o vilarejo de Koromons ficou boa, não sei por quê mas eu às vezes tenho problemas pra imaginar os lugares quando leio, mas dessa vez imaginei tudo certinho. xD
Fiquei intrigado com uma coisa quando a Giselle falou sobre a Tailmon derrotar Digimons do nível dela. Isso foi no sentido de ela ser Seichouki? O.O A propósito, gostei de usar os nomes dos níveis japoneses, não sou fã dos americanos, em especial Champion e Mega ._.
Enfim, como sempre uma ortografia muito boa, de novo só notei um errinho no capítulo inteiro, nessa parte: "- Certo, concerte-a área danificada e volte para a base." usaria-se "conserte" com "s", nesse caso. No mais, a descrição dos lugares como o deserto da primeira cena, os quartos dos irmãos, a sala da organização e o vilarejo de Koromons ficou boa, não sei por quê mas eu às vezes tenho problemas pra imaginar os lugares quando leio, mas dessa vez imaginei tudo certinho. xD
Fiquei intrigado com uma coisa quando a Giselle falou sobre a Tailmon derrotar Digimons do nível dela. Isso foi no sentido de ela ser Seichouki? O.O A propósito, gostei de usar os nomes dos níveis japoneses, não sou fã dos americanos, em especial Champion e Mega ._.
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Nossa, obrigada. Seus comentários positivos só me fazem querer escrever mais e mais. *---* Não sei onde eu estava com a cabeça quando escrevi essa frase, vou alterá-la. Sim, na minha fanfic a Tailmon é Seichouki, simplesmente pelo fato de que eu não gosto dela estar no Seijukuki com essa aparência e pelo fato da Angewomon e o Angemon estarem em níveis diferentes. (:
Logo trarei o segundo capítulo ! *----*
Logo trarei o segundo capítulo ! *----*
Lyanna
Younenki- Mensagens : 18
Data de inscrição : 02/06/2012
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Digimon - Battle of the Worlds
É, eu sei como é exatamente isso de quando se lê os comentários. Qualquer elogio pequeno fica gigante na nossa mente... E isso é ótimo pra dar aquele gás na hora de escrever, afinal todos nós adoramos postar e ver o que vão achar! XD Experiência própria (tá, nem escrevi tanto assim na minha fic...).
Então, isso de mudar o nível da Tailmon. Por coincidência, eu também estava a considerar mudar algumas informações oficiais em minha própria fic, como, por exemplo, trazer os Digimon de Armadura e Híbridos (Digimons Espírito) e transformá-los em níveis normais para adaptar-se à história, como Adulto ou Perfeito. É legal saber aproveitar o potencial da franquia, desde que não se faça confusão. Anyway, cada vez que eu leio e comento em alguma fic sempre dá aquela vontade de escrever também >.< Mas a preguiça ainda é vencedora invicta...
Então, isso de mudar o nível da Tailmon. Por coincidência, eu também estava a considerar mudar algumas informações oficiais em minha própria fic, como, por exemplo, trazer os Digimon de Armadura e Híbridos (Digimons Espírito) e transformá-los em níveis normais para adaptar-se à história, como Adulto ou Perfeito. É legal saber aproveitar o potencial da franquia, desde que não se faça confusão. Anyway, cada vez que eu leio e comento em alguma fic sempre dá aquela vontade de escrever também >.< Mas a preguiça ainda é vencedora invicta...
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Nossa, eu também vou transformar alguns híbridos em "normais" eu dá-los uma linha evolutiva nessa fic. A preguiça quase sempre impera mesmo, mas quando se tem leitores vale a pena deixá-la de lado e escrever mais ! *----* Mais uma vez, obrigada por ler. (:
Lyanna
Younenki- Mensagens : 18
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Re: Digimon - Battle of the Worlds
Bom, aqui está o segundo capítulo. Sei que a última parte ficou um pouco corrida, mas é que eu estava sem paciência e eu acho que a pior parte de se escrever em uma fanfic de Digimon é quando vai se dar a explicação de porque eles estão lá, o que são os digimons e blá blá blá... Mas eu acho que ficou tudo explicadinho, então... Aproveitem!
O enorme dragão voador se aproximava do grupo rugindo pelo céu e o barulho de seu bater de asas ficava cada vez mais alto conforme ele se aproximava da terra. Giselle pegou seu digivice e apertou algum botão e então em sua tela uma imagem holográfica do mesmo Digimon apareceu com suas informações.
Airdramon concentrou uma grande quantidade de energia em sua boca e então disparou um tornado de fogo que foi em direção ao grupo, os quais rapidamente se dispersaram a tempo de não serem atingidos pelo ataque.
- A nossa vila será destruída! – exclamou um dos Koromons.
- O que faremos? – Henry disse correndo atrás de sua irmã que se agachava atrás de um arbusto ao lado de Tailmon.
- Vá para perto das casas com os Koromons que eu e a Tailmon cuidamos dele. – Giselle tirou uma carta de seu bolso e nessa carta havia o desenho de uma seta apontada para cima e a palavra “Up” em sua frente.
A loira pulou detrás do arbusto junto de Tailmon para a direção onde o Seijukuki estava, Giselle passou a carta pelo seu digivice e então a sua parceira ficou envolvida por uma aura roxa, seu corpo aparentemente ficou mais leve e então com um pequeno salto a Digimon alcançou Airdramon no alto.
- Garra Relâmpago! – Tailmon acertou o rosto de Airdramon com diversos arranhões, mas o mesmo abriu sua enorme boca e a fechou sobre a Seichouki.
O desespero no rosto de Giselle estava estampado, sua parceira estava dentro da boca de Airdramon que logo preparou mais um ataque e disparou mais um tornado de chamas arremessando Tailmon em meio deste no chão.
Henry estava com o grupo de Koromons escondido atrás de uma das pequenas casas observando a batalha, sua irmã correu até a pequena “gata” que estava bastante ferida com queimaduras em todo o corpo. Airdramon fez uma volta no ar e então avançou contra as duas com sua enorme boca aberta, pronto para abocanhá-las.
- Tailmon, está na hora da nossa arma secreta. – a Digimon mal conseguia manter seus olhos abertos enquanto encarava sua domadora, mas a compreendeu e a respondeu com um pequeno sorriso.
- Giselle! – Henry gritou ao ver que o dragão estava próximo a devorar sua irmã e então um enorme brilho saiu do digivice da loira e Tailmon foi envolvida pelo mesmo brilho.
- Tailmon digievolve para... – a forma da pequena Digimon começou a mudar enquanto ela era envolvida por uma luz rosa. Ela assumiu uma forma humanoide que usava uma luva com duas asas em sua mão esquerda, um grande laço rosa dava voltas pelos seus braços e flutuava sobre sua cabeça, onde havia uma máscara de metal que tampava metade do seu rosto, deixando apenas a sua boca, seu longo e liso cabelo loiro e duas pequenas asas no lugar das orelhas. -... Angewomon!
Angewomon estava de pé em frente à sua domadora, ela estendeu sua mão esquerda e então Airdramon que avançava na sua direção parou ao colidir com a mesma. Todos olhavam surpresos para aquela cena e Giselle segurava forte seu digivice que tinha um pequeno brilho rosa saindo da tela.
- O que aconteceu com aquela gata? – Henry estava surpreso observando a batalha ao lado dos Koromons.
- Ela digievoluiu. – um dos Koromons respondeu sem tirar os olhos da bela anja que atraía a atenção de todos.
- O que significa isso, agora ela virou um anjo? – o garoto também não tirava os olhos da nova Seijukuki.
Giselle deu alguns passos para trás dando espaço para que a batalha acontecesse sem afetá-la, estava com um sorriso no rosto vendo a bela forma de sua Digimon. Angewomon encarava seu inimigo seriamente enquanto o mesmo soltava um rugido. Airdramon tentou acertá-la com sua cauda, mas a anja deu um salto para trás e estendeu seu braço esquerdo para o dragão com apenas o polegar e o indicador levantados e apontados para o mesmo.
- Flecha Celestial! – as duas pequenas asas em sua luva cresceram como um arco e uma flecha de luz se formou apoiada sobre seu indicador. Ela puxou a flecha com a ajuda de finos fios de luz e a disparou contra Airdramon atingindo-o em cheio em uma parte de sua cauda.
Airdramon levantou voo enquanto Angewomon disparava várias flechas em sua direção que eram facilmente desviadas pelo dragão. O alado disparou seu ataque mais uma vez, uma rajada flamejante avançava contra a anja que rapidamente procurou se defender, com seus braços desenhou uma cruz no ar e então uma feita de energia rosa surgiu em sua frente e parou o ataque.
- Encanto Divino! – a cruz avançou na direção do dragão e o atingiu certeiramente.
A anja fez com que suas oito asas se abrissem e voou para os céus desferindo vários chutes e socos em Airdramon, finalizando com um chute em sua cabeça que o fez cair no chão causando rachaduras ao seu redor com a força do impacto.
- Flecha Celestial! – um último ataque foi disparado, a flecha atingiu o Seijukuki caído e o destruiu.
A Digimon pousou graciosamente fazendo com que suas asas abaixassem quando seus pés tocaram no chão. Giselle, Henry e os Koromons correram até a vencedora da batalha, agraciados e admirando sua beleza.
- Vocês salvaram a nossa vila mais uma vez, obrigado! – disseram os Koromons como um coro.
- Ela sempre pôde fazer isso? – perguntou o irmão da domadora ignorando os Younenki.
- Descobri há algumas semanas, mas isso não interessa. Vamos sair logo daqui! – Giselle pegou seu digivice e logo mostrou decepção quando viu que os portais para sua cidade ainda estavam desativados pela falta de energia. – Porcaria, vamos ter que ficar aqui mais um tempo.
- Espera... O que é isso, Giselle? – o garoto mostrou seu digivice para sua irmã, um ponto azul piscava na tela do aparelho.
- É um portal para New Choir City. Anda, passa esse cartão. – a loira entregou seu cartão com o desenho da Terra para o irmão e então se segurou no mesmo. – Nos vemos mais tarde, Angewomon.
- Sei que sim. – a anja respondeu sorridente, aparentemente teria que ficar mais um tempo em sua forma Seijukuki.
Henry passou a carta pelo seu digivice, então ele e sua irmã foram envolvidos por uma luz branca que os fez desaparecer.
* * *
Na base de Hanselberg, o homem estava apreensivo andando de um lado para o outro enquanto mordia o lábio inferior olhando para o chão. Um dos funcionários se levantou e foi até o chefe, as notícias não pareciam ser muito boas.
- Senhor, a parceira Digimon de Giselle evoluiu para o nível Seijukuki e derrotou o nosso Airdramon. – disse o homem com medo da reação de seu superior.
- Merda! – ele gritou enquanto parou de andar e passou a encara-lo com ódio. – Como ela conseguiu fazer isso, seu Digimon podia alcançar esse nível e nós não sabíamos?
O homem ficou calado escutando o que mais o careca havia para dizer. Hanselberg fez uma cara pensativa e então deu um leve sorriso de canto com uma curta risada.
- Tragam a energia de volta para a cidade, vamos deixar que voltem. – disse o superior ainda sorrindo de canto.
- Na verdade... Senhor... E-eles já voltaram. – disse o funcionário nervoso enquanto gaguejava.
- O que?! – ele estava ainda mais furioso, urrando. – Por que já não me avisou isso seu incompetente, como eles conseguiram?
- Segundo meus dados... Senhor... Foi através de algum notebook, você não contava com essa não é?!
- Mas o que foi, resolveu zombar da minha cara agora? – ele deu um passo à frente, gritando nervoso.
- De forma alguma, senhor. – o homem abaixou a cabeça.
- Onde eles estão?
- Não muito longe daqui, próximo à casa da Giselle.
- Prepare nossos homens, vamos até lá. – ele se virou e tornou a sorrir maliciosamente.
* * *
Louis estava mexendo em seu notebook, ele estava em seu quarto sentado em sua cama, próximo aos travesseiros. Na beira da cama estavam sentadas duas pessoas: uma garota com cabelos pretos e ondulados trajando uma blusa azul clara por dentro de uma saia roxa também clara um pouco levantada e sapatilhas da mesma cor. O garoto com cabelos loiros arrepiados usava uma blusa verde e uma bermuda marrom com um tênis preto listrado em branco.
- Finalmente a internet voltou! – o garoto falou alegre e logo em seguida as luzes do quarto que estavam apagadas se acenderam.
A garota se levantou da cama e foi apagar a vela que estava na mesinha ao lado da cama com um abajur que também se acendeu, a garota o apagou e voltou a sentar-se na cama.
- Amém, eu não acredito que logo na hora que decidimos sair acontece esse apagão na cidade inteira. – disse a garota suspirando e jogando-se de costas na cama.
- É você que é muito azarada, Alice. – disse o loiro dando duas cutucadas com o dedo no quadril da garota que estava deitada.
- Bom, eu vou ver aqui a programação do cinema. Alice e Brennan que tipo de filme vocês querem ver? – o garoto perguntou sem tirar os olhos da tela do notebook.
- Drama.
- Terror em 3D.
A garota e o garoto respectivamente responderam instantaneamente quase que de uma maneira mecânica assim que Louis perguntou. O garoto estava concentrado procurando pelo site do cinema da cidade quando uma forte luz saiu da tela de seu computador voltando a atenção de Alice e Brennan. Henry e Giselle foram cuspidos para fora da tela em cima de Louis deixando todos surpresos.
- Meu Deus, o que vocês fazem aqui? – Henry perguntou, tratando de sair de cima de Louis ajudando sua irmã a descer da cama também. Os dois recuaram para uma das paredes.
- Eu quem pergunto, como vocês fizeram isso? – o garoto estava se recompondo, ele se levantava enquanto ajeitava seus óculos.
Todos ficaram se encarando por alguns minutos, ninguém tinha coragem de dizer nada. Brennan, Alice e Louis ainda estavam assustados com o que acabaram de ver, afinal eles acabaram de testemunhar o impossível. Depois de algum tempo, Alice decidiu “quebrar o gelo”.
- Por que você está de pijama? – a garota perguntou olhando Henry de cima a baixo.
O loiro olhou para seu corpo e percebeu que ainda estava de pijama. Louis e Brennan olharam desapontados para a menina, duas pessoas acabaram de aparecer em seu quarto misteriosamente através de um computador e ela se preocupa com o que uma delas está vestindo.
- E então, vocês vão se explicar ou vão esperar que perguntemos? – Brennan se levantou e cruzou os braços olhando para os dois.
Brennan e Alice eram da classe de Henry, assim como Louis e Giselle já os conhecia por já terem ido a sua casa e porque estudou na mesma escola que eles no ano anterior antes de se formar. Giselle respirou fundo e então deu um passo à frente guardando seu digivice no bolso, a loira botou a mão no ombro de Brennan e tentou pensar rapidamente em uma desculpa.
- Então... – todos esperavam pelo que iria sair de sua boca quando de repente algo tirou a atenção de todos.
- Polícia federal, a casa está cercada. Todos desçam com as mãos na cabeça! – alguém gritou do lado de fora da casa, estava usando um megafone.
Giselle foi até a janela e afastou a cortina um pouco deixando uma pequena fresta para que pudesse enxergar, ela olhou para baixo, pois estavam no segundo andar. Já era de noite, Hanselberg estava de pé do lado de fora da casa junto a outros homens vestidos com ternos que chegaram em carros pretos, eram pelo menos dez automóveis e todos os homens carregavam pistolas consigo.
- Polícia federal é uma ova. – ela sussurrou e então se voltou para os outros.
- Vocês são alienígenas e agora o governo está atrás de vocês para prendê-los e estudá-los. Isso explica tudo. – Louis disse com medo se afastando, ele desceu da cama e andou cuidadosamente até a porta.
- Vamos contar até vinte, não adianta fugir Giselle. Se deixar seus amigos para trás vamos pegá-los. – o homem advertiu novamente com o megafone.
- Eu vou lá e dizer que não temos nada a ver com esses alienígenas que estão se passando por nossos amigos. – Louis colocou sua mão na maçaneta, mas Brennan o segurou.
- Acho que não se trata de serem alienígenas, seja lá o que forem esses caras aí fora sabem o que são e independente do que sejam eles também sabem que eles se importam com a gente, estamos todos envolvidos e se formos lá seremos usados como reféns. – disse o loiro de cabelos arrepiados segurando o braço de Louis para que o mesmo não saísse.
Henry estava pensando na quão ridícula a teoria que Louis inventou de que ele e sua irmã eram alienígenas quando se lembrou de que existiam monstros digitais e que acabara de voltar de um outro mundo, ele pensou melhor e achou que a teoria do amigo poderia ser até plausível.
- Ele tem razão, vocês precisam vir conosco. Como vamos sair daqui? – disse Giselle assumindo. – Eu não esperava que eles fossem nos achar tão rápido, e nem que viríamos parar aqui. Pelo menos são pessoas conhecidas.
- Oito... Nove... Dez... – o homem com o megafone contava. – Se não descerem até o vinte, vamos entrar. Onze... Doze...
- Estamos ficando sem tempo. – Henry alertou.
Todos se encararam por mais alguns segundos, pelos que lhes restava. A contagem chegou ao vinte e então o homem anunciou que estariam entrando, pôde se ouvir o barulho da porta sendo arrombada e os homens subindo as escadas, quando um brilho vindo dos digivices de Giselle e Henry envolveu todos e os levou para dentro do notebook de Louis.
Um homem chutou a porta do quarto abrindo-a violentamente já que não estava trancada, mas tudo que encontraram além dos móveis no quarto foi o notebook aberto sobre a cama do garoto que morava naquela casa.
* * *
As crianças caíram em uma vila com moradias redondas do tamanho de casas normais no mundo humano. As moradias eram feitas de barro assim como o chão que possuía várias rachaduras e algumas poças de lama em alguns cantos. Não havia qualquer tipo de vegetação por perto, a não ser algumas pequenas árvores secas e sem folhas.
Os cinco apareceram em meio a um brilho de luz, mas depois que a luz cessou um pequeno brilho ainda continuou nas mãos de Brennan, Louis e Alice formando novos digivices. O digivice de Louis era branco com detalhes vermelhos, o de Brennan branco com detalhes verdes, e o de Alice era o contrário do de Giselle, branco com detalhes rosa.
- Sejam bem-vindos, digiescolhidos! – disse um Digimon grande com a aparência de um boneco de neve feito de lama, mas possuía braços e pernas.
Giselle observava as informações do Digimon em seu digivice enquanto os demais o admiravam assim como todo o local ao seu redor.
- Onde nós estamos? – perguntou Alice observando todo o local.
- Vocês estão no Digimundo. Creio que alguns de vocês já conheçam o nosso mundo. – Tsuchidarumon falou sério. – Venham, quero lhes apresentar a vila onde eu e outros Tsuchidarumon moramos.
O Digimon virou-se e começou a andar em meio as casas de barro, os cinco hesitaram por alguns segundos, mas depois que Giselle começou a segui-lo todos foram atrás. Ao andarem, podiam notar mais digimons como o primeiro que viram, alguns paravam de fazer o que estavam fazendo para encararem os humanos e outros olhavam de poças de lama onde tomavam banho.
Os três últimos humanos a chegarem e até Henry um pouco se sentiam desconfortáveis por estarem em meio a criaturas que nunca viram na vida, apenas Giselle caminhava naturalmente atrás de seu guia. Tsuchidarumon entrou em uma casa de barro como todas as outras, mas em sua porta estava uma placa de madeira escrito “Ancient”.
Ele abriu a porta e deu espaço para que os cinco passassem e assim fizeram, logo o Digimon fechou a porta para que ninguém visse o que se passava ali. Dentro da casa não havia nenhum tipo de móvel apenas dois tapetes verdes, onde outro Tsuchidarumon estava sentado, esse possuía uma barba e uma bengala de madeira assim como traços de idoso, e em outro tapete havia um humano que usava óculos, calças e um jaleco branco sujo de lama, seus cabelos castanhos estavam bagunçados e tinha alguns fios brancos assim como sua enorme barba que parecia não ter sido aparada há anos.
- Um humano?! – Giselle se surpreendeu mais que todos. O homem sorriu e deu as boas-vindas ao grupo. – O que faz aqui?
- Podem se sentar, temos muito que conversar. – disse Leroy fazendo um gesto com as mãos para que se sentassem.
Os cinco sentaram-se próximos aos dois com suas pernas cruzadas. O Tsuchidarumon guia também se aproximou, mas ficou de pé apenas observando-os.
- Vocês estão aqui porque tem uma missão a cumprir neste e no nosso mundo. – o cientista começou.
- Missão? – Alice se pronunciou. – Espera aí, há alguns minutos atrás eu nem sabia que isso aqui existia.
- Deixem-me terminar, quando eu disser tudo o que tenho para dizer vocês tiram as suas dúvidas. – ele olhou para todos para verem se estavam de acordo, ninguém se pronunciou. – Pois bem, há dez anos eu fazia parte de uma organização chamada OSDI que dizia estudar o mundo digital através de uma pesquisa que provara a tal existência deste mundo, mas que fora isso ninguém nunca visitara. – Giselle se assustou ao ouvir o nome da organização que era pela qual ela atuava. – Eu então achava que havia descoberto uma maneira de atravessar as redes de computadores e chegar ao Digimundo, através do digivice. Se tornando assim um domador de digimons.
Todos estavam ouvindo atentamente o que Leroy estava dizendo, inclusive o velho Tsuchidarumon que não havia dito uma palavra desde que os cinco entraram no recinto.
- Assim que eu cheguei ao Digimundo eu passei por muitos obstáculos e encontrei esse vilarejo, cujos moradores me acolheram de braços abertos. E foi aqui onde eu descobri que não havia sido eu o inventor dos digivices, muito menos dos portais para este mundo e sim o deus Digimon que vira os dois mundos em grande perigo e por ser um deus, com seus poderes não podia interferir diretamente nos acontecimentos no Digimundo, muito menos no nosso mundo que é de onde vem a verdadeira ameaça...
- Seja direto, de que ameaça está falando? – Giselle o cortou.
- Eu achei que tivesse pedido para não me interromperem, mas já que perguntou... Eu estou falando da OSDI. Seu verdadeiro objetivo é dominar o Digimundo e utilizar os digimons para dominar a Terra.
- E porque os “digimons” não se defendem sozinhos, nós humanos somos inúteis perto deles. – Henry bradou confuso.
- Porque, com a ajuda do digivice os humanos podem passar suas emoções para seus parceiros digimons o que os torna até dez vezes mais fortes, podendo fazê-los evoluir. Mas infelizmente existem forças das trevas que fazem o mesmo com eles.
- Mas porque a gente? – Brennan perguntou confuso por ter sido escolhido.
- Isso eu não sei, razões que só o deus Digimon entende. – Leroy não sabia responder o garoto, no fundo até mesmo ele se sentia confuso por ter sido escolhido.
- Então é só irmos até lá e acabar com esses caras? – Louis perguntou.
- Primeiro temos que acabar com as influências que eles possuem aqui nesse mundo. Bom... Agora que está tudo explicado, quem quer um bom banho de lama? – Leroy sorriu e se levantou acompanhado do velho Digimon.
- Espera, você ainda não disse tudo. Por onde começamos, quando voltaremos para casa? - Brennan se levantou muito confuso segurando o seu digivice.
As crianças estavam prontas para “bombardeá-lo” de perguntas, mas algo os impediu. Alguma coisa atingiu a casa onde estavam e a mesma explodiu arremessando-os longe. Uma figura os encarava do lado de fora, se tratava de um digimon mecânico similar a um robô.
Capítulo II - Os novos digivices
O enorme dragão voador se aproximava do grupo rugindo pelo céu e o barulho de seu bater de asas ficava cada vez mais alto conforme ele se aproximava da terra. Giselle pegou seu digivice e apertou algum botão e então em sua tela uma imagem holográfica do mesmo Digimon apareceu com suas informações.
- Spoiler:
- Nível: Seijukuki – Champion – Adulto
Airdramon
Tipo: Besta Lendária
Ataques: Asas Cortantes – Tornado Alado
Descrição: Airdramon tem uma personalidade agressiva, mas ao mesmo tempo é um Digimon sábio e pacífico que voa pelos céus com suas grandes asas vermelhas.
Airdramon concentrou uma grande quantidade de energia em sua boca e então disparou um tornado de fogo que foi em direção ao grupo, os quais rapidamente se dispersaram a tempo de não serem atingidos pelo ataque.
- A nossa vila será destruída! – exclamou um dos Koromons.
- O que faremos? – Henry disse correndo atrás de sua irmã que se agachava atrás de um arbusto ao lado de Tailmon.
- Vá para perto das casas com os Koromons que eu e a Tailmon cuidamos dele. – Giselle tirou uma carta de seu bolso e nessa carta havia o desenho de uma seta apontada para cima e a palavra “Up” em sua frente.
A loira pulou detrás do arbusto junto de Tailmon para a direção onde o Seijukuki estava, Giselle passou a carta pelo seu digivice e então a sua parceira ficou envolvida por uma aura roxa, seu corpo aparentemente ficou mais leve e então com um pequeno salto a Digimon alcançou Airdramon no alto.
- Garra Relâmpago! – Tailmon acertou o rosto de Airdramon com diversos arranhões, mas o mesmo abriu sua enorme boca e a fechou sobre a Seichouki.
O desespero no rosto de Giselle estava estampado, sua parceira estava dentro da boca de Airdramon que logo preparou mais um ataque e disparou mais um tornado de chamas arremessando Tailmon em meio deste no chão.
Henry estava com o grupo de Koromons escondido atrás de uma das pequenas casas observando a batalha, sua irmã correu até a pequena “gata” que estava bastante ferida com queimaduras em todo o corpo. Airdramon fez uma volta no ar e então avançou contra as duas com sua enorme boca aberta, pronto para abocanhá-las.
- Tailmon, está na hora da nossa arma secreta. – a Digimon mal conseguia manter seus olhos abertos enquanto encarava sua domadora, mas a compreendeu e a respondeu com um pequeno sorriso.
- Giselle! – Henry gritou ao ver que o dragão estava próximo a devorar sua irmã e então um enorme brilho saiu do digivice da loira e Tailmon foi envolvida pelo mesmo brilho.
- Tailmon digievolve para... – a forma da pequena Digimon começou a mudar enquanto ela era envolvida por uma luz rosa. Ela assumiu uma forma humanoide que usava uma luva com duas asas em sua mão esquerda, um grande laço rosa dava voltas pelos seus braços e flutuava sobre sua cabeça, onde havia uma máscara de metal que tampava metade do seu rosto, deixando apenas a sua boca, seu longo e liso cabelo loiro e duas pequenas asas no lugar das orelhas. -... Angewomon!
- Spoiler:
- Nível: Seijukuki – Champion – Adulto
Angewomon
Tipo: Anjo
Ataques: Flecha Celestial – Encanto Divino – Ar Santo
Descrição: Essa Digimon evoluída de Tailmon é um anjo com a aparência de uma linda mulher. É muito gentil, mas quando entra em uma batalha ela luta até destruir seu oponente por completo.
Angewomon estava de pé em frente à sua domadora, ela estendeu sua mão esquerda e então Airdramon que avançava na sua direção parou ao colidir com a mesma. Todos olhavam surpresos para aquela cena e Giselle segurava forte seu digivice que tinha um pequeno brilho rosa saindo da tela.
- O que aconteceu com aquela gata? – Henry estava surpreso observando a batalha ao lado dos Koromons.
- Ela digievoluiu. – um dos Koromons respondeu sem tirar os olhos da bela anja que atraía a atenção de todos.
- O que significa isso, agora ela virou um anjo? – o garoto também não tirava os olhos da nova Seijukuki.
Giselle deu alguns passos para trás dando espaço para que a batalha acontecesse sem afetá-la, estava com um sorriso no rosto vendo a bela forma de sua Digimon. Angewomon encarava seu inimigo seriamente enquanto o mesmo soltava um rugido. Airdramon tentou acertá-la com sua cauda, mas a anja deu um salto para trás e estendeu seu braço esquerdo para o dragão com apenas o polegar e o indicador levantados e apontados para o mesmo.
- Flecha Celestial! – as duas pequenas asas em sua luva cresceram como um arco e uma flecha de luz se formou apoiada sobre seu indicador. Ela puxou a flecha com a ajuda de finos fios de luz e a disparou contra Airdramon atingindo-o em cheio em uma parte de sua cauda.
Airdramon levantou voo enquanto Angewomon disparava várias flechas em sua direção que eram facilmente desviadas pelo dragão. O alado disparou seu ataque mais uma vez, uma rajada flamejante avançava contra a anja que rapidamente procurou se defender, com seus braços desenhou uma cruz no ar e então uma feita de energia rosa surgiu em sua frente e parou o ataque.
- Encanto Divino! – a cruz avançou na direção do dragão e o atingiu certeiramente.
A anja fez com que suas oito asas se abrissem e voou para os céus desferindo vários chutes e socos em Airdramon, finalizando com um chute em sua cabeça que o fez cair no chão causando rachaduras ao seu redor com a força do impacto.
- Flecha Celestial! – um último ataque foi disparado, a flecha atingiu o Seijukuki caído e o destruiu.
A Digimon pousou graciosamente fazendo com que suas asas abaixassem quando seus pés tocaram no chão. Giselle, Henry e os Koromons correram até a vencedora da batalha, agraciados e admirando sua beleza.
- Vocês salvaram a nossa vila mais uma vez, obrigado! – disseram os Koromons como um coro.
- Ela sempre pôde fazer isso? – perguntou o irmão da domadora ignorando os Younenki.
- Descobri há algumas semanas, mas isso não interessa. Vamos sair logo daqui! – Giselle pegou seu digivice e logo mostrou decepção quando viu que os portais para sua cidade ainda estavam desativados pela falta de energia. – Porcaria, vamos ter que ficar aqui mais um tempo.
- Espera... O que é isso, Giselle? – o garoto mostrou seu digivice para sua irmã, um ponto azul piscava na tela do aparelho.
- É um portal para New Choir City. Anda, passa esse cartão. – a loira entregou seu cartão com o desenho da Terra para o irmão e então se segurou no mesmo. – Nos vemos mais tarde, Angewomon.
- Sei que sim. – a anja respondeu sorridente, aparentemente teria que ficar mais um tempo em sua forma Seijukuki.
Henry passou a carta pelo seu digivice, então ele e sua irmã foram envolvidos por uma luz branca que os fez desaparecer.
* * *
Na base de Hanselberg, o homem estava apreensivo andando de um lado para o outro enquanto mordia o lábio inferior olhando para o chão. Um dos funcionários se levantou e foi até o chefe, as notícias não pareciam ser muito boas.
- Senhor, a parceira Digimon de Giselle evoluiu para o nível Seijukuki e derrotou o nosso Airdramon. – disse o homem com medo da reação de seu superior.
- Merda! – ele gritou enquanto parou de andar e passou a encara-lo com ódio. – Como ela conseguiu fazer isso, seu Digimon podia alcançar esse nível e nós não sabíamos?
O homem ficou calado escutando o que mais o careca havia para dizer. Hanselberg fez uma cara pensativa e então deu um leve sorriso de canto com uma curta risada.
- Tragam a energia de volta para a cidade, vamos deixar que voltem. – disse o superior ainda sorrindo de canto.
- Na verdade... Senhor... E-eles já voltaram. – disse o funcionário nervoso enquanto gaguejava.
- O que?! – ele estava ainda mais furioso, urrando. – Por que já não me avisou isso seu incompetente, como eles conseguiram?
- Segundo meus dados... Senhor... Foi através de algum notebook, você não contava com essa não é?!
- Mas o que foi, resolveu zombar da minha cara agora? – ele deu um passo à frente, gritando nervoso.
- De forma alguma, senhor. – o homem abaixou a cabeça.
- Onde eles estão?
- Não muito longe daqui, próximo à casa da Giselle.
- Prepare nossos homens, vamos até lá. – ele se virou e tornou a sorrir maliciosamente.
* * *
Louis estava mexendo em seu notebook, ele estava em seu quarto sentado em sua cama, próximo aos travesseiros. Na beira da cama estavam sentadas duas pessoas: uma garota com cabelos pretos e ondulados trajando uma blusa azul clara por dentro de uma saia roxa também clara um pouco levantada e sapatilhas da mesma cor. O garoto com cabelos loiros arrepiados usava uma blusa verde e uma bermuda marrom com um tênis preto listrado em branco.
- Finalmente a internet voltou! – o garoto falou alegre e logo em seguida as luzes do quarto que estavam apagadas se acenderam.
A garota se levantou da cama e foi apagar a vela que estava na mesinha ao lado da cama com um abajur que também se acendeu, a garota o apagou e voltou a sentar-se na cama.
- Amém, eu não acredito que logo na hora que decidimos sair acontece esse apagão na cidade inteira. – disse a garota suspirando e jogando-se de costas na cama.
- É você que é muito azarada, Alice. – disse o loiro dando duas cutucadas com o dedo no quadril da garota que estava deitada.
- Bom, eu vou ver aqui a programação do cinema. Alice e Brennan que tipo de filme vocês querem ver? – o garoto perguntou sem tirar os olhos da tela do notebook.
- Drama.
- Terror em 3D.
A garota e o garoto respectivamente responderam instantaneamente quase que de uma maneira mecânica assim que Louis perguntou. O garoto estava concentrado procurando pelo site do cinema da cidade quando uma forte luz saiu da tela de seu computador voltando a atenção de Alice e Brennan. Henry e Giselle foram cuspidos para fora da tela em cima de Louis deixando todos surpresos.
- Meu Deus, o que vocês fazem aqui? – Henry perguntou, tratando de sair de cima de Louis ajudando sua irmã a descer da cama também. Os dois recuaram para uma das paredes.
- Eu quem pergunto, como vocês fizeram isso? – o garoto estava se recompondo, ele se levantava enquanto ajeitava seus óculos.
Todos ficaram se encarando por alguns minutos, ninguém tinha coragem de dizer nada. Brennan, Alice e Louis ainda estavam assustados com o que acabaram de ver, afinal eles acabaram de testemunhar o impossível. Depois de algum tempo, Alice decidiu “quebrar o gelo”.
- Por que você está de pijama? – a garota perguntou olhando Henry de cima a baixo.
O loiro olhou para seu corpo e percebeu que ainda estava de pijama. Louis e Brennan olharam desapontados para a menina, duas pessoas acabaram de aparecer em seu quarto misteriosamente através de um computador e ela se preocupa com o que uma delas está vestindo.
- E então, vocês vão se explicar ou vão esperar que perguntemos? – Brennan se levantou e cruzou os braços olhando para os dois.
Brennan e Alice eram da classe de Henry, assim como Louis e Giselle já os conhecia por já terem ido a sua casa e porque estudou na mesma escola que eles no ano anterior antes de se formar. Giselle respirou fundo e então deu um passo à frente guardando seu digivice no bolso, a loira botou a mão no ombro de Brennan e tentou pensar rapidamente em uma desculpa.
- Então... – todos esperavam pelo que iria sair de sua boca quando de repente algo tirou a atenção de todos.
- Polícia federal, a casa está cercada. Todos desçam com as mãos na cabeça! – alguém gritou do lado de fora da casa, estava usando um megafone.
Giselle foi até a janela e afastou a cortina um pouco deixando uma pequena fresta para que pudesse enxergar, ela olhou para baixo, pois estavam no segundo andar. Já era de noite, Hanselberg estava de pé do lado de fora da casa junto a outros homens vestidos com ternos que chegaram em carros pretos, eram pelo menos dez automóveis e todos os homens carregavam pistolas consigo.
- Polícia federal é uma ova. – ela sussurrou e então se voltou para os outros.
- Vocês são alienígenas e agora o governo está atrás de vocês para prendê-los e estudá-los. Isso explica tudo. – Louis disse com medo se afastando, ele desceu da cama e andou cuidadosamente até a porta.
- Vamos contar até vinte, não adianta fugir Giselle. Se deixar seus amigos para trás vamos pegá-los. – o homem advertiu novamente com o megafone.
- Eu vou lá e dizer que não temos nada a ver com esses alienígenas que estão se passando por nossos amigos. – Louis colocou sua mão na maçaneta, mas Brennan o segurou.
- Acho que não se trata de serem alienígenas, seja lá o que forem esses caras aí fora sabem o que são e independente do que sejam eles também sabem que eles se importam com a gente, estamos todos envolvidos e se formos lá seremos usados como reféns. – disse o loiro de cabelos arrepiados segurando o braço de Louis para que o mesmo não saísse.
Henry estava pensando na quão ridícula a teoria que Louis inventou de que ele e sua irmã eram alienígenas quando se lembrou de que existiam monstros digitais e que acabara de voltar de um outro mundo, ele pensou melhor e achou que a teoria do amigo poderia ser até plausível.
- Ele tem razão, vocês precisam vir conosco. Como vamos sair daqui? – disse Giselle assumindo. – Eu não esperava que eles fossem nos achar tão rápido, e nem que viríamos parar aqui. Pelo menos são pessoas conhecidas.
- Oito... Nove... Dez... – o homem com o megafone contava. – Se não descerem até o vinte, vamos entrar. Onze... Doze...
- Estamos ficando sem tempo. – Henry alertou.
Todos se encararam por mais alguns segundos, pelos que lhes restava. A contagem chegou ao vinte e então o homem anunciou que estariam entrando, pôde se ouvir o barulho da porta sendo arrombada e os homens subindo as escadas, quando um brilho vindo dos digivices de Giselle e Henry envolveu todos e os levou para dentro do notebook de Louis.
Um homem chutou a porta do quarto abrindo-a violentamente já que não estava trancada, mas tudo que encontraram além dos móveis no quarto foi o notebook aberto sobre a cama do garoto que morava naquela casa.
* * *
As crianças caíram em uma vila com moradias redondas do tamanho de casas normais no mundo humano. As moradias eram feitas de barro assim como o chão que possuía várias rachaduras e algumas poças de lama em alguns cantos. Não havia qualquer tipo de vegetação por perto, a não ser algumas pequenas árvores secas e sem folhas.
Os cinco apareceram em meio a um brilho de luz, mas depois que a luz cessou um pequeno brilho ainda continuou nas mãos de Brennan, Louis e Alice formando novos digivices. O digivice de Louis era branco com detalhes vermelhos, o de Brennan branco com detalhes verdes, e o de Alice era o contrário do de Giselle, branco com detalhes rosa.
- Sejam bem-vindos, digiescolhidos! – disse um Digimon grande com a aparência de um boneco de neve feito de lama, mas possuía braços e pernas.
- Spoiler:
- Nível: Seijukuki – Champion – Adulto
Tsuchidarumon
Tipo: Mutante
Ataques: Punho Pesado – Pedaço de Terra – Ataque de lama
Descrição: Um Digimon muito amigável feito de lama que usa do mesmo elemento para batalhar. Detesta água e adora tomar banhos de lama.
Giselle observava as informações do Digimon em seu digivice enquanto os demais o admiravam assim como todo o local ao seu redor.
- Onde nós estamos? – perguntou Alice observando todo o local.
- Vocês estão no Digimundo. Creio que alguns de vocês já conheçam o nosso mundo. – Tsuchidarumon falou sério. – Venham, quero lhes apresentar a vila onde eu e outros Tsuchidarumon moramos.
O Digimon virou-se e começou a andar em meio as casas de barro, os cinco hesitaram por alguns segundos, mas depois que Giselle começou a segui-lo todos foram atrás. Ao andarem, podiam notar mais digimons como o primeiro que viram, alguns paravam de fazer o que estavam fazendo para encararem os humanos e outros olhavam de poças de lama onde tomavam banho.
Os três últimos humanos a chegarem e até Henry um pouco se sentiam desconfortáveis por estarem em meio a criaturas que nunca viram na vida, apenas Giselle caminhava naturalmente atrás de seu guia. Tsuchidarumon entrou em uma casa de barro como todas as outras, mas em sua porta estava uma placa de madeira escrito “Ancient”.
Ele abriu a porta e deu espaço para que os cinco passassem e assim fizeram, logo o Digimon fechou a porta para que ninguém visse o que se passava ali. Dentro da casa não havia nenhum tipo de móvel apenas dois tapetes verdes, onde outro Tsuchidarumon estava sentado, esse possuía uma barba e uma bengala de madeira assim como traços de idoso, e em outro tapete havia um humano que usava óculos, calças e um jaleco branco sujo de lama, seus cabelos castanhos estavam bagunçados e tinha alguns fios brancos assim como sua enorme barba que parecia não ter sido aparada há anos.
- Um humano?! – Giselle se surpreendeu mais que todos. O homem sorriu e deu as boas-vindas ao grupo. – O que faz aqui?
- Podem se sentar, temos muito que conversar. – disse Leroy fazendo um gesto com as mãos para que se sentassem.
Os cinco sentaram-se próximos aos dois com suas pernas cruzadas. O Tsuchidarumon guia também se aproximou, mas ficou de pé apenas observando-os.
- Vocês estão aqui porque tem uma missão a cumprir neste e no nosso mundo. – o cientista começou.
- Missão? – Alice se pronunciou. – Espera aí, há alguns minutos atrás eu nem sabia que isso aqui existia.
- Deixem-me terminar, quando eu disser tudo o que tenho para dizer vocês tiram as suas dúvidas. – ele olhou para todos para verem se estavam de acordo, ninguém se pronunciou. – Pois bem, há dez anos eu fazia parte de uma organização chamada OSDI que dizia estudar o mundo digital através de uma pesquisa que provara a tal existência deste mundo, mas que fora isso ninguém nunca visitara. – Giselle se assustou ao ouvir o nome da organização que era pela qual ela atuava. – Eu então achava que havia descoberto uma maneira de atravessar as redes de computadores e chegar ao Digimundo, através do digivice. Se tornando assim um domador de digimons.
Todos estavam ouvindo atentamente o que Leroy estava dizendo, inclusive o velho Tsuchidarumon que não havia dito uma palavra desde que os cinco entraram no recinto.
- Assim que eu cheguei ao Digimundo eu passei por muitos obstáculos e encontrei esse vilarejo, cujos moradores me acolheram de braços abertos. E foi aqui onde eu descobri que não havia sido eu o inventor dos digivices, muito menos dos portais para este mundo e sim o deus Digimon que vira os dois mundos em grande perigo e por ser um deus, com seus poderes não podia interferir diretamente nos acontecimentos no Digimundo, muito menos no nosso mundo que é de onde vem a verdadeira ameaça...
- Seja direto, de que ameaça está falando? – Giselle o cortou.
- Eu achei que tivesse pedido para não me interromperem, mas já que perguntou... Eu estou falando da OSDI. Seu verdadeiro objetivo é dominar o Digimundo e utilizar os digimons para dominar a Terra.
- E porque os “digimons” não se defendem sozinhos, nós humanos somos inúteis perto deles. – Henry bradou confuso.
- Porque, com a ajuda do digivice os humanos podem passar suas emoções para seus parceiros digimons o que os torna até dez vezes mais fortes, podendo fazê-los evoluir. Mas infelizmente existem forças das trevas que fazem o mesmo com eles.
- Mas porque a gente? – Brennan perguntou confuso por ter sido escolhido.
- Isso eu não sei, razões que só o deus Digimon entende. – Leroy não sabia responder o garoto, no fundo até mesmo ele se sentia confuso por ter sido escolhido.
- Então é só irmos até lá e acabar com esses caras? – Louis perguntou.
- Primeiro temos que acabar com as influências que eles possuem aqui nesse mundo. Bom... Agora que está tudo explicado, quem quer um bom banho de lama? – Leroy sorriu e se levantou acompanhado do velho Digimon.
- Espera, você ainda não disse tudo. Por onde começamos, quando voltaremos para casa? - Brennan se levantou muito confuso segurando o seu digivice.
As crianças estavam prontas para “bombardeá-lo” de perguntas, mas algo os impediu. Alguma coisa atingiu a casa onde estavam e a mesma explodiu arremessando-os longe. Uma figura os encarava do lado de fora, se tratava de um digimon mecânico similar a um robô.
Lyanna
Younenki- Mensagens : 18
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Re: Digimon - Battle of the Worlds
[discurso]
\o/
Em primeiro lugar... É impressão minha ou o fórum está mais parado que de costume? Tirando o post do Digi Rei lá em cima eu fui o único que comentou na fic O.o Geralmente tem mais comentários, que estranho.
A luta contra o Airdramon foi OK. Me aliviou saber que nem mesmo as menores lutas da fic são 1-hit-kill, como em várias lutas do anime... Espero que as lutas mais dramáticas ou decisivas que tenham maior importância e que vão acontecer no futuro, como aposto que você já pensou, tenham aquela pitadinha de estratégia e de participação do humano em algo mais... Sei como isso é difícil porque já tentei planejar algumas minhas e às vezes trava Mas acho que isso tudo varia pra cada autor, sei lá. Mas o fato é que as maiorias das lutas das temporadas de Digimon são fracas na minha opinião e seria triste ficar baseando-se 100% nelas >.<
Capítulo esclarecedor até, ajudou a definir um pouco mais os objetivos. Não achei que ficou corrido no final, mas entendi o que quis dizer com isso... Enfim, sobre os novos escolhidos, Louis, Alice e Brennan... Na minha opinião faltou bastante mostrar a personalidade deles nesse capítulo introdutório. Louis mostrou ser um pouco "louquinho", assumindo que eles talvez fossem alienígenas... Não o conheço o bastante ainda pra saber se isso faz parte da personalidade dele ou foi apenas a reação de uma pessoa um pouco mais fantasiosa ao ver gente saindo de notebooks. De qualquer jeito, senti que os cinco escolhidos, até mesmo Giselle, estão meio, sei lá, sem nada de marcante ou diferenciador entre eles. Claro que eu consigo entender que a história representa pessoas normais no meio de tudo isso, com hábitos parecidos, não seria realista se eles fossem cheios de características anormais, mas... Procure dar seu próprio toque criativo a cada um deles, nada exagerado, claro, mas original (se é que já não tem isso planejado pra os próximos cap's e eu não sei...). Mas se eles forem baseados em pessoas reais, é outra história xD.
Falando sobre personalidades, percebi também que obviamente a história foi baseada enormemente em Tamers, uma temporada que eu aprecio muito por ser justamente a mais realista e com menos clichês grandes... Me agrada. E aquilo que o Leroy falou sobre forças das trevas usarem o Digivice também, se referia à OSDI ou a outro inimigo? :O Eu ADORO histórias que envolvem dois inimigos ao mesmo tempo *o*. Abre tantas possibilidades, lol. *-* A propósito, aquele "erro" da frase do prólogo que eu falei, parece que não era um erro, lol. Acho que me enganei e tava escrito certo mesmo. XD
Enfim, acabei falando pra caralho de novo e fiz outra redação no lugar do comentário. Mas o importante que eu quero falar é: sua história está legal, o objetivo foi explicado bem até, só tome cuidado com o que eu falei sobre as personalidades dos escolhidos, MUITO cuidado pra eles não se tornarem figurantes na maioria das vezes ou ajam em unanimidade sempre; eu sei que é bastante difícil mexer com cinco personagens ao mesmo tempo, mas como eu disse lá em cima, tente dar seu próprio toque a cada um deles, nada exagerado. E não cometa o erro que fizeram com a Yoshino em Savers, serviu pra algo em dois episódios e foi figurante em outros 46... >.< Mas relaxe, eu com certeza vi potencial em sua fic, pra ela ficar mais foda ainda daqui pra frente só depende de não ter pressa.
De novo, nenhum erro na escrita, nem preciso mais falar isso toda vez HUAHAUHA Notei uma escrita melhor nesse capítulo do que no outro, tinha umas frases meio estranhas no capítulo um sobre as qual não falei, mas neste capítulo tá melhor.
Só pra acabar de falar de vez (não sei que merda deu em mim pra escrever tanto), se tiver cheia de ideias e confiante com razão, escreva tudo em um dia, desça tudo no teclado. Mas se tiver faltando aquilo necessário e tiver achando que pode ficar ruim, demore quantos dias precisar, até semanas pra trazer o próximo capítulo. Eu demorei meses e ainda não escrevi minha fic, mas graças a isso tô com umas cinquenta ideias a mais pra quando escrever, então não tenha pressa só por causa dos comentários. (apesar que agora eu só não escrevo por preguiça, mas screw that)
[/discurso]
\o/
Em primeiro lugar... É impressão minha ou o fórum está mais parado que de costume? Tirando o post do Digi Rei lá em cima eu fui o único que comentou na fic O.o Geralmente tem mais comentários, que estranho.
A luta contra o Airdramon foi OK. Me aliviou saber que nem mesmo as menores lutas da fic são 1-hit-kill, como em várias lutas do anime... Espero que as lutas mais dramáticas ou decisivas que tenham maior importância e que vão acontecer no futuro, como aposto que você já pensou, tenham aquela pitadinha de estratégia e de participação do humano em algo mais... Sei como isso é difícil porque já tentei planejar algumas minhas e às vezes trava Mas acho que isso tudo varia pra cada autor, sei lá. Mas o fato é que as maiorias das lutas das temporadas de Digimon são fracas na minha opinião e seria triste ficar baseando-se 100% nelas >.<
Capítulo esclarecedor até, ajudou a definir um pouco mais os objetivos. Não achei que ficou corrido no final, mas entendi o que quis dizer com isso... Enfim, sobre os novos escolhidos, Louis, Alice e Brennan... Na minha opinião faltou bastante mostrar a personalidade deles nesse capítulo introdutório. Louis mostrou ser um pouco "louquinho", assumindo que eles talvez fossem alienígenas... Não o conheço o bastante ainda pra saber se isso faz parte da personalidade dele ou foi apenas a reação de uma pessoa um pouco mais fantasiosa ao ver gente saindo de notebooks. De qualquer jeito, senti que os cinco escolhidos, até mesmo Giselle, estão meio, sei lá, sem nada de marcante ou diferenciador entre eles. Claro que eu consigo entender que a história representa pessoas normais no meio de tudo isso, com hábitos parecidos, não seria realista se eles fossem cheios de características anormais, mas... Procure dar seu próprio toque criativo a cada um deles, nada exagerado, claro, mas original (se é que já não tem isso planejado pra os próximos cap's e eu não sei...). Mas se eles forem baseados em pessoas reais, é outra história xD.
Falando sobre personalidades, percebi também que obviamente a história foi baseada enormemente em Tamers, uma temporada que eu aprecio muito por ser justamente a mais realista e com menos clichês grandes... Me agrada. E aquilo que o Leroy falou sobre forças das trevas usarem o Digivice também, se referia à OSDI ou a outro inimigo? :O Eu ADORO histórias que envolvem dois inimigos ao mesmo tempo *o*. Abre tantas possibilidades, lol. *-* A propósito, aquele "erro" da frase do prólogo que eu falei, parece que não era um erro, lol. Acho que me enganei e tava escrito certo mesmo. XD
Enfim, acabei falando pra caralho de novo e fiz outra redação no lugar do comentário. Mas o importante que eu quero falar é: sua história está legal, o objetivo foi explicado bem até, só tome cuidado com o que eu falei sobre as personalidades dos escolhidos, MUITO cuidado pra eles não se tornarem figurantes na maioria das vezes ou ajam em unanimidade sempre; eu sei que é bastante difícil mexer com cinco personagens ao mesmo tempo, mas como eu disse lá em cima, tente dar seu próprio toque a cada um deles, nada exagerado. E não cometa o erro que fizeram com a Yoshino em Savers, serviu pra algo em dois episódios e foi figurante em outros 46... >.< Mas relaxe, eu com certeza vi potencial em sua fic, pra ela ficar mais foda ainda daqui pra frente só depende de não ter pressa.
De novo, nenhum erro na escrita, nem preciso mais falar isso toda vez HUAHAUHA Notei uma escrita melhor nesse capítulo do que no outro, tinha umas frases meio estranhas no capítulo um sobre as qual não falei, mas neste capítulo tá melhor.
Só pra acabar de falar de vez (não sei que merda deu em mim pra escrever tanto), se tiver cheia de ideias e confiante com razão, escreva tudo em um dia, desça tudo no teclado. Mas se tiver faltando aquilo necessário e tiver achando que pode ficar ruim, demore quantos dias precisar, até semanas pra trazer o próximo capítulo. Eu demorei meses e ainda não escrevi minha fic, mas graças a isso tô com umas cinquenta ideias a mais pra quando escrever, então não tenha pressa só por causa dos comentários. (apesar que agora eu só não escrevo por preguiça, mas screw that)
[/discurso]
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Pois é, eu queria que mais gente lesse e comentasse na minha fanfic. Mas de qualquer jeito enquanto houver um leitor isso me motivará a escrever. ò.ó
Bom, muito obrigada mais uma vez. Não se preocupe com o tamanho dos seus posts porque mesmo que sejam escritos com um frase ou com duas páginas eu lerei, assimilarei e usarei tudo o que disser. Pode mandar o que você acha que falta, o que você acha que está errado ou o que não ficou legal, porque com certeza isso irá me influenciar.
Quanto ao número de personagens, não se preocupe com eles acabarem sendo figurantes porque todos e cada um terão uma certa importância para o desfecho da história. Eu só estou preocupada porque iriam entrar pelo menos mais uns cinco domadores na história, mas isso só mais pra frente, acho que até lá dá pra explorar bem os que eu já tenho.
O que você falou sobre as batalhas, eu concordo porque não gosto daquelas batalhas genéricas das temporadas dos animes, quando se trata de fanfic eu prefiro batalhas mais detalhadas e trabalhadas. Porém, como está no começo da história eu optei por fazer batalhas mais rápidas com medo de que ficasse aquela coisa de luta, luta, luta, luta e nenhuma história entende? Mais pra frente as batalhas serão mais desenvolvidas, pode ter certeza.
Eles tem um inimigo no Digimundo e um no mundo real, mas acho que eles não vão agir ao mesmo tempo, porém eles possuem uma ligação. E quanto a parte corrida no final é que eu queria botar MUITO mais coisa nesse capítulo, mas se eu colocasse ia ficar gigantesco e se eu colocasse mais uma coisinha eu teria que puxar logo tudo que eu queria botar, porque se eu não colocasse ia terminar o capítulo sem nexo, não, eu não diria sem nexo, mas terminaria em um momento esquisito. Então optei por "jogar" logo o inimigo lá e encerrar o capítulo por ali.
Bom, muito obrigada mais uma vez. Não se preocupe com o tamanho dos seus posts porque mesmo que sejam escritos com um frase ou com duas páginas eu lerei, assimilarei e usarei tudo o que disser. Pode mandar o que você acha que falta, o que você acha que está errado ou o que não ficou legal, porque com certeza isso irá me influenciar.
Quanto ao número de personagens, não se preocupe com eles acabarem sendo figurantes porque todos e cada um terão uma certa importância para o desfecho da história. Eu só estou preocupada porque iriam entrar pelo menos mais uns cinco domadores na história, mas isso só mais pra frente, acho que até lá dá pra explorar bem os que eu já tenho.
O que você falou sobre as batalhas, eu concordo porque não gosto daquelas batalhas genéricas das temporadas dos animes, quando se trata de fanfic eu prefiro batalhas mais detalhadas e trabalhadas. Porém, como está no começo da história eu optei por fazer batalhas mais rápidas com medo de que ficasse aquela coisa de luta, luta, luta, luta e nenhuma história entende? Mais pra frente as batalhas serão mais desenvolvidas, pode ter certeza.
Eles tem um inimigo no Digimundo e um no mundo real, mas acho que eles não vão agir ao mesmo tempo, porém eles possuem uma ligação. E quanto a parte corrida no final é que eu queria botar MUITO mais coisa nesse capítulo, mas se eu colocasse ia ficar gigantesco e se eu colocasse mais uma coisinha eu teria que puxar logo tudo que eu queria botar, porque se eu não colocasse ia terminar o capítulo sem nexo, não, eu não diria sem nexo, mas terminaria em um momento esquisito. Então optei por "jogar" logo o inimigo lá e encerrar o capítulo por ali.
Lyanna
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Re: Digimon - Battle of the Worlds
Entendi. Deve ser porque eu me tornei focado demais em animes cheios de lutas criativas e detalhadas, que acabei querendo fazer o mesmo com minha fic e esperando isso em outras, esquecendo que cada tipo de história depende de quem faz... E como quem sabe da história é você, não sei se as lutas serão o foco...
E não achei o final corrido, achei normal até. Foi repentino o inimigo novo, mas não foi nenhum erro nem nada esquisito. O que eu estou sentindo falta (voltando a dizer) mesmo, é as reações dos personagens em geral. Acabaram de ser sugados pra dentro de um notebook do nada, agora estão em um lugar desconhecido e selvagem, vendo criaturas além da imaginação andando e falando por aí. Seria bom mostrar um pouco o ponto de vista dos três novos no próximo capítulo, só pra não ficar estranho. O anime que assistimos tanto fica passando a imagem de crianças de 10 anos passarem por coisas inacreditáveis e criaturas de outro mundo e mal e aceitam tudo em minutos. É trágico, claro, anime feito pra vender boneco e carta com personagens que levam besteiras do passado a sério e coisas assustadoras sem nenhum impacto psicológico... Não sei se é exigência ou apenas minha opinião, mas uma fanfic é algo muito melhor e mais sério do que um anime feito aos moldes de Digimon. * apanha * E como tal, *olho roxo* uma descrição realista seria bem mais legal do que personagens que não mostram sua surpresa ao ver monstros, porque isso atrapalharia o tempo do episódio e a venda dos produtos da empresa que visa agradar crianças de 10 anos. .-. Se eu estiver falando coisa sem sentido, me corrija, post meio na pressa esse.
E não achei o final corrido, achei normal até. Foi repentino o inimigo novo, mas não foi nenhum erro nem nada esquisito. O que eu estou sentindo falta (voltando a dizer) mesmo, é as reações dos personagens em geral. Acabaram de ser sugados pra dentro de um notebook do nada, agora estão em um lugar desconhecido e selvagem, vendo criaturas além da imaginação andando e falando por aí. Seria bom mostrar um pouco o ponto de vista dos três novos no próximo capítulo, só pra não ficar estranho. O anime que assistimos tanto fica passando a imagem de crianças de 10 anos passarem por coisas inacreditáveis e criaturas de outro mundo e mal e aceitam tudo em minutos. É trágico, claro, anime feito pra vender boneco e carta com personagens que levam besteiras do passado a sério e coisas assustadoras sem nenhum impacto psicológico... Não sei se é exigência ou apenas minha opinião, mas uma fanfic é algo muito melhor e mais sério do que um anime feito aos moldes de Digimon. * apanha * E como tal, *olho roxo* uma descrição realista seria bem mais legal do que personagens que não mostram sua surpresa ao ver monstros, porque isso atrapalharia o tempo do episódio e a venda dos produtos da empresa que visa agradar crianças de 10 anos. .-. Se eu estiver falando coisa sem sentido, me corrija, post meio na pressa esse.
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Wow, bela fanfic, Lyanna!
A história é muito boa, fiquei impressionado com a sua boa escrita e com a habilidade que você tem para narração e descrição dos fatos.
Assim como o Roger disse, é meio chato no anime crianças aceitarem ter visto monstros em cerca de 5 minutos. Mas tem um porém nessa questão: O modo como os monstros são apresentados às crianças. Dependendo da forma e do grau de maturidade que os personagens possuem. No anime isso não acontece, mas já vi muitas fics que tiveram essa questão muito bem respondida.
Bom, é isso. Te desejo muita sorte com a sua fanfic! E espero pelo próximo cap!
A história é muito boa, fiquei impressionado com a sua boa escrita e com a habilidade que você tem para narração e descrição dos fatos.
Assim como o Roger disse, é meio chato no anime crianças aceitarem ter visto monstros em cerca de 5 minutos. Mas tem um porém nessa questão: O modo como os monstros são apresentados às crianças. Dependendo da forma e do grau de maturidade que os personagens possuem. No anime isso não acontece, mas já vi muitas fics que tiveram essa questão muito bem respondida.
Bom, é isso. Te desejo muita sorte com a sua fanfic! E espero pelo próximo cap!
Soul
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Re: Digimon - Battle of the Worlds
Gomen Nasai, Lyanna!
Demorei um tempão pra ler, sim eu sou péssimo pra ler, principalmente fics, pois demoro muito!Mas terminei o capítulo um, amanhã ou depois comento sobre o dois!
Bem, o que achei da fic? Ótima até agora!
Alguns errinhos aqui e ali, mas não comprometem nem um pouco! O Gol D. Roger já falou algumas coisas... Só me resta dar os meus parabéns pela sua fanfic!
O que você fez para o digivice, aquilo de ele reconhecer só lugares de onde já coletou informações, foi incrível! E a "traição", se me permite dizer daquela organização, foi também bem pensada!
Outra coisa que gostei, foi o fato de você usar as fotos e informações do digimon, mas descrevê-lo também, já vi pessoas que apenas colocavam a foto! Você não fez isso! Muito bem!
Boa sorte!
Demorei um tempão pra ler, sim eu sou péssimo pra ler, principalmente fics, pois demoro muito!Mas terminei o capítulo um, amanhã ou depois comento sobre o dois!
Bem, o que achei da fic? Ótima até agora!
Alguns errinhos aqui e ali, mas não comprometem nem um pouco! O Gol D. Roger já falou algumas coisas... Só me resta dar os meus parabéns pela sua fanfic!
O que você fez para o digivice, aquilo de ele reconhecer só lugares de onde já coletou informações, foi incrível! E a "traição", se me permite dizer daquela organização, foi também bem pensada!
Outra coisa que gostei, foi o fato de você usar as fotos e informações do digimon, mas descrevê-lo também, já vi pessoas que apenas colocavam a foto! Você não fez isso! Muito bem!
Boa sorte!
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Obrigada, realmente eu também acho que pequei nessa parte da introdução dos digimons às crianças, mas tentarei recompensar isso ao máximo, é que eu não queria muita enrolação. Enfim... continuem escrevendo por favor, não importa o tamanho das postagens eu sempre lerei e assimilarei tudo, quanto mais vocês criticam positivamente mais influencia na minha fanfic, podem ter certeza.
Logo trarei o próximo capítulo... (:
Logo trarei o próximo capítulo... (:
Lyanna
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Re: Digimon - Battle of the Worlds
Demorou, mas saiu. o/
Espero que gostem do terceiro capítulo, estou me dedicando cada vez mais aos capítulos dessa fanfic e como sempre sejam bem-vindos para criticar. (:
Os humanos e os dois Tsuchidarumon levantavam em meio a fumaça levantada pelo golpe que havia destruído a humilde casa de barro onde estavam. Alice estava com um corte no canto superior direito de sua testa que sangrava e possuía arranhões por todo o corpo como todos os outros que também se reerguiam. Giselle deu uma olhada em seu digivice e logo encarou o inimigo que estava pronto para disparar outro ataque.
- Merda, a Angewomon está longe. – grunhiu a loira observando o ponto vermelho na tela de seu digivice que se aproximava de longe.
O Guardromon estava com seu punho apontado para as crianças e então um pequeno compartimento no mesmo se abriu liberando um pequeno míssil que tinha dois olhos e pequenos braços com luvas nas mãos e em sua boca um apito referente ao seu tamanho.
- Granada Destruidora! – o míssil avançou contra as crianças, mais precisamente na direção de Henry que ainda estava se recompondo.
O garoto desesperado via o ataque seguir em sua direção, mas estava estático, suas pernas não se mexiam. Tudo o que pôde fazer foi fechar os olhos e esperar o míssil atingi-lo e consequentemente causar uma explosão que atingiria a seus companheiros ao redor. Uma luz então foi emitida de seu digivice, não só do seu como o de todos os novos domadores. Todos foram envolvidos por uma nova explosão que levantou uma enorme cortina de fumaça e poeira impedindo-os de enxergar ao redor.
Guardromon observava a poeira mantendo distância quando a mesma se dissipou. Nenhum dos humanos foi ferido pelo segundo ataque e agora quatro novos digimons estavam de pé em frente a seus respectivos domadores encarando o Seijukuki que apenas cerrara seus olhos sem dizer uma palavra.
O Digimon que estava na frente de Henry possuía as características de um leão filhote que usava uma coleira dourada e no alto de sua cabeça um topete com pelos vermelhos. Em frente a Louis, um pequeno falcão com a penugem vermelha e branca utilizando um cinto com uma pena ao redor da cabeça.
- Seus digimons apareceram... – disse Giselle maravilhada observando-os enquanto segurava seu braço esquerdo que estava ferido.
- Vamos lá, Leormon! – Hawkmon segurou o Digimon leão com suas garras e o levantou em um voo não muito alto avançando contra Guardromon.
Hawkmon lançou Leormon que o atacou com suas garras enquanto o falcão arremessava o cinto de sua cabeça para atacá-lo também. O pequeno dragão verde com asas e chifres vermelhos que estava na frente de Brennan correu e também atacou o inimigo com chamas atiradas de sua boca.
- Esses monstros saíram dos digivices? – Louis estava confuso, mas não tirava os olhos da batalha por nada.
- Esses são os seus digimons, domadores. – disse o Tsuchidarumon ancião, fora a primeira coisa que falara desde que estivera com os humanos e não conseguia esconder o sorriso que estava em seu rosto.
Guardromon recuou com um passo para trás e defendeu-se dos golpes com seu braço direito atravessado em frente ao seu rosto. Os golpes não surtiram muito efeito, mas uma cachorrinha com uma coleira dourada pulou e desferiu um soco com uma de suas pequenas patas.
- Laser de Aviso! – o Digimon máquina disparou um laser de seus olhos contra a pequena Plotmon que foi arremessada para o ar.
Guardromon segurou Leormon pelo seu topete e o arremessou contra Hawkmon que caiu no chão ferido. Dracomon tentou atingi-lo com suas chamas novamente, mas o robô o acertou com um soco que o jogou perto dos outros digimons feridos no chão.
Plotmon caiu aos pés de Alice que desesperada com a cena saiu correndo na direção das casas de barro sem que ninguém percebesse, sua parceira Digimon seguiu sua domadora sem saber o que fazer se questionando porque ela estava deixando a batalha.
* * *
Alice corria entre as casas de barro desesperadamente, os Tsuchidarumons olhavam sem entender e a pequena cachorrinha vinha logo atrás correndo tentando acompanhar a humana que já estava ficando ofegante.
- Alice, espere! – a Plotmon gritou.
- Me deixe em paz, volte para lá! – a garota não parou de correr, mesmo quando ela se deparou com um Tsuchidarumon de braços abertos obrigando-a a parar.
- Pare humana! – o Digimon alertou esperando que surtisse algum efeito.
A garota não deu ouvidos, desferiu um soco em seu rosto com os olhos fechados e o driblou enquanto ele ainda se recuperava do golpe recebido da garota, Plotmon ia logo atrás da humana surpresa com o jeito que a mesma havia evitado o bloqueio do Seijukuki.
* * *
Leormon, Hawkmon e Dracomon se levantaram e pularam em cima do inimigo mordendo e bicando-o, mas sem efeito. O Guardromon atingiu-os com seu laser livrando-se dos Seichouki que pareciam lutar em vão contra o Digimon que era muito mais forte, pois estava em um nível acima.
O Tsuchidarumon guia resolveu entrar na batalha e avançou contra o robô para desferir um soco em seu rosto, mas o alvo segurou seu braço e lhe aplicou um soco na barriga fazendo-o se contorcer com um gemido de dor.
- Granada Destruidora! – o ataque atingiu o Tsuchidarumon que com a explosão foi arremessado contra os pequenos digimons que foram feridos pelo pesado corpo do Digimon de lama.
O Seijukuki do bem se levantou e avançou novamente contra o Guardromon, mas no meio de sua investida ele parou e acertou um soco no chão e então o solo seco abaixo do Digimon máquina se tornou lama mole, o que o fez afundar. Tsuchidarumon saltou e preparou um soco enquanto estava no ar para acertar no inimigo que tentava se livrar da armadilha de lama.
- Punho Pesado! – o punho dele brilhou e conseguiu acertar seu soco no alvo que foi arremessado para fora da poça de lama um tanto danificado.
Guardromon se levantou, em seu braço esquerdo alguns fios estavam expostos soltando algumas faíscas e o mesmo mostrava sinais de que estava furioso. Ele estendeu o braço danificado e o compartimento de mísseis se abriu, estava pronto para atacar.
- Flecha Celestial! – uma flecha feita de luz arrancou seu braço mecânico. Angewomon estava ali, extremamente ofegante com seu arco de asas apontado para o inimigo.
- Angewomon! – Giselle correu até sua Digimon que caiu de joelhos e regrediu para sua forma novata.
- Me desculpa, Giselle. Eu estou muito cansada, permaneci na minha forma Seijukuki por muito tempo e ainda vim voando até aqui. – a gata estava com os olhos fechados dizendo as palavras entre respirações pesadas enquanto sua domadora a segurava no colo.
O robô estava lá sem seu braço esquerdo, mas com o direito ele preparava outro ataque e agora seu alvo era outro, ele mirava em Giselle e Tailmon. Seu compartimento de mísseis abriu e o pequeno míssil saiu flutuando sobre o braço mecânico. Tsuchidarumon atingiu-o com um “Punho Pesado” e o Guardromon foi destruído, mas era tarde demais, o ataque havia sido lançado.
- Giselle! – Henry gritou. Todos estavam perplexos demais para fazer alguma coisa e os dois novos domadores ainda absorviam as informações que vieram como uma série de pancadas em suas cabeças.
A loira apenas fechou os olhos e esperou pelo ataque, o qual ela torcia para que não a atingisse por algum motivo divino. Ela esperou de olhos fechados e o golpe demorou, estava desligada do mundo. Resolveu abrir suas pálpebras e tudo o que viu foi o Tsuchidarumon ancião caído em sua frente, ele havia recebido o golpe por ela e Leroy correu até o mesmo.
- Não, Ancião! – o homem ajoelhou-se e virou o Digimon que antes estava de bruços. Em sua barriga um buraco fazia com que os dados do seu corpo escapassem aos poucos.
Henry, Brennan, Louis e o Tsuchidarumon correram até eles. Todos estavam muito perplexos e não sabiam se um Digimon podia morrer ou não, aliás, não sabiam muita coisa sobre digimons. Giselle foi com sua Tailmon nos braços até o ancião que havia acabado de salvar sua vida, estava muito grata e lamentava muito ao mesmo tempo.
- Ele vai sobreviver, não vai? – Louis perguntou ao perceber a gravidade da situação. – Os digimons batalham uns contra os outros e recebem vários ataques, não vai ser por causa de um que ele vai morrer, vai?
- Ele está muito fraco e idoso. – havia lágrimas nos olhos de Leroy. – Meu amigo, cuidou de mim quando eu não sabia o que fazer, quando eu não tinha para onde ir.
- Não lamente, eu só fiz a minha obrigação. Afinal, vocês irão salvar o meu mundo. A minha vida não vale nada perto da de vocês, digiescolhidos. – o velho falava com certa dificuldade.
- Digimons morrem? – Brennan se aproximou sorrateiramente do Tsuchidarumon e sussurrou curioso, pois estava preocupado com o que aconteceria com o ancião.
- Não, nenhum Digimon morre. Seus dados são salvos e enviados para um local onde todos renascem em Digiovos, mas a memória não é mantida. – o Digimon de lama explicou sem tirar os olhos de seu “patriarca”. Uma lágrima caiu de seus olhos.
O ancião começou a ter seu corpo desfeito os dados que saiam do mesmo sumiam no ar. Leroy chorava inconsolavelmente enquanto via seu velho amigo desaparecer com um sorriso no rosto, pois ele sabia que impedir a morte de um dos digiescolhidos era o mais certo a se fazer.
- Encontro vocês no meu novo corpo. – foram suas últimas palavras antes de desaparecer completamente.
* * *
A mãe de Giselle e Henry estava na cozinha sentada com seus braços apoiados na mesa, em sua mão esquerda havia um celular. A mulher estava preocupada, havia algumas horas que seus filhos haviam sumido e tentava fazer ligações que não eram atendidas quando alguém bateu na porta.
- Quem é? – a mulher perguntou e vagarosamente se levantou para abrir a porta. Estava um pouco abalada já pensando no pior que poderia ter acontecido com seus filhos.
- Polícia federal! – o homem que havia batido na porta exclamou do outro lado aguardando que a mulher abrisse. A loira virou a chave duas vezes que já estava na fechadura e girou a maçaneta dando de cara com três homens de terno. – Senhora Gabrielle?
- Senhorita. O que desejam? – ela estava séria.
- Senhorita Gabrielle, creio que não saiba onde seus filhos estão. Eles estão conosco. – o homem disse com um sorriso no rosto.
- Com vocês, eles foram presos? – a mulher agora estava irritada. – Se eles se meteram em confusão com a polícia vão ficar de castigo por um bom tempo.
- Por favor, queira nos acompanhar. – o homem colocou a mão no ombro da loira, mas a mesma se gesticulou e retirou a mão do homem.
- Não toque em mim. – a mulher tirou a chave da porta e saiu trancando a porta pelo lado de fora. Passou pelos homens empurrando-os e se dirigiu até o carro que estava parado em frente a sua casa com a porta de trás aberta para que ela entrasse.
* * *
Alice continuava correndo, já havia saído da Vila dos Tsuchidarumons. Agora estava em um deserto de areia e a vila estava há alguns metros atrás. A garota passou a mão pela sua testa para limpar o suor e percebeu que estava sangrando o que a desesperou mais ainda, porém não parou de correr.
- Espera, você está ferida. – Plotmon continuava gritando para que a garota parasse, mas ela não dava ouvidos a Digimon. – Eu estou... Cansada.
Plotmon estava mais ofegante que a garota e quase já não conseguia acompanhá-la mais. Alice corria sem rumo quando a cabeça de um Digimon saiu da areia, a aparência do seu rosto era de um rato usando um pequeno chapéu vermelho.
- Aonde vai com tanta... – o Digimon tentava falar com a garota, mas a mesma passou direto jogando areia em seu rosto.
Plotmon também não deu muita atenção ao rato e com um salto passou por cima de sua cabeça acompanhando a sua domadora. O Digimon se virou e observou irritado, as duas se distanciando.
- Droga, humana estúpida. – sua cabeça voltou para dentro da areia e o mesmo sumiu.
* * *
Leroy ainda estava ajoelhado no chão limpando as lágrimas de seu rosto. Giselle segurava Tailmon em seus braços e todos ainda estavam muito atônitos com a situação, mas um gemido de dor chamou a atenção dos demais para onde há poucos minutos fora o campo de uma batalha entre digimons.
- Nossa, nos esquecemos dos digimons. – Louis correu até o Hawkmon acompanhado dos outros que seguiram até seus respectivos digimons.
- Coitados, eles lutaram para nos defender e ainda nos esquecemos deles. – Brennan estava observando Dracomon meio inserto.
- Está tudo bem, amiguinho? – Louis cuidava de seu Digimon observando se ele estava muito ferido.
- Vou ficar bem, eu me recupero rápido. – respondeu o pequeno falcão.
- Não foi só de seus digimons que vocês esqueceram. – disse o Tsuchidarumon sério.
Todos olharam para os lados procurando pelo que faltava e ao perceberem que Alice não estava mais entre eles todos exclamaram seu nome em uníssono, surpresos por não terem sentido falta da garota durante a batalha.
- Para onde será que ela foi? – Brennan se levantou ajudando o pequeno dragão a se levantar também. Ainda estava meio desconfiado.
- Parece que a batalha foi tão intensa que nem percebemos quando ela saiu correndo. – disse Henry ajudando Leormon com uma pata que aparentemente estava torcida.
- Não aconteceu nada, obrigado por se preocupar. – Leormon disse em resposta ao ato solidário de seu domador que retribuiu com um sorriso.
- Você lutou para me defender não foi? – ele ajudou o Digimon a se levantar. – Nada mais justo que eu te ajudar a se recuperar da batalha.
Todos se levantaram e se aproximaram de Leroy com seus digimons ao lado, o homem já parecia bem mais focado e calmo, estavam esperando que ele os guiasse para achar a garota de alguma maneira.
- Era só o que faltava, uma domadora inexperiente perdida no Digimundo. – disse Giselle também olhando para Leroy, apesar da sua experiência como domadora ainda esperava ser guiada pelo mais velho que já estava ali há mais tempo.
- Ela foi por ali!
Todos olharam para trás, na direção das casas e então um Tsuchidarumon apontava para a direção onde a garota correra. Seu rosto estava vermelho como quem havia recebido um tapa e em seu rosto um grande sinal de cansaço o qual demonstrava que o Digimon vira correndo.
- Por que você não a impediu? – perguntou Leroy desapontado.
- Eu tentei, senhor. Mas a garota me acertou no rosto, olha o que ela fez. – o Digimon apontava para a parte vermelha do seu rosto.
- Ela é forte, hein?! – o outro Tsuchidarumon disse surpreso.
Dracomon olhava seu domador dos pés a cabeça tentando entendê-lo com um dedo na boca. O pequeno Digimon então esboçou um enorme sorriso e começou a pular tentando alcançar os braços de Brennan.
- Colinho. – o dragão pedia para que o loiro o segurasse no colo.
Brennan sem entender apenas deu uma rápida olhada para o pequeno estranhando-o e voltou sua atenção para o Tsuchidarumon que acabara de aparecer indicando para onde sua amiga havia corrido. O Dracomon então começou a chorar pedindo por colo e o loiro se abaixou para tentar acalmá-lo fazendo carinho em sua cabeça.
- Não chora não, tá? – ele acariciava a cabeça do monstro, mas parecia não adiantar. Todos já estavam olhando para os dois. – O que você quer?
Ele apenas apontou para o peitoral do seu domador com uma de suas garras parando de chorar. Ele continuou sem entender e o pequeno Digimon já demonstrava sinais de que iria começar a chorar de novo.
- Acho que ele quer que você o segure no colo. – disse Giselle, dando uma pequena risada.
O garoto então já ficando sem paciência ergueu o Digimon com certa dificuldade por causa do seu peso e se virou para Leroy, mas seus amigos humanos ainda continuavam olhando para ele desacostumados por nunca terem visto o garoto representando uma “figura paterna”.
- O que foi? – ele estava sem graça e nervoso. – Vamos voltar ao que interessa, o que iremos fazer agora, Leroy?
- Não é óbvio, vamos atrás da Alice. O que estamos esperando? – Henry assumiu a frente.
- Não, eu não vou com vocês. – Leroy disse sério.
- Como assim? – Louis estava desentendido, não queria andar por aquele lugar desconhecido sem alguém que já tivesse certa experiência. – Você não é o humano com mais conhecimento sobre esse lugar, temos que ficar todos juntos.
- Vocês irão na frente, eu irei em outra direção atrás do meu parceiro Digimons. – o homem voltou-se para a loira. – Você é a que tem mais conhecimento depois de mim e acho que a mais velha também. Você cuidará do grupo enquanto eu estiver ausente. Eu mesmo acabarei com esse perigo que ronda o mundo humano e mundo digital com minhas próprias mãos, agora por motivos pessoais.
- Agora a coisa ficou séria, hein?! – Henry disse admirado com a determinação que o homem emanava.
- Vão e procurem pela outra domadora, eu irei atrás do meu Digimon. Nos encontraremos naquela torre, seus digivices mostrarão o caminho. – Leroy apontou para uma torre negra no alto de uma montanha onde nuvens carregadas rodeavam o local.
- Calma aí, está tudo acontecendo muito rápido. Eu acho que já não podemos nos separar assim. – disse Louis intervindo no plano do cientista.
- Eu concordo com o Louis, acho que pelo menos devíamos voltar para a Terra e avisar aos nossos pais, afinal aquela organização está a solta. – Henry disse ainda segurando o Dracomon, agora sacudindo levemente os braços como quem coloca um bebê para dormir, Henry o olha com estranheza. – O que foi?
- Nós não podemos voltar ao Mundo Real agora, há essa hora os nossos digivices devem estar bloqueados para nos teletransportar para lá. Primeiro devemos destruir o nosso inimigo aqui. – o cientista ajeitava seu jaleco e limpava a poeira de suas roupas com seu digivice em mãos.
- Ele tem razão, os portais estão trancados. – Giselle foi quem assumiu a frente dessa vez. – Temos que agir rápido, não temos tempo a perder.
- A garota está certa. Tsuchidarumon, você cuidará da vila agora. – Leroy apontou para o Digimon que havia ajudado na batalha. – Vocês vão seguir em frente imediatamente com o outro Tsuchidarumon que os guiará até o fim da vila. Boa sorte a todos.
O homem partiu guiado por uma pequena luz que piscava na tela do seu digivice sinalizando o que ele procurava. Os domadores e seus digimons se despediram do novo Tsuchidarumon que tomaria o lugar do ancião e seguiram até o final da vila, guiados pelo outro Digimon de lama que disse não poder seguir mais adiante.
- Temos que ficar espertos, agora estamos por nós mesmos. – disse Giselle, uma vez que já estavam no deserto de areia. Tailmon caminhava ao lado de sua domadora. – Aproveitem para conhecer melhor os seus digimons.
- Que tal você caminhar um pouco agora, está me cansando. – Brennan já estava cansado de carregar o dragão ainda mais pelo calor que fazia naquela área. Mas o Digimon começou a chorar não deixando que o seu domador o soltasse. – Ai, eu mereço.
- Está muito calor aqui, bem que você podia fazer como o seu amigo humano e me carregar nos seus braços, não? – o Hawkmon colocava suas asas de forma plana rente a sua testa para que o sol não batesse em seu rosto.
- Nem vem, eu já estou cansado andando sozinho. – o garoto respondeu com negação.
- Esse pijama deve estar te esquentando bastante. – o Leormon olhava para cima com dificuldade por causa do sol tentando enxergar o rosto de seu domador.
- É, estou começando a suar. – o loiro sorriu.
Giselle observava como os humanos estavam se dando com seus digimons e logo deu uma olhada para sua que parecia não se incomodar com a falta de atenção que a loira lhe dava. Eles andaram por mais alguns metros conversando sobre diversos assuntos, quando algo chamou a atenção dos quatro digimons que pararam de andar.
- O que foi, Tailmon? – Giselle perguntou para a gata que estava parada fixamente olhando para o nada farejando alguma coisa. Leormon fazia o mesmo.
- Tem um Digimon por aqui. – a Seichouki respondeu.
Então um pequeno tremor sacudiu o chão e um Digimon semelhante a um rato saiu em meio a areia. Ele flutuava com balões coloridos onde rostos estavam desenhados, o rato usava botas e luvas vermelhas e no alto de sua cabeça um chapéu da mesma cor. Na sua outra mão, a que não segurava os fios dos balões havia uma bandeja com cupcakes em formas azuis com creme verde em cima.
- Querem um docinho? – a pergunta foi seguida de um riso doentio.
Espero que gostem do terceiro capítulo, estou me dedicando cada vez mais aos capítulos dessa fanfic e como sempre sejam bem-vindos para criticar. (:
Capítulo III - Para onde foi Alice?
Os humanos e os dois Tsuchidarumon levantavam em meio a fumaça levantada pelo golpe que havia destruído a humilde casa de barro onde estavam. Alice estava com um corte no canto superior direito de sua testa que sangrava e possuía arranhões por todo o corpo como todos os outros que também se reerguiam. Giselle deu uma olhada em seu digivice e logo encarou o inimigo que estava pronto para disparar outro ataque.
- Spoiler:
- Nível: Seijukuki - Champion - Adulto
Guardromon
Tipo: Máquina
Ataques: Granada Destruidora - Laser de Alerta - Alerta Vermelho
Descrição: Um digimon máquina geralmente designado para ser guardião de alguma coisa ou lugar.
- Merda, a Angewomon está longe. – grunhiu a loira observando o ponto vermelho na tela de seu digivice que se aproximava de longe.
O Guardromon estava com seu punho apontado para as crianças e então um pequeno compartimento no mesmo se abriu liberando um pequeno míssil que tinha dois olhos e pequenos braços com luvas nas mãos e em sua boca um apito referente ao seu tamanho.
- Granada Destruidora! – o míssil avançou contra as crianças, mais precisamente na direção de Henry que ainda estava se recompondo.
O garoto desesperado via o ataque seguir em sua direção, mas estava estático, suas pernas não se mexiam. Tudo o que pôde fazer foi fechar os olhos e esperar o míssil atingi-lo e consequentemente causar uma explosão que atingiria a seus companheiros ao redor. Uma luz então foi emitida de seu digivice, não só do seu como o de todos os novos domadores. Todos foram envolvidos por uma nova explosão que levantou uma enorme cortina de fumaça e poeira impedindo-os de enxergar ao redor.
Guardromon observava a poeira mantendo distância quando a mesma se dissipou. Nenhum dos humanos foi ferido pelo segundo ataque e agora quatro novos digimons estavam de pé em frente a seus respectivos domadores encarando o Seijukuki que apenas cerrara seus olhos sem dizer uma palavra.
O Digimon que estava na frente de Henry possuía as características de um leão filhote que usava uma coleira dourada e no alto de sua cabeça um topete com pelos vermelhos. Em frente a Louis, um pequeno falcão com a penugem vermelha e branca utilizando um cinto com uma pena ao redor da cabeça.
- Spoiler:
- Nível: Seichouki - Rookie - Novato
Leormon
Tipo: Besta Sagrada
Ataques: Mordida Crítica - Garra Leo
Descrição: Um pequeno digimon leão com uma pelugem dourada e um topete vermelho muito corajoso que ataca com suas garras e uma mordida que pode causar sérios danos até mesmo a um digimon em um nível superior.
- Spoiler:
- Nível: Seichouki - Rookie - Novato
Hawkmon
Tipo: Pássaro
Ataques: Pena Cortante
Descrição: Um pequeno digimon falcão muito simpático, calmo e divertido que ataca com a pena presa em sua cabeça por um cinto.
- Seus digimons apareceram... – disse Giselle maravilhada observando-os enquanto segurava seu braço esquerdo que estava ferido.
- Vamos lá, Leormon! – Hawkmon segurou o Digimon leão com suas garras e o levantou em um voo não muito alto avançando contra Guardromon.
Hawkmon lançou Leormon que o atacou com suas garras enquanto o falcão arremessava o cinto de sua cabeça para atacá-lo também. O pequeno dragão verde com asas e chifres vermelhos que estava na frente de Brennan correu e também atacou o inimigo com chamas atiradas de sua boca.
- Spoiler:
- Nível: Seichouki - Rookie - Novato
Dracomon
Tipo: Dragão
Ataques: Sopro de Dragão
Descrição: Um dragão bebê com ataques de fogo, possuí pequenas asas que o permite voar, mas não por muito tempo e nem por grandes alturas.
- Esses monstros saíram dos digivices? – Louis estava confuso, mas não tirava os olhos da batalha por nada.
- Esses são os seus digimons, domadores. – disse o Tsuchidarumon ancião, fora a primeira coisa que falara desde que estivera com os humanos e não conseguia esconder o sorriso que estava em seu rosto.
Guardromon recuou com um passo para trás e defendeu-se dos golpes com seu braço direito atravessado em frente ao seu rosto. Os golpes não surtiram muito efeito, mas uma cachorrinha com uma coleira dourada pulou e desferiu um soco com uma de suas pequenas patas.
- Spoiler:
- Nível: Seichouki - Rookie - Novato
Plotmon
Tipo: Mamífero
Ataques: Soco Pequeno - Latido Canino
Descrição: Um digimon semelhante a um pequeno cachorro com poderes sagrados, mas por ser muito jovem não pode manifestar tais poderes.
- Laser de Aviso! – o Digimon máquina disparou um laser de seus olhos contra a pequena Plotmon que foi arremessada para o ar.
Guardromon segurou Leormon pelo seu topete e o arremessou contra Hawkmon que caiu no chão ferido. Dracomon tentou atingi-lo com suas chamas novamente, mas o robô o acertou com um soco que o jogou perto dos outros digimons feridos no chão.
Plotmon caiu aos pés de Alice que desesperada com a cena saiu correndo na direção das casas de barro sem que ninguém percebesse, sua parceira Digimon seguiu sua domadora sem saber o que fazer se questionando porque ela estava deixando a batalha.
* * *
Alice corria entre as casas de barro desesperadamente, os Tsuchidarumons olhavam sem entender e a pequena cachorrinha vinha logo atrás correndo tentando acompanhar a humana que já estava ficando ofegante.
- Alice, espere! – a Plotmon gritou.
- Me deixe em paz, volte para lá! – a garota não parou de correr, mesmo quando ela se deparou com um Tsuchidarumon de braços abertos obrigando-a a parar.
- Pare humana! – o Digimon alertou esperando que surtisse algum efeito.
A garota não deu ouvidos, desferiu um soco em seu rosto com os olhos fechados e o driblou enquanto ele ainda se recuperava do golpe recebido da garota, Plotmon ia logo atrás da humana surpresa com o jeito que a mesma havia evitado o bloqueio do Seijukuki.
* * *
Leormon, Hawkmon e Dracomon se levantaram e pularam em cima do inimigo mordendo e bicando-o, mas sem efeito. O Guardromon atingiu-os com seu laser livrando-se dos Seichouki que pareciam lutar em vão contra o Digimon que era muito mais forte, pois estava em um nível acima.
O Tsuchidarumon guia resolveu entrar na batalha e avançou contra o robô para desferir um soco em seu rosto, mas o alvo segurou seu braço e lhe aplicou um soco na barriga fazendo-o se contorcer com um gemido de dor.
- Granada Destruidora! – o ataque atingiu o Tsuchidarumon que com a explosão foi arremessado contra os pequenos digimons que foram feridos pelo pesado corpo do Digimon de lama.
O Seijukuki do bem se levantou e avançou novamente contra o Guardromon, mas no meio de sua investida ele parou e acertou um soco no chão e então o solo seco abaixo do Digimon máquina se tornou lama mole, o que o fez afundar. Tsuchidarumon saltou e preparou um soco enquanto estava no ar para acertar no inimigo que tentava se livrar da armadilha de lama.
- Punho Pesado! – o punho dele brilhou e conseguiu acertar seu soco no alvo que foi arremessado para fora da poça de lama um tanto danificado.
Guardromon se levantou, em seu braço esquerdo alguns fios estavam expostos soltando algumas faíscas e o mesmo mostrava sinais de que estava furioso. Ele estendeu o braço danificado e o compartimento de mísseis se abriu, estava pronto para atacar.
- Flecha Celestial! – uma flecha feita de luz arrancou seu braço mecânico. Angewomon estava ali, extremamente ofegante com seu arco de asas apontado para o inimigo.
- Angewomon! – Giselle correu até sua Digimon que caiu de joelhos e regrediu para sua forma novata.
- Me desculpa, Giselle. Eu estou muito cansada, permaneci na minha forma Seijukuki por muito tempo e ainda vim voando até aqui. – a gata estava com os olhos fechados dizendo as palavras entre respirações pesadas enquanto sua domadora a segurava no colo.
O robô estava lá sem seu braço esquerdo, mas com o direito ele preparava outro ataque e agora seu alvo era outro, ele mirava em Giselle e Tailmon. Seu compartimento de mísseis abriu e o pequeno míssil saiu flutuando sobre o braço mecânico. Tsuchidarumon atingiu-o com um “Punho Pesado” e o Guardromon foi destruído, mas era tarde demais, o ataque havia sido lançado.
- Giselle! – Henry gritou. Todos estavam perplexos demais para fazer alguma coisa e os dois novos domadores ainda absorviam as informações que vieram como uma série de pancadas em suas cabeças.
A loira apenas fechou os olhos e esperou pelo ataque, o qual ela torcia para que não a atingisse por algum motivo divino. Ela esperou de olhos fechados e o golpe demorou, estava desligada do mundo. Resolveu abrir suas pálpebras e tudo o que viu foi o Tsuchidarumon ancião caído em sua frente, ele havia recebido o golpe por ela e Leroy correu até o mesmo.
- Não, Ancião! – o homem ajoelhou-se e virou o Digimon que antes estava de bruços. Em sua barriga um buraco fazia com que os dados do seu corpo escapassem aos poucos.
Henry, Brennan, Louis e o Tsuchidarumon correram até eles. Todos estavam muito perplexos e não sabiam se um Digimon podia morrer ou não, aliás, não sabiam muita coisa sobre digimons. Giselle foi com sua Tailmon nos braços até o ancião que havia acabado de salvar sua vida, estava muito grata e lamentava muito ao mesmo tempo.
- Ele vai sobreviver, não vai? – Louis perguntou ao perceber a gravidade da situação. – Os digimons batalham uns contra os outros e recebem vários ataques, não vai ser por causa de um que ele vai morrer, vai?
- Ele está muito fraco e idoso. – havia lágrimas nos olhos de Leroy. – Meu amigo, cuidou de mim quando eu não sabia o que fazer, quando eu não tinha para onde ir.
- Não lamente, eu só fiz a minha obrigação. Afinal, vocês irão salvar o meu mundo. A minha vida não vale nada perto da de vocês, digiescolhidos. – o velho falava com certa dificuldade.
- Digimons morrem? – Brennan se aproximou sorrateiramente do Tsuchidarumon e sussurrou curioso, pois estava preocupado com o que aconteceria com o ancião.
- Não, nenhum Digimon morre. Seus dados são salvos e enviados para um local onde todos renascem em Digiovos, mas a memória não é mantida. – o Digimon de lama explicou sem tirar os olhos de seu “patriarca”. Uma lágrima caiu de seus olhos.
O ancião começou a ter seu corpo desfeito os dados que saiam do mesmo sumiam no ar. Leroy chorava inconsolavelmente enquanto via seu velho amigo desaparecer com um sorriso no rosto, pois ele sabia que impedir a morte de um dos digiescolhidos era o mais certo a se fazer.
- Encontro vocês no meu novo corpo. – foram suas últimas palavras antes de desaparecer completamente.
* * *
A mãe de Giselle e Henry estava na cozinha sentada com seus braços apoiados na mesa, em sua mão esquerda havia um celular. A mulher estava preocupada, havia algumas horas que seus filhos haviam sumido e tentava fazer ligações que não eram atendidas quando alguém bateu na porta.
- Quem é? – a mulher perguntou e vagarosamente se levantou para abrir a porta. Estava um pouco abalada já pensando no pior que poderia ter acontecido com seus filhos.
- Polícia federal! – o homem que havia batido na porta exclamou do outro lado aguardando que a mulher abrisse. A loira virou a chave duas vezes que já estava na fechadura e girou a maçaneta dando de cara com três homens de terno. – Senhora Gabrielle?
- Senhorita. O que desejam? – ela estava séria.
- Senhorita Gabrielle, creio que não saiba onde seus filhos estão. Eles estão conosco. – o homem disse com um sorriso no rosto.
- Com vocês, eles foram presos? – a mulher agora estava irritada. – Se eles se meteram em confusão com a polícia vão ficar de castigo por um bom tempo.
- Por favor, queira nos acompanhar. – o homem colocou a mão no ombro da loira, mas a mesma se gesticulou e retirou a mão do homem.
- Não toque em mim. – a mulher tirou a chave da porta e saiu trancando a porta pelo lado de fora. Passou pelos homens empurrando-os e se dirigiu até o carro que estava parado em frente a sua casa com a porta de trás aberta para que ela entrasse.
* * *
Alice continuava correndo, já havia saído da Vila dos Tsuchidarumons. Agora estava em um deserto de areia e a vila estava há alguns metros atrás. A garota passou a mão pela sua testa para limpar o suor e percebeu que estava sangrando o que a desesperou mais ainda, porém não parou de correr.
- Espera, você está ferida. – Plotmon continuava gritando para que a garota parasse, mas ela não dava ouvidos a Digimon. – Eu estou... Cansada.
Plotmon estava mais ofegante que a garota e quase já não conseguia acompanhá-la mais. Alice corria sem rumo quando a cabeça de um Digimon saiu da areia, a aparência do seu rosto era de um rato usando um pequeno chapéu vermelho.
- Aonde vai com tanta... – o Digimon tentava falar com a garota, mas a mesma passou direto jogando areia em seu rosto.
Plotmon também não deu muita atenção ao rato e com um salto passou por cima de sua cabeça acompanhando a sua domadora. O Digimon se virou e observou irritado, as duas se distanciando.
- Droga, humana estúpida. – sua cabeça voltou para dentro da areia e o mesmo sumiu.
* * *
Leroy ainda estava ajoelhado no chão limpando as lágrimas de seu rosto. Giselle segurava Tailmon em seus braços e todos ainda estavam muito atônitos com a situação, mas um gemido de dor chamou a atenção dos demais para onde há poucos minutos fora o campo de uma batalha entre digimons.
- Nossa, nos esquecemos dos digimons. – Louis correu até o Hawkmon acompanhado dos outros que seguiram até seus respectivos digimons.
- Coitados, eles lutaram para nos defender e ainda nos esquecemos deles. – Brennan estava observando Dracomon meio inserto.
- Está tudo bem, amiguinho? – Louis cuidava de seu Digimon observando se ele estava muito ferido.
- Vou ficar bem, eu me recupero rápido. – respondeu o pequeno falcão.
- Não foi só de seus digimons que vocês esqueceram. – disse o Tsuchidarumon sério.
Todos olharam para os lados procurando pelo que faltava e ao perceberem que Alice não estava mais entre eles todos exclamaram seu nome em uníssono, surpresos por não terem sentido falta da garota durante a batalha.
- Para onde será que ela foi? – Brennan se levantou ajudando o pequeno dragão a se levantar também. Ainda estava meio desconfiado.
- Parece que a batalha foi tão intensa que nem percebemos quando ela saiu correndo. – disse Henry ajudando Leormon com uma pata que aparentemente estava torcida.
- Não aconteceu nada, obrigado por se preocupar. – Leormon disse em resposta ao ato solidário de seu domador que retribuiu com um sorriso.
- Você lutou para me defender não foi? – ele ajudou o Digimon a se levantar. – Nada mais justo que eu te ajudar a se recuperar da batalha.
Todos se levantaram e se aproximaram de Leroy com seus digimons ao lado, o homem já parecia bem mais focado e calmo, estavam esperando que ele os guiasse para achar a garota de alguma maneira.
- Era só o que faltava, uma domadora inexperiente perdida no Digimundo. – disse Giselle também olhando para Leroy, apesar da sua experiência como domadora ainda esperava ser guiada pelo mais velho que já estava ali há mais tempo.
- Ela foi por ali!
Todos olharam para trás, na direção das casas e então um Tsuchidarumon apontava para a direção onde a garota correra. Seu rosto estava vermelho como quem havia recebido um tapa e em seu rosto um grande sinal de cansaço o qual demonstrava que o Digimon vira correndo.
- Por que você não a impediu? – perguntou Leroy desapontado.
- Eu tentei, senhor. Mas a garota me acertou no rosto, olha o que ela fez. – o Digimon apontava para a parte vermelha do seu rosto.
- Ela é forte, hein?! – o outro Tsuchidarumon disse surpreso.
Dracomon olhava seu domador dos pés a cabeça tentando entendê-lo com um dedo na boca. O pequeno Digimon então esboçou um enorme sorriso e começou a pular tentando alcançar os braços de Brennan.
- Colinho. – o dragão pedia para que o loiro o segurasse no colo.
Brennan sem entender apenas deu uma rápida olhada para o pequeno estranhando-o e voltou sua atenção para o Tsuchidarumon que acabara de aparecer indicando para onde sua amiga havia corrido. O Dracomon então começou a chorar pedindo por colo e o loiro se abaixou para tentar acalmá-lo fazendo carinho em sua cabeça.
- Não chora não, tá? – ele acariciava a cabeça do monstro, mas parecia não adiantar. Todos já estavam olhando para os dois. – O que você quer?
Ele apenas apontou para o peitoral do seu domador com uma de suas garras parando de chorar. Ele continuou sem entender e o pequeno Digimon já demonstrava sinais de que iria começar a chorar de novo.
- Acho que ele quer que você o segure no colo. – disse Giselle, dando uma pequena risada.
O garoto então já ficando sem paciência ergueu o Digimon com certa dificuldade por causa do seu peso e se virou para Leroy, mas seus amigos humanos ainda continuavam olhando para ele desacostumados por nunca terem visto o garoto representando uma “figura paterna”.
- O que foi? – ele estava sem graça e nervoso. – Vamos voltar ao que interessa, o que iremos fazer agora, Leroy?
- Não é óbvio, vamos atrás da Alice. O que estamos esperando? – Henry assumiu a frente.
- Não, eu não vou com vocês. – Leroy disse sério.
- Como assim? – Louis estava desentendido, não queria andar por aquele lugar desconhecido sem alguém que já tivesse certa experiência. – Você não é o humano com mais conhecimento sobre esse lugar, temos que ficar todos juntos.
- Vocês irão na frente, eu irei em outra direção atrás do meu parceiro Digimons. – o homem voltou-se para a loira. – Você é a que tem mais conhecimento depois de mim e acho que a mais velha também. Você cuidará do grupo enquanto eu estiver ausente. Eu mesmo acabarei com esse perigo que ronda o mundo humano e mundo digital com minhas próprias mãos, agora por motivos pessoais.
- Agora a coisa ficou séria, hein?! – Henry disse admirado com a determinação que o homem emanava.
- Vão e procurem pela outra domadora, eu irei atrás do meu Digimon. Nos encontraremos naquela torre, seus digivices mostrarão o caminho. – Leroy apontou para uma torre negra no alto de uma montanha onde nuvens carregadas rodeavam o local.
- Calma aí, está tudo acontecendo muito rápido. Eu acho que já não podemos nos separar assim. – disse Louis intervindo no plano do cientista.
- Eu concordo com o Louis, acho que pelo menos devíamos voltar para a Terra e avisar aos nossos pais, afinal aquela organização está a solta. – Henry disse ainda segurando o Dracomon, agora sacudindo levemente os braços como quem coloca um bebê para dormir, Henry o olha com estranheza. – O que foi?
- Nós não podemos voltar ao Mundo Real agora, há essa hora os nossos digivices devem estar bloqueados para nos teletransportar para lá. Primeiro devemos destruir o nosso inimigo aqui. – o cientista ajeitava seu jaleco e limpava a poeira de suas roupas com seu digivice em mãos.
- Ele tem razão, os portais estão trancados. – Giselle foi quem assumiu a frente dessa vez. – Temos que agir rápido, não temos tempo a perder.
- A garota está certa. Tsuchidarumon, você cuidará da vila agora. – Leroy apontou para o Digimon que havia ajudado na batalha. – Vocês vão seguir em frente imediatamente com o outro Tsuchidarumon que os guiará até o fim da vila. Boa sorte a todos.
O homem partiu guiado por uma pequena luz que piscava na tela do seu digivice sinalizando o que ele procurava. Os domadores e seus digimons se despediram do novo Tsuchidarumon que tomaria o lugar do ancião e seguiram até o final da vila, guiados pelo outro Digimon de lama que disse não poder seguir mais adiante.
- Temos que ficar espertos, agora estamos por nós mesmos. – disse Giselle, uma vez que já estavam no deserto de areia. Tailmon caminhava ao lado de sua domadora. – Aproveitem para conhecer melhor os seus digimons.
- Que tal você caminhar um pouco agora, está me cansando. – Brennan já estava cansado de carregar o dragão ainda mais pelo calor que fazia naquela área. Mas o Digimon começou a chorar não deixando que o seu domador o soltasse. – Ai, eu mereço.
- Está muito calor aqui, bem que você podia fazer como o seu amigo humano e me carregar nos seus braços, não? – o Hawkmon colocava suas asas de forma plana rente a sua testa para que o sol não batesse em seu rosto.
- Nem vem, eu já estou cansado andando sozinho. – o garoto respondeu com negação.
- Esse pijama deve estar te esquentando bastante. – o Leormon olhava para cima com dificuldade por causa do sol tentando enxergar o rosto de seu domador.
- É, estou começando a suar. – o loiro sorriu.
Giselle observava como os humanos estavam se dando com seus digimons e logo deu uma olhada para sua que parecia não se incomodar com a falta de atenção que a loira lhe dava. Eles andaram por mais alguns metros conversando sobre diversos assuntos, quando algo chamou a atenção dos quatro digimons que pararam de andar.
- O que foi, Tailmon? – Giselle perguntou para a gata que estava parada fixamente olhando para o nada farejando alguma coisa. Leormon fazia o mesmo.
- Tem um Digimon por aqui. – a Seichouki respondeu.
Então um pequeno tremor sacudiu o chão e um Digimon semelhante a um rato saiu em meio a areia. Ele flutuava com balões coloridos onde rostos estavam desenhados, o rato usava botas e luvas vermelhas e no alto de sua cabeça um chapéu da mesma cor. Na sua outra mão, a que não segurava os fios dos balões havia uma bandeja com cupcakes em formas azuis com creme verde em cima.
- Querem um docinho? – a pergunta foi seguida de um riso doentio.
Lyanna
Younenki- Mensagens : 18
Data de inscrição : 02/06/2012
Idade : 30
Localização : Rio de Janeiro
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Lyanna
Uia! Olha só o que temos aqui... MEUS PARABÉNS!
Uma boa história! Belos personagens e o melhor... HUMOR!
Há tempos eu esperava uma Nova Fanfic no fórum com isso...
Eu devo, antes de começar a comentar, elogiar isso!
É o meu gênero favorito em Fanfic! Parabéns Lyanna! Já tem um Fã!
Bom... vamos lá, pois tenho muito a comentar nessa FIC!
O Prologo... Demais! Pois conta a história do Leroy que começou há 10 anos atrás na história.
Incrível a forma como aconteceu, o celular sem o ship, o jeito de cientista obcecado pelo trabalho.
E o desfecho... Você não disse nada sobre o que aconteceu ou mesmo quem é o seu parceiro.
Incrível! Fiquei muito curioso!
Parabéns! Um Prologo que chama a atenção por um fato do passado é raro e o seu eu aprovo!
Capitulo 01... Outra surpresa! A nossa protagonista é feminina! \o/
Nooooossa! É a segunda protagonista das histórias sobre Digimon.
Ao lado da Athena do Collector a Giselle começa mostrando serviço!
E que serviço... começa trabalhando para um careca com aparência lunática...
Muito boa a escolha da Tailmon como parceira por sinal.
As lutas que mostrou com o BlackAgumon e os Tentomons foram bem montadas! Parabéns!
Capitulo 02... Começou e Terminou num ritmo acelerado. Mas não perdeu estilo.
Mostrou novos personagens, se não errei, um casal montado... Brennan e Alice...
Prevejo romances! (Estão vendo cambada? Precisou de uma garota para fazer isso numa FIC!)
Rsrsrsrs! E o melhor... o Humor que eu falei...
HAHAHAHA! Rachei de rir... e começei a imaginar a cena...
Tipo o quarto, a TV, eles na parede... Alice olha para para o Henry... e diz... "Então... Por que está de pijama?"
PERFEITO! Não dou risos assim desde as Viagens na maionese do Matt da Fic do Vinix.
E o melhor é que não para... tem a questão dos Alien... e então a pérola...
A melhor de todas... do três episódios... é um BÔNUS!
Sério! Gente! Eles nunca viram Digimon na vida... um Cara "desconhecido" diz que eles tem que salvar o mundo dos Digimons. Fala que vai esclarecer tudo... Mau responde as perguntas e agindo normalmente e naturalmente...
Pergunta se querem tomar um banho de LAMA?!
Eu morri de rir... MEUS PARABÉNS novamente!
Capitulo 03... Hehehe! O desfecho da história até aqui mostrada...
Muito bom! Uma boa escolha dos Digimons parceiros...
Menos um que eu estou de olho torto para ele... MAS se bem que ele veio com uma personalidade...
E um Parceiro a sua altura (Não física...). Sério! Tem coisa mais engraçada que imaginar um Dracomon...
Querendo colo... o parceiro dele agir como um "pai" e balançar ele como um Bebê?! Meio naturalmente?!
Hahahaha! Achei muito engraçado! Principalmente a reação dos outros vendo a cena!
Esse foi o humor... pois na verdade... a coisa ficou séria.
Leroy mostrou que está sério. E podia jurar que o Ancião era seu parceiro por sua reação...
MAS como não combinava com o Prologo, esperei para confirma... E quando ele disse que iria buscar o seu parceiro... fiquei aliviado.
Fiquei meio que com pena de Plotmon... correndo atrás de Alice correndo de medo de tudo acontecendo...
E estou muito curioso para saber o restante dessa bela história!
Com romance, com humor, com aventura e com DIGIMON!
Bom, o Digi Rei e o pessoal já deu uma recepcionada na sua FIC na minha ausência...
Mas quero ter o prazer de dizer isso... Muito Bem Vinda aos Contos de TK!
E Muita Criatividade!
Uia! Olha só o que temos aqui... MEUS PARABÉNS!
Uma boa história! Belos personagens e o melhor... HUMOR!
Há tempos eu esperava uma Nova Fanfic no fórum com isso...
Eu devo, antes de começar a comentar, elogiar isso!
É o meu gênero favorito em Fanfic! Parabéns Lyanna! Já tem um Fã!
Bom... vamos lá, pois tenho muito a comentar nessa FIC!
O Prologo... Demais! Pois conta a história do Leroy que começou há 10 anos atrás na história.
Incrível a forma como aconteceu, o celular sem o ship, o jeito de cientista obcecado pelo trabalho.
E o desfecho... Você não disse nada sobre o que aconteceu ou mesmo quem é o seu parceiro.
Incrível! Fiquei muito curioso!
Parabéns! Um Prologo que chama a atenção por um fato do passado é raro e o seu eu aprovo!
Capitulo 01... Outra surpresa! A nossa protagonista é feminina! \o/
Nooooossa! É a segunda protagonista das histórias sobre Digimon.
Ao lado da Athena do Collector a Giselle começa mostrando serviço!
E que serviço... começa trabalhando para um careca com aparência lunática...
Muito boa a escolha da Tailmon como parceira por sinal.
As lutas que mostrou com o BlackAgumon e os Tentomons foram bem montadas! Parabéns!
Capitulo 02... Começou e Terminou num ritmo acelerado. Mas não perdeu estilo.
Mostrou novos personagens, se não errei, um casal montado... Brennan e Alice...
Prevejo romances! (Estão vendo cambada? Precisou de uma garota para fazer isso numa FIC!)
Rsrsrsrs! E o melhor... o Humor que eu falei...
Todos ficaram se encarando por alguns minutos, ninguém tinha coragem de dizer nada. Brennan, Alice e Louis ainda estavam assustados com o que acabaram de ver, afinal eles acabaram de testemunhar o impossível. Depois de algum tempo, Alice decidiu “quebrar o gelo”.
- Por que você está de pijama? – a garota perguntou olhando Henry de cima a baixo.
O loiro olhou para seu corpo e percebeu que ainda estava de pijama. Louis e Brennan olharam desapontados para a menina, duas pessoas acabaram de aparecer em seu quarto misteriosamente através de um computador e ela se preocupa com o que uma delas está vestindo.
HAHAHAHA! Rachei de rir... e começei a imaginar a cena...
Tipo o quarto, a TV, eles na parede... Alice olha para para o Henry... e diz... "Então... Por que está de pijama?"
PERFEITO! Não dou risos assim desde as Viagens na maionese do Matt da Fic do Vinix.
E o melhor é que não para... tem a questão dos Alien... e então a pérola...
A melhor de todas... do três episódios... é um BÔNUS!
Hahaha! Sério! Acho que só o Kaiser pensava em coisas inusitadas... e você me fez sorrir novamente.Bom... Agora que está tudo explicado, quem quer um bom banho de lama?Leroy - Digimon Battle of the Worlds
Sério! Gente! Eles nunca viram Digimon na vida... um Cara "desconhecido" diz que eles tem que salvar o mundo dos Digimons. Fala que vai esclarecer tudo... Mau responde as perguntas e agindo normalmente e naturalmente...
Pergunta se querem tomar um banho de LAMA?!
Eu morri de rir... MEUS PARABÉNS novamente!
Capitulo 03... Hehehe! O desfecho da história até aqui mostrada...
Muito bom! Uma boa escolha dos Digimons parceiros...
Menos um que eu estou de olho torto para ele... MAS se bem que ele veio com uma personalidade...
E um Parceiro a sua altura (Não física...). Sério! Tem coisa mais engraçada que imaginar um Dracomon...
Querendo colo... o parceiro dele agir como um "pai" e balançar ele como um Bebê?! Meio naturalmente?!
Hahahaha! Achei muito engraçado! Principalmente a reação dos outros vendo a cena!
Esse foi o humor... pois na verdade... a coisa ficou séria.
Leroy mostrou que está sério. E podia jurar que o Ancião era seu parceiro por sua reação...
MAS como não combinava com o Prologo, esperei para confirma... E quando ele disse que iria buscar o seu parceiro... fiquei aliviado.
Fiquei meio que com pena de Plotmon... correndo atrás de Alice correndo de medo de tudo acontecendo...
E estou muito curioso para saber o restante dessa bela história!
Com romance, com humor, com aventura e com DIGIMON!
Bom, o Digi Rei e o pessoal já deu uma recepcionada na sua FIC na minha ausência...
Mas quero ter o prazer de dizer isso... Muito Bem Vinda aos Contos de TK!
E Muita Criatividade!
Mickey
Administrador- Mensagens : 1322
Data de inscrição : 23/10/2011
Idade : 38
Localização : Goiás
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Bom, muito obrigada pelas palavras gentis e por ter vindo até aqui ler a minha humilde história. Peço perdão pelo grande sumiço, mas eu estou de volta. Estive esse tempo todo sem computador, conseguem acreditar ? D:
Mas agora creio eu que poderei dar continuidade ao meu trabalho e espero ainda continuar com os meus leitores, porque é ótimo ter o seu trabalho apreciado por alguém. Beijinhos. (:
Mas agora creio eu que poderei dar continuidade ao meu trabalho e espero ainda continuar com os meus leitores, porque é ótimo ter o seu trabalho apreciado por alguém. Beijinhos. (:
Lyanna
Younenki- Mensagens : 18
Data de inscrição : 02/06/2012
Idade : 30
Localização : Rio de Janeiro
Re: Digimon - Battle of the Worlds
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEHHHHHH!Lyanna escreveu:Bom, muito obrigada pelas palavras gentis e por ter vindo até aqui ler a minha humilde história. Peço perdão pelo grande sumiço, mas eu estou de volta. Estive esse tempo todo sem computador, conseguem acreditar ? D:
Mas agora creio eu que poderei dar continuidade ao meu trabalho e espero ainda continuar com os meus leitores, porque é ótimo ter o seu trabalho apreciado por alguém. Beijinhos. (:
Mais uma moradora do Andar Feminino!
Agora temos um Guia de Sobrevivência, passe lá! kk'
Seja re-bem-vinda!
Re: Digimon - Battle of the Worlds
Obrigada. Pode deixar, darei uma passada para ver o que devo fazer para sobreviver.
Lyanna
Younenki- Mensagens : 18
Data de inscrição : 02/06/2012
Idade : 30
Localização : Rio de Janeiro
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