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Raios De Luz[Original][+14]

4 participantes

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Raios De Luz[Original][+14] Empty Raios De Luz[Original][+14]

Mensagem por Luca Ter 09 Out 2012, 7:45 pm

Nome da história: Raios de Luz
Nome do(s) Autor(es): Luca di Lúcio Braña
Gênero Principal: Gótico/Romance/Drama/Fantasia
Em que foi foi baseada : Eu decidi criar-la quando eu e meu amigo pesquisavamos sobre simpatias, e acabamos nos interessando por magia negra... Bem, eu só uso disso para fazer a história...
Recomendação Etária: 14+(uma história sobre demônios não é realmente para crianças...)
Uma pequena Sinopse da História: Raios de Luz conta a história de dois adolescentes, Mamoru e Akemi, que ao encontrar um livro de magia negra, tentam executar o mais poderoso ritual listado no livro. Mamoru se meteu nessa por desejo de proteger sua melhor amiga, Akemi.

Aqui estou eu com uma nova história... O nome dela é Raios de Luz, espero que gostem...
Atenção:Contém Demônios!
Todos os elementos, incluíndo alguns demônios são criados por mim mesmo....

Raios de Luz

Capítulo 1: Descendo á Escuridão

“Akemi, Akemi, por favor, pare com isso...” Perguntou um garoto.

Ele tinha 16 anos, seus cabelos eram longos e lisos de cor preta e brilhante, chegando á altura de suas costas. Seu rosto era pálido, chegando a ser quase tão branco como neve, porém ainda dava para se notar uma coloração normal. Seus olhos eram vermelhos como rubis, brilhando no escurecer da noite, o fazendo parecer um belo vampiro. Ele estava com uma aparência gótica, vestido de um moletom com capuz simples, uma camisa preta por baixo. Sua calça era da mesma cor que sua jaqueta, assim como seus tênis de corrida. Era difícil ver-lhe na escuridão da noite, era como se ele fosse um fantasma.

“Você está, ou não está comigo Mamoru?” Akemi, a garota que estava com o garoto, chamado de Mamoru perguntou a ele.

Akemi também tinha 16 anos, seus cabelos eram de um belo roxo escuro natural liso, ele era meio longo, chegando ao fim de seu pescoço. Sua pele era quase tão pálida quanto à do Mamoru, devido ao fato que ambos passam muito tempo sem pegar sol, preferindo se movimentar a noite. Ela tinha os olhos de um belo violeta ametista. Akemi estava vestida com uma camisa de cor preta com uma borboleta violeta desenhada na frente e mangas muito longas, chegando a cobrir suas mãos. As mangas eram listradas entre roxo e preto. Ela estava usando uma saia pequena que chegava a metade de suas coxas. Ela tinha meias azuis-escuros que chegava até seu joelho e sapatos pretos.

“Eu sempre estarei com você não importa o que aconteça Akemi... Você é minha melhor amiga... Mas... Isso pode ser perigoso... Eu não quero que se machuque!” Mamoru exclamou com preocupação a sua amiga.

Eles estavam andando em um cemitério. Eram 23:45, quase meia noite. Como os pais deles haviam permitido a saída deles? Simples, eles estavam viajando a trabalho, e só voltariam daqui a dois meses. Eles haviam permitido que os dois morassem juntos para não se sentirem sozinhos... Com a condição que eles não virassem avós ao voltar... Isso tinha feito os dois ficarem da cor de tomates. Apesar disso, estão ambos vivendo na mesma casa. Alternando entre a casa da família da Akemi e da família de Mamoru.

“Eu, nós vamos ficar bem Mamoru! Se fizermos isso... Poderemos ser felizes... Nossa vida será melhor...” Ela respondeu ao seu amigo, segurando gentilmente sua mão. Um livro negro em sua outra mão.

“Se for para lhe proteger... Então eu vou para a escuridão com você Akemi... Me perdoe pelo o que eu vou fazer...” Ele pensou com determinação, enquanto os dois paravam em um canto escuro e que dificilmente se podia enxergar do cemitério.

“Aqui deve ser um bom local... Que horas são agora Mamoru?” A garota de cabelos roxos pergunta ao seu amigo de cabelos negros.

“Faltam 5 minutos para a meia-noite... Acho que devemos começar agora...” Ele fala a ela, seu coração batendo rápido.

Akemi pega o livro de capa negra que estava em suas mãos, o abre em uma página que mostrava um pentagrama que cobria duas páginas, ele parecia ser diabólico, no meio desse pentagrama tinha duas asas negras.

“Eu cuido de recriar o pentagrama Akemi, você usa o pó que misturamos para criar um círculo ao redor. Tenha cuidado, ele precisa ser um circulo perfeito...” Mamoru explica a sua amiga, pegando pedaços de gravetos que ele levou com ele.

O pó era uma mistura de vários ingredientes mencionados no livro, segundo o livro, se o ritual fosse feito com sucesso, o círculo pegaria fogo, a cruz posta em cima do livro dissolveria em fumaça, e um demônio poderoso apareceria para conceder-lhes poderes, felicidades, desejos...

Os pais deles quase sempre estavam em viagem por causa de trabalho, eles sofriam bully na escola por causa do jeito deles, e inclusive eram discriminados no mundo fora da escola, Mamoru especialmente, por causa de seus olhos vermelhos.

A discriminação chegava a certo ponto que eles às vezes eram agredidos fisicamente. Tinha dias que os dois ficavam em casa só para não ter que sair, outras vezes choravam por causa disso.

Eles, um dia, acharam esse livro em uma casa abandonada, em uma de muitas das jornadas noturnas que costumavam fazer.

Eles logo perceberam que se tratava de um livro demoníaco, que detalhava rituais e pactos, com diversos efeitos. Um deles porém, se dizia ser o mais poderoso daquele livro. Um no qual o poderia dar a eles o que eles quisessem...

Akemi logo se interessou em executar esse ritual, Mamoru foi contra a ideia várias vezes, mas acabou cedendo, não querendo que sua melhor amiga ficasse sozinha nisso.

Eles acabaram de montar o pentagrama, colocando o livro aberto no meio do pentagrama que fizeram, enfim, ambos colocaram uma cruz em cada uma das páginas abertas do livro.

“Me perdoe... Isso é para proteger Akemi... Para a escuridão, a ela eu seguirei...” Mamoru pensou a si mesmo, um pouco de arrependimento em seus pensamentos.

Enfim, quando ambos enfim puseram as cruzes no livro. Ambos se afastaram do pentagrama, e levantaram ambas as mãos, eles começaram a cantar um feitiço que haviam ensaiado antes.

O círculo que rodeava o pentagrama começou a pegar fogo, as cruzes começavam a dissolver em uma fumaça dourada. Enfim, as cruzes foram destruídas, e o fogo aumentou de tamanho.

Enfim, uma figura se formou a partir do fogo. Ele tinha asas demoníacas, seu rosto era aparentemente humano, porém, por causa do fogo, era difícil dizer. Seu cabelo chegava ao seu pescoço. Só se podia ver a parte superior de seu corpo.

A figura olhou para os dois adolescentes, que o olhava com surpresa, choque e um pouco de medo.

Enfim, a figura falou, sua voz ecoava no local.

“Mortais... Vocês aqui me invocaram... Eu me chamo Adamantes, um dos demônios mais poderosos do inferno... Me digam, por que jogaram seus lugares ao lado da luz fora para poder me invocar? Eu poderei dar a vocês o que vocês quiserem...” Adamantes explicou para as duas crianças, sua voz uma de tédio.

“Nós... Nós queremos felicidade... Queremos que nosso sofrimento pare! Queremos uma vida digna... Queremos poder... Poder para mudar isso...” Akemi suplicou a entidade, depois de seu choque inicial ter passado.

“Vocês são os primeiros humanos a encontrar esse livro em 1000 anos... Se vocês aceitarem esse contrato, suas posições na luz serão perdidas... Vocês estarão livre para fazer o que bem intenderem na vida... Eu irei aparecer de vez em quando para lhe pedir favores... Vocês não estarão comprometidos a cumpri-los... Porém, seus poderes aumentarão a cada favor que completarem... Se vocês quiserem, um dia poderão se tornar lordes no reino das trevas...” Adamantes explicou mais uma vez, dessa vez, sua voz estava um pouco mais excitada.

“O que devemos... Fazer... Para... Completar o contrato?” Mamoru perguntou, um pouco hesitante.

“Simples... Usem essas facas, e as derrame em seu sangue... Vocês irão morrer, e então renascer como demônios de nível menor. Vocês continuaram com suas formas humanas, porém terão benefícios que humanos não tem... Vocês irão ganhar asas cinzas, e poderes sobrenaturais. Irá ser difícil para vocês serem mortos por mortais... Seu tempo de vida irá dobrar... Simplesmente passem essas facas em seus pulsos, não se preocupem, elas não irão causar nenhuma dor... Será uma experiência de morte, vocês irão perder a consciência e acordar no dia seguinte...Se alguém vos encontrar no dia seguinte, pensarão que foi tentativa de suicídio... Huhuhu...” A figura demoníaca explicava enquanto ria malevolentemente. Duas facas douradas e pretas voaram para os adolescentes, que as pegaram.

Mamoru olhou para Akemi.

“Você realmente quer isso Akemi? Tem certeza que não quer reconsiderar?” Ele já sabia a resposta, mas valia a pena tentar...

“Sim Mamoru... A luz não nos ajudou quando precisávamos... Se quiser continuar nela, eu ainda ficarei com você...” Ela responde a ele com sinceridade. Mamoru balança a cabeça negativamente.

“Não... Já é tarde demais para voltar... Eu vou ficar com você para sempre Akemi...” Ele falou com determinação, enquanto passava a faca em seu pulso, banhando a faca em seu sangue.

“Obrigado Mamoru... E... Desculpe...” Ela falou a ele, se sentindo culpada por um momento por ter levado a isso. Ela também passa a faca em seu pulso, banhando sua faca em seu sangue.

Eles não sentiram dor alguma fazendo isso, era estranho, porém, eles estavam começando a se sentir zonzos. Mamoru caminhou para perto de Akemi, e a abraçou.

Akemi o abraçou de volta. Suas feridas jorrando sangue nas costas um do outro. Eles enfim não aguentavam mais ficar em pé, e lentamente caíram de joelhos. Suas facas ficaram jogadas em uma poça de sangue que se formava. Misturando o sangue dos dois.

Akemi caiu para trás, Mamoru a seguindo... Eles estavam perdendo a consciência, estavam se sentindo com frio, porém, o calor do companheiro diminuía essa sensação.

“Se isso for uma armadilha... E... Caso não... Acordemos... Eu quero... Fazer... Algo...” Mamoru pensou com fraqueza, ele usou suas forças para mexer seu rosto para perto do de Akemi.

Eles estavam começando a perder a visão, o local ficando mais escuro ainda. Mamoru beijou os lábios de Akemi, ela pareceu se sentir momentaneamente em choque, porém sorriu. Ela perdeu a consciência logo depois, fechando seus olhos com um sorriso.

Mamoru deixou seu rosto cair no pescoço dela, e também fechou os olhos, uma sensação de sono enorme o tomando...

Eles haviam morrido...

E o demônio estava rindo malevolentemente. Isso era perfeito... A mil anos atrás ele havia sido selado, porém, com a ajuda desses dois...

Sua risada foi tão alta e tão diabólica, que as casas que ficavam por perto do cemitério tremeram, as pessoas que viviam nela acordando abruptamente por causa de pesadelos.

Adamantes recolheu as facas douradas, banhadas no sangue misturado dos dois, certamente, uma mistura de sangue não afetaria seus planos... Ele cobriu os dois com suas chamas, que se tornavam negras. O pentagrama sumiu misteriosamente, assim como o livro negro. Adamantes voltou para o reino das trevas...

A noite era sinistra, ninguém se atreveu a entrar no cemitério naquela noite... Apenas as duas pobres almas, conhecidas como Akemi e Mamoru...

Eles estão ignorantes do que está acontecendo com seus corpos, eles estão lentamente caindo na escuridão...

Capítulo 1:Fim

Mamoru: Raios De Luz[Original][+14] Tek5074b229e01199230343

Akemi: Raios De Luz[Original][+14] Tek5074b63edf2357592968

Aproximadamente como eles são... Me digam o que acharam desse capítulo...


Última edição por Luca em Seg 08 Abr 2013, 9:53 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Alteração na recomendação de faixa etária...)
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Raios De Luz[Original][+14] Empty Re: Raios De Luz[Original][+14]

Mensagem por mikei Qua 10 Out 2012, 10:04 am

uau daora parece que o avatar que vc fes no tektek o primeiro parece um personagem do anime bleach mas ta bem legal sua fic
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Mensagem por Carlos Damasceno Qua 10 Out 2012, 4:41 pm

Olá, Luca. Como você está? Espero que bem. Olha, vou te contar. Embora pequeno, gostei muito desse primeiro capítulo. A premissa é boa e intrigante. Que favores Adamante pretende cobrar? E que poderes os "amigos" terão? Perguntas essas que devem ser respondidas em breve.

Entretanto, nem tudo é flores. Não houve muitos erros, mas vi dois que chamaram minha atenção. Pra começar:
[...] pegando pedaços de gravetos que ele levou com ele.
Nesse caso, o correto é "[...] ele levou consigo", e não com ele, já que você usa o ele antes. Tome cuidado com a repetição de palavras.

Pra terminar, o segundo erro:
[...] o que bem intenderem na vida
Tenho certeza de que você sabe que a palavra correta é entenderam, mas resolvi mencioná-la, porque você não prestou atenção a isso. Não estou dizendo que erros como esse são intoleráveis, ou que é pra você ler o texto mil vezes, mas relê-lo é uma das formas mais eficazes de garantir que esses deslizes sejam mais raros.

Minha proposta lendo as fics do difimonFOREVER é de criticar, e não de ler passivamente. Não estou dizendo que quem o faz está errado, mas é que eu, como autor, sinto que devo isso para com os outros escritores.

De qualquer forma, você é muito bom. Sem falar que eu gosto de temas como "magia" e "demônios". Estou animado quanto aos próximos capítulos. Espero que dê tudo certo pra você, Luca. Se cuide. Até.
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Mensagem por Luca Sáb 13 Out 2012, 6:12 pm

Obrigado pelas reviews Carlos e Mikei...

E bom, é sempre bom ter um crítico aqui para me ajudar com erros... Eu tento revisar o que eu posso, mas as vezes acabo escrevendo tão rápido que até esqueço...

Bem, o segundo capítulo, na minha opinião, poderia ter algo a mais... Mas bem, espero que gostem mesmo assim...

Raios de Luz

Capítulo 2: O Primeiro Favor



Os raios de luz da manhã iluminavam uma pequena clareira no cemitério Aldomar.

Duas figuras podiam ser encontradas, uma deitada sobre a outra. A primeira era a de um garoto que se vestia inteiramente de preto, a outra é de uma garota de cabelos roxos que estava debaixo do adolescente de preto.

Podia-se notar uma mancha vermelha perto deles, a primeira vista, podia-se parecer que eles cometeram suicídio ou foram mortos de algum jeito.

Os olhos da garota começaram a se mexer lentamente quando os raios de luz do sol a atingiam em seu rosto. Ela começava a os abrir lentamente...

“Ahh... Ahhn? Já é de manhã?”Akemi perguntou a si mesma, depois de ter acordado totalmente, ela olhou ao redor.

Ela notou que ela não estava em sua cama, estava em um cemitério... Ela percebeu que o que tinha acontecido na noite anterior não era um sonho...

Era realidade...

“Mamoru?” Ela pensou, preocupada com seu melhor amigo. Ela olhou para baixo e viu que ele dormia tranquilamente em cima dela.

Ela começou a ficar com o rosto avermelhado. Ela não conseguia se lembrar direito de seus ‘últimos’ momentos, mas ela tinha certeza que ele fez algo que a deixou feliz por dentro... Ela não conseguia se lembrar do que...

“Mamoru? Mamoru, acorde, por favor...” Akemi falava enquanto balançava seu amigo gentilmente.

O garoto de olhos vermelhos começou a se mexer um pouco, abrindo seus olhos lentamente.

“Só mais um pouco Akemi...” Ele falava com a voz sonolenta.

Ficando com o rosto mais vermelho, ela decidiu pegar a orelha dele, e puxá-la.

“Ai!Ai! Okay, eu acorde-” Ele exclamou, e então percebeu que estava dormindo bem em cima da Akemi.

“uhh...” Ele começou a falar, porém percebeu que não era uma cama onde esses estavam deitados, mas sim chão duro. Seu rosto ficou vermelho com o que ele tinha pensado, mas depois ficou mais sério.

Ele se lembrou do que aconteceu nessa madrugada, o demônio Adamantes, o pacto que fizeram, o fato que eles ‘morreram’... Ele não conseguia se lembrar exatamente de seus momentos finais, mas tinha certeza que algo importante tinha acontecido...

“Akemi... Aquilo... Fizemos mesmo aquilo? O pacto eu quis dizer... Fizemos mesmo um pacto com ele?” Ele perguntou a sua melhor amiga, ainda com sua cabeça deitada sobre ela.

A adolescente parecia pensativa, seus dedos se entrelaçando nos longos cabelos sedosos do Mamoru.

“Sim... Aquilo... Aconteceu de verdade... Eu não me sinto muito diferente... Mas... Eu sinto algo diferente... Como se tudo tivesse ficado mais escuro de repente...” A adolescente explica, olhando para as nuvens, pensando sobre o que fazer agora.

Mamoru soltou um suspiro, e lentamente se levantou de cima de Akemi, que se sentiu um pouco decepcionada pela falta de calor. Ele ofereceu uma mão a ela, que a pegou e também se levantou.

“Hmm... Ele disse que ganharíamos ‘poderes’ sobrenaturais... Mas eu também não me sinto diferente fora isso que você mencionou... Talvez devêssemos tentar algo?” Mamoru perguntou a si mesmo.

“Sim... Mas, o quê? Não sabemos como ativar essas habilidades...”Akemi respondeu a pergunta de seu amigo com um tom de confusão.

“Hmm... Bem, acho melhor voltarmos pra casa agora...” Mamoru falou a sua amiga, que concordou com ele.

Enquanto saiam andando pelo cemitério, eles não perceberam uma figura fantasmagórica os observando. Adamantes havia se conjurado como fantasma, porém só se podia ver uma sombra demoníaca.

“Huhuhuhuh... Seus poderes se mostrarão através de instintos... Eu presenteei ambos com poderes sobre a gravidade... como será que eles usarão essas habilidades? Huhuhuh...” O demônio pensou para si mesmo, enquanto discretamente seguia os adolescentes.

Com Mamoru e Akemi...

Os dois adolescentes estavam andando pelas sombras das árvores, preferindo não pegar sol, eles andavam calmamente, contemplando sobre o ocorrido, para falar a verdade, eles estavam começando a sentir algo diferente... O que, eles não sabiam explicar.

Eles estavam andando distraidamente em uma rua deserta, nenhuma pessoa havia aparentemente acordado há essa hora... Bem, essa era uma rua não muito movimentada, então fazia sentido...

Tão distraídos com seus pensamentos eles estavam, que não perceberam que haviam cruzado um sinal verde, uma moto vindo em cima deles a toda velocidade...

“Ei! Saiam da frente!” O motoqueiro gritou, porém já era tarde demais, a moto estava quase a acertar os dois adolescentes, quando Mamoru se virou a ele...

Os eventos que seguiram isso aconteceram em câmera lenta...

Mamoru se virou ao motoqueiro barbudo, seus olhos vermelhos brilhando contra a luz do sol da manhã. Suas mãos ganharam uma aura púrpura transparente ao redor delas... Ele jogou suas mãos na direção do motoqueiro...

“AAAHH!” O motoqueiro gritou, enquanto ele e sua moto saiam voando na direção oposta aos dois. Ele havia sido atingindo por uma espécie de onda de choque, uma força tão grande que o jogou para trás, ignorando completamente a velocidade que ele estava indo.

O motorista e sua moto batiam em uma parede, deixando uma pequena rachadura na mesma. O motorista ficou inconsciente, a moto ficou um pouco torta.

Akemi e Mamoru estavam chocados.

“O que... O que aconteceu?!” Akemi gritou sua pergunta com um tom de confusão e choque. Mamoru simplesmente olhava para suas mãos.

“Esse... Esse é o poder que ganhamos?” Ele perguntou para si mesmo, suas mãos tremendo...

Ele não sabia o que fazer agora... Aquele homem provavelmente estava morto, ou machucado... Porém, ele pode salvar a Akemi e a ele mesmo... Ele sabia que era errado... Mas essa sensação de poder era...

“Eu quero tentar também!” Akemi exclamou, olhando ao redor... Ela achou uma câmera de rua, que infelizmente, havia filmado o motorista voar, porém, pelo ângulo dela...

“Essa câmera não nos pegou... Ainda bem...” Mamoru admitiu com um tom de alívio... Quando ele abriu seus olhos, ele viu Akemi, suas mãos com a mesma aura púrpura transparente as cobrindo... Ela estava apontando para a câmera.

*Crack!*

Ela havia esmagado um pouco a câmera, o suficiente para ela quebrar. Akemi começou a sorrir e então abraçou Mamoru.

“Hahaha! Essa sensação! É incrível! Esses são nossos poderes ‘sobrenaturais’? Se eu soubesse que eu só tivesse que me concentrar para ativá-los... Olhe Mamoru! Somos seres sobrenaturais agora!” Ela exclama com um sorriso, enquanto abraçava o garoto, que estava com o rosto vermelho.

“Ehh... Isso é bom, mas... Melhor sairmos daqui... Logo haverá gente querendo saber o que aconteceu com aquela câmera... Vamos!” Mamoru pegou a mão de Akemi, e ambos correram.

Durante essa corrida, ambos perceberam que, além de eles estarem muito mais rápidos, eles não estavam ficando nem um pouco cansados... Os dois começaram a rir enquanto apostavam uma corrida.

O caminho era longo, porém eles passavam pelas estradas como balas, velocidades muito acima do que humanos normais conseguiam chegar. Akemi ria e ocasionalmente usava seus poderes gravitacionais para fazer latas de lixo voarem na janela de lojas, quebrar vidros, jogar bancos no meio da rua deserta... Ela estava se divertindo muito!

Mamoru, por outro lado, simplesmente sorria pela sensação do vento em seu rosto... Ele se lembrou de uma coisa que Adamantes havia lhes dito, e então, ele pulou, pensando em voar.

Como mágica, um par de asas cinzentas saíram de suas costas. Elas pareciam asas de anjos, porém se dava para notar uma energia negativa nelas. Mamoru conseguia usar as asas como ele usava os braços, para ele, parecia que ele as usava a vida toda...

Akemi, olhando com os olhos abertos o que Mamoru havia feito, também pulou alto, pensando em voar até os céus...

Asas similares as de Mamoru saíram de suas costas, surpreendentemente não rasgando sua roupa. Ela começou a rir e enquanto voava cada vez mais alto. Mamoru a viu e decidiu segui-la...

Os dois voaram acima das nuvens... Mamoru havia lido que, quanto mais alto, menor a temperatura... Isso, e eles deviam ter sofrido por causa da pressão atmosférica... Mas eles não sentiam nada... Só um leve frio...

Os dois adolescentes começaram a brincar de pega-pega no céu, fazendo acrobacias aéreas para desviar do outro. Eles ficaram brincando acima das nuvens por uma boa hora... E então, eles começaram a sentir fome.

Mamoru, que havia pego Akemi em um abraço por trás, a evitando de voar, e então ganhando essa rodada, falou:

“Hahaha! Akemi, acho melhor voltarmos para casa, ainda não comemos nada hoje...” Ele falou a ela, que decidiu deitar o rosto em cima dele.

“Hehehe, okay, vamos para casa! O último a chegar é a mulher do padre!” Ela gritou, se soltou dele e disparou na frente dele, voando para baixo.

“Ei!” Ele mergulhou atrás dela, também rindo de felicidade.

Eles perceberam que enquanto voavam, eles eram muito mais rápidos do que quando corriam, o cenário do chão passava bem rápido para eles. Em pouco tempo, eles chegaram em casa. Ao mesmo tempo.

“Ah! Dessa vez foi empate, da próxima eu vou vencer!” Akemi declarava enquanto ria de alegria.

“Não pense que vai ser fácil!” Mamoru exclamou a ela, seu tom um desafiador. Ele notou que suas asas ainda estavam a amostra, pessoas que estavam na estrada, por sorte não viram as asas.

Mamoru pensou em esconder suas asas, e enfim, ele as sentiu entrando nele, desaparecendo. Akemi notou o que ele fez e tentou fazer a mesma coisa, pensando em esconder as asas, elas entraram no corpo dela.

Eles decidiram entrar na casa da família de Mamoru antes que eles chamassem atenção...

A casa de Mamoru era bonita, uma casa de dois andares, com um pequeno quintal na parte de trás, alguns móveis e vasos decorava o interior... A casa tinha três quartos, ambos eram suítes. Um deles era onde os pais de Mamoru ficavam, outro era o quarto dele e por fim havia o quarto de visitas. Quando Akemi visitava, ela geralmente ficava no quarto de Mamoru.

Quando eles entraram em casa... Perceberam que não estavam sozinhos...

Uma figura fantasmagórica dava boa vinda a eles... Sua silhueta era similar a do demônio Adamantes, ele ria malevolentemente. Por alguma razão, a casa parecia escura, mesmo com raios de luz entrando pela janela...

“Huhuhu... Se divertiram com seus novos poderes? Agora... Eu vim aqui cobrar de vocês o meu primeiro favor...” Adamantes falou, sua voz ecoando pelo local.

Akemi o olhava, ainda um pouco intimidada, porém foi Mamoru quem o respondeu.

“Qual é esse favor que quer de nós, e qual será nossa recompensa?” Ele perguntou cautelosamente ao demônio.

“Mwuhahah! É um trabalho simples para vocês mortais... Um agente da CIA... O nome dele é Karl Mackson. Ele está investigando uma força de rebelde, que segundo relatos, usa de magia negra para conseguir o que querem... Sua investigação está chegando perigosamente perto de achar uma das minhas relíquias... Seu objetivo é... Exterminá-lo...” O demônio falou, seu tom dando calafrios aos jovens.

“E... O que ganhamos com isso?” Akemi perguntou, sentindo um pouco de medo.

“Vocês irão ganhar... A habilidade de transformação demoníaca...” Adamantes falou com malícia.

“E o que essa habilidade faz?” Akemi perguntou curiosa.

“Ela permite que vocês mortais, se transformem em demônios completos, aumentando significativamente seus poderes sobrenaturais, sua força física, e sua resistência...” A figura fantasmagórica falava, seus olhos brilhando com um vermelho assustador.

Mamoru e Akemi olharam um para o outro e enfim, ambos responderam:

“Nós aceitamos!”

Capítulo 2: FIM!

Okay, aqui está o segundo capítulo!

Sobre as câmeras, pelo o que eu sei, sempre há alguem monitorando o que essas câmeras públicas filmam, em tempo real... Então, obviamente, eles iriam chamar uma ambulância ou a polícia para saber o que diabos havia feito aquele motoqueiro voar... E o que diabos aconteceu com a câmera...

O que serão essas relíquias do Adamantes? Por que o agente da CIA não pode encontrar essa relíquia? Quais desafios Mamoru e Akemi encontrarão para comprir essa missão? Eles serão mesmo capazes de matar uma pessoa?
Será que eles serão capazes de evitar que o poder deles suba a suas cabeças?

Bem, me digam o que acharam!
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Mensagem por Carlos Damasceno Dom 14 Out 2012, 7:42 pm

Olá, Luca. Como você está? Espero que bem. Meus parabéns pelo segundo capítulo! Pudemos conhecer um pouco mais o casal protagonista e nos familiarizar com eles.

Realmente, as perguntas deixadas são intrigantes. Eu não sei se eles vão ter dor na consciência de matarem o homem. Eles reagiram com completa naturalidade ao ver o motoqueiro se ferir.

Eu só achei um pouco desnecessário o comentário sobre as câmeras, mas tudo bem.

De qualquer forma, esse segundo capítulo é superior ao anterior. Espero que continue melhorando. Se cuide. Até.
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Mensagem por Mickey Ter 16 Out 2012, 8:55 am

Incrível!

Meus Parabéns LUCA!

Eu gostei muito de sua história!
Apesar de não ter gostado muito da parte do suicídio...
Mas bem a sua história esta muito interessante e com bastantes perguntas!
Estou bastante curioso para saber o que virá pela frente!

Mesmo não sendo muito fã do estilo gótico dos personagens está divertido a leitura.
Esses dois episódios me agradou bastante... e me veio uma pergunta... Terão Anjos na história?

xD~~

De qualquer forma, Parabéns pela criatividade!

Esta sua história é MUITO BEM VINDA AS CRÔNICAS DE RYO!
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Mensagem por Carlos Damasceno Qui 18 Out 2012, 4:32 pm

O engraçado é que, sempre quando penso no Adamantes, só me vem aquele shinigami de DEATH NOTE à cabeça... semata kkkkk!
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Mensagem por Luca Sex 19 Out 2012, 11:44 pm

Obrigado pela review vocês dois, aqui está o novo capítulo de Raios de Luz, após Mamoru e Akemi aceitarem essa missão...

Algumas respostas podem não ser respondidas nesse capítulo, mas tudo com calma...

E aquele shinigami que falas é o Hyuki? Ele é engraçado, Adamantes é um pouco diferente dele...

Respondendo a pergunta do Mickey, sim anjos aparecerão na história...

Bem, ao capítulo!


Raios de Luz
Capítulo 3: Assalto dos Lobos Infernais

Um homem alto, aproximadamente 1,90 metros de altura, estava vasculhando uma espécie de caverna, ele tinha cabelos curtos e castanhos, sua pele era branca, seus olhos eram castanhos. Ele tinha cerca de 40 anos de idade, seu nome era Karl Mackson. Ele estava vestido com uma roupa especial de cor preta, colete a prova de balas por baixo, assim como uma mochila para ferramentas de investigação, suprimentos, etc...

Ele estava aqui em uma investigação solo, uma organização rebelde, que teria ideais revolucionários é o alvo de sua investigação. Apenas um pequeno grupo, porém, o que o assustava, é que eles haviam descoberto que eles faziam uso de magia negra...

Você raramente acha que um corpo queimado dentro de um pentagrama não tem haver com magia negra... Quando se trabalha na CIA, você percebe que o mundo não é como ele aparente ser...

Muitas vezes, ele chegou a ver criaturas... Estranhas... Pareciam demônios, porém tinham a aparência de lobos... Os civis já encontraram o corpo de um desses, e agora muitos rumores do que esses lobos infernais sejam.

Karl se lembrou de que teve que matar um desses seres para poder entrar, uma tarefa extremamente difícil, pois não importa quantos tiros eles recebessem, eles não morriam... A criatura só morreu após ele receber mais de 12 tiros de balas fragmentadoras. Como resultado dessa luta, Karl ficou com uma cicatriz tripla em seu olho esquerdo. Ele tinha sorte, que como agente secreto, seu corpo era modificado para ser mais durável... Claro, os civis não sabiam disso, então era fácil pegar criminosos de surpresa...

Ele confirmou suas suspeitas, após ver muitas oferendas, como sangue e corpos de pessoas de várias idades ao redor da caverna, que essa organização rebelde fazia seus rituais aqui. Se ele pudesse encontrar o que causava esses seres a aparecer... Eles iriam finalmente acabar de vez com essa organização...

A caverna era longa... Ele podia encontrar desenhos de lobos de vários tipos, alguns deles mostravam sobre duas garras, que cruzavam uma a outra, um lobo demoníaco em baixo desse desenho.

Ele também encontrou vários corpos na caverna... Sem duvida trabalho desses seres... Ele examinava alguns dos corpos, e encontrou inclusive membros da organização rebelde entre os corpos que, aparentemente haviam recebido ordens de investigar o local...

Eles não eram páreos para esses demônios...

Após mais de duas horas de investigação, ele chegou ao fim da caverna, e lá havia um altar.

Duas garras douradas habitavam aquele local, bem em cima do altar, onde um símbolo de uma lua crescente podia ser vista em cima de cada uma. Ele chegou perto.

As garras eram bem feitas, linhas amarelas correndo sobre ela, a dando belos detalhes, por dentro, ela parecia ser coberta por pele, para conforto ele pensou.

Ele pegou as garras... Seu corpo foi pego por um impulso incontrolável, e por mais que ele tentasse não colocar as garras... Seu corpo o desobedeceu, e as colocou por si só...

Ele gritou... Um grito de dor, misturado com um uivo de lobo...

Com Akemi e Mamoru... Cinco dias após eles concordarem em completar o favor...

Eles haviam voado para uma pequena cidade isolada, chamada de Crescento, ela era um pouco famosa pelo fato que lobos habitavam o local aos montes. Essa cidade também era famosa pelo fato que as criaturas chamadas de Lobos Infernais eram frequentemente vistas pelo local, assim como lobisomens. Eles haviam vindo até aqui, após saber que esses lobos do inferno estavam aterrorizando o local... Aparentemente, uma organização rebelde, aquele que o Adamantes tinha mencionado, foi completamente massacrada...

“Um cenário perfeito para um filme de terror...” Mamoru pensou para si mesmo com um pouco de humor, mas por dentro, ele estava se sentindo horrível...

Eles haviam concordado em matar um ser humano... E por qual razão? Por mais poder é claro... Eles mal haviam ganhado poderes sobrenaturais, e já queriam mais... Por dentro, Mamoru se sentia bastante culpado...

Enquanto ele e sua melhor amiga voavam pelo céu alaranjado do por do sol, ele pensavam nos eventos que ocorreram após eles terem concordado em fazer esse favor para Adamantes...

Flashback...

Um silêncio desconfortável tomou conta dos dois após Adamantes ter desaparecido, sua risada ecoando pelo local, e fazendo cães que estavam por perto latir de terror.

Eles acabaram de concordar em matar uma pessoa sem pensar duas vezes...

“Akemi?” Mamoru perguntou para sua amiga, colocando sua mão em seus ombros.

Ela olhava para o chão, aparentemente chocada pelo o que eles haviam concordado em fazer. Enfim ela olhou para ele e o abraçou.

“Não se preocupe Mamoru... Vamos fazer isso rapidamente... É para nossa felicidade... Quanto mais forte ficarmos, menos vão tentar nos atormentar...” Ela disse mais para si mesma do que para Mamoru, tentando se convencer no que ela estava fazendo era certo...

A garota de cabelos roxos começou a pensar se mais poder realmente vai trazê-los felicidade... Ela havia concordado em completar o favor sem pensar duas vezes... Será que eles agora são demônios de corpo e alma?

“Por favor, fique aqui comigo hoje...” Ela murmurou para ele, sua voz fraca.

Eles haviam passado o resto do dia juntos em casa, sem sair para fazer nada, apenas confortando um ao outro sobre o fato que em breve, deverão matar um ser humano... Não como assassinos, mas como demônios...

Fim de flashback...


Mas agora, quando ambos pensavam nisso, no momento em que cometeram o ‘suicídio’, eles sabiam que eventualmente, acabariam matando alguém mais cedo ou mais tarde, ou para os favores ou para se defenderem...

Eles haviam começado a investigar sobre esse agente da CIA, porém as informações que conseguiam eram escarças, e Adamantes também não ajudou em nada, não tendo aparecido durante esse tempo...

Porém, um dia quando estavam vendo as notícias, eles viram uma particularmente chocante... A base da organização rebelde da cidade havia sido encontrada, e ela estava cercada de corpos, apenas alguns eram de lobos infernais, a maioria era dos rebeldes... Não houve sobreviventes... E agora, eles haviam começado a atacar a pequena cidade de Crescento, que ficava perto dessa cidade... Obviamente, eles decidiram investigar por lá...

Eles aterrissaram na entrada da cidade, e perceberam que já estava de noite. Eles entraram na cidade...

Não havia ninguém a essa hora da noite, aparentemente, agora o pessoal havia um toque de recolher...

A cidade não era antiga, tendo ruas asfaltadas, sinais de trânsito, lojas, carros e motos estacionados por aí, algumas luzes acesas...

Enquanto caminhavam pela cidade em uma praça grande, procurando por informações, eles ouviram um uivo que assustou os dois. Eles viraram para trás, e viram dois lobos infernais olhando para eles com cara de fome. Aparentemente, eles eram o prato principal...

Os Lobos Infernais tinham uma aparência assustadora... Seu pelo era uma mistura de vermelho com cinza, espinhos saindo de suas costas, eles eram quase que do tamanho de ursos, os olhos desses lobos eram vermelhos e brilhavam na escuridão da noite. Suas presas eram grandes e afiadas, chegando a sair de suas bocas. Suas garras também eram grandes, capazes de dilacerar carne. Isso tudo dava a eles uma aparência muito assustadora.

Akemi começou a tremer de medo... Ela estava assustada... Eles iriam morrer!

Mamoru notou isso e falou a ela:

“Akemi, não tenha medo... Eu estou aqui para te proteger... E mais uma coisa...” Mamoru falou a ela, sua voz sincera.

Akemi olhou para ele, seus olhos ainda demonstravam medo, porém também mostravam confiança nele.

“Nós também somos demônios...” Ele afirmou com determinação, seus olhos vermelhos brilhando no escuro da noite. Ele conjurou suas grandes asas cinzentas, e suas mãos ganharam uma aura arroxeada ao redor dela.

Akemi, o olhando com admiração então sorriu, grata a seu amigo por encorajá-la. Seus olhos também começaram a brilhar na escuridão enquanto ela conjurava suas asas, suas mãos ganhando a mesma aura que as de Mamoru.

Os lobos então uivaram e avançaram na direção dos jovens, que saíram do caminho com uma velocidade incrível. Mamoru usou seus poderes gravitacionais para tentar fazer um dos lobos flutuar, porém, o máximo que ele conseguiu foi deixar ele paralisado.

Akemi estava voando um pouco acima do outro lobo, ele tentou pular nela, porém ela mandou uma onda gravitacional que repeliu de volta ao chão, impactando violentamente.

Mamoru, usando apenas uma mão para deixar o lobo paralisado, usou sua mão livre para usar seus poderes gravitacionais para levitar uma pedra particularmente afiada, e então a mandou violentamente na direção dele. A pedra acertou o lobo infernal e fez uma ferida horrível na cabeça do animal demoníaco.

O lobo que Akemi havia mandado para o chão levantou ferozmente e uivou, avançando em cima dela mais uma vez, Akemi manobrou fora do caminho dele, e mais uma vez o repeliu para o chão, com mais força dessa vez, fazendo uma cratera onde o animal impactou.

O lobo infernal paralisado por Mamoru gemia de dor, porém, com um uivo, ele começou a fazer mais força para se libertar do campo gravitacional, enfim ele saiu de lá e avançou rapidamente na direção de Mamoru.

O garoto demoníaco não teve escolha, ele tentou desferir um soco no lobo infernal. O soco acertou o animal em cheio, e o fez voar.

Aproveitando essa oportunidade, Mamoru rapidamente voou aos céus, indo cada vez mais alto. E então, ele jogou uma onda gravitacional no lobo, o paralisando mais uma vez. O garoto de cabelos negros desceu rapidamente dos céus, e com sua outra mão, desferiu um soco que acertou a cabeça do lobo infernal, a fazendo explodir. Sua mão acertou o chão, criando uma cratera sangrenta.

O lobo que estava tentando devorar Akemi, pulou mais alto dessa vez, indo por cima dela.

A garota dessa vez, pensou em um plano, e mais uma vez mandou uma onda repelente, o mandando para cima.

Ela fez isso várias e várias vezes, o mandando cada vez mais alto. Enquanto o lobo infernal uivava de dor a cada impacto. Enfim, quando eles chegaram a estratosfera, Akemi voou por cima dele, e com um olhar malvado disse:

“Você está morto...” Ela mandou uma onda gravitacional forte contra ele, o mandando rapidamente contra o chão... A altura aumentando rapidamente a velocidade do lobo. Quando ele já estava perto do chão, Akemi o acompanhando, ela usou mais uma onda repelente, aumentando ainda mais a velocidade...

O lobo fez uma cratera enorme no chão, sua forma completamente desfigurada, sangue por todo lado da cratera.

Mamorou, que estava olhando sua mão sangrenta, olhou para a vitória de Akemi e sorriu, ele lentamente voou até ela.

“Eu não disse? Não somos fracos...” Ele falou a ela gentilmente.

Akemi sorriu para Mamoru, ela aterrissou junto com ele no chão. Ambos foram procurar um hotel para passar a noite, e continuar a investigação no dia seguinte.

Eles acharam fácil matar esses dois seres e até gostaram um pouco...

Agora eles iriam completar sua missão...

Capítulo 3: FIM!

Aqui está o novo capítulo, a primeira luta de Mamoru e Akemi, contra os Lobos Infernais... Criaturas horrendas que são muito difíceis de matar... Assim como um demônio...

E sim, Mamoru e Akemi agora são considerados demônios... E sim, eles se sentem culpados em ter que matar um humano, mas vão fazer isso mesmo assim...

Quem viu Esperança de Vida (Na biblioteca, já está completa) ou outras das minhas histórias, poderá perceber o contraste... Essa história irá ter mais efeitos emocionais...

Acho que devo dizer que essa história é levemente baseada na série: Daughter of Evil, também chamada de Story of Evil... São os vocaloids que cantam, é só procurar...

Bem, me digam o que acharam!
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Mensagem por Carlos Damasceno Qui 01 Nov 2012, 9:30 am

Olá, Luca. Como você está? Espero que bem. Devo dar-lhe os meus parabéns. A sua estória é realmente envolvente. Não importa se ela é livremente inspirada em outra. Se você reconhece isso, então está tudo bem.

Só peço cuidado. Eu vi três erros no capítulo, e todos envolvem o pronome "eles". Uma das ocorrências - a mais grave - foi:
Apenas um pequeno grupo, porém, o que o assustava, é que eles haviam descoberto que eles faziam uso de magia negra...
Você usou o "eles" duas vezes no mesmo período, e ainda por cima, referindo-se a sujeitos diferentes. Tome muito cuidado com isso. Atrapalha a leitura. Note também, que a frase toda é estranha.
Apenas um pequeno grupo, porém, o que o assustava, é que [...]
Você deveria trocar o "apenas" por "era". Olha como fica:
Era um pequeno grupo, porém, o que o assustava, é que[...]

De qualquer forma, isso é tudo. Espero que você continue melhorando. Olha, no dia 05 de novembro, minha primeira fic, "Digimon: EXPANSÃO" estreia. O tópico já está criado, e você pode dar uma olhada no que já tem lá. Quando o primeiro capítulo sair, me diga o que achou. Essa troca de ideias e experiência engrandece ainda mais um escritor. Por fim, peço que se cuide. Até.
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Mensagem por Luca Sex 09 Nov 2012, 9:33 pm

Aii... Estou cansado... Mas venho aqui apresentar a vocês o quarto capítulo da história Raios de Luz!
Na verdade, terminei esse capítulo ontem a noite... Mas só agora tive tempo de postá-lo...
Devido ao atraso, o capítulo é extra grande...


Raios de Luz

Capítulo 4: O Uivo Final do Lobisomem


Duas sombras negras pousavam em cima de uma casa na cidade de Crescento, uma lua cheia na cidade, elas observavam os guardas e moradores curiosos que foram ver o local da luta.

Suas formas ficavam como estátuas na note, suas grandes asas dando a eles uma aparência sinistra na noite.

“Akemi, você acha que esses lobos têm algo a ver com a relíquia?” Mamoru pergunta a Akemi, enquanto olhava com seus olhos vermelhos, a confusão que acontecia na praça, ele usava um lenço para limpar sua mão coberta por sangue.

“Talvez... Não sabemos ao certo... Mas uma coisa é certa, esses lobos não são desse mundo...” Akemi respondeu, analisando as pessoas por alguma pista de seu alvo.

“Vamos descansar por hoje Akemi, começaremos nossa investigação amanhã...” Mamoru sugeriu enquanto se preparava para levantar voo.

“Tudo bem, vamos procurar uma pousada que fique longe daqui...” Ela respondeu para Mamoru, ela não estava cansada, aliás, ela gostava da noite. Porém, ela achava que seria melhor eles descansarem um pouco antes de continuar sua investigação.

Os dois demônios voaram em direção ao céu e desapareceram como sombras na escuridão...

Mal perceberam eles que um garoto, que olhava nessa particular direção, viu os dois demônios desaparecendo com olhos de surpresa e choque.

“Quem são eles? O que são eles?” O garoto de cabelos longos e brancos perguntava a si mesmo.

“Talvez meu pai vá querer saber sobre eles...” O garoto pensou pra si mesmo, enquanto coletava informações um dos corpos com uma câmera, ele iria as enviar para seu pai depois.

“Pelo visto, esse lobo infernal teve a cabeça perfurada por algo...” Ele pensou a si mesmo enquanto saia do local.

Esse garoto se chamava Fenrir Mackson. Quando ele perguntou ao seu pai o por que de ter o nomeado a partir de um lobo, ele respondeu que foi algo que surgiu do nada na cabeça dele e de sua mãe, então foi esse nome.

Fenrir era jovem, ele possuía 18 anos, e era um exímio investigador, ele possuía cabelos lisos porém curtos de cor cinzenta azulada, uma cor anormal para alguém ter em seu cabelo.. Seus olhos eram de cor azul escuro e sua pele era branca como a lua... Ele estava vestindo uma vestimenta típica de um detetive. Ele era considerado um prodígio e até mesmo a CIA foi atrás dele e de seu intelecto. Ele está ajudando seu pai nesse caso particular, porém depois do massacre dos rebeldes, ele decidiu investigar o fenômeno dos lobos infernais.

Uma coisa que o deixou preocupado, é que seu pai ficava pouco tempo na pousada em que eles estavam. Ele parecia um pouco mais violento, e impulsivo...

Mesmo assim, essas duas criaturas que ele observou desaparecerem do telhado de uma casa... Ele irá investigar isso junto com seu pai...

Com Mamoru e Akemi...

Os dois já haviam chegado a uma pousada localizada no fim da cidade, ela parecia ser bem confortável, então eles alugaram um quarto... Com camas separadas.

Entrando no quarto, Mamoru imediatamente caiu em sua cama de costas, olhando pra cima.

“Mamoru? Algo errado?” Akemi perguntava a seu melhor amigo.

“Não... Apenas que... Eu me senti poderoso contra aqueles lobos... Eu me senti bem quando atravessei minha mão na cabeça daquela criatura... Eu deveria me sentir enojado... Isso não é certo...” Mamou explica para Akemi, olhando para sua mão com um pouco de nojo.

A garota de cabelos roxos, deitou ao lado dele na cama, também olhando pra cima.

“Bem, pra falar a verdade, eu também me senti bem transformando aquele lobo em mingau... Eu me senti eufórica em uma luta... Senti até vontade de tortura-lo...” Akemi respondeu ao seu amigo. Depois de um tempo de silêncio, ela ficou de lado e colocou uma mão na bochecha de Mamoru, o fazendo olhar pra ela.

Ele estava preocupado em se transformar em um monstro...

“Mamoru... Não se preocupe com isso... Demônios geralmente gostam de lutar... E já que somos demônios agora... Mas não se preocupe... Nossa personalidade vai ser a mesma... Sempre que tivermos um ao outro...” Ela falou para ele em um tom sincero e amoroso.

Mamorou também virou de lado e abraçou sua amiga.

“Obrigado Akemi...” Ele sussurrou no ouvido dela.

Eles ficaram nessa posição por um tempo, ambos se sentiam bem ao lado um do outro desse jeito... Porém, acabaram percebendo a posição em que estavam e lentamente, com as faces avermelhadas, se separaram um do outro.

“Bem... melhor irmos nos arrumar para dormir...” Mamoru sugeriu, sua face ainda avermelhada.

Ambos dormiram tranquilamente nessa noite... Tendo sonhos felizes um com o outro...

No dia seguinte... De tarde...

Fenrir estava confuso... Seu pai estava muito mais agitado do que antes após o relato dele... Ele ficava olhando para ele e dizendo coisas como herdeiro, ira, lua crescente...

Seu pai saiu correndo então do local... Silenciosamente, ele decidiu seguir seu pai e ver o que ele estava querendo aprontar... Notando que os lobos infernais o deixavam em paz... Até mesmo abrindo caminho para ele...

Naturalmente, seu pai acabou correndo, e ele perdeu-o de vista... Droga, agora ele terá que se contentar em continuar a investigar o local sem saber o que acontece com seu pai...

Balançando a cabeça em frustação, Fenrir começou a voltar pra casa para pegar um carro... Ele iria até o bar em que seu pai coletava informações...

Com Mamoru e Akemi...

O casal demoníaco estava perguntando por informações na cidade... Eles perguntavam sobre um tal de Karl Mackson que andará investigando os terroristas do local... No momento eles se encontravam em um pequeno bar de aparência suspeita, bêbados ocasionalmente saindo do local. Ambos estavam vestidos com jaquetas, os capuzes cobrindo suas cabeças. Assim como luvas roxas para não deixar digitais.

“Esse homem? Sim, ele já passou aqui às vezes, sempre pedindo informações...” O atendente do bar em que eles se encontravam respondeu a eles, ele tinha cabelo black power e um bigode estilo anos 80. Ele era pardo e usava um pano para limpar um copo de vidro.

“O que ele pedia do senhor?” Mamoru perguntou, olhando-o intensamente.

“Estamos atrás de informações sobre ele... Ele... Desapareceu há um tempo... Nós somos... Conhecidos dele...” Akemi mentia, em tentativa de convencê-lo a dar informação.

O homem a olhou por um tempo, e então resolveu falar:

“O que eu ganharia dando essas informações a você garota?” O homem perguntou com imprudência, sorrindo pra ela com um olhar que emanava luxúria.

Mamoru se irritou com ele instantaneamente, como ousa ele fazer uma insinuação dessas a sua melhor amiga? Seus olhos começaram a brilhar...

“Ora seu...” O jovem demônio começou, porém Akemi o parou... Seu cabelo cobrindo seus olhos... Então ela começou a rir malevolentemente.

O Homem do bar a olhou estranhamente por um tempo, começando a se sentir com um pouco de medo desses dois... A aura que eles começaram a emanar fizeram os outros clientes a sair do local, os cabelos do pescoço do homem começaram a ficar arrepiados.

Quando Akemi mais uma vez levantou seus olhos Ametistas, eles brilhavam sinistramente, o sorriso em seu rosto nada ajudava o medo que o pobre mortal sentia.

“Você ousa pedir tal coisa de mim... Humano?” Sua voz dava arrepios ao homem, ele começou a se sentir amedrontado, sem nenhuma razão ele pensava. Olhando lentamente para o garoto de olhos vermelhos que brilhavam sinistramente, ele engoliu saliva.

“Eu não sei que truque é esse, mas eu não vou dar nenhuma informação sem nada em troca!” Ele exclamou, tentando vencer seu medo, e intimidar os dois jovens.

Mamoru e Akemi olharam um para o outro, eles fizeram um acordo silencioso e então lentamente voltaram a olhar para o Barman.

“Temos uma proposta...” Mamoru falou silenciosamente... Ele levantou sua mão, e com seus poderes sobre a gravidade, fechou as janelas e a porta do local. Jogando várias cadeiras para certificar que ninguém entre no local. Ele revelou suas asas cinzentas ao barman, que urinou nas calças de tanto medo.

“As informações por sua vida...” Akemi propôs com um tom malévolo, revelando suas asas e usando seus poderes para segurar o pobre mortal na parede.

O barman não podia acreditar nisso... Isso tinha que ser um pesadelo! Eles... Eles... Eles não são humanos! São demônios! Ele começava a suar frio, seus olhos demonstrando puro terror.

“Eu falo, eu falo! Ele me contava que procurava informações sobre rituais de magia negra! Que havia achado uma espécie de caverna na floresta ao norte da cidade! Ultimamente ele andava muito violento, e havia me dito que iria a floresta mais uma vez! Por favor, não me matem!” O homem gritou as informações, enquanto implorava por sua vida.

Mamoru começou a sentir pena do pobre mortal, e já possuindo as informações que necessitavam, ele falou.

“Sua ajuda foi apreciada humano, agora durma, isso tudo foi um pesadelo...” Mamoru respondia, enquanto mandava uma onda gravitacional em direção ao barman. O pobre humano bateu a cabeça na parede e perdeu a consciência. Akemi o deixou no chão gentilmente.

“Apesar do fato que ele merecia isso depois de ter dito aquilo a você... Acho que fomos longe demais...” Mamoru falava com uma voz de culpa, ao mesmo tempo em que pensava que tinha feito a imitação perfeita de um vampiro.

“Não importa, temos o que precisamos... Vamos indo...” Akemi respondia, ela também sentia culpa, mas também se sentia justificada por ter feito isso com esse molestador. Ela e Mamoru rapidamente colocaram os objetos em seus devidos locais e saíram do local pela porta da frente... Ou pelo menos essa era a intenção de Akemi, Mamoru segurou o ombro dela.

“Seria mais rápido se fossemos voando daqui... É provável que alguém tenha chamado à polícia... Seria mais seguro, já atraímos suspeitas demais...” Mamoru sugeriu a sua melhor amiga, fazendo questão de que o local estava vazio.

“Sim, tem razão... Vamos voar Mamoru! O último a chegar irá pagar o jantar!” Akemi começou a rir e, conjurando suas asas, levantava voo.

“Ei!” Mamoru também chamou suas asas e levantou voo atrás dela.

Mal percebiam eles que um certo garoto os estava observando.

“Aparentemente, eu acabei encontrando algo muito interessante... O que serão essas criaturas? Daqui eles pareciam humanos...” Fenrir pensou a si mesmo, enquanto andava em direção ao bar.

Ele entrou e percebeu uma coisa... O local estava deserto, o barman não estava em local nenhum...

Ele começou a procurar o local, estranho... O bar era para estar movimentado...

Ele andou até o balcão do bar, onde o barman normalmente estava... Ele levou um susto ao ver o barman desacordado... Ele pensou que ele estava morto... Mais um breve exame em seu pulso confirmou que não era nada grave... Ele então decidiu acordá-lo.

“Oi, acorde...” Fenrir falou com impaciência.

Ele balançou o homem, até o mesmo começar a lentamente se levantar... Quando o barman o olhou, ele gritou de terror.

“AAAAHHHH! Por favor não me machuque! Eu já disse que tudo que queria saber!” O barman suplicou, se ajoelhando e gritando... Fenrir começou a ficar irritado.

“Olhe pra mim e me diga o que aconteceu aqui!” Fenrir ordenou a ele, mostrando sua identidade como agente da CIA.

O homem se acalmou, porém ainda tremia...

“Monstros! Eles eram demônios! Um garoto... E uma garota!” Ele gritava em medo, com medo que eles voltassem.

“Por favor, se acalme, meu nome é Fenrir Mackson, você deve ter falado ocasionalmente com meu pai... Karl Mackson...” O garoto respondeu ao barman, tentando conseguir o máximo de informação possível. O pobre homem olhou para o garoto, sua expressão uma de terror.

“Seu pai... Esses demônios foram atrás do seu pai! Eles estão indo a floresta do norte!” O homem gritou desesperadamente ao garoto.

Fenrir ficou com os olhos arregalados de surpresa... Aqueles seres... Estavam atrás do pai dele?

“Maldição, eu vou atrás deles!” Fenrir gritou com desespero, porém, antes de sair, ele notou um pequeno fio de cabelo roxo no balcão. Sem pensar duas vezes, ele pegou esse pequeno fio com uma pinça que estava em seu bolso, rapidamente a guardando em uma pequena sacola de plástico usada para guardar evidências criminais.

Com isso, ele foi correndo até seu carro... Ele só espera poder ajudar seu pai o máximo possível...

Com Akemi e Mamoru...

Eles estavam no meio da floresta... Alguns corpos de lobos infernais os cercavam... Eles haviam sido atacados diversas vezes, porém, usando táticas parecidas com as que usaram contra os dois primeiros, eles facilmente derrotavam esses lobos.

Sua presa estava diante deles, Karl Mackson parecia estar em um estado de ira, pois algumas árvores estavam destruídas.

O homem olhou pra eles...

“Grr... O que vocês querem!?” O homem gritou sua pergunta.

Akemi e Mamoru pareciam assustados, porém suas mentes já estavam decididas.

“Você é a origem desses lobos?” Mamoru perguntava ao Karl.

“Grr... Eles me ajudam agora! Vocês querem as Garras? Nunca as irão ter!” O homem, cujos olhos queimavam de ira profunda, pareciam estar possuídos.

O casal demoníaco percebeu que ao matar esse homem, além de conseguirem mais poderes de Adamantes, eles poderiam resolver o problema dos lobos infernais.

“Estamos aqui para te matar... Karl Mackson! Você violou uma das relíquias, e agora foi condenado a morte!” Akemi afirmou ao agente alterado, sua voz não demonstrava nervosismo.

“Grr... Essa relíquia... Ela já tem um dono! E é meu dever entrega-las a ele! A Aquele que possui meu sangue! Grr... Minha fúria é enorme... Vocês... VOCÊS IRÃO ACALMAR MINHA IRA!” O homem começou a uivar feito um lobo... E... Aconteceu uma coisa que deixou ambos os adolescentes chocados...

Seu corpo... Começou a se contorcer... O homem gritava de dor e raiva... Pelos iam crescendo em toda parte de seu corpo... Sua cabeça tomava um formato canino... Seus músculos cresciam... A ponto de rasgar parcialmente suas roupas... Garras afiadas se formavam em suas mãos... Seus dentes ficavam afiados e grandes... Seus olhos mudaram para uma cor dourada e brilhante... No final da metamorfose... Karl Mackson ficou o dobro do tamanho de um humano normal... Chegando a ficar do tamanho de uma árvore pequena.

Mamoru e Akemi olhavam para a criatura gigante e assustadora... Akemi começou a sentir medo, andando lentamente para trás.

Mamoru segurou o ombro dela... Ele já havia conjurado suas asas... E olhava intensamente o lobisomem na frente deles...

“Agora temos uma boa razão para mata-lo... Ele é uma ameaça às pessoas dessa cidade... Não se preocupe Akemi... Nós vamos conseguir!” Mamoru murmurou pra ela, seu tom de voz era carinhoso.

Akemi olhou para ele e sorriu, também conjurando suas asas, ela e Mamoru levantaram voo. Essa não seria uma luta fácil...

O Lobisomem gigante uivou ferozmente, a onda de choque de seu uivo fazendo os dois adolescentes perder o balanço no ar... Ele jogou suas garras enormes contra Akemi, que ainda estava desorientada.

“Akemi!” Mamoru voou até ela, e puxando o braço dela, á tirou da rota de colisão das garras... As lâminas acertaram uma árvore, e, assustados, os adolescentes perceberam que as garras cortaram perfeitamente a árvore...

“Vamos voar mais alto!” Mamoru gritou para Akemi, sua amiga concordou, e eles voaram um pouco mais acima da cabeça do Lobisomem.

Mamoru lançou uma onda gravitacional em direção ao Lobisomem, o fazendo tremer um pouco de dor, porém ele não caiu.

“Grrr... AAAAHH!” Karl rugia, ele arrancou uma árvore com seus poderosos braços, á estilhaçou com suas garras... E lançou os pedaços em direção a Mamoru...

“Hah!” O jovem demônio desviou dos troncos, porém um deles o acertou de raspão na perna.

“Ahh!” Mamoru gritou de dor... Ele tinha certeza que naquela velocidade... Ele teria perdido uma grande parte da perna... Porém apenas sua calça foi rasgada...

“Pelo visto, é verdade que somos mais resistentes que humanos comuns...” Mamoru pensava para si mesmo, enquanto usava seus poderes para redirecionar partes daqueles troncos em direção ao Lobisomem.

Os troncos, impulsionados com uma forte onda gravitacional, acertaram em cheio o lobisomem, deixando alguns cortes. Porém isso não deixou o lobisomem nem um pouco mais fraco.

O lobisomem foi acertado na cabeça por uma pedra grande, cortesia de Akemi, que sorria para o Mamoru.

A criatura uivou de dor, a pedra havia sido impulsionada, e havia quebrado quando impactou com sua cabeça.

Os Adolescentes aproveitaram que ele estava imobilizado, e lançaram juntos uma grande onda gravitacional, que puxou com força o lobisomem contra o chão. O impacto chegou a tremer o chão.

O lobisomem, visivelmente irritado, uivou com toda sua força... As ondas sonoras de seu uivo foram tão fortes, que as árvores começaram a tremer... Os adolescentes começaram a ter problemas... O som era irritantemente alto, e eles começaram a sentir náusea por causa das ondas...

A criatura medonha, aproveitando situação, pulou alto e com suas garras, atacou Mamoru, fazendo quatro cortes profundos nele, e o mandando contra o chão.

“AAHHH!” O jovem de olhos vermelhos gritou de dor, ele impulsou suas asas para baixo e usou seus poderes para tentar abafar a queda... Ele conseguiu... Mas ele foi bastante ferido...

“MAMORU!” Akemi lançou uma onda contra o Lobisomem, que ainda estava no ar, e o mandou diretamente para o chão em um local não muito longe de onde eles estão... Ela voou até ele.

“Mamoru, Mamoru! Você está bem!?” Ela perguntou a seu melhor amigo, claramente preocupada com ele... Ela olhava o sangue saindo de suas feridas com terror e medo...

Mamoru pegou em suas feridas...

“Está doendo muito... Mas eu estou bem... Eu tenho certeza que isso deixaria uma pessoa comum incapacitada ou até morta... Mas somos muito mais resistentes do que aparentamos...” Ele falou a ela, tremendo de dor, porém nada tão grave para um demônio...

O Lobisomem apareceu mais uma vez na frente deles... Ele estava babando agora...

“GRRR.... GRAAAAAHH!” A criatura rugiu e tentou agarra-los... Porém eles eram mais rápidos...

“Vamos tentar uma coisa!” Mamoru exclamou, e voou rapidamente em direção ao lobisomem, desferindo um soco contra a cara do monstro, como esperado, o soco foi forte o suficiente para derrubá-lo.

“Nossa força física aparentemente também é maior! Vamos nessa Akemi!” Mamoru gritou com confiança, o lobisomem se levantava, e mais uma vez tentou pegar o garoto. Mamoru, afetado pela dor de suas feridas, não conseguiu esquivar a tempo, e foi agarrado pelas mãos do lobisomem.

“Droga!” Mamoru disse com irritação, tentando se soltar... Esse ser era mais forte do que ele imaginava... Ele tentava se soltar, mais a força do lobisomem era superior... Então, a criatura começou a apertar ele... Tentando esmaga-lo...

“Ghaaah!” Mamoru gritava de dor, ele tentou usar seus poderes para repelir as mãos dele... Ele estava conseguindo... Mas o lobisomem fazia mais força...

“Droga...” Mamoru falou para si mesmo... Porém, do nada, a força se foi... Ele ouviu um barulho que parecia ser explosão de carne... Ele virou sua cabeça... E ficou chocado...

Akemi estava com sua mão perfurando o tórax da criatura... Que havia explodido em uma chuva de sangue... Ela aparentemente havia esmagado o coração da criatura com suas mãos... Ela devia ter voado longe... E em seguida... Ela devia ter voado com tudo na direção da criatura... Usando seus poderes para ganhar impulso extra antes do impacto... Enfiando sua mão contra o peito da criatura...

A mão que segurava Mamoru caiu... Seguida lentamente pelo corpo enorme do lobisomem...

Antes de morrer completamente porém... A criatura conseguiu fazer um som...

“O..bri...ga...doo...” A cabeça da criatura caiu para o lado... Morta...

Mamoru e Akemi estavam chocados... Eles haviam matado uma pessoa... Akemi estava olhando para o sangue que a cobria... Chocada... Culpada, enojada... Mamoru chegou com ela... A colocou em seus braços e levantou voo... Querendo sair o mais rapidamente o possível daquele local... Akemi o abraçava fortemente... Mamoru a segurava e tentava confortá-la...

Eles não perceberam duas coisas...

Uma é que o lobisomem lentamente se transformava de volta em humano...

A segunda coisa era que Fenrir... Havia chegado ao final da luta... Em tempo de ver o lobisomem ter o peito aberto com um soco...

Ele olhou para o corpo humano que estava no chão... Seus olhos ficaram aterrorizados...

“Não... Não pode ser...” Fenrir falava pra si mesmo enquanto corria em direção ao pai...

“Não... Não... Não... Pai!” O jovem corria em direção ao homem... Seus olhos estavam fechados... Seu coração havia explodido... Ele estava morto...

O corpo, porém... Começou a ter uma convulsão... Fenrir pensou que seu pai pudesse estar vivo... Mas apenas as seguintes palavras saíram de sua boca morta...

“Ahh...Garras... Lua... Crescente... Ira... Herdeiro...” Essas palavras saíram de sua boca... Porém ele já estava morto...


“PAAAAAAIIII!” Fenrir gritava de tristeza, se ajoelhando e chorando sobre o corpo do pai...

Capítulo 4: FIM...

Bem, o que acharam do capítulo? A primeira luta séria do casal protagonista...
Nesses capítulo, els também perceberam que são bem mais resistentes e fortes que humanos comuns...


Última edição por Luca em Sex 16 Nov 2012, 8:10 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Resolvida contradição na descrição de Fenrir)
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Raios De Luz[Original][+14] Empty Re: Raios De Luz[Original][+14]

Mensagem por Luca Ter 04 Dez 2012, 9:00 pm

Ehh, okay, mais de sete dias passaram (Muito mais), então vou postar logo o próximo episódio de Raios de Luz:

Raios de Luz
Capítulo 5: A Relíquia da Ira: As Garras da Lua Cheia

Akemi estava dormindo, ela havia chorado tanto que acabou adormecendo nos braços de Mamoru durante a viagem...

Mamoru decidiu que seria melhor eles voarem direto pra casa... Na velocidade em que ele estava ele chegaria lá em cerca de 30 minutos... Já era noite... Então as chances de um humano o enxergar eram pequenas...

O garoto olhava para sua melhor amiga, que dormia em seus braços...

“Ela teve uma reação humano ao matar aquele homem... Eu fico grato... Isso mostra que ainda não perdemos nossa humanidade...” Mamoru pensou para si mesmo enquanto usava uma de suas mãos para acariciar o rosto dela.

“Descanse Akemi... Tivemos um dia duro... Eu te levarei pra casa...” O jovem disse para sua amiga em pensamentos, enquanto aguentava a dor que sua ferida o proporcionava. Ele notou porém, que dor diminuía com o tempo.

Impulsionando suas asas para trás para ganhar velocidade, ele abraçou sua amiga mais forte para protege-la do frio. Eles deverão chegar em breve...

Na floresta...

Fenrir havia chamado a ambulância para cuidar do corpo de seu pai... Eles haviam entrado na floresta para levar o corpo de Karl...

“O senhor gostaria de nos acompanhar?” O paramédico perguntou a Fenrir. Que apenas balançou a cabeça.

“Não... Eu sou da CIA... Eu vou ficar aqui e investigar o local...” Fenrir respondia ao paramédico, mostrando sua identidade a ele.

O homem apenas fez um gesto positivo com a cabeça, e voltou a cuidar do corpo. Fenrir por sua vez, avistou um Lobo Infernal olhando pra ele.

Fenrir andou em sua direção, o lobo começou a andar para a direção oposta.

“Para eu te seguir, huh?” Fenrir pensou amargamente para si mesmo. Ele tentava ao máximo controlar a ira dentro de si.

Eventualmente os dois chegaram à entrada de uma caverna. O lobo infernal fez um gesto com a cabeça, mostrando que ele queria que Fenrir entrasse.

O jovem detetive, não tendo nada melhor pra fazer, decidiu entrar.

O sentimento que ele teve enquanto via os desenhos no caminho era um de nostalgia, algo em sua mente dizia que esse local era onde ele estava destinado a estar...

Chegando finalmente no final da caverna, Fenrir viu algo que o deixou excitado por alguma razão, ele se sentia feliz ao ter alcançado aquilo... Algo em sua cabeça cochichava a palavra “Vingança”...

Fenrir, tomado por um impulso fora de seu controle, correu até as garras... As pegou... E as colocou em suas mãos. Sentindo uma sensação incrível... De poder... Ele se sentia completo após ter equipado essas garras...

“Garras da Lua Cheia...” Sua mente disse a ele, ou será que era ele pensando? Seu corpo começou a tremer... Essa sensação... Ele começou a ficar... A ira em seu corpo explodiu, ele não resistiu a ira, ele simplesmente a deixou fluir pelo seu corpo.

“Sim... Sim... Com isso... Pai... EU IREI TE VINGAR!” O jovem detetive gritou, fúria tomando controle de seu corpo com uma risada alucinada. Uma luz começou a envolver seu corpo, cobrindo totalmente sua forma.

Um grande uivo pode ser ouvido de dentro da luz, que se dissipou, revelando Fenrir em uma forma nova.

Ele agora possuía duas grandes asas totalmente negras, assim como uma longa e peluda cauda cinzenta, seus caninos estavam à mostra, dando a ele uma aparência feroz, seus olhos agora estava um vermelho brilhante, o deixando ainda mais sinistro. Ele também havia ganhado orelhas de lobo em cima da cabeça, que haviam substituído suas orelhas humanas.

As garras douradas que ele havia colocado haviam duplicado de tamanho, elas estavam praticamente acopladas a suas mãos, uma fogo de cor branca era emitido na parte que ficava em seu punho, porém não queimava. Fenrir notava que ele podia retrair as garras apenas usando a mente, para permitir que ele pudesse pegar objetos normalmente, as garras então, ficavam parecidas com luvas normais.

Ele começou a rir baixo, então começou a rir mais alto até enfim quebrar em uma risada psicótica.

“AHAHAHA!!! Esse poder é incrível! Agora...Agora eu posso vingar meu pai!” Ele gritou para si mesmo em fúria e euforia.

Na manhã seguinte, na casa de Mamoru...

Os adolescentes haviam dormido bem nessa noite, uma surpreendente considerando o que eles fizeram na noite anterior...

Mamoru foi o primeiro a acordar, ele lentamente se levantou e andou em direção ao banheiro.

Ele passou em frente ao quarto de Akemi que ficava no caminho, ele parou de andar e olhou para a porta do quarto dela.

“Akemi... Como será que você está? Depois do que fizemos?” Mamoru pensava enquanto lentamente abria a porta do quarto dela e lá entrava.

Akemi estava deitada com seu cobertor cobrindo seu corpo, Mamoru notava que o cheiro de sangue havia sumido dela, talvez ela devesse ter acordado durante a noite e ter tomado um banho... Ela parecia estar em paz no momento... Seria melhor deixa-la em paz...

Mamoru ficou parado lá, ele deveria sair logo, ele não deveria perturbar o sono se sua amiga... Mas ela era tão linda quando dormia... Mamoru acabou não resistindo, ele se abaixou e beijou levemente os lábios dela, esperando que ela não acordasse.

Mamoru se afastou, olhando para o rosto de sua melhor-amiga, ele suspirou em alívio, ela não havia acordado, seria melhor ele sair do quarto dela...

“hnn...” Akemi gemeu, fazendo Mamoru quase ter um ataque no coração, ela virou de lado, seu cobertor caindo um pouco, mostrando suas costas e seus ombros, o pobre garoto começou a ficar bastante avermelhado.

“U-uh? E-ela está... D-dormindo sem r-roupas?” Mamoru pensou em pânico e então, sentindo um pouco de tentação em seu corpo, ele decidiu sair do quarto.

“Argh... Pare de pensar assim... Eu preciso de um banho... Gelado...” O Hobem demônio pensava para si mesmo enquanto ia em direção ao banheiro.

Algumas horas mais tarde...

Akemi e Mamoru estavam conversando na sala de estar, a garota de cabelos roxos estava confusa de o porquê Mamoru ficar com o rosto avermelhado de vez em quando.

“Ahh... Eu não sei se realmente fizemos a coisa certa...” Mamoru falou em voz alta, enquanto olhava pra cima, ele estava jogado no sofá, Akemi estava parcialmente deitado no outro.

“Claro que fizemos Mamoru! Digo... Do jeito que ele estava... Ele era uma ameaça às pessoas daquela cidade! O fato que vamos ganhar novos poderes é um grande bônus...” Akemi falava mais para si mesma do que para o Mamoru, tentando convencer-se de que fizera a coisa certa ao matar um ser humano. Mesmo assim ela se sentia triste e culpada pelo o que fizera.

“Mas mesmo assim Akemi... Iríamos matar ele de qualquer jeito...” Mamoru falou com resignação, eles estavam mesmo se transformando em demônios.

“De qualquer jeito vocês completaram seu objetivo” Uma voz poderosa, maléfica e autoritária falava a partir do nada. Adamantes marcava sua presença aparecendo como um vulto formado por chamas negras que pareciam engolir a luz do local, era difícil ver detalhes, porém podia-se ver seus braços, suas asas e seus olhos de cor vermelha.

“Adamantes!” Akemi gritou assustada, mas logo se acalmou um pouco, ela se levantou do sofá e se dirigiu a ele.

“Concluímos nosso objetivo, agora nos der mais poder!” Akemi exigiu de Adamantes, sua voz carregando um leve tom de ganância, que foi percebido pelo Lorde-Demônio.

“Ohh? Gananciosa por mais poder? Pois bem, aqui estão suas recompensas mortais.” Adamantes anunciou enquanto materializava o livro negro.

“Esse não é o livro que usamos na invocação?” Mamoru perguntou ao demônio, ele se sentia um pouco apreensivo, ele ainda não havia se acostumado com a tendência de Adamantes em ser sinistro.

“Sim, esse aqui é o Livro da Matéria Negra, uma das minhas relíquias. Entre todas as relíquias que possuo, esse livro é o único com o poder de me invocar para o ritual de demonização. Nele há vários rituais para aumentar a força do demônio que a ele ler, por isso vocês eram incapazes de realizar os outros rituais. Agora, como prometido, eu vou presenteá-los com um dos poderes mais usados por demônios quando estamos encurralados.” O Lorde explicou para os jovens demônios a sua frente.

“Como assim?” O casal perguntou ao mesmo tempo, curiosidade e, no caso de Akemi, um leve tom de ganância em sua voz.

“Nós demônios, temos a habilidade de transformar-nos para ganharmos mais força, velocidade, agilidade, etc. Nessas formas nossas aparências se tornam mais ferozes, ganhamos garras, nossa pele fica mais resistente, chegando a resistir cortes e perfurações, nossos caninos crescem de tamanho. Nessa forma, o demônio, por mais fraco que seja, consegue liberar uma grande quantidade de energia demoníaca, o suficiente para fazer mortais passarem mal. Eu recomendo não sobrestimar essa força, usem ela apenas em períodos de desespero.” Adamantes explicou para Mamoru e Akemi, que ouviam atentamente as instruções dele.

“Sem problemas!” Os dois adolescentes responderam ao lorde demônio.

“Eu também recomendo também treinar seus poderes para eles ficarem mais fortes, eu dei a vocês novos poderes, agora cabe a vocês treinarem... Eu irei aparecer mais uma vez daqui a um tempo para pedir mais um favor...” Adamantes disse enquanto fazia um ritual do livro.

Fogo negro começou a cercar os jovens demônios, no começo eles se sentiram assustados, mas rapidamente sentiram uma sensação de poder. O fogo os circulou por um tempo, e enfim entrou em seus corpos. Ambos abriram a boca em um grito silencioso, seus olhos ficaram totalmente brancos, ambos sentindo uma sensação de ecstasy, poder e prazer. O poder que entrava neles era enorme! Essa sensação... Era ótima!

“Ah... Ahhhh...” Mamoru gemia, perdendo as forças dos joelhos, ele caiu de costas no chão. Fogo negro saindo de sua boca e de seus olhos.

“Ahhh... Ahhh...” Akemi gemia por causa da incrível sensação que circulava pelo seu corpo, ela também perdeu a força nos joelhos, e decidiu cair logo em cima de Mamoru, fogo negro também saia de sua boca e de seus olhos.

O simples fato de estarem tocando um ao outro aumentava ainda mais a sensação de prazer e poder que sentiam.

Eles acabaram lentamente abraçando um ao outro, a sensação de poder era tão forte que nem ao menos podiam se mover corretamente.

Akemi estava com o rosto caído sobre o pescoço dele, sua respiração mandando calafrios através de sua espinha. O pescoço de Akemi também estava perto da boca de Mamoru, que respirava fortemente. Os dois adolescentes não conseguiam nem poder se mover por causa da enorme sensação que sentiam.

“E com isso, eu vou indo...” Adamantes disse em sua voz demoníaca enquanto estalava os dedos, o fogo negro tomou conta dos dois adolescentes. Sua risada demoníaca foi completamente ignorada pelos dois que estavam no chão.

Os dois demônios não estavam conseguindo controlar seus corpos devido à sensação de prazer e poder, que aumentou ainda depois que o fogo negro os envolveu completamente. Institivamente eles morderam o pescoço um do outro com seus caninos, que haviam alongado.

O gosto do sangue do parceiro era como mel para ambos, assim como a mordida os deixava ainda mais em ecstasy. Depois de 10 minutos, eles acabaram desmaiando por causa das sensações.

Akemi teve um último pensamento antes de sucumbir a escuridão da inconsciência.

“Ahh... Eu estou sentindo meu poder... Ahh... Aumentando... Junto com o seu... Ahh... Mamoru...” Ela pensou um pouco de ganância e amor em seus pensamentos.

Logo após ambos perderem a consciência, o fogo negro foi completamente absorvido por ambos os adolescentes. Podia-se notar que ambos haviam ficado levemente mais pálidos. O sangue do parceiro escorria pelos lábios de ambos os demônios.

Em um local distante...

Fenrir estava diante de uma equipe de cientistas forenses, eles estavam no local onde seu pai foi morto.

“Aqui é o local que meu pai foi morto... Ele era querido e amado por muitos de vocês... Eu amava ele...”O jovem detetive falou baixo para os cientistas que estavam no local.

“Eu tenho apenas uma única pista de quem matou meu pai... Eu presenciei o momento em que ele foi morto... Porém, fui incapaz de ver os assassinos...”Fenrir explicou para os cientistas, se virando de costas para eles. Ele tirou de seu bolso a bolsinha plástica que continha um único fio de cabelo roxo.

“Essa operação vai ser um segredo entre nós, que fazíamos parte da equipe do meu pai... Juntos... Nós vamos vingar ele!” Fenrir gritou com toda sua fúria para o céu, sua mão fechava em um punho, que ele moveu a altura do peito, ele ativou suas garras, que irradiavam energia demoníaca.

Os cientistas que estavam com ele gritaram em encorajamento, cada um deles iria trabalhar o mais duro o possível para vingar seu companheiro de trabalho. Fenrir especialmente, ele iria acabar com os assassinos de seu pai.

Na frente dele, fora do alcance da visão dos cientistas, uma enorme alcateia de lobos infernais olhava para seu novo mestre.

“Junto com meus soldados e com esses cientistas... Eu irei conseguir minha vingança!" Ele pensou em fúria para si mesmo, enquanto desativava as garras, apertando sua mão em ira.

Capítulo 5:Fim
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Raios De Luz[Original][+14] Empty Re: Raios De Luz[Original][+14]

Mensagem por Luca Seg 18 Fev 2013, 1:40 pm

Apesar de já fazer um bom tempo desde que fiz esse capítulo, realmente tava pensando se continuava ou não aqui... Bem, aqui mais um capítulo de Raios de Luz para quem quer ler...


Raios de Luz
Capítulo 6: A Relíquia da Preguiça: A Espada dos Ventos

Acordar com Akemi em cima de seu corpo não era desagradável... Aliás, ele amava a sensação do calor do corpo dela em cima de seu corpo. Essa sensação era especialmente amplificada depois de ter, seus poderes aumentados por Adamantes. A sensação que sentirá era praticamente impossível de ser descrita.

O fogo negro não deixou nenhum rastro ao redor de seus corpos, fora a rajada de sensações que envolveu seus nervos. Ele poderia jurar que receber poder assim, especialmente vindo de fogo, de cor negra, seria doloroso... Mas aparentemente receber poder não precisa ser necessariamente doloroso... Aliás, foi prazeroso...

“Eu preciso tomar um banho... E trocar de calças...” Ele pensava, enquanto gentilmente balançava Akemi em cima de seu corpo, o gosto doce do sangue de Akemi ainda está em seus lábios.

“O que sou eu? Um demônio vampiro agora?” Ele pensava para si mesmo, enquanto inconscientemente lambia os lábios, sangue geralmente tem um gosto estranho...

Akemi começou a gemer um pouco, lentamente abrindo os olhos.

“Ahh... Ahn? Mamoru?”Akemi murmurou enquanto levantava a cabeça, que estava deitada no pescoço de Mamoru.

“Boa noite Akemi... Pelo visto acabamos dormindo o dia inteiro...” Mamoru murmurava gentilmente para sua melhor amiga. Ele tentava mexer a mão, mas o simples fato de mexer os dedos, ou a boca, ainda mandava pequenas sensações pelo seu corpo... Pelo o que ele podia ver pelos movimentos do olho de sua amiga, o mesmo valia para ela.

“ahh! D-desculpe! Eu, eu vou me levantar... “ Ela falou freneticamente enquanto pulava pra longe de seu amigo... Ela literalmente teve um choque e se abraçou, seu rosto avermelhado.

“Hahaha, não precisa se envergonhar Akemi...” Mamoru falava, enquanto também se levantava com um salto, recebendo o mesmo choque... Também ficou com os rosto avermelhado, e se encostou à parede ao lado de Akemi.

“Ahh... Isso me lembra de que já acabamos nessa posição antes... Quando éramos crianças...” Akemi falava suavemente, secretamente tentando prolongar a sensação de bem estar que está em seu corpo.

“Ahh... Foi um dia horrível que acabou positivamente...” Mamoru falava enquanto sentia o restante das sensações percorrerem pelo seu corpo. Pelo visto eles ficariam paralisados por alguns minutos...

Flashback...

Um pequeno Mamoru, com apenas 7 anos de idade se posicionava na frente de uma pequena Akemi, a mesma também com 7 anos. Eles estavam em um parque, e estavam cercados por crianças mais velhas. Não tinha nenhum adulto por perto.

“O que vocês querem?!” Mamoru perguntou nervosamente, esses garotos estavam com aparências predatórias.

“O que nós queremos suas aberrações? Queremos todo o dinheiro que tiverem!” Um dos bullys falou com arrogância.

Akemi ficou blasfemada ao ouvir isso e imediatamente protestou, saindo de trás de Mamoru.

“Quem vocês acham que são seus gordos feios e burros! O dinheiro que temos é nosso e de mais ninguém, vocês nunca vão tê-lo!” Akemi falou com fúria, um dos garotos ficou com raiva e desferiu um soco nela, que foi interceptado por Mamoru.

“Deixe ela em paz! Ou eu irei sugar o sangue de vocês!” Mamoru exclamou, os encarando furiosamente com seus olhos escarlate. Ele aprendeu que as outras crianças tem medo dos seus olhos, por lembra-las de vampiros.

Isso fez o garoto parar momentaneamente, o que provou uma oportunidade perfeita para Akemi, que apunhalando areia do chão com as mãos, jogou ela nos olhos dos bullys.

“Vamos Mamoru!” A pequena garota de cabelos roxos gritava enquanto pegava a mão de seu melhor amigo.

“Ahh! Voltem aqui suas aberrações!” Um dos bullys gritava enquanto tentava tirar a areia dos olhos.

Algum tempo mais tarde...

As duas crianças haviam chegado em casa exaustas... Elas estavam na casa de Mamoru, que estava deserta, pois os pais dele haviam saído e deixado à chave com ele.

Os dois estavam andando juntos, em direção a sala, porém Akemi não percebeu um brinquedo que estava no chão e acabou caindo para o lado. Ela sem querer puxou Mamoru junto com ela. Ele caiu em cima dela.

“Aii!” As duas crianças gemeram de dor, Mamoru havia batido a cara no chão e Akemi havia batido o ombro.

Os dois se ajeitaram e acabaram por ficar cara a cara, Mamoru começo a rir malevolamente. Akemi também começou a rir.

“AHAHAHAH!” As duas crianças riam enquanto começaram uma guerra de cócegas uma contra a outra. Um dos poucos prazeres infantis que tinham era o de poder ter um ao outro como amigos, pois não importa o quão ruim tenha sido o dia deles, eles sempre poderão achar conforto com o outro...

Fim de flashback...


Nesse dia, eles haviam voltado depressivos para casa, e ambos estavam certos que iriam acabar chorando de novo. Porém, por causa de um tropeção e espírito de criança, os dois acabaram por se divertir juntos.

Subconscientemente, os dois acabaram por unir as mãos enquanto lembravam-se desse momento particular de sua infância.

“Está de noite...” Mamoru comentou enquanto olhava para a janela ele lentamente começou a sorrir.

“A noite é um momento perfeito para demônios poderem voar por aí...” Akemi comentou silenciosamente, também sorrindo.

“Vamos lá!” Ambos os jovens gritaram enquanto se levantavam. Suas asas apareceram de suas costas. Eles saíram pela porta da frente, rapidamente a trancando e tomando voo pelos céus escuros da noite.

Os dois voaram em alta velocidade pelos céus negros, que para eles não estava nem um pouco escuros, eles conseguiam ver bem mesmo na escuridão.

Os dois começaram então a fazer acrobacias em pleno ar, acrobacias que até jatos supersônicos teriam dificuldade de executar. Akemi teve a brilhante ideia de fazer rasantes, passando em alta velocidade perto das pessoas que se encontravam no chão, que ficavam confusas ao ver uma massa negra sobrevoando o céu.

“Hahaha! Estamos mais rápidos agora!” Akemi gritou em euforia, fazendo acrobacias e causando confusão com as pessoas que ficavam no chão. Eles conseguiam sobrevoar metade da cidade em menos de 10 minutos.

“Hahaha! Olha isso!” Mamoru gritou em alegria, enquanto rapidamente pousava em uma moto que estava estacionada. Rapidamente, antes que testemunhas pudessem registrar o ocorrido, ele saltou com a moto pelo céu, como se fosse um surfista.

“Nossos poderes gravitacionais estão mais fortes agora!” Mamoru falava enquanto se exibia, dando piruetas com a moto, como se estivesse surfando em pleno ar.

Ele, depois de brincar com a moto por um tempo, á jogou de volta ao chão... Onde caiu em um loja do outro lado da cidade. Ninguém ficou ferido.

Eles estavam se mostrando um distúrbio... E como não estavam sendo nada discretos em suas brincadeiras, pessoas logo começaram a ficar com medo. Um ser em particular estava ficando irritado com a falta de responsabilidade desses dois...

“E eu sou o único por aqui que pode dar um jeito nisso... Que droga...” Pensou um garoto, ele estava escondido em um beco, e apunhalou uma espada.

O garoto aparentava ter 18 anos de idade, tendo cabelos de cor esverdeada lisos a altura do pescoço. Seus olhos eram de cor preta, sua pele branca e pálida. Ele estava vestido com uma jaqueta preta com uma camisa verde-floresta por baixo. Suas calças eram longas e confortáveis, e permitiam ele se mover livremente.

A espada por sua vez era incrivelmente leve, ela tinha a lâmina levemente esverdeada, seu cabo sendo esverdeada, a proteção de mão dava a impressão de duas asas unidas uma na outra.

“Ahh... Eu estava querendo descansar também... Mas se eu deixar esses novatos fazerem o que bem intenderem... Os anjos vão vir atrás de mim... De novo...” Pensou o garoto de cabelos verdes enquanto conjurava suas asas.

Esse garoto era outro demônio, seu nome era Kazemaru, ele possuía consigo a Espada dos Ventos, uma relíquia que achará em uma montanha durante uma viagem escolar. Desde o momento que ele pegou a espada, ele sabia que estava destinado a usá-la.

As asas dele eram diferentes de demônios normais, por serem uma mistura de cinza com verde, elas também possuía duas pequenas asas em sua cabeça, possuindo a mesma cor de suas asas. Correntes de vento de uma estranha cor verde circulavam suas asas, pernas e espada.

Ele tomou voo preguiçosamente, suas asas batendo lentamente para impulso extra, sendo que ele preferia deixar as ondas de vendo o fazerem voar. Ele lentamente ascendia até o céu noturno, eventualmente desaparecendo na escuridão.

De longe ele podia ver os dois demônios novatos brincando um com outro, pegando objetos aleatórios e os jogando pela cidade... Que caos... Agora iria haver todo tipo de teoria de conspiração...

Ele decidiu que estava na hora de acabar com a diversão dos dois... Por mais que ele gaste energia fazendo o mesmo...

Com Akemi e Mamoru...

Os dois adolescentes estavam amando sua nova força e poder, eles podiam voar mais rápido, podiam levitar objetos mais pesados, com melhor eficiência...

“Hahaha!” Akemi ria em euforia, testando seus novos poderes com algumas motos que estavam estacionadas. Mamoru podia a ver rindo, e ele adorava a risada dela.

Ele estava fazendo malabarismo gravitacional com umas quatro motos, as girando cada vez mais rápido.

Ele estava prestes a dizer algo, quando do nada, uma onda de vendo enorme passou sobre ele, o fazendo soltar as motos graças ao fato de ele ter voado longe.

“Mamoru!” Akemi gritou em preocupação, talvez uma tempestade estivesse vindo...

Quando ela olhou pra direção em que Mamoru estava, seus olhos se arregalaram ao ver diversas lâminas verde-transparentes vindo em sua direção. Pensando rapidamente, ele criou uma barreira gravitacional, que dissipava as lâminas à medida que entravam em contato com a barreira.

Mamoru enfim conseguiu tomar controle de seu voo, e olhou para a direção que o ataque viera, ele percebeu Akemi se defendendo, então eles deviam estar sendo atacados... Mas por quem?

Foi quando ele viu um pequeno ponto verde à distância que flutuava no céu, aparentemente virada para eles. Antes que Mamoru pudesse fazer algo, porém, ele teve que sair do caminho de diversas lâminas de vento. Quando percebeu, o estranho estava sobre ele.

A espada do demônio dos ventos passou distante dele, porém uma onda de vento foi lançada dela, envolvendo o corpo de Mamoru com uma pressão atmosférica enorme.

Kazemaru foi surpreendido quando ele foi jogado pra longe, sentido uma enorme força gravitacional. Ele pode ver a garota de cabelos roxos indo ajudar o amigo, surpreendentemente, ela conseguiu livrá-lo da pressão usando gravidade... Então era esse o poder deles...

Antes que ele pudesse se recuperar, ele foi envolvido por um casulo gravitacional, os dois estavam o prendendo juntos... Isso... Dificultaria as coisas... Ele foi lançado violentamente contra o chão antes que pudesse tentar qualquer coisa, porém...

O impacto foi agonizante... Ele não podia acreditar que dois novatos estavam dando tanto trabalho para ele... Isso era complicado... Decidindo lutar a sério, ele explodiu do chão em uma velocidade incrível, desferindo um chute em Akemi e um soco em Mamoru, os fazendo voar para a mesma direção de modo que ficassem lado a lado.

Aproveitando a chance, ele começou a voar em círculos ao redor do casal demoníaco, o vento começou a ficar bastante forte... Enfim, um tornado foi formado.

“Ahhh!” Os dois gritavam, tentando controlar o voo, mas era inútil.

Kazemaru voou para a boca do tornado e esperou os dois chegarem descontrolados até ele... Sua espada girando em sua mão, ele mandou uma onda de vento na direção dos dois. Dissipando o tornado e os mandando para o chão.

“Isso é para aprenderem a não fazer caos... Se fossem os anjos talvez eles tivessem sido menos violentos... Ou mais...” Ele disse para si mesmo enquanto preguiçosamente pousava perto dos adolescentes que estavam caídos.

Mamoru foi o primeiro a se levantar, ele ficou na frente de Akemi que estava caída no chão, sua face começando a lentamente ficar mais demoníaca.

“Calma garoto... Eu só fiz isso para dar uma lição em vocês...” Kazemaru falou.

Akemi, que foi a última a se levantar, perguntou.

“Lição? Estávamos apenas nos divertindo!” Ela protestou contra a violência que ele usou contra eles.

“Ahh... Vocês estavam criando um caos para os humanos... Se os anjos tivessem chegado aqui primeiro... Bem, os que me pegaram acabaram com minha raça... Claro, eu não era tão forte quanto eu sou agora na época, mas ainda sim... Não queiram que os anjos fiquem zangados com vocês...” Kazemaru explicou para o casal.

“Mas por que eles iriam atrás de nós?” Mamoru perguntou a Kazemaru, que o olhou com uma cara de ‘você é estúpido?’.

“Tá brincando? Além do fato de vocês terem causado esse caos enorme, vocês estavam quebrando as regras da ordem celestial...” Kazemaru falou, isso estava ficando problemático demais para ele, ele queria voltar pra casa e dormir...

“Ordem celestial?” Os dois demônios perguntaram ao mesmo tempo.

“Sim, a Ordem Celestial é composta pelos anjos, arcanjos e serafins que habitam o Céu... Me contaram que essas regras foram impostas tanto por anjos quanto por demônios depois da última guerra celestial... Elas foram criadas para manter a paz entre as duas raças... Desde então, anjos e demônios vivem pacificamente uns com os outros... Eu já fiz visitas ao céu e ao inferno, e cheguei até a ver casais, tipo, um anjo e um demônio casados um com outro... Quando vocês agem assim, existe o risco de vocês quebrarem essa paz, especialmente pelo fato de estarem causando caos no mundo humano...” Kazemaru explicava para os dois, enquanto se espreguiçava, Deus, ele estava cansado...

“O inferno não é um local tão ruim assim... Para nós demônios pelo menos... A maioria dos demônios vive em paz lá... Assim como alguns anjos e arcanjos... Os humanos que tiveram vidas corruptas são mandados pra lá para pagarem suas sentenças... Alguns são corruptos demais e passam lá a eternidade... Até suas almas serem recicladas para reencarnação... No Inferno temos um local que é especialmente reservado para humanos corruptos... No céu, também temos locais assim, locais em que os humanos de bom coração podem viver pela eternidade... Existem aqueles que ficam vagando pela terra, geralmente graças a um desejo que não foi cumprido... Mas fora isso, é um sistema bom... Eu não posso ir viver no inferno nem no céu graças ao fato de eu ainda ser metade humano... Quando eu morrer eu vou para um dos dois locais...” Kazemaru finalizou sua explicação para os dois adolescentes, que estavam atentos a todas as palavras que lhes foi dita.

“Uau... Eu não sabia que esses mundos eram tão organizados assim...” Akemi falou para si mesma, com uma vontade enorme de querer visitar um dos planos celestiais.

“Você acha que poderemos visitar esses locais?” Mamoru perguntou ao garoto de cabelos verdes, que parecia querer dormir ali mesmo.

“Uh? Claro que podem, apenas precisam achar os portais... Existem portais para o inferno e para o paraíso escondidos no mundo humano... Talvez existam em outros planetas também... Eu tenho certeza de ter visto alguns aliens lá... Bem, de qualquer jeito... Quando forem se divertir por aí... Por favor, não façam caos, ou então eu serei forçado a dar uma surra em vocês... De novo...” Ele dizia enquanto lentamente tomava voo.

“Ei, espere, você não disse seu nome!” Mamoru perguntou a ele.

“Kazemaru... Meu nome é Kazemaru... Portador da Espada dos Ventos... E os seus meus caros?” Ele perguntou enquanto pairava momentaneamente para ouvir a resposta dos adolescentes.

“Meu nome é Akemi” A bela garota de olhos ametistas respondeu.

“O meu é Mamoru” O belo garoto de olhos de rubis respondeu depois de Akemi.

“Nós somos os portadores do Livro da Matéria Negra!” Eles responderam com entusiasmo.

“hmm... Interessante... Então existem outras relíquias por aí, huh? Bem, eu vou indo... Até outra hora...” Antes que Mamoru e Akemi pudessem dizer adeus, ele desapareceu com uma velocidade incrível.

Akemi deixou de olhar para o local que Kazemaru estava, e voltou a olhar para Mamoru.

“Da próxima vez, vamos ganhar dele...” Ela disse com uma careta, os machucados que ambos haviam ganhado nessa luta não estavam doendo mais.

“Melhor irmos pra casa... Nos divertimos o suficiente por hoje Akemi...” Mamoru falou para sua melhor amiga, oferecendo sua mão para ela.

Akemi o aceitou com um sorriso no rosto, ambos voltaram andando de mão dada para casa, que felizmente ficava perto dali. O dia até que foi legal para ambos, tirando a pancada que levaram de Kazemaru. Akemi não se importou, porém, um dia ela teria mais poder que ele... Ela e Mamoru seriam mais fortes...

Novas perguntas entraram na cabeça de ambos... O mundo de repente ficou mais complexo desde que aceitaram o pacto de Adamantes... Porém, ele certamente havia ficado interessante...

Os dois tinham decidido procurar um dos portais assim que pudessem, seria interessante poder visitar o lado sobrenatural da realidade...

Enquanto isso...

Fenrir estava começando a ficar feliz, os cientistas que ele havia reunido estavam fazendo um excelente trabalho, eles disseram que em breve teria o DNA, rosto e nome do assassino...

Ele pode ver que na cidade de Lightania haviam rumores de acontecimentos estranhos... Esse seria o local ideal a procurar... Porém ele necessitava de resultados primeiro...

Ele olhava para uma foto dele e do pai, ele era criança e estava sorrindo nas costas do pai... Sua mãe era quem tinha tirado a foto... Ela havia falecido há um ano, graças ao câncer... Agora ele também havia perdido o pai...

Lágrimas de tristeza e de fúria preenchiam seus olhos... Ele iria destruir pessoalmente os responsáveis por isso... Seus lobos e sua relíquia o ajudariam nesse processo...

“Com licença, senhor Fenrir...” Um dos cientistas forenses falou. Fenrir decidiu enxugar as lágrimas, e olhou para o homem.

“Alguma notícia?” Ele perguntou ao cientista, tentando esconder a tremedeira em sua voz.

“Encontramos o DNA do assassino... Digo, Assassina... Ela é uma garota... O nome dela é Akemi Greenscar, ela tem 16 anos de idade e mora na cidade de Lightania.” O cientista deu o relatório a Fenrir, que sorriu ferozmente.

“Ótimo... Eu irei atrás dela pessoalmente, eu prometo trazer notícia para todos assim que eu acabar...” Fenrir disse, sua voz uma de fúria, ele pegou sua jaqueta e se dirigiu para fora.

No lado de fora, um exército enorme de Lobos Infernais, assim como Lobisomens o aguardava. Os cientistas ficaram todos espantados ao vê-los. Um deles desmaiou.

“Não se preocupem... Eles são meus aliados...” Fenrir disse enquanto ativava as Garras da Lua Cheia, suas asas, caudas e orelhas aparecendo.

“Com a ajuda deles... Eu vingarei meu pai!” Fenrir gritou para todos os cientistas, os lobos e lobisomens começaram a uivar, sentindo a fúria dele.

Sim, ele iria vingar o pai... Ele iria torturar aquela garota antes de finalmente mata-la de dá-la de comida para seus lobos.

Capítulo 6: FIM
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Raios De Luz[Original][+14] Empty Re: Raios De Luz[Original][+14]

Mensagem por Luca Sáb 16 Mar 2013, 10:20 pm

Hmm... Não sei se esses próximos capítulos vão ser aceitos no concurso, mas vou continuar postando os capítulos prontos... Bem, o sétimo capítulo da história... Espero que gostem...

Raios de Luz
Capítulo 7: As Garras da Ira: Parte I

Akemi e Mamoru estavam ambos assistindo televisão, o canal de notícias.

“Ah, que chato... nada de interessante passa...” Akemi reclamava, enquanto levitava uma faca.

Mamoru ficou calado, de repente, os apresentadores do programa receberam uma chamada, uma notícia de última hora?

“Parece que vamos ver uma notícia de última hora...” Mamoru falou, estando interessado em ver o que ia passar.

“...” Akemi ficou olhando para a televisão com uma cara de besta após ver a notícia superimportante.

“... A morte de um apresentador de televisão... Grandes coisas...” Mamoru falou, voltando a ficar com tédio.

O nome do apresentador que tinha morrido era João Santos, ele apresentavam um daqueles programas que pessoas iam para ganhar dinheiro...

“Isso é chaaato...” Akemi disse em voz alta, ela jogou a faca que ela levitava na parede, onde ela afundou até o cabo, ela se levantou e foi sentar ao lado de Mamoru no sofá, encostando a cabeça no ombro dele.

Mamoru soltou um suspiro, ele adorava quando ela fazia isso. Voltando sua atenção para a televisão, ele viu algo que achou interessante.

O repórter da TV dizia que o apresentador foi assassinado, as marcas encontradas no corpo dele eram estranhas. Eram marcas profundas de cortes, parece que ele foi dilacerado por alguma forma de besta.

“Oh, isso é interessante.” Akemi comentava quando ouviu essa passagem do repórter.

O repórter continuava dizer coisas, ele falou algo sobre o número de avistações de lobos infernais na cidade de Crescento havia diminuído, e que o número deles havia elevado na cidade de Lightania havia aumentado. Algumas pessas acreditavam que os lobos haviam matado ele, outras, que foi fruto de um psicopata ou algum participante frustrado de seus programas.

Seja quem for que tenha o matado, isso interessou os dois jovens demônios.


“Bem, não temos nada melhor pra fazer, que tal treinarmos nossos poderes?” Akemi sugeriu a Mamoru, um tom de excitação em sua voz.

“Claro, eu estava louco para podermos testar melhor nossos poderes... Aquela luta com o Kazemaru não valeu...” Mamoru comentava, já se levantando do sofá.

Os dois saíram pela porta, a trancaram e levantaram voo, desaparecendo quase na mesma hora que abriram suas asas.

Sobrevoando o céu alaranjado da tarde, os dois faziam acrobacias e brincavam um com o outro, eles resolveram se divertir um pouco.

Claro, graças a... Lição que Kazemaru havia ensinado a eles sobre não bagunçar o mundo humano, eles moderaram mais em suas brincadeiras. A última coisa que os adolescentes queriam era anjos querendo o pescoço deles... Eles não faziam a mínima ideia do quanto anjos eram fortes, mas considerando que alguns deles conseguiram chutar a bunda de Kazemaru, era melhor não provoca-los.

Continuando sua dança aérea, os adolescentes voaram de modo que pudessem observar o chão, caso algum humano olhassem para eles dessa altura, eles veriam sombras negras com grandes asas cinzentas.

Sobrevoando os céus da floresta, eles enfim avistaram um único Lobo Infernal cheirando as árvores, ele de repente olhou para cima na direção de Akemi e Mamoru.

Ele rosnou pra eles, aparentemente o lobo tinha algo contra eles.

“Que sorte! Mamoru, vamos ensinar esse lobo uma lição!” Ela gritou em entusiasmo enquanto mergulhava dos céus na direção do lobo, Mamoru indo atrás dela.

Com Fenrir...

Fenrir havia mandado escoltas para as florestas da cidade, para os parques e para as rodovias. Ele estava procurando pelo centro da floresta.

Ele havia matado um dos inimigos de seu pai mais cedo, ele era vigiado pela CIA por contrabando e tráfico humano, ele matado o infeliz lentamente e depois havia chamado à polícia. Eles devem terminar a investigação amanhã, e ela irá atingir a impressa, a reputação dele e de seus subordinados irá pro inferno.

Rindo silenciosamente para si mesmo, ele começou a se focar no objetivo principal. Ele estava em Lightania, pronunciada Lidânia, era uma cidadezinha que ficava a algumas dezenas de quilômetros da capital, Nirvana. A garota que matou seu pai, nomeada Akemi, aparentemente nasceu na capital, mas ela está nessa cidade faz dois anos. Matriculada no segundo ano em uma escola da cidade.

Então, ele resolveu ir direto para a escola. Ele havia descoberto que ele podia esconder suas asas, orelhas e cauda as imaginando entrando seu corpo, o que era bom. Ele estava com suas roupas tradicionais, além de óculos escuros.

Ele havia parado em frente a escola dela, hora de começar o interrogatório.

Aparentemente, eles estavam de férias, e as atividades da escola iriam retornar suas atividades daqui a 10 dias. Ele se dirigiu a diretoria.

Batendo levemente na porta, ele ouviu um “entre” e entrou na diretoria da escola. Uma mulher de cabelos brancos e cara enrugada trabalhava com uma papelada. Ela parecia uma bruxa, uma diretora bastante rígida. O jeito que ela olhou pra ele confirmava isso, ela parecia não gostar de ninguém...

“O que você quer garoto? As aulas só voltam daqui a dez dias!” Ela falou com um tom de voz rude, Fenrir tentou não rugir pra ela.

“Senhora, eu não estudo aqui, já sou formado e tenho um emprego aliás... Eu vim aqui atrás de informações.” Ele falou com um tom de voz normal, a velha olhou ele por uns segundos e perguntou.

“O que você quer saber se não estuda aqui?” Ela perguntou, obviamente irritada por estar sendo atrapalhada agora. Fenrir notou que ela era do tipo que não gostava de ser interrompida no trabalho, e pela falta de uma aliança em seus dedos, ela provavelmente nunca teve um namorado ou está divorciada.

“Eu procuro informações sobre uma estudante em particular, o nome dela é Akemi Greenscar...” Ele falou, tentando não deixar seu ódio aparecer. A mulher fez uma careta após esse nome ser mencionado, será que ela era bem conhecida por ela?

“Ahh... Ela, é? Essa garota sempre me dá trabalho, ela as vezes vem aqui reclamar sobre algo ou outro, nunca me deixa em paz, os professores reclamam que ela sempre responde pra eles, pros colegas, ela é muito gananciosa... Ela e o amigo delinquente dela, o Mamoru... Eles vivem me dando trabalho... Apesar de terem notas boas, ninguém aqui gosta deles...” Ela reclamava pra ele. Fenrir sorriu um pouco, bom, ninguém aqui iria sentir a falta dela então, exceto esse garoto, mas o que ele podia fazer contra ele?

“Eu gostaria de saber o endereço da casa dela... Além de outras coisas...” Fenrir falou em um tom sinistro que foi completamente ignorado pela velha diretora.

“Pois bem, deixa eu procurar aqui no arquivo...” E assim, Fenrir aguardou, sua vingança estava prestes a ser cumprida...

Com Akemi e Mamoru...

Agora que a batalha estava mais ao favor deles, eles podiam notar que podiam derrotar os lobos infernais mais facilmente.

Eles já haviam derrotado 5 até agora sem muito esforço, eles estavam começando a se retirar... Parece que estavam a procura de algo...

Mamoru levitou um deles do chão e começou a concentrar gravidade ao redor dele a ponto de que cada molécula da besta poderia sentir a pressão. Fechando sua mão, o lobo foi parcialmente esmagado, ele estava morto.

Akemi levitava pedras do tamanho dela com poucos problemas, ela soltou um impulso e a pedra esmagou a cabeça de outro lobo, isso estava ficando fácil, ela pode sentir que começava a se adaptar a esses novos poderes.

“Hahaha! Isso é incrível!” Akemi ria alucinadamente, Mamoru também possuía um sorriso em seu rosto, o poder deles realmente havia aumentado.

Com um uivo, os lobos então se retiraram do local. Se dispersando.

“Droga! E agora que estava ficando legal!” Akemi fazia uma careta, ela não estava nem cansada ainda!

“Haha, sem problemas Akemi, vamos continuar andando por aqui, quem sabe não achamos mais?” Mamoru ofereceu, sua amiga concedeu e eles começaram a andar pela floresta.

Com Fenrir...

Fenrir estava com um tique nervoso no seu olho esquerdo.

Aparentemente nenhum dos dois estavam, em nenhum do dois endereços que ele havia ido... Mas que hora pra sair...

Ele se contentou e destruir tudo o que havia naquelas casas, se ele iria se vingar, ele iria acabar com a vida da assassina. Rindo pra si mesmo, ele virou quando ouviu o uivo de seus lobos.

Um deles se aproximou perante a ele, e começou a latir.

Os olhos de Fenrir abriram em surpresa, ele pegou seus óculos escuros e guardou. Seus olhos sanguinários estavam a vista.

“Finalmente... Chegou a hora... HAHAHAHA!” Ele abriu suas asas e levantou voo, sendo seguido no chão por dois lobisomens.

Suas presas tinham uma vida ruim aparentemente, ninguém gostava deles, mas isso pouco importava para Fenrir... Ele iria destruir a garota! Custe o que custar!

Na floresta... 19:30...

Akemi e Mamoru estavam passeando na floresta, era noite de lua cheia, a lua estava bonita hoje.

“Ahh... É bom poder estar em um local com ar puro de vez em quando...” Mamoru comentou, Akemi estava grudada no braço dele, eles haviam se divertido na floresta, matado mais de 15 lobos. Eles não estavam cansados, estavam olhando as estrelas... Eles haviam escondido suas asas dentro de seus corpos, eles estavam apenas relaxando. Apesar de ser escuro, eles podia enxergar muito bem na escuridão... Outro benefício de ser um demônio...

Uma estrela cadente passou sobre a visão deles... Ambos fizeram seus pedidos secretos... Que eram praticamente a mesma coisa.

“Eu desejo estar sempre com Akemi... Seja na luz, seja nas trevas....” Foi o desejo de Mamoru, ele fazia carinho na cabeça de sua amiga.

“Eu desejo ter o poder para trazer felicidade para Mamoru... Eu quero sempre estar com ele...” Foi o pedido de Akemi. Ela deitava sua cabeça sobre o ombro dele.

Os dois ficaram assim por alguns minutos... Após sentirem uma presença.

“Quem está ai?” perguntou Mamoru, seu tom suspeito.

“Hahaha... Olá meus caros...” Uma voz fria e levemente furiosa falou.

Das sombras surgiu um garoto, acompanhado de dois homens, um em cada lado. Todos eles estavam com trench-coats longas. Os homens do lado do que havia falado tinham seus rostos escurecidos pelo chapéu que estava em suas cabeças, suas calças eram meio estranhas, pareciam que eram pelos...

O garoto tinha longos cabelos brancos e olhos azuis, pele pálida e caninos afiados. Ele estava olhando o casal de demônios, especialmente Akemi, com ódio.

“Eu gostaria de me introduzir a vocês... Meu nome é Fenrir Mackson eu sou um investigador da CIA... Não quero me gabar, mas eu tenho apenas 18 anos...” Ele falou, colocando um pouco de humor em seu tom de voz.

“O que você quer com a gente?” Mamoru perguntou, o sobrenome dele, por alguma razão, lhe era familiar...

Mamoru ficou extremamente alertado ao se lembrar que o homem que eles haviam sido ordenados a matar por Adamantes tinha o mesmo sobrenome dele...

“Você parece que esteve a nossa procura em particular... Por que você está me olhando assim?” Akemi pergunta, ela pode perceber o ódio que emanava dele, sendo direcionado para ela, ela não gostava desse garoto nem um pouco...

“O que eu quero... É simples... Vingança...” Fenrir disse gentilmente, o que deixava ele ainda mais assustador. Seus olhos começavam a brilhar na escuridão.

Os dois homens que estavam do lado dele retiraram as trench-coats, revelando ser dois lobisomens de cor negra. Eles olhavam para o casal, Akemi em particular, com olhares cheios de desejo por sangue.

“Ele era um ótimo pai... Sempre cuidou de mim quando eu era pequeno... Me abraçou quando nossa mãe morreu... Nunca deixou faltar nada... Ele era agente da CIA... Ele levava criminosos para justiça...” Fenrir começou a falar, lágrimas escorrendo seus olhos enquanto ele encarava Akemi com seus olhos cheios de ira.

“Por que...? POR QUE TEVE QUE TIRÁ-LO DE MIM!?” Fenrir gritou, enquanto jogava sua trench-coat fora, revelando uma jaqueta negra por baixo. Ele revelou suas grandes asas negras, sua cauda e suas orelhas... As Garras da Lua Cheia foram ativadas... O tamanho delas assustaram Akemi e Mamoru por alguns segundos...

“Meu nome é Fenrir Mackson! Eu guardo a Ira dentro de mim, vocês vão sentir a fúria de um lobo!” Fenrir gritou enquanto seus lobisomens uivavam.

Mamoru olhou para ele, assim como Akemi.

“Se você acha que vou deixar você machucar ela...” Mamoru falou, seus olhos vermelhos brilhando na escuridão.

“Está enganado!” Mamoru gritou, revelando suas asas cinzentas, Akemi também fez o mesmo.

“Isso é interessante... Vocês são demônios também? Não importa! AKEMI! VOCÊ MORRE HOJE!” Fenrir uivou com toda sua alma, centenas de uivos puderam ser ouvidos pela floresta.

Sim... Essa era a noite de Fenrir... Essa era a noite da IRA, a noite em que ele irá soltar toda a fúria que está contido em seu corpo...

“Pai... EU IREI TE VINGAR!” Foi o pensamento de Fenrir enquanto avançava na direção de Akemi.

“Akemi... EU VOU TE PROTEGER!” Foi o pensamento de Mamoru enquanto avançava na direção de Fenrir e de seus lobisomens.

“Você não vai conseguir me matar tão facilmente!” Foi o pensamento de Akemi enquanto ela também avançava na direção de Fenrir e dos dois lobisomens.

Capítulo 7: FIM!
Daqui a uma semana eu posto a continuação... O confronto entre Mamoru e Akemi contra Fenrir...

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Raios De Luz[Original][+14] Empty Re: Raios De Luz[Original][+14]

Mensagem por Luca Sex 26 Abr 2013, 8:43 pm

Hmm... Eu seriamente iria postar aqui mais rápido se alguem pelo menos comentasse algo... Oh bem, a história continua, com o começo da luta entre Akemi & Mamoru Vs Fenrir!


Raios de Luz

Capítulo 8: Garras da Ira Parte II: O Uivo dos Lobos

“Auuuuu!” Os dois lobisomens negros mudaram de direção e interceptaram Mamoru, enquanto Fenrir foi na direção de Akemi.

“Distraiam ele, não o deixem interferir na minha luta contra a assassina... Ela é minha!” Foi o comando que Fenrir passou para seus lobisomens através de seus uivos.

Ele tinha uma vantagem, pois ele podia se comunicar através dos uivos, assim, com esse desenvolvimento inesperado de sua inimiga ser um demônio, ele podia planejar melhor a situação.

“Graaah!” Fenrir gritou enquanto aparecia por de detrás de Akemi em um piscar de olhos, sua velocidade foi tão rápida que ela não teve tempo de virar na direção de seu assaltante.

Fenrir desferiu um chute na costa de Akemi, que a fez atravessar por pelo menos três árvores, uivando, ele a seguiu floresta adentro.

“Akemi!” Mamoru gritava em preocupação, porém os lobisomens pulando em cima dele evitava que ele pudesse ir atrás dela.

“Droga!” O garoto tentou levantar voo, porém um dos lobisomens pulou e desferiu um soco no rosto dele, o fazendo cair no chão.

Mamoru se recuperou rapidamente, usando um campo gravitacional ao seu redor para repelir os lobisomens antes que eles chegassem perto dele.

Uma das bestas soltou um uivo sônico na direção dele, Mamoru se esquivou para o lado. Apontando sua mão para o lobisomem, ele usou o poder de atração magnética, fazendo o lobisomem voar até ele em alta velocidade. Antes que eles se chocassem porém, Mamoru desferiu um soco com a outra mão na cara do lobisomem, que o fez voar através de algumas árvores.

O outro lobisomem o tentou o pegar por trás, porém Mamoru, tendo reflexos rápidos, lançou uma onda de impulso magnético na direção do lobo, o fazendo voar na direção oposta. Antes que o adolescente percebesse, porém, um lobo infernal apareceu do nada e tentou morder sua perna.

Mamoru o levitou e o lançou para o céu, outro pulou por detrás dele, jogando o garoto contra o chão. Antes que o lobo pudesse arrancar seu rosto fora, porém, Mamoru o repeliu com seu campo gravitacional.

“Droga...Isso é ruim... Eles não param de chegar...” Pensou o adolescente, enquanto esmagava a cabeça do lobo com uma pedra grande impulsionada e ajudada pela gravidade.

Com Akemi...

“VOLTE AQUI SUA FILHA DA PUTA!” Fenrir gritava em fúria enquanto disparava lâminas azuladas, do formato de uma lua crescente, de suas garras na direção de Akemi, que estava voando, um pouco acima da floresta.

Akemi desviava de todas as lâminas que era atiradas nela, ela aproveitava e começava a levitar pedaços de árvores que ele havia cortado.

Fazendo mais uma manobra evasiva no céu, ela lançou na direção de Fenrir 3 grandes blocos de madeira impulsionados pela sua força gravitacional.

Fenrir uivou e deixou que os pedaços de madeira o acertassem. Ele usou suas garras para cortas os pedaços de madeira em pequenas tiras em uma velocidade incrível.

Uivando, Fenrir levantou voo e voou na direção de Akemi. A garota mal teve tempo de desviar das garras do demônio lobo. Fenrir, fazendo um corte crescente, conseguiu acertar Akemi em cheio, cortando profundamente sua barriga.

“AHHH!” Akemi gritava de dor, sua resposta impulsiva foi criar um campo gravitacional reverso que o repeliu para longe de Akemi.

A garota o olhou com raiva, seus olhos brilhando com uma cor arroxeada. Era a vez dela agora.

Mantendo a barreira gravitacional ao seu redor para repelir Fenrir sempre que ele tentasse chegar perto, ela começou a levitar centenas de pedaços de árvores cortadas pelo garoto lobo do chão usando uma mão.

Focando sua outra mão em Fenrir que ainda se recuperava do impacto, ela o paralisou com uma enorme pressão gravitacional.

“Meu poder é superior ao seu!” Akemi gritava, enquanto esmagava todos os pedaços de madeira em milhares de pequenos pedacinhos pontiagudos. Ela então impulsionou todos os espinhos na direção de Fenrir.

O garoto olhava com olhos arregalados enquanto os espinhos se aproximavam rapidamente dele. Forçando seu corpo, ele conseguiu colocar suas garras na frente de seu rosto. Ele foi acertado diretamente por centenas de espinhos.

“Haah!” Akemi finalizou por aparecer por cima dele e impulsioná-lo no chão, ajudada pela força gravitacional da terra, o impacto fez uma cratera no chão.

Com Mamoru...

Mamoru levitava todos os lobos e lobisomens que podia e os jogava direto na estratosfera. Ele pensava com um riso, que estava chovendo lobos. Eles morriam no momento do impacto, então era uma estratégia boa.

Ele havia mantido uma barreira ao seu redor para repelir qualquer engraçadinho que se aproximasse dele. Usando sua gravidade, ele estava esmagando os lobos e lobisomens.

Levitando voo, ele pode ver que Akemi lançava Fenrir ao chão. Pelo visto ela não iria precisar da ajuda dele.

Um lobisomem quase arrancou sua perna, tendo aproveitado a distração. Mamoru retaliou, o mandando de volta para o chão com um super-impulso gravitacional. Ele literalmente explodiu no momento em que atingiu o chão.

“Isso está fácil demais...” Mamoru comentava para si mesmo, seriam esses lobos assim tão fracos?

Com Fenrir...

Fenrir estava machucado... Ele havia subestimado sua inimiga.... Como podia ela ser tão forte? Maldita... Ela havia matado o pai dele! E ele iria matar ela!

Olhando para a Lua, ele pode ver que ela estava cheia, as nuvens estavam saindo do caminho dela... Ele pode sentir sua energia voltando... Ele se sentia... Mais forte...

Sentindo suas garras pulsarem, ele se levantou rapidamente.

“A lua está me dando forças... Eu estou me sentindo mais forte... Mais rápido... Mais furioso...” Fenrir pensou pra si mesmo, enquanto tirava os espinhos do seu corpo com uma velocidade incrível.

“AUUUUUUUUUUUUUUUUU!” Fenrir uivou com toda sua alma, a onda de choque pode ser vista por Akemi, que começou a sentir medo com esse uivo. Ela ficou ainda mais apavorada quando centenas de lobos também responderam ao uivo.

Fenrir pode sentir seus lobos uivando de volta. Uivando mais uma vez, ele comunicou sua estratégia a eles.

“A lua nos dá forças! Vamos todos sentir a ira da lua!” Fenrir uivava, ele podia sentir sua ira aumentada. Agora ele estava mais forte do que antes.

“Akemi... Venha até mim!” Fenrir uivava enquanto voava na direção dela. Akemi quase não conseguiu se esquivar das garras gigantes que ele possuía.

Usando sua barreira gravitacional, ela conseguiu repelir Fenrir para longe. O brilho violeta ao redor de suas mãos começou a ficar mais evidente, sendo que era incolor antes.

“Então vamos lutar a sério agora, huh?” Akemi comentava, enquanto sorria malevolamente. Seus poderes estavam ótimos agora, nem esse demônio era capaz de derrota-la assim...

Ao invés de responder, Fenrir se atirou na direção dela, atravessando suas garras através da barreira gravitacional de Akemi, causando outro corte profundo no ombro dela. A garota gritou de dor e logo se afastou dele.

“Minhas garras conseguem cortar vento! Elas não são garras feitas por meros mortais, a gravidade não irá impedir ela tão facilmente! Morra sua desgraçada!” Foram os pensamentos de Fenrir, ele começou a disparar lâminas de energia crescente de suas garras.

Akemi fora ferida duas vezes nessa luta, ambas feridas profundas. Dessa vez ele foi facilmente capaz de perfurar sua barreira gravitacional. Ela voltou a desviar das lâminas, contra-atacando com ondas de impulso, que eram praticamente impossíveis de serem esquivadas por Fenrir. Ele perdia cada vez mais seu balanço no ar.

“Haaaah!” Ela apareceu por debaixo de Fenrir e o impulsionou para cima, seguindo ele de perto, o impulsionando cada vez mais pra cima com ondas muito dolorosas.

“Isso é mal... Ela vai me lançar para o espaço assim!” Pensava o garoto lobo, ao ver o céu escuro ficando cada vez mais perto. A temperatura ao seu redor diminuindo bastante.

“Hraah!” Rugindo, ele se virou pra baixo e disparou uma onda crescente em Akemi, que distraída, não pode esquivar da lâmina.

“AAAAAAH!” Akemi conseguiu absorver parte do dano com sua barreira, porém ainda sim, levou um corte profundo na barriga. Fenrir apareceu logo em seguida e desferiu um soco na barriga dela, suas três lâminas perfurando através da barriga de Akemi, eles começaram a descer com a velocidade de um meteoro. Akemi iria morrer quando atingisse o chão, e Fenrir sabia disso, ele tinha um sorriso sinistro em seu rosto.

Com Mamoru...

As mãos de Mamoru brilhavam em energia violeta. Ele foi obrigado a usar mais poder, pois, os lobos começaram a ficar mais resistentes, mais fortes e mais velozes. Sua roupa estava rasgada em algumas partes devido a mordidas que ele havia levado. Porém sua barreira até agora estava dando conta de deixa-los afastados.

Impulsionando um lobisomem com uma enorme força gravitacional, o demônio explodiu junto com a árvore atrás dele. Impulsionando um lobo infernal que havia o pulado por cima para a estratosfera, o animal seria morto na queda.

Desferindo um soco no rosto de um lobisomem, o crânio do lobisomem foi esmagado. Chutando a coluna de um lobo infernal, ele quebrou o lobo em dois.

Sinceramente, ele queria ir logo ajudar Akemi, se pelos gritos dela indicava algo, ela estava tendo dificuldades.

Mamoru se atirou para os céus, e concentrou seu poder gravitacional em uma esfera negra em sua mão direita, cercada por uma energia violeta. Eletricidade azul podia ser vista correndo pelo negro que absorvia luz do centro da esfera.

“Está na hora de testar o uso de matéria negra, essa esfera, ao se chocar contra uma superfície ou por minha vontade, a matéria negra da esfera entra em contato com a matéria branca que estamos. Isso causa uma grande explosão... Eu vou usar isso para mata-los... Foi bom estudar um pouco de física ontem...” Mamoru falava para si mesmo, enquanto lançava a esfera na direção dos lobos que tentavam pular nele. A esfera foi em direção a multidão de lobos que estavam no chão. Ao entrar em contato com um deles a esfera explodiu em uma cor arroxeada e eliminou uma grande quantidade de lobos e lobisomens.

Sorrindo para si mesmo, ele olhou para a direção de Akemi , e seus olhos arregalaram em terror ao ver Fenrir descendendo dos céus em alta velocidade, suas garras atravessando a barriga de sua melhor amiga, ele iria impactar ela contra com o chão... Ela iria morrer se ele não fizesse algo!

“Akemi! Eu vou te salvar!” Mamoru pensou em extrema preocupação, ele focou na área em que eles iriam cair, no campo gravitacional da terra... Ele sabia o que fazer...

“Gravidade... Se reverta!”
Mamoru gritou em sua mente, reunindo suas duas mãos que brilhavam com uma aura roxa as circulando. Ele se concentrou em uma grande área ao redor do ponto de impacto que Fenrir iria causar.

As folhas das árvores começaram apontar pra cima, algumas pedras literalmente caíram pro céu, a gravidade havia se revertido completamente.

Com Fenrir...

O garoto lobo estava antecipando o momento de impacto, porém, do nada ele se viu como se ele estivesse fazendo a garota subir ao invés de descer, ele perdeu severamente sua velocidade até parar totalmente.

Se perguntando o que acontecerá, Fenrir não notou o demônio de olhos vermelhos brilhantes que apareceu perto dele, ele percebeu tarde demais quando teve sua mão arrancada da barriga de Akemi. Ele recebeu um soco poderoso no estômago que o fez ficar sem ar.

Mamoru segurava Akemi com um braço, e com o outro ele criava outra esfera de matéria negra. Mamoru estava furioso, Fenrir pode sentir a fúria se voltando contra ele.

“Maldito... Você... Você quase matou minha melhor amiga! Eu vou te matar pessoalmente por isso! MORRA!” Mamoru, com seus olhos brilhando um vermelho sinistro e furioso, atirou a Esfera de energia escura na direção de Fenrir, que, debilitado com o último ataque, não teve tempo de esquivar do ataque.

“GHAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!!” Fenrir gritou de dor ao ser acertado diretamente pela esfera, ele pode sentir seu corpo sendo esmagado, cada partícula de seu corpo reagindo contra a matéria negra da esfera. Uma enorme explosão cobriu o céu, Mamoru pode sentir o vácuo que a explosão havia deixado sendo rapidamente preenchida pelo ar.

Mamoru olhou com preocupação para Akemi, ela havia perdido muito sangue... Ele ficou surpreso, porém, ao a ver sorrindo pra ele.

“Eu estou bem Mamoru... Uma vantagem de ser um demônio é que nossas feridas se curam mais rapidamente... Mas mesmo assim... Eu teria morrido se você não tivesse me salvado... Obrigado Mamoru...” Ela disse com gratidão, enquanto o abraçava, ele estava um pouco fraca, mas ela estava bem, Mamoru sentiu um alívio enorme ao saber disso... Ele não aguentaria ter perdido a garota que ele amava...

Com Fenrir... Em uma cratera na floresta...

Fenrir não fazia ideia de como ele havia sobrevivido... Pelas leis da física, sua existência devia ter sido completamente apagada da face do mundo...

Ele estava caído de costas na floresta, ele podia ver o céu estrelado, e a lua cheia bem em cima dele. Ele estava extremamente ferido, sangue saia de sua boca, suas roupas estavam rasgadas em várias partes. Sangue saia de sua boca e de suas múltiplas feridas, que, mesmo com sua regeneração acelerada, o deixava bastante fraco.

“Pai... Por que? Por que eles tiveram que fazer isso com você...?” Fenrir pensava em tristeza, ele estava cansado... Ele achava que seria impossível continuar a lutar agora...

Ele se lembrou dos tempos de infância com seu pai... Ele se lembrou de seu pai o ensinando a jogar bola pela primeira vez, lendo histórias pra ele, o abraçando quando sua mãe morreu...

“Pai... Eu não queria que você morresse... Era cedo demais... Não era pra isso ter acontecido...” Fenrir começou a sentir a fúria voltando ao seu corpo.

Uma aura de cor vermelha sangue começou a lentamente circular seu corpo. Seus caninos ficaram maiores, seus olhos mudaram de azul para vermelho, suas pupilas ficaram parecidas com a de uma serpente. Suas férias estavam se recuperando lentamente.

“Pai... Não importa o que aconteça... Eu não vou desistir agora...” Fenrir pensava para si mesmo, a fúria que sentia começava a atingir níveis críticos, ele estava lentamente perdendo o pensamento racional.

Seus lobos e lobisomens restantes apareceram ao redor dele, cada um deles com olhos vermelhos como sangue, uma aura vermelha os circulando.

Todos eles, incluindo Fenrir, uivaram de uma só vez, causando que todas as árvores ao redor caíssem devido ao poder que eles emanavam.

Akemi e Mamoru, observando do céu, estavam chocados ao olhar para a fonte do pilar de energia vermelha. Fenrir ainda estava vivo...E ele parecia mais furioso do que nunca havia ficado.

A aura vermelha de Fenrir criou uma espécie de fogo nos seus ombros, ele estava emanando poder e fúria, um terrível ódio mortal.

“Grrr... Ahhhrrr... Eu vou.... MATAR VOCÊS AGORA!” Fenrir gritava, emanando sua fúria a ponto de que todas as nuvens ao redor se dissipassem.

Mamoru e Akemi estavam em sérios problemas... Eles estavam cansados da última luta, e Fenrir acabava de recuperar suas forças, ficando ainda mais poderoso do que ele era antes... Serão eles capazes de lidar com a fúria dos lobos?

Capítulo 8: FIM!
Luca
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Seichouki
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