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Digital Wars - [Reboot]

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Mensagem por LucasMakuso Sex 20 maio 2016, 5:20 am

Como eu havia avisado, eu fechei minha antiga fanfic para recria-la ou talvez até transformar em um sucessor com um futuro mais brilhante. Eu estava até um tempo atrás com um bloqueio criativo horroroso. Não conseguia desenhar nada, escrever apenas trechos (que me deixavam totalmente insatisfeitos), fazer completamente nada. Estava com dores de cabeças frequentes junto com uma bomba de tédio, até que usei o resto do meu dinheiro para comprar um livro, e... Ah cara, aquele livro foi o suficiente para eu me inspirar e arranjar o que escrever!
Fiquei tão entusiasmado para escrever, que são 6h da manhã, era pra eu estar dormindo, mas to escrevendo...

Talvez o começo da fanfic seja um pouco clichê, mas tenho certeza que com o tempo a trama vá se formando, e se torne algo totalmente original. Então peço a compreensão de vocês.

Apesar de tudo, eu ainda não voltei completamente. Então talvez os episódios demorem um tempo para sair, ou seja, os episódios terão pausas grandes e outras, menores. Não consegui achar um nome para colocar na fanfic, mas futuramente quando eu achar um nome interessante, eu edite o post e coloque um nome. Então caso vocês se interessem, peço que coloquem algumas sugestões de nome nos comentários. o/

Nome da Fanfic:
Nome do Autor: Lucas Makuso (eu)
Gênero Principal: Ação, Aventura e, quando der, um pouco de comédia.
Em que foi baseada: Digimon, Digital Wars, e algumas ideias "extras" que tive em minha cabeça.
Recomendação Etária: Livre, acho. Se algum episódio ficar mais "pesado" que o de costume, avisarei.
Sinopse:
Atualmente, os humanos e a tecnologia andam lado a lado. Os avanços tecnológicos em nosso mundo, aos poucos, permitiram o primeiro contatos com os seres do outro lado. O governo não aceitou isso muito bem, sendo aos poucos enviadas equipes de humanos para dentro da origem dos monstros: o mundo digital.

Capítulo 1 - A Chegada

A fraca luz do sol adentrava pelas brechas das persianas, dando de encontro com o rosto do garoto. Em poucos minutos, a temperatura subiu, fazendo com que Lucas saísse da cama mais cedo do que se esperava. Levando os seus dedos até seus olhos, esfregando-os até que pudesse enxergar nitidamente. Passando a sua mão direita por cima do criado-mudo, ele pegava o relógio digital e via as horas. Sete e meia da manhã. É, realmente o garoto não gostaria de ter acordado naquele horário.

Ele estava preocupado, ele não costumava acordar muito cedo, principalmente em finais de semana. Ainda com a mão sobre o criado-mudo, ele pegava o seu óculos. Ele não havia nenhum problema tão grave em sua visão, mas o óculos permitia que ele tivesse uma visão mais ampla e, por isso, que utilizava eles sempre que podia. Percebera que ainda estava utilizando as roupas de quando chegou no novo apartamento, nada muito especial, apenas umas roupas características para o clima do país, que estava bem frio na realidade. Quando resolveu sair do quarto, passou a sua mão pela maçaneta de ferro e deu de cara com sua mãe, que estava no corredor arrumando algumas caixas.

— Já acordou, meu filho? — a mulher de cabelos castanhos estranhava a atitude do filho. Qualquer que visse a mulher de longe sabia que ela uma mulher bonita e as suas feições eram idênticas do seu filho. A pele clara era realçada por seus cabelos castanhos ondulados, que caiam sobre o seu ombro.
— Já sim, mãe. Eu não sei por que, mas não estou com tanto sono hoje. Vou tentar sair um pouco, aproveitar que as aulas ainda não começaram e tentar aproveitar para dar uma olhada no bairro.
— Boa ideia! Bem, o seu pai acordou cedo hoje também, ele saiu a mais ou menos uns trinta minutos atrás... Aquele mesmo h-
— Doutor Jaccob ligou de novo? Ligando em um final de semana para o meu pai? As sete horas da manha? — o garoto já entrava no banheiro, ele nunca havia visto o rosto do tal homem, mas não era necessário conhecer ele pessoalmente para saber que ele não era boa pessoa.

Esse tal de Doutor Jaccob fazia ligações frequentes para o pai do garoto, sempre com algo que tirava-o de suas tarefas importantes - às vezes nem tanto - para que pudesse fazer o que esse homem pedia. Ele nunca tinha mostrado as caras, e o garoto já tinha feito alguns meses atrás algumas pesquisas. Era um doutor renomado, porém nada relacionado à ele poderiam passar na televisão, os registros dele na internet, eram escassos. O garoto sempre pensava "se é tão renomado assim, por que não encontro nada relacionado à ele?". E de certa forma, era um pensamento interessante e de fato, era estranho.

Assim que entrou no banheiro ladrilhado, ele lavou o seu rosto com a água gelada que vazava da torneira da pia. Apesar da casa ser bem situada e até mesmo confortável, ela havia sido comprada por um preço acessível, até demais, e com isso eles já sabiam que a casa não estaria em perfeito estado. Entrou no box e ligou a água quente. Ele já não suportava mais o clima frio do país e um banho quente resolveria o problema. Assim que terminou sua higiene básica diária, vestiu uma roupa que estava ali no banheiro. Ele apenas havia alguns móveis que foram emprestados por alguns parentes de sua mãe, uns móveis em bom estados, mas que os tais "parentes" não queriam mais. O caminhão havia deixado os móveis em perfeito estado uma hora depois que eles chegaram no novo apartamento. Os eletrodomesticos e os móveis novos demorariam para chegar, e com isso, ele estava usando o banheiro para secar as roupas "sujas" que vieram em uma mala.

Despediu-se de sua mãe com um beijo no rosto e pegou um casaco que estava no cabide. Lucas não sabia de nada no país que estava, mas pelo menos todos ali falavam a mesma língua que ele, então não teria grandes problemas. Foi ontem que ele havia fechado para sempre as portas do seu antigo apartamento, localizado em uma das belas ruas de Nova Iorque para vir para cá. De certa forma, o local não era ruim, mas demoraria bastante tempo para que o garoto se adaptasse. Ele havia chegado ali em um final de semana, então na Segunda-Feira começariam suas aulas. Aquilo era o que mais assustava o garoto. Sendo tímido - mas muitas pessoas pensavam que ele era metido - o primeiro dia na escola era sempre o mais difícil, apesar que com o tempo ele demostra ser uma pessoa extrovertida.

Os primeiros passos na rua não foram tão desastrosos, na cabeça do garoto poderia surgir qualquer pessoa apontando para ele, e isso o deixava nervoso. As ruas da cidade eram um tanto quanto que desertas, com apenas poucos movimentos de pessoas e de carros, era possível ver apartamentos dos mais variados tamanhos e casas por todo canto. Geralmente, os apartamentos tentavam manter um padrão, sendo em sua suma, elegantes e enormes, mas não tanto quantos os da cidade de Nova Iorque, as casas mantinham a mesma ideia, geralmente pequenas, de apenas um ou dois andares, com um telhado de madeira escura que davam belos detalhes em cada curva, com jardins enormes que deveriam ser perfeitos para fazer algum evento familiar, aproveitar um fim de semana com a família talvez, ou até fazer uma festa de aniversário com direito a pula-pula. Deixando isso de lado, a cada dois ladrilhos no asfalto havia um pequeno corte central, onde belas e robustas árvores cresciam, dividindo o seu espaço e sua beleza com os pedestres que por ali passavam, além de fazer uma bela sombra para descansar nos dias quentes. Ali perto, à algumas quadras, havia uma pequena praça com alguns brinquedos, um espaço para festas e um pequeno campo para jogar esportes. Nada que interessasse o americano. Pelo menos ele havia descoberto que o lugar não era ruim, ruas limpas, boa vista, céu claro e nenhuma fumaça vista a quilômetros, muito menos o barulho da cidade grande. Quando percebeu, ele havia deparado com a sua futura escola... bem, ela ficava à algumas quadras do seu apartamento.

O garoto apenas parou de caminhar quando ouviu apenas o ronco da sua barriga, então lembrou que não havia comido nada desde a noite passada. Com a falta dos eletrodomésticos, ele não teria almoço e nem janta - pelo menos por hoje - então ele sabia que deveria comprar alguma coisa para ele e sua mãe comerem. Não haviam muitas lojas abertas, mas ele conseguiu achar um pequeno mercadinho na esquina do colégio e, com o pouco dinheiro que tinha, comprou alguns salgadinhos e refrigerantes. Ele sabia que não era saudável, mas é o que eles teriam por hoje.

Como nada na cidade havia chamado a sua atenção, resolveu voltar para casa, mesmo não tendo a mínima ideia de quanto tempo havia ficado fora. Puxando o seu celular no bolso, tentou liga-lo, mas lembrava que na noite passada ele mal chegara em casa e já caia sonolento encima dos lençóis acolchoados que lhe serviram de cama naquela noite. Devia ser quase oito horas da manhã, visto que o bairro não era tão grande e ele não poderia explorar tanto assim a cidade, principalmente sozinho. Não era uma boa ideia caminhar em um local desconhecido sem rumo algum, coisas ruins podem acontecer. Com passos lentos ele caminhava em direção ao prédio, ele nem percebia que estava rindo alto, pois estava se lembrando na viajem que fez ao Japão e ficou por dois dias em Tóquio, teve algumas experiências bem estranhas e lembrava do estabelecimento bem maluco, onde as mulheres se vestiam de forma exótica e todo ambiente era colorido e haviam luzes espalhadas por todo canto. Ele estava feliz com sua nova moradia, com o novo local. Desde que havia chegado ele apenas havia conversado com o taxista, sua mãe e mesmo vagamente, com o seu pai - que se demostrava bem preocupado e estranho nos últimos dias. Ele estava curioso em saber quem seria a primeira pessoa tentaria falar com ele e futuramente, talvez, pudessem virar amigos.

Assim que saiu finalmente e definitivamente de seus pensamentos, passou pela portaria. Lá estava, como esperado, o porteiro extremamente acima do peso e estranho. Pelo visto ele dormia naquele pequeno quarto na portaria e Lucas realmente sabia que ele ficava bastante tempo ali dentro, era possível ver por cima do painel que controlava a portaria alguns restos de salgadinhos e algumas embalagens de refrigerante. Devia ter por volta uns cento e vinte quilos, estava sempre com aquela roupa azul e preta, característica dos funcionários do condomínio. Barba, bigode e cabelos grisalhos, quase se tornando totalmente brancos. Os seus cabelos encaracolados chegavam até um pouco acima do pescoço e o que mais marcava o seu rosto era a cicatriz, formada por um acidente que ele havia tido ali mesmo no trabalho. Parecia ser um homem antipático, visto que na noite passada assim que eles haviam chegado ele havia tratado o garoto e sua mãe com extrema ignorância. Ele sabia que não seria uma boa tentar conversar com o velho ranzinza e tentava apenas seguir em direção à saída da portaria, querendo chegar logo em seu apartamento e dividir os salgadinhos com sua mãe, mal esperava colocar o seu celular para carregar, para então assistir um filme com sua mãe, visto que o Wi-Fi no condomínio era disponível para os novos moradores.

— O Doutor não é confiável. Saia dessa antes que seja tarde demais, garoto. — por um momento Lucas pensava que o velho ranzinza estava falando com outra pessoa, tentou ignorar tentando abrir o portão, que estava trancado. — Escute o que eu estou te dizendo, depois não diga que não lhe avisei.
— Eu nem sei do que você está falando...
— Da mesma pessoa que te trouxe para cá, garoto. Aquele que pagou suas passagens, comprou o apartamento pra vocês, pagou toda a mudança. Jaccob nunca faz isso sem querer algo em troca, as outras cinco crianças que vieram para cá tem o mesmo histórico que você. Família em uma situação precária precisando de uma ajuda urgente.  — ele passava os seus dedos gordurosos sobre o seu bigode, o que fazia o adolescente ter uma expressão de desgosto. — Tenho pena de vocês, crianças humanas. — ele gaguejava um pouco ao ver o que ele havia falado. — Quer dizer, crianças. Seu futuro será decidido pelas tolas mãos dos seus pais...
— Como sabe dessas coisas todas? Apenas vimos você ontem! Além de você ter me tratado mal, ainda se envolve nas vida dos moradores. Você fala como se me conhecesse e conhecesse meus pais! Bem, eu quero ir logo para minha casa. Poderia abrir o portão, por favor? — ele tentou não parecer rude, mas ele não se sentia confortável com aquele velho falando com ele, principalmente falando de assuntos que ele nem sabia. Será mesmo que era verdade o que ele dizia? Os seus pais haviam feito algum tipo de trato com aquele tal de Jacob?
— Claro... — levando os seus dedos gordurosos agora até o painel, o portão era destrancado, permitindo que o garoto passasse. — Ah, e me desculpe por ontem! Eu de vez em quando pareço um pouco rude.

Saindo da portaria confuso, Lucas Lavarige não sabia o que tinha acontecido ali. Apenas ajeitou os seus óculos ajeitando eles, colocando-o acima do seu nariz. Ele tentava associar tudo o que o velho nem tão ranzinza havia falado, Doutor Jaccob? Cinco crianças? Do que ele estava falando afinal!? Lucas nunca nem havia visto a face do sujeito, apenas seu pai e sua mãe. E agora sabia um pouco mais sobre ele e agora sabia de onde os seus pais haviam arranjado "tanto" dinheiro para fazer esta mudança de ultima hora. Ele não faria perguntas, pois do jeito que seus pais eram e do jeito que Lucas conhecia eles, sabia que na hora que eles achassem eles iriam contar a historia todo para ele, não havia necessidade de apressa-los, isso só tornaria as coisas piores. Quando percebeu, já estava na entrada do prédio e começou a subir as escadas. Infelizmente, o elevador estava quebrado e ele teria que subir até o décimo primeiro andar à pé.

Demorou quinze minutos para que o garoto chegasse no décimo primeiro andar, estava exausto, uma caminhada pelo bairro e ainda uma longa e extensa subida em escada. É, os pés deles não se encontravam na melhor situação. Ele analisava bem o seu andar, eram apenas seis portas negras lindas que davam todo o contraste com o carpete vermelho no andar. Percebia que não havia nenhuma janela naquele corredor, apenas um espelho no final do mesmo com uma pequena estante abaixo. O seu apartamento era o último de número duzentos e um, por sua surpresa a sua mãe estava saindo com um cachorro de pelos negros no colo. Ele sabia que raça era aquela, era um pinscher. Cachorros pequenos e com uma raiva enorme.

— Ah, ele chegou! — disse a mulher de cabelos castanhos. Ao sair do apartamento, estava lá. Uma garota com cabelos cor-de-ouro que destacava a suas feições lindas. Pele clara e olhos da mesma cor que o cabelo da mãe. — Esse é meu filho, Lucas Lavarige.
— Quem é essa mãe? — o garoto estava confuso com a situação, e cansado. Totalmente cansado da escadaria e da caminhada, que não havia aguentado tomar a outra latinha de refrigerante. Apesar do frio, ele estava pingando gotas de suor.
— Essa é Athena, meu filho. Nossa vizinha! O cachorro dela havia fugido quando eu fui jogar as caixas no lixo, e eu consegui pegar ele. Ela é dois anos mais velha que você, mas vocês vão estudar na mesma sala pelo visto!

O garoto e a garota trocavam olhares, eles se analisavam. Lucas era alguns centímetros mais baixo que a garota, mas da mesma forma ela demonstrava ser mais velha que ele. Sua expressão era séria. Ela estava usando também roupas de frio, uma calça jeans cinza e um casaco com várias tonalidades de verde, o casaco tampava a sua blusa amarela que estava por baixo. Já a garota pareceu não se interessar tanto no garoto de cabelos arrepiados, castanhos e escuros que chegavam ao pescoço, que estava utilizando um casaco preto e jeans de mesma cor. Pareciam pessoas totalmente diferentes, mas... Os dois usavam óculos. Bem, era um começo.

— Errr... Prazer... Athena Cristina. — ela esticou a mão dela, enquanto com a outra segurava o cachorro que agora estava em suas mãos. — Er... Bem! Eu tenho que ir, eu estava ajudando meu pai à fazer o almoço. Então, Ciao! — apos se despedir, a garota correu até a porta do lado com o cachorro no colo.
— Ela parece ser uma garota legal! Ela veio da Itália e sabe falar três línguas.
— Hm... Ela parece ser interessante. Espero que a gente consiga se tornar amigos... Ou pelo menos que ela fale de vez em quando comigo.

Lucas sempre era um pouco inseguro com novas amizades, as vezes as pessoas tiravam primeiras impressões ruins do garoto e com isso, quase sempre ficava apenas com um ou dois amigos no final. Com passos lentos e com uma troca de abraços, o filho e a mãe entraram em seu apartamento. A televisão velha e robusta estava colocada encima de uma caixa, ele não via uma televisão daquela fazia anos, apesar de tudo ela estava em perfeito estado.

— Como foi a caminhada filho? Conseguiu ver o bairro todo?
— Bem, vi a maior parte. O clima daqui é mais agradável que o de Nova Iorque, mas demorarei um tempo para me acostumar. - pensou em contar para a sua mãe a experiência com o porteiro, mas ficou quieto. — Eu trouxe alguma coisa pra a gente comer, eu trouxe umas latinhas, mas eu fiquei tão cansado e fiquei com tanto calor que não resisti e bebi.
— Ah! Não esquenta com isso.

Ambos estavam distraídos e não percebia que algo estranho acontecia com todos os aparelhos digitais da casa. As luzes piscavam e a televisão começava a mudar de canal sozinha, o interessante é que a mesma estava desligada. O barulho da televisão chamou a atenção dos dois e Lucas tomou um susto sentindo o celular vibrando no bolso, não era ninguém ligando para ele, não era o despertador, não era nenhuma notificação de atualização de algum aplicativo. Todos os programas no celular eram abertos um por um.

— O que está acontecendo? — foi apenas o garoto perguntar isso, que toda aquela loucura parava no mesmo instante. Depois de tudo parar, guardou novamente o seu celular no bolso. — Isso foi estranho...

A mãe se mantinha em silêncio, ela engolia seco. Parecia que ela sabia o que estava acontecendo ali. Com os olhos arregalados ela não conseguia falar nada, ela apenas estava sendo balançada pelo adolescente nos últimos dois minutos que ela ficava parada ali, sem dizer nenhuma palavra. Ela apenas corria em direção ao telefone, digitando os números do telefone de seu marido e pedia que o garoto fosse para o quarto. Não entendendo a situação, o garoto apenas obedeceu se trancando lá.

Não havia muitas coisas em seu quarto, apenas as coisas que deram para colocar na mala. Um pequeno triângulo amarelado que era um amuleto da sorte para ele, as roupas, o notebook, o criado-mudo doado pelos parentes, os lençóis que lhe serviram de cama, alguns tênis que estavam espalhados pelo quarto e alguns casacos. Ele apenas se deitava sobre os lençóis, a sua cabeça estava cheia e só com apenas com um dia ali na nova cidade. Pensava no que o porteiro havia lhe dito, o que acabava de acontecer ali, no Doutor Jaccob e na sua vizinha, Athena. A única coisa que tirava o garoto dos climas tensos era poder pegar o seu celular e ouvir as suas músicas, mas para a surpresa dele, assim que pegou o celular do bolso, não era mais um celular. Era um aparelho estranho, vermelho e preto, com um visor parecido com aqueles celulares antigos. Havia apenas cinco botões: quatro setas e um botão central. Ele não sabia o que era aquilo, mas sabia muito bem que deveria esconder. O celular era novo, não fazia um mês que havia sido comprado, e avisar para os seus pais que o celular havia sido transformado em outra coisa talvez não seria uma boa ideia.

Ele estava cansado de mais para se perguntar o que era aquilo.
Ele estava cansado de mais para se perguntar o que aconteceu com o seu celular.
Ele estava cansado de mais para fazer qualquer coisa.
Ele apenas jogou o aparelho dentro de montinho de roupas e se ajeitou encima dos lençois.

Apesar de ser quase nove horas da manhã, o garoto ainda estava cansado com a mudança do dia seguinte e seus pés estavam totalmente desgastados. Involuntariamente os seus olhos fecharam, e quando viu, ele já estava dormindo de novo, como esperado.


Última edição por LucasMakuso em Sex 17 Jun 2016, 11:32 pm, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Pégaso Dom 22 maio 2016, 10:52 am

Legal vo vê se de tarde do uma lida e volto a comentar aqui.
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Mensagem por Convidado Dom 22 maio 2016, 1:18 pm

Realmente Lucas você parece que não esta tendo muito sucesso nem sorte em publicar suas fanfics pois todas acabam sendo engavetadas por você mesmo que as abandona quando esta passando por um período de esterilidade criativa . Mas eu compreendo exatamente como se sente pois sofro desse mesmo problema . Para você ter uma ideia não escrevo nada desde 2003 . Eu tentei escrever Digimon Galactic Tamers e Ultimate Alliance junto com o Mickey e o Kyu mas não adiantou acabei desistindo depois de alguns capítulos . Minha capacidade de criação morreu e não voltou mais e não houve o que me fizesse ter animo de escrever fanfics de Digimon de novo . Mas nesse caso eu acredito que você tem uma historia bastante promissora com esta fanfic e eu realmente gostei da maneira simples porem clássica como ela se iniciou e torço para que você possa continua-la até o fim . Enfim sucesso com sua nova fanfic .

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Mensagem por LucasMakuso Dom 22 maio 2016, 9:39 pm

Pégaso escreveu:Legal vo vê se de tarde do uma lida e volto a comentar aqui.

Tudo bem Pégaso, leia quando estiver com vontade ou quando tiver disponibilidade. Já me deixa feliz você tendo algum esforço para ler minha fanfic. Agradeço desde já. (:

KaiserLeomon escreveu:Realmente Lucas você parece que não esta tendo muito sucesso nem sorte em publicar suas fanfics pois todas acabam sendo engavetadas por você mesmo que as abandona quando esta passando por um período de esterilidade criativa . Mas eu compreendo exatamente como se sente pois sofro desse mesmo problema . Para você ter uma ideia não escrevo nada desde 2003 . Eu tentei escrever Digimon Galactic Tamers e Ultimate Alliance junto com o Mickey e o Kyu mas não adiantou acabei desistindo depois de alguns capítulos . Minha capacidade de criação morreu e não voltou mais e não houve o que me fizesse ter animo de escrever fanfics de Digimon de novo . Mas nesse caso eu acredito que você tem uma historia bastante promissora com esta fanfic e eu realmente gostei da maneira simples porem clássica como ela se iniciou e torço para que você possa continua-la até o fim . Enfim sucesso com sua nova fanfic .

É muito ruim quando isso acontece, inicialmente Digital Wars e minhas outras fanfics tiveram tudo um planejamento desde o começo. Eu sempre tinha planejado o que iria acontecer na fanfic, do começo ao fim, e o que eu iria escrever em cada episódio. Um grande problema que me prendeu foi a minha incapacidade de continuar escrevendo & o fato de eu ter feito uma promessa para mim mesmo (e sou teimoso e orgulhoso demais para voltar atrás) de apenas utilizar fanmades. Isso me prendeu em um beco sem saída e acabou me deixando desanimado, o que acarretou em eu desistir da minha fanfic. Espero que você tenha gostado do primeiro episódio, e sempre fico satisfeito com o fato de você está sempre acompanhando as fanfics que eu posto aqui no Digimon Forever Kaiser. Espero que você continue lendo e goste dos próximos episódios.
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Mensagem por Convidado Seg 23 maio 2016, 6:06 am

Eu compreendo exatamente como você se sente Kyu pois também me senti assim varias vezes a respeito daquilo que eu escrevia nas minhas historias . O importante nesse caso é você ter perseverança naquilo que se propõe a fazer e seguir adiante tentando sempre e jamais se dar por vencido . " Tente outra vez " como dizia Raul Seixas . Enfim também agrada-me muito poder ler suas historias que estão entre as minhas favoritas das fanfics do fórum e ver seus Digimon fã mades e espero poder continuar fazendo isso . Enfim eu desejo todo sucesso possível para você com este projeto e pode estar certo que acompanharei sim . Abraços .

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Mensagem por LucasMakuso Dom 29 maio 2016, 11:23 am

Estava tentando escrever que eis surge o primeiro problema: Qual Digimon eu coloco?

Bem, gostaria de pedir que vocês me dessem 3 nomes de Digimon Rookie e 3 nomes de Digimon na fase campeã, para que eu colocasse nos próximos episódios. Os melhores e os que eu vê que se encaixam na história, serão colocados. :3
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Mensagem por Convidado Dom 29 maio 2016, 11:44 am

Rookies : Goblimon ( porque todo mundo usa Elecmon ou Leormon mas pouquíssimos considerem este Digimon para usar numa fanfic ) , Monmon / Koemon , Agumon Hakase

Champions : Ogremon ( pois não tem quem não use ou já não tenha usado Leomon como personagem de fanfics porém o coitado do Ogremon ninguém ama , ninguém quer como personagem e se é colocado é sempre como inimigo ) , Gorimon ( mesmo caso de Ogremon é um Digimon muito legal mas tremendamente subestimado e menosprezado nas fanfics ) , Tyranomon ( outro Digimon super legal mas completamente esquecido pelos autores de fanfics que sempre preferem Greymon , ExVeemon , Strikedramon , Sealsdramon , Dinohyumon , Veedramon e tal )

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Mensagem por Pégaso Qua 01 Jun 2016, 1:06 pm

Certo Lucas você pediu e tá aí.
Dorumon (não costumo ver ele em muitas fics)Renamon  e por fim Coronamon

Champion:V-Dramon (mangá)Firamon e Greymon (Digimon Fusion)


Última edição por Pégaso em Qua 01 Jun 2016, 4:45 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Convidado Qua 01 Jun 2016, 2:17 pm

Pégaso ... é para serem só três e você pôs quatro Rookies e Quatro Champions ???

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Mensagem por Pégaso Qua 01 Jun 2016, 4:42 pm

Oops,perdoe-me Lucas e Kaiser achei que n teria problema em adicionar 1 a mais mais irei editar ^^
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Mensagem por Convidado Qua 01 Jun 2016, 5:03 pm

Tudo bem Pégaso é perfeitamente compreensivel e desculpavel você ter cometido este pequeno erro o importante é que pode corrigi-lo a tempo ! Agora é aguardar pelo Lucas .

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Mensagem por MidoriKyun Qua 01 Jun 2016, 9:11 pm

Olá Lucas! Queria primeiro pedir desculpas por demorar tanto para responder ao seu apelo, mas eu fiquei bem em dúvida sobre quais digimons sugerir, porque minha opinião se dividiu em duas: aqueles que gostaria de ver porque quase não aparecem nas histórias e aqueles que gostaria de ver com uma abordagem diferente. Não consegui me decidir, então preferi lhe oferecer ambos, cada qual com seus pontos. Assim você pode escolher por si mesmo o que acha melhor.

Digimons que quase não aparecem

- Novatos

Ganimon: o caranguejinho fez apenas uma rápida aparição em Adventure 02, e sinceramente acho que sua presença pouco influenciou de fato nos acontecimentos do episódio, o que me deixou um tanto frustrada. Ele possui um bom design, e por obviamente ter restrições graças a sua forma de movimentação, poderia tornar lutas e até situações comuns interessantes e divertidas.

Alraumon: apesar de parecer cair no clichê da digimon planta, ela sempre fica nas sombras de sua contraparte Palmon, e quando (se) aparece, costuma ser como inimigo. Alraumon é um digimon ótimo, com suas próprias linhas evolutivas. A acho um bom digimon sempre sendo desperdiçado. Além do preconceito de que as "flores" sempre precisam ser meninas.

Gotsumon: o Kaiser já chegou a comentar na minha fanfic, quando pedi algo parecido. Apesar de não gostar muito do design dele, não consigo negar que essa massa de pedra possui carisma, e acho que possui boas opções de evolução também, pouco aproveitadas. Além de, novamente, o preconceito que uma criatura com sua aparência sempre é menino.

- Campeões

Kiwimon/Cockatrimon/Akatorimon: Como meu argumento pra eles é parecido e ainda tenho dois pra sugerir, preferi colocar eles juntos. As três aves incapazes de voar possuem um ótimo design. Kiwimon sempre me cativou por sua simplicidade e efetividade. Acho difícil não gostar dela ou, pelo menos, sentir simpatia. Graças a sua fusão sensacional de pássaro com fruta, que faz todo sentido e ainda, mesmo tendo uma carapaça (?) parecida com osso na cabeça, ainda consegue parecer amigável.
Já os dois galos é o contrário. Geralmente não os vemos (os galos) como animais perigosos, na verdade costumam ser mais motivo de piada. Mas aqui eles são ameaçadores, provavelmente mais voltados pra galos de briga. Galos de briga enormes (do tamanho de um adulto), com dentes afiados e que podem te transformar em pedra. Um bicho desses é sem dúvida assustador, mas por algum motivo sempre senti muita simpatia por eles e os adoro.

Em ambos os casos são digimons pouco aproveitados. Kiwimon em Adventure foi apenas uma serva que a luta nem deu pro cheiro, e em Adventure 02 teve uma participação insignificante. Cockatrimon foi um inimigo perigoso em Adventure graças ao seu poder e ataque surpresa, mas bastou uma evolução pra dar conta dele (foi dois contra um, mas tanto Togemon como Birdramon conseguiriam lutar sozinhas), e em Savers não deu nem pro cheiro. Os três são digimons ótimos, com boas ideias, boas fontes e designs muito bem feitos, mas pouquíssimo aproveitados. Seria bom vê-los bem utilizados, especialmente os galos, que só aparecem como vilões (e nem vírus eles são).

Saberdramon: Mesmo caso da Alraumon, a ave de fogo negro fica a sombra de Birdramon, e vou confessar que gosto mais dela do que de sua contraparte. Em sua descrição diz ser um digimon mais agressivo, o que acho interessante por ser um tipo vacina (confirmado em seu profile no Digimon Reference Book). Mesmo não gostando desse tipo abordagem nas contrapartes "negras", geralmente sendo vírus, como esse não é o caso muda um pouco a questão. Ainda assim costumo preferir abordagens alternativas, mas poder vê-la em uma história já seria ótimo.

Sethmon: Sim, a evolução armadura. Sendo bem sincera, eu realmente gostaria muito de ver mais os armor sendo usados. Sei que eles costumam ser uma evolução especial, mas gostaria, por exemplo, de ver uma abordagem que sua evolução é possível, mas quando o Digimental é usado, eles são mais poderosos ou algo assim. Citar todos dessa categoria seria não só um exagero como ficaria desnecessariamente cansativo, então preferi sugerir meu favorito!

Sim, esse bicho de forma quase incompreensível é meu favorito dos armor. Sinceramente não sei o que ele tem que me cativa tanto, e mais sinceramente ainda, estou sugerindo-o só porque o adoro mesmo. Sempre quis vê-lo em uma história, tenho até planos para usá-lo em alguma. Não tenho mais argumentos porque é basicamente isso mesmo, haha!

Digimons que gostaria de ver com uma abordagem diferente

- Novatos

Arkadimon/Gazimon/PicoDevimon: Na verdade teria mais nessa lista, mas vamos ser sucintos e, pra polpar tempo e espaço, que já escrevi demais, coloquei minhas três sugestões de novatos juntas, até porque o argumento é o mesmo: digimons sempre colocados como criaturas ruins, que agem de forma a fazer mau e prejudicar, de alguma forma, os outros. Digimons nem sempre representam ideias, por tanto, colocar sempre uma espécie como ruim é cansativo. E não é nem porque o autor quis fazer algo, é apenas lugar comum usá-los desse jeito. Sempre achei que eles podiam ser aproveitados melhor e gostaria muito de ver isso.

Tal como Sethmon, pretendo fazer algo assim em outro projeto, mas é diferente você fazer por si mesmo e querer ler alguém fazendo. E eu realmente gostaria muito de ver mais gente fazendo isso.

- Campeões

Sangloupmon: Praticamente o mesmo argumento anterior. É lugar comum ver o cão vampiro como parte dos inimigos e sendo particularmente cruel. Praticamente todo mundo só se foca em seu lado vampiresco, mas esquecem que ele também é um cão/lobo, e se tem algo que esses animais se destacam é sua lealdade e espírito de comunidade. Como sempre visualizei mais isso nele, o imagino como um digimon que seria extremamente leal ao seu parceiro humano e muito bem suscetível ao contato não só com outros digimons, mas humanos também, não apenas tendo facilidade para se adaptar, mas sendo uma aptidão natural lidar com situações e lutas em que precise lugar tem grupo.

Sempre o achei cheio de boa possibilidades pouco aproveitadas (como sempre), então seria ótimo poder vê-lo, ou vê-la, sendo abordado de forma positiva.

Tyranomon/DarkTyranomon: Como o Kaiser disse, um ótimo digimon, mas que cai no esquecimento por quem prefere os clássicos (e já cansativos) Greymon e etc. É outro que costuma ser usado apenas como inimigo, mas dessa vez não é isso o que gostaria de ver diferente (pelo menos não especificamente), mas sim que sempre o colocam como inferior ao Greymon de alguma forma, e estou sinceramente cansada da constante reciclagem dele. Tyranomon e sua contraparte vírus são ótimos digimons, com um bom design e cheios de carisma, ainda mais agora, que finalmente receberam uma forma extrema digna.

E mais, como não levar em conta sua pose de vitória cheia de fofura em Cyber Sleuth, com Tyranomon batendo palmas? Um tiranossauro enorme, que cospe fogo, com garras afiadas e todo fofo? Sim, por favor!

Shellmon/Mori Shellmon: Fiquei bastante em dúvida entre eles e o Orgemon, mas acabei optando pelos crustáceos pelo simples motivo que eles praticamente NUNCA aparecem nas histórias. Shellmon apareceu apenas em Adventure, servindo só para o Agumon evoluir e, mais pra frente na saga dos Mestres das Trevas, ser saco de pancada.

Ambos tem muito potencial, mas praticamente nunca explorados. Entendo que o fato deles terem pouquíssimas evoluções boas acabe intimidando os autores de usá-los, afinal suas possibilidades parecem tão limitadas! Mas seria ótimo ver alguém abraçar o desafio e arriscar. Os dois não parecem muito ágeis, o que pode tornar as lutas difíceis pra eles, mas acho que justamente isso tornaria mais interessante. Além disso, eles obviamente tem mais resistência, para compensar. Ver um digimon que usa estratégias diferentes das habituais (ataque, ataque, ataque) seria um refresco!

Bônus

Airdramon: Ótimo design, uma aparência feroz e selvagem, contrastante com sua descrição que diz ser uma existência próxima de deus (o Shaka do mundo dos digimons?). Ainda que conste no Reference Book que possua uma personalidade brutal, o fato de também possuir uma grande inteligência, por algum motivo, me leva a pensar nele como pacífico. Além de possuir um bom repertório de evoluções possíveis, a grande maioria sendo muito carismáticas.


Bem, é isso! Na verdade eu me estendi demais, me desculpe! Espero que alguma dessas sugestões ajude a te motivar e, quem sabe, inspirar em alguma coisa. Boa sorte!
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Mensagem por LucasMakuso Qui 02 Jun 2016, 8:28 am

Agradeço a todos que me mandaram as sugestões, e vou avaliar-las por partes (mas sem nenhum spoiler). Inicialmente gostei muito de todas as sugestões! Alguns Digimon mais "difíceis" de fazer uma abordagem que preste, mas como sempre eu estou me desafiando internamente, então pegar um Shellmon realmente seria um desafio para mim, porém seria bastante interessante. Não irei utiliza-lo, mas não descarto a ideia!

De todas as sugestões que deram, selecionei apenas alguns, mas isso não quer dizer que eu abandonei as outras ideias. Agradeço a todos que mandaram as sugestões, realmente foi de grande ajuda! Farei coisas do tipo nos próximos episódios, pois isso deixa algo mais dinâmico entre eu (o autor) e vocês (os leitores). E novamente, obrigado a todos!
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Mensagem por LucasMakuso Ter 07 Jun 2016, 1:41 am

Agradeço novamente a todos que me ajudaram e mandaram as suas sugestões! Foi de grande ajuda para eu desenvolver esse segundo episódio, e já tenho planos especiais para os outros Digimon das suas sugestões! Bem, espero que gostem do capítulo! Lamento pelo Double Post, mas estava muito animado para postar esse segundo capítulo agora~

Capítulo 2: Digimon?

Naquela manhã, Lucas havia acordado mais cedo para receber as encomendas de alguns dos móveis que haviam sido comprados. Assim que as encomendas chegaram, os pais do jovem haviam saído para resolver alguns problemas no centro da cidade, e logo ele faria o mesmo. Não havia comido nada desde que havia acordado à quatro horas atrás e os armários novos continuavam vazios. Se quisesse comer algo, teria que sair de casa. O dia estava mais frio que o anterior, obrigando o garoto a se abrigar em um de seus casacos felpudos.

Saiu de casa às três e meia, passando a chave dentro da maçaneta do apartamento para traca-lo e logo se dirigia para as escadas. Um pouco mais em sua frente, estava a mesma garota de ontem, Athena. Evitavam trocar olhares e se falar, até que chegaram ao saguão do apartamento e tomaram destinos diferentes, isto era ótimo, pois os dois realmente pareciam que nunca iriam se tornar amigos, mesmo que futuramente teriam que se aguentar estudando na mesma sala. Ele realmente não se importava do que ela provavelmente pensava sobre ele, na verdade, desde os acontecimentos da noite passada, ele apenas gostaria de saber o que havia acontecido com seu celular. Estava com aquele estranho aparelho avermelhado em suas mãos, enquanto atravessava a portaria, estranhamente o porteiro não estava lá. Havia abandonado o seu posto, deixando todas as portas e portões abertos, aquilo era perigoso, alguém mal intencionado poderia entrar no apartamento e causar graves problemas. Deixou isso de lado, e apenas seguiu seu rumo ao centro do bairro.

Com alguns passos, Lucas nem sequer havia percebido que já estava perto da pracinha que havia ali. Olhava atentamente para dois garotos que estavam jogando algum jogo de cartas que não conhecia, e decidiu parar e observar um pouco.

— Eu levanto a carta de meu Parasimon, utilizando a habilidade dele Electric Bind. Devido a esta habilidade, Lotusmon fica incapacitada de reagir, e ganho recebo o turno dela para mim. Com isso, posso utilizar dois movimentos. Primeiramente, utilizo meu acessório de aumento de habilidade G, aumentando a força de meu Digimon. Em seguida, coloco Parasimon para atacar sua Lotusmon, e como ela é uma Digimon do tipo Data, ela é totalmente aniquilada por meu Parasimon! - o garoto que aparentava entre os onze e doze anos realmente parecia saber o que ele estava fazendo, deixando o outro garoto boquiaberto.
— É muito sem graça jogar com você, Matt! Eu nunca venço nenhuma, e lá se vai meu terceiro deck de cartas para você! Nunca mais jogo contigo. — já o outro, não parecia ter gostado da derrota, e deixava suas cartas encima da mesa de pedra da praça. — Nunca mais jogo Digimon contigo, não fale comigo!

— Digimon? — ao se pronunciar aquelas palavras, Lucas sentiu o aparelho estranho vibrar em sua mão. Olhava rapidamente para o visor que havia acendido e olhava claramente para um ponto azulado. O intensidade do brilho do ponto era fraco, e acima do mesmo havia uma porcentagem, que indicava estar no vinte e dois por cento. — O que é isto?

O pequeno ponto azulado piscava gradativamente e em cada dois minutos ele aumentava de tamanho, fazendo consequentemente que a porcentagem aumentasse. Ele não sabia o que estava acontecendo, apenas clicava nos botões direcionais do aparelho, revelando que aquilo na realidade era um mapa da cidade, e que aquilo apontava certamente para algum lugar. A sua fome não permitia que a curiosidade levasse-o a tal local, então simplesmente ignorou a indicação no mapa e se dirigiu até a lanchonete mais próxima. Entrou no estabelecimento, sentando-se em uma das mesas perto da janela, enquanto analisava o menu do que poderia pedir ali.

— E-eu p-poderia anotar seu pedido? — uma garçonete se dirigia até a mesa do garoto, ela aparentava ter a mesma idade que ele, tendo cabelos curtos ondulados até a altura do pescoço.

A cada nome que o garoto lia no cardápio, mais a sua barriga roncava. Ele via uma comida típica dos americanos, principalmente dos nova iorquinos, então decidia compra-la. Também, ele não tinha muita escolha, era o prato mais barato que tinha, e ele não estava com muito dinheiro.

— Gostaria de pedir dois ovos fritos, torradas, bacon e uma xícara de café com um pouco de leite, por favor.
— C-certo! Trarei o seu pedido logo, logo.

A garçonete virava de costas e caminhava até o balcão com o pedido anotado em suas mãos. Enquanto esperava o seu pedido, Lucas claramente estava impaciente e curioso para saber aonde o mapa o levava. O visor do aparelho havia apagado, deixando o garoto mais curioso ainda à respeito do que era aquilo.

Não demorou muito para que o pedido chegasse a mesa, era um prato grande com duas torradas crocantes com manteiga derretida por cima, dois ovos fritos e salgados de tamanhos generosos, três fatias de bacon seco e uma xícara de café com leite. Diferente dos cafés servidos em Nova Iorque, aquele com certeza era mais cremoso, possivelmente não era feito com o leite desnatado que serviam. Montava um sanduíche com as torradas, ovos e o bacon e dava uma mordida generosa, as poucos a sua fome ia indo embora, o que aumentava ainda mais a vontade de pular pela janela e sair correndo até chegar o local que o ponto havia indicado.

— Boa tarde... — os olhos do garoto foram parar na entrada do estabelecimento, a mesma garota de antes adentrava no local. Athena. Os dois trocavam olhares, e loira ignorava completamente que ele estava ali e se dirigia para a última mesa, bem no fundo do estabelecimento.

Aos poucos o estabelecimento começou a lotar, e quando Lucas parou para analisar, ele já estava lotado. Ele olhava fixamente para a garota de cabelos dourados, que com o barulho não havia ouvido o que ela estava pedindo. Ao finalizar o pedido, a garota olhou pela última vez para Lucas, olhando novamente com aquele olhar de raiva. Aquele olhar... Ele mudou repentinamente quando a garota viu o estranho aparelho vermelho na mesa do garoto, sentando friamente na cadeira. O garoto de cabelos castanhos já estava cansado daquela situação, então decidiu levantar da sua cadeira e ir até ela resolver os problemas; deixou seu café e seu lanche ali mesmo, ele queria resolver aquele "ódio repentino" diretamente com a garota.

— Ei garota, qual é o seu nome mesmo? — ele fingiu que havia esquecido o seu nome, sentando na cadeira da mesa de Athena sem mesmo pedir permissão. A garota apenas levantava a sua sobrancelha, como sinal de reprovação. — É Athena não é? Bem eu não estou gostando dessa situação que estamos. Parece que você não gosta de mim, sendo que não fiz nada para você. Falei algo que você não gostou? Podemos resolver esse problema aqui, e agora.
— Problema com você? Realmente, não tenho. Mas não fui com a sua cara, e não vamos tocar mais no assunto. — ela evitava olhar nos olhos do garoto, os seus olhos estavam fixamente direcionados para o aparelho avermelhado na mão de Lucas. — Onde você conseguiu isso?
— Ahn? — por um momento, ele havia esquecido do que eles estavam conversando, e segurava o aparelho com força. — Ah... Isso? Bem, meu pai me deu! Sim, isso! Meu pai me deu de presente.
— Acho interessante a forma que você mente, fica bem na sua cara. — ela pegava a pequena colher que utilizava para misturar o leite ao café, apontando para o rosto do garoto. — A sua sobrancelha fica arqueada, e você começa a forçar as ideias de seu argumento. Você não ganhou isso de seu pai, tenho total certeza.

O garoto engoliu seco. Como ela sabia de tudo aquilo? Não haviam nem feito uma conversa decente para ela já ter analisado aquilo, ele ficava quieto, apenas observando ela pegando a mesma colher e cortando um pequeno pedaço da torta de abacate e levando até a boca. Ela ficava observando ele, esperando uma resposta.

— Se eu te contasse, você não acreditaria.
— Vamos, tente. Não custa nada, não é? Você já sentou na cadeira da minha mesa, fez uma tentativa falha de me fazer tentar gostar de você.
— Irei resumir, ontem aconteceu uma estranha "queda" de energia lá no nosso apartamento, e quando fui deitar meu celular havia se transformado nisto. — a garota apenas reagiu se engasgando com o pedaço da torta que estava comendo. — O que houve?
— N-nada... Isso só me lembrou de algumas coisas. — ela deixou todo o pedaço de torta e o café para trás, levantando da cadeira e deixando o dinheiro encima da mesa. — Eu deixei o dinheiro aqui... Entregue para a garçonete, estou de saída.
— Mas você nem terminou de comer...
— Isso não importa! — ela apressou o passo, correndo até a saída. Ao atravessar a porta, ela esbarrou em um homem totalmente coberto por um casaco. A garota havia deixado um aparelho idêntico ao de Lucas cair no chão, ela rapidamente pegava o aparelho e corria em direção ao outro lado da rua, sumindo por lá.

O homem totalmente coberto ficava parado na entrada, observando Lucas. O garoto não estava se sentindo bem com aquele homem o observando, então rapidamente pagou a sua conta e a conta da garota - com o dinheiro que ela havia deixado - e já tentava sair dali. O homem continuava parado na entrada, tentando impedir a passagem do garoto, mas ele empurrava o homem para trás. Aquilo já estava ficando estranho, todos já olhavam para a entrada para ver o que estava acontecendo. O empurrão revelou uma parte do corpo do homem: um braço, com pelos brancos. Lucas Lavarige certamente achava aquilo estranho, mas ele queria sair dali o mais rápido possível. Assim que derrubou o homem no chão da lanchonete, correu até a esquina, quando viu que o homem continuava lhe perseguindo.

Como ele levantou tão rápido? — pensou, estava nervoso, e continuava à correr sem mesmo ver para onde estava indo.
— Análise Digital. Monstro Digital por perto! — o aparelho ligava sem que ele percebesse, a adrenalina da corrida não permitia se concentrar, e por isso, Lucas nem sequer havia ouvido o aparelho reagindo com alguma coisa.

Correndo por mais meio quarteirão, ele parava para ver se o homem ainda estava lhe seguindo. Por um momento, pensou que estava livre e soltou um suspiro de alívio. Uma mão gelada e grande encostou em seu ombro, e a partir daí, Lucas não lembrava mais de nada.

--

— O-onde eu estou? — lentamente, a visão de Lucas voltava. Ainda estava um pouco embaçada e ele não sabia onde estava. Estava amarrado, isto era certo, amarrado à uma pilastra de ferro.

A tontura havia o deixado, permitindo que ele pudesse analisar o local onde estava. Era uma construção, bem longe do centro do bairro, isso ele tinha certeza. Era uma parte vazia do bairro que ainda estava em processo de urbanização. Era um final de semana, e os trabalhadores daquela obra não estariam por perto. Aquele local não era muito visitado, ele devia poupar sua voz, então nem tentava gritar por ajuda.

— Você sabe como mexe nisso! Você tem que me fazer voltar! — o homem, quer dizer, o sequestrador surgia no meio das pilastras. Em sua mão estava o aparelho vermelho, ele cutucava com sua unha nos botões do aparelho, que não reagia. Ele apoiava o aparelho em sua outra... Mão? Era apenas um grande buraco, que saia pela manga comprida do casaco. Conforme ele se estressava, a manga subia, revelando realmente que não era uma mão, e sim um canhão.
— O que é você?...
— Argh! Você acordou... O que sou eu? Humano ingênuo. Eu sou um ser digital! Um ser muito superior à você, destinado a ficar preso neste mundo pela eternidade! Você tem que me ajudar a voltar! — a cada palavra que ele dizia, mais a cabeça do jovem ficava confusa, ser digital? O que era aquilo afinal?
— Ser digital? Eu não faço a mínima ideia do que você está falando! Tira esse capuz, se tem coragem de me sequestrar, tenha coragem de mostrar o seu rosto!

Ao dizer isto, o homem, ou melhor, o sequestrador... Ou melhor... O monstro revelava o seu rosto. Era o que parecia ser um gorila de aproximadamente um metro e oitenta, ou até maior, seu rosto, corpo - que pelo visto era bem definido - mãos e pés eram negros, que brilhavam com o contato da fosca luz que adentrava pelas brechas das pilastras de ferro. Provavelmente o resto do corpo também era daquela cor, mas estas partes estavam cobertas por um pelo fino e sedoso branco. Em sua perna direita, havia um conjunto de cintos marrons amarrados todos juntos, para um motivo desconhecido. Sua mão direita, ou pelo menos o que era para ser uma mão, era um canhão enorme, feito provavelmente de um metal. Em volta deste canhão havia amarrado uma longa fita roxa. Este canhão parecia estar fortemente grudado em seu braço, mas era algo asqueroso. Estava grudado no seu braço por meio de fios e suas veias pareciam estar inflamadas e percorriam por todo o braço. Parecia doloroso.

— O que é você?... — o garoto perguntou de novo, mas estava gaguejando. Estava nervoso.
— Eu sou um ser digital, como já te disse. No meu mundo, somos muito mais evoluídos que vocês humanos. Já não havíamos guerras à anos, mas isso começou a mudar. Por algum motivo, que até agora eu não sei o por que, eu vim parar nesse mundo nojento. Uma guerra está prestes a começar, disso eu tenho certeza. Eu só quero voltar, salvar minha família e achar um lugar seguro para morar... Talvez uma das três luas...
— No seu mundo? Ser Digital? Três luas... Tudo que eu estou ouvindo...
— Você! Eu senti a aura de você e de muitas outras crianças por aqui, mas você é o único que ainda não tem um parceiro pelo visto, você está disponível então. Você é a chave. Me mande de volta para o meu mundo agora!
— E-eu não sei do que você está falando...
— Não me enrole garoto, eu não te persegui pela manhã inteira para você me dizer estas baboseiras! Ou você me manda agora para o meu mundo ou... Eu vou arrancar sua cabeça fora com apenas um tiro! — ele levantava o seu canhão, apontando para o garoto. Ele segurava de tal forma, parecia que o canhão estava sendo ativado... Aos poucos, um brilho azulado começou a surgir do centro do buraco do canhão.

Lucas engolia frio. Não sabia o que fazer naquele momento, apenas esperava o pior acontecer. Tentar dialogar com o gorila não seria uma boa ideia, ele estava estressado, Lucas não sabia em uma solução para o problema - que certamente ele nem sabia do que se tratava - e estava amarrado à uma pilastra, sem chances de desviar ou escapar. O tiro de plasma saiu direto do canhão do gorila, acertando à poucos metros do lado direito da pilastra. O tiro havia atingido o chão, criando uma pequena cratera. O garoto havia tido um pequeno ataque cardíaco. Estava ofegante, pensou que iria morrer naquele momento.

— Você faz muitas perguntas, creio que realmente não saiba o que está acontecendo. Você vai ficar por aí, pelo menos por algum tempo. Tome. — o temperamento do gorila parecia ter mudado tão rapidamente. Ele entregava o aparelho para o garoto, desamarrando apenas uma das mãos, deixando a outra ainda fortemente presa na pilastra. — Tente descobrir o que isso funciona, e depois, resolva meu problema. Assim você ficará vivo. Procurarei algo para eu comer. Se divirta com isso.

O gorila virava de costas, utilizando suas pernas musculosas para saltar até uma outra pilastra de ferro. Ele saltava de pilastra a pilastra, chegando até o topo, onde se jogava de lá, até utilizar suas mãos para se segurar em uma árvore que estava à quinze metros de distância do local da obra. Lucas estava sob pressão, não sabia o que fazer com aquilo, muito menos como ajudar o gorila. E ainda mais! Não sabia como salvar a sua própria pele.

--

Já haviam se passado cinco horas desde que o monstro havia sumido e não havia voltado. O aparelho não reagia, o tempo de Lucas estava acabando e ele havia descobrido exatamente nada sobre o aparelho. Apenas havia aquela barra com a porcentagem, que indicava cem por cento. Certamente nada havia acontecido, mas aquele pontinho brilhava exatamente no local que Lucas se encontrava. Sua ansiosidade havia ido embora, não queria mais saber o que surgiria ali: se era relacionado com aquele gorila, certamente não seria algo bom.

— Você descobriu alguma coisa? — o silêncio e a concentração de Lucas iam por água abaixo ao ouvir a voz grossa e nervosa do gorila. Em sua perna havia um pequeno corte, que emanava uma... espécie de sangue? Pareciam uma névoa, mas Lucas não estava vendo coisas. Esta mesma névoa era formada pelos números zero e um, ele parecia ter visto aquilo em algum lugar, mas o nervosismo e a pressão do momento não deixavam-no pensar em outra coisa.
— Nada... O aparelho ficou apagado todo esse tempo...
— Droga! — o gorila descontava toda a sua raiva em uma das pilastras de ferro, socando-na com o seu punho-canhão. A pilastra era cortada ao meio, provocando um leve tremor em todas as outras pilastras e construções no local da obra. — O seu tempo acabou garoto, você se tornou totalmente inútil para mim. Eu realmente tentei ser pacífico, mas você não pode contar aos outros que me viu aqui. Terei de matar os parceiros dos outros, e me tornar parceiros deles, provando que sou mais forte. Novamente digo, o seu tempo acabou. Lamento por isto.
— Espera...! Eu posso tentar de novo, se você quiser!
— Eu... Eu não tenho mais tempo! Energy Cannon!

Ele já havia aceitado. A vida dele acabaria ali mesmo. Não teria como escapar, já havia tentado fazer de tudo. Se passaram dois minutos, e nada havia acontecido. Foi quando abriu seus olhos ao sentir que, o aparelho que estava em suas mãos estava totalmente quente. Ele soltou o aparelho, olhando diretamente para o gorila, reparando que outra criatura havia surgido por ali. Um pequeno leão avermelhado, com leves pelos espalhados pelo seu corpo de coloração bege. No topo da cabeça do leão, havia uma pequena coroa com cristais de coloração azul, vermelha e verde respectivamente. O leão corria em direção ao gorila, mas antes passando suas garras afiadas nas cordas que amarravam a mão de Lucas. O leão não parecia estar feliz - visto que sua pupila estava totalmente minuscula, e parecia não demostrar emoção -, vendo que suas presas se alojavam no punho sem canhão do gorila, ele urrava de dor, acertando o seu tiro de energia no seu próprio pé, que lentamente sumia, se transformando naquela mesma névoa branca.

A boca do pequeno leão se esticou até a altura do punho do macaco esbranquiçado. As presas do leão mordiam o punho do seu oponente, que urrava de dor. Lucas Lavarige não sabia o que estava acontecendo diante dos seus olhos. Duas criaturas estranhas haviam enfrentando bem na sua frente, algo dizia que ele nunca devia ter dado atenção naquele estranho aparelho, que na realidade, por algum motivo, Lucas sabia o nome. D-Roar. Ele não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo ali: o leão estava defendendo ele? Por que de uma hora para a outra, o nome do aparelho finalmente havia sido revelado para ele, como se o nome estivesse em seu cérebro o tempo inteiro? Eram muitas perguntas invadindo a cabeça de Lucas naquele momento, ele apenas gostaria de dar meia volta, e voltar para o seu quarto, mas não conseguia mover nenhum músculo. Parecia que estava preso ali, algo lhe dizia que recuar não era a escolha correta a se fazer naquele momento.

Toda a atenção na batalha parou quando Lucas novamente pegou o estranho aparelho avermelhado que estava vibrando em sua mão. O aparelho, ou melhor, o D-Roar havia finalmente esfriado, se mantendo em uma temperatura morna. Do mesmo, duas abas foram criadas, agora não existindo apenas a opção de mapa. Novamente as estranhas letras se formaram nas duas novas abas que haviam surgido, apesar de Lucas não saber que língua era aquela, misteriosamente ele sabia traduzir. Na primeira aba, estava escrito "Digimon" e na segunda, "Digital Analyzer". Ele sabia que já havia ouvido aquele nome em algum lugar, talvez mais cedo, mas a adrenalina da batalha não deixava ele pensar perfeitamente. A aba Digital Analyzer se abria sozinha, e um holograma surgia na frente do aparelho. Lucas havia ficado assustado com aquilo, pois não sabia como era possível um aparelho com visor de 8bits seria capaz de criar um holograma.

Digital Wars - [Reboot] W3YShoE

— Gorimon, um Digimon adulto do atributo data. Em sua mão direita está localizado o seu canhão de energia, que é capaz de disparar feixes que podem quebrar pedras do triplo de seu tamanho... — ele lia as informações que surgiam na tela, que na realidade, não surgiam. Eram apenas um aglomerado de números e símbolos sem sentidos, mas que ele conseguia traduzir perfeitamente.

A sua atenção voltou-se a batalha assim que as informações e o holograma sumiram. O desenvolvimento dela não havia mudado tanto, Gorimon socava o rosto do leão enquanto se mantinha apenas com um dos seus pés no chão. Mesmo sendo socado várias e várias vezes, o leão permanecia imóvel, com suas presas ainda alojadas no punho do gorila. No vigésimo terceiro soco - sim, Lucas estava contando quantos socos o leão aguentaria - o leão soltou o punho, mas não havia deixado barato: o punho do gorila havia sido puxado, e agora o Digimon "adulto" urrava de dor. Enquanto sua raiva ainda aumentava.

O leão cuspia o punho, que logo em seguida evaporava, se transformando naquela névoa novamente. Ele já partiria para o próximo ataque, mas foi atingido por um soco diretamente no seu queixo, desferido pelo punho com o canhão do gorila. Ele era lançado à alguns metros atrás, mas parecia não sentir dor, continuava avançando em cima do gorila, sem nenhuma dó ou remorso por ter arrancado o seu punho e ter causado a destruição do pé de Gorimon. Ele corria em direção de Gorimon, que tentava correr apenas com um pé. Lucas estava imóvel, assistindo o último suspiro de Gorimon. Ele urrava mais uma vez de dor, ao ser atingido por uma bola de fogo que explodia bem em suas costas, na região onde deveria ser o seu pulmão. Todo o corpo de Gorimon começava a se transformar naquela névoa, lentamente, enquanto ele dizia as suas últimas palavras.

— Eu apenas... Queria... Voltar para casa... Por favor, deuses. Me perdoem... Família... Eu fracassei. — as últimas palavras provocavam uma pequena lágrima no gorila. O resto de seu rosto se transformava em névoa, enquanto a lágrima iria de encontro ao chão. Antes que pudesse tocar o solo arenoso, a lágrima também evaporava.

O silêncio tomava conto do local, o pequeno leão se dirigia em direção à Lucas. Parecia realmente um leão, prestes à dar o seu pulo e matar um animal indefeso. O garoto estava nervoso, continuava confuso com o que havia acontecido. O gorila havia sido morto, aquele leão estava ali, sabia misteriosamente o nome do tal aparelho, o leão estava prestes a matar ele? A única reação plausível que ele conseguiu achar no momento foi se afastar com passos lentos e cautelosos para trás, até que tropeçou na pequena cratera causada pelo tiro de Gorimon. Caído no chão e indefeso, Lucas novamente começava a pensar que iria morrer ali mesmo.
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Mensagem por Convidado Ter 07 Jun 2016, 7:08 am

Olá Lucas fico feliz que você tenha postado um novo capitulo de sua fanfic e usado um dos Digimon que sugeri no caso Gorimon só que fiquei meio triste de que de novo o Digimon Gorila ser retratado como um vilão que sequestrou Lucas . Não sei porque mas mesmo que até agora nas séries de Digimon ele só tenha aparecido como " vilão " ( ou melhor " vilão em termos " pois apesar de ter sequestrado Lucas e tentado executa-lo ele só queria voltar para o Digimundo porque como ficou claro nem todos os Digimon apreciam vir para o mundo humano e ficarem presos aqui ) eu não consigo pensar que ele seja em verdade " realmente maligno " talvez porque eu goste de Gorilas e só pense nos " bons exemplos " ( Solovar , Kerchak , Donkey Kong , Kong de Kong the Animation Series etc ) por isso morri de pena quando " um certo Digimon Leão de Fogo " que conhecemos muito bem da fanfic anterior surgiu e fez ele em pedaços e Lucas contemplou tudo horrorizado pois convenhamos se na realidade um menino humano comum do mundo real se tornasse um Digiescolhido e testemunhasse seu parceiro reduzir a tiras um Digimon oponente ele não iria considerar isso uma cena bonita nem reagiria com naturalidade ele ficaria horrorizado . Athena continua tão antipática com Lucas quanto no ultimo episódio definitivamente a relação dos dois pelo menos em principio não será nada boa . Quando ela disse " — Acho interessante a forma que você mente, fica bem na sua cara. — ela pegava a pequena colher que utilizava para misturar o leite ao café, apontando para o rosto do garoto. — A sua sobrancelha fica arqueada, e você começa a forçar as ideias de seu argumento. Você não ganhou isso de seu pai, tenho total certeza." me deu a impressão nítida de estar ouvindo Sherlock Holmes avaliando o suspeito de um crime.Mas enfim gostei do segundo capitulo e de você ter usado o card game de Digimon com uma batalha muito bem descrita entre Matt e o outro garoto que ele detonou no card game  agora estou curioso para ver quando surgirão outros membros do grupo e se por acaso você teria feito o redesign do Digimon Parceiro de Lucas para um novo design mais imponente . Enfim ótimo capitulo aguardo mais . =^.^=

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Mensagem por Spirit Ter 07 Jun 2016, 1:51 pm

Opa, aqui estou eu fazendo meu eterno papel de faisquinha atrasada, mas... HERE WE GO!

Primeiramente, notei que a fic tem um ar mais sério e misterioso, mas apesar de não ter captado muitos detalhes da trama, parece bem interessante. Se esse lance de crianças recrutadas pelo doutor for o que eu pensei, acho que é uma sacada bem legal, e senti uma leve semelhança do nosso porteiro com o Mojyamon (aquelas viajadas bem loucas).
De qualquer forma, o capítulo dois se mostrou mais dinâmico, e eu achei legal a ideia de ver um digimon como o Gorimon se passando por humano bem de boas (lembra bastante quando o grupo do Vamdemon/Myotismon andava no Japão). Sobre a Athena, eu ainda não tenho muito o que dizer, até porque não quero me basear em primeiras impressões e adoro personagens femininas, parece notável como ela é observadora e inteligente. Algo me diz que ela vai ser uma parceira muito útil.
A partir da parte do sequestro, o dinamismo ficou melhor, além de deixar ainda mais perguntas sobre os motivos do Gorimon estar ali, e no fim, ele não pareceu um vilão, só alguém muito impaciente e com um controle ruim de raiva (aposto que é ariano). Vou esperar pelo desenvolvimento da trama, mas se tiver um lance tipo "matar um parceiro pra tomar o lugar dele", vai ser um Jogos Vorazes bem legal. xD
A luta... Nossa, foi uma luta bem selvagem, cheguei até a me espantar, mas não de uma forma negativa. Alguma coisa ali me lembra muito de Tamers, não só pelo jogo de digimon, mas pela névoa sempre presente. Anyway, eu gostei desse leão novo, porque parece ter um bom desing e eu gosto bastante desses animais fiquei louca quando descobri o pokémon Solgaleo, então espero ver mais dele adiante.
Ah, sim, sobre o seu pedido anterior para sugerir os digimon Crianças e Campeões, ainda posso mandar as minhas sugestões ou to atrasada de novo? xD
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Mensagem por Convidado Ter 07 Jun 2016, 2:17 pm

Não vejo problemas em você dar as suas sugestões de Digimon para a fanfic do Lucas , Spirit tenho certeza que ele não se importaria com o fato de você dar as sugestões um pouco atrasada porque realmente toda a ajuda é bem vinda e acredito que o Lucas gostaria muito que você ajudasse com suas ideias também . Smile

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Mensagem por LucasMakuso Qua 08 Jun 2016, 4:07 am

@Kaiser

Yo, Kaiser! Que bom que você gostou do capítulo. Bem, de inicio eu queria realmente utilizar o Gorimon como "vilão", mas aos poucos fui olhando algumas informações sobre ele no Wikimon e mudei um pouco a ideia inicial dele. Conforme fui escrevendo, as ideias foram se modificando até se tornar nisto! Não tive o objetivo de transformar ele em vilão, e sim em uma "vítima" (sem spoilers, explicarei em alguns capítulos mais à frente). Ah! Sobre a Athena, quis desenvolver algumas personalidades mais interessantes nos antigos personagens que eu utilizava, e bem, coloquei esta característica mais observadora e estratégica em Athena, acho que futuramente esta habilidade será de grande ajuda (e bem difícil de desenvolver). falando em Sherlock tenho que ler os livros que comprei dele na Bianal.

Sobre o meu pequeno e querido leão, eu realmente estou tentando... Mas está quase impossível! Estou tentando todas as novas formas, mas todas saem do ideal dele. Estava pensando em seriamente permanecer o design dele, com apenas algumas modificações aqui e ali. Mas como sou uma pessoa muito indecisa, talvez isso mude com o tempo e eu trago um design ótimo para ele futuramente! Agradeço de coração por estar sempre lendo minhas fanfics Kaiser, e sempre conto com você para comentar! ^^

@Spirit

Spirit, <.< Não tem problema em se atrasar (principalmente pelo fato que eu sempre me atraso para comentar em sua fanfic). Bem, você está indo pelo caminho certo! Eu irei trabalhar mais na trama da primeira parte da fanfic nos próximos três episódios.

A ideia do Gorimon andar pelos humanos como se fosse um foi tirada diretamente daí! Estava vendo uns vídeos da luta de SkullMeramon contra os escolhidos e esta foi a minha principal inspiração. Achei interessante por o Gorimon, pois diferente de SkullMeramon ele não é nem um pouco humanoide, e andar pelos humanos fingindo ser um humano sendo um Gorimon não deve ser nada fácil! No quesito de Tamer, é minha temporada favorita! Haha, então não é muito difícil achar alguma base retirada dessa temporada. Se bem que, meu objetivo é fazer um compilado de ideias retiradas de todas as temporadas.

Eu amo leões! Acho que esse foi o primeiro pontapé para eu desenvolver esse Digimon para ser o parceiro do Lucas desde minha antiga fanfic. Também adorei o Solgaleo e foi outro motivo para eu decidir comprar o Pokémon Sun. Para matar a curiosidade, vou deixar aqui um desenho antigo feito pela minha irmã Athena (sim ela existe)~ Era um desenho para a minha antiga fanfic, mas com esse reboot, todos os personagens serão modificados e ficaram com um design mais atualizado. Imagem aqui. Also, sobre você dar sua sugestão, pode dar sim! Toda sugestão é sempre bem-vinda, ainda não decidi cada aparição (de Digimon) ainda, então toda ajuda é ótima!

Obrigado ao comentário dos dois! Essa semana estou com bastante tempo, então já estou adiantando o próximo capítulo. c:
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Mensagem por Convidado Qua 08 Jun 2016, 7:30 am

Fico muito feliz em poder comentar os capítulos de sua fanfic Lucas sobre o Gorimon deu realmente para ver esse aspecto de que ele era " a vitima " mas precisava ter sido uma " vitima fatal " ? Eu realmente teria gostado caso no final Lucas tivesse conseguido manda-lo de volta para o Digital World pois não vejo realmente Gorimon como um " Digimon Mau " só um Digimon parecido com o animal que o inspira ... " agressivo se provocado " mas em geral " pacifico se deixado em paz " . Juro que morri de pena de ver ele ser estraçalhado . De qualquer forma estou muito curioso para ver a nova aparência do nosso caro Digimon leão de fogo . Uma sugestão que eu lhe daria Lucas seria de não se basear totalmente em Leomon ou qualquer Digimon Leão que exista oficialmente nos jogos da Toei Bandai e suas evoluções como GrapLeomon , Raiamon , LoaderLeomon , SaberLeomon , Marsmon , BanchoLeomon , Leomon X , Panjyamon X , DinoTigermon , Firamon , Flaremon , Apollomon pois todo e qualquer Leomon das séries de Digimon é amaldiçoado pelos roteiristas e só existe para ser morto . Ser um Leão em uma série de Digimon é praticamente pedir que venha alguém e te mate de maneira completamente cruel , canalha e desumana então procure diferenciar seu Digimon Leão Flamejante desses exemplos que eu citei ok ? Abraços .


Última edição por KaiserLeomon em Dom 12 Jun 2016, 7:56 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Spirit Qua 08 Jun 2016, 9:10 pm

Opa, já que eu ainda posso opinar, então vamos lá! xD

Plotmon: Nossa, cara, essa digimon ficou totalmente apagada em Adventure devido ao fato da Tailmon já ter sido introduzida na forma Campeã, e ainda em 02 a Tailmon teve seu poder reduzido, então tivemos menos Plotmon ainda. Eu sei que ela parece fraca no anime por ter sido mostrada apenas apanhando do Myostismon/Vamdemon, mas a dex afirma que é uma espécie sagrada de digimon, então talvez possa ter poderes ocultos nunca mostrados. Ademais, há muitas opções evolutivas que ninguém nunca lembra, como Kazemon ou Witchmon.

Kokabuterimon: Esse eu admito que gosto mais pelo visual de besourinho fofo do que todo o restante, mas ele não apenas me parece mais bonito que Tentomon (ainda é legal), mas também tem umas opções evolutivas interessantes, como a maioria dos insetos. Ademais, também é dito que ele tem muita força, mas sua personalidade é muito gentil, então isso torna ele um parceiro ainda mais interessante a ser usado.

Hackmon: Mano, esse pode até ser um “modinha”, mas não me lembro da última vez que fizeram um digimon tão bem elaborado desde sua forma Criança até a forma final. Amo muito dragões, e esse visual de dragãozinho aventureiro ficou ótimo pra ele, além de que sua história de Cavaleiro Real em treinamento dá margem para muitas utilizações e histórias interessantes. Talvez por ele ser relativamente novo ou muito “modinha”, não o vejo sendo usados em fanfics, então seria LINDO ver ele aqui.

--

Diatrymon: É realmente difícil pra mim, gostar de digimon no nível Campeão, mas esse tá no topo da lista. Não só ele é bem construído para batalhas (estava jogando com um em um rpg) e útil demais, mas tem o fato de que ele foge um pouco do padrão dos digimon alados como Aquillamon e Birdramon, até porque ele é um combatente em terra e atacante físico. Até hoje não supero o fato de terem criado Peckmon para evolução do Falcomon 2006 ao invés de terem usado esse carinha incrível. ):

Raptordramon: Como a linha evolutiva usada pelo Dorumon é outra, esse digimon é outro que acabou caindo no esquecimento, apesar de ter um design bom. E que design! Tipo, ele por si só já seria um baita dinossauro/dragão, mas ele ainda tem o adicional de sua armadura de metal, e isso com certeza o torna muito poderoso e eficaz em batalha.

Porpucamon: É um ursinho de pelúcia satânico, tem algo mais legal do que isso?
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Mensagem por Convidado Qui 09 Jun 2016, 8:13 am

Escolhas bastante interessantes Spirit realmente você escolheu alguns Digimon bem inesperados vejamos o que o Lucas terá a lhe dizer sobre suas escolhas ?

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Mensagem por MidoriKyun Qui 09 Jun 2016, 11:18 am

Olá, Lucas! Finalmente peguei um tempo para fazer um crítica sobre o primeiro capítulo da sua fanfic! Preciso confessar que enrolei um pouquinho mesmo, porque eu não sou muito boa com palavras e tenho medo das pessoas entenderem errado o que eu quero dizer. Principalmente quando se refere a histórias, que é um assunto que eu adoro, e por isso pesquiso muito e tenho tendência a me estender (às vezes mais do que o necessário). Mas depois de uma conversa com o Kaiser eu animei e me encorajei pra fazer. Afinal, você está com vontade de escrever, e é ótimo dar conselhos pra esse tipo de pessoa, que vai encarar isso de forma positiva e usar pra crescer.

Essa crítica é só do primeiro capítulo, tá? Terminei de escrever bem no dia que você postou o segundo. Capaz de eu levar um tempo até a próxima crítica (perdão pelo vacilo).

Me imaginei falando sempre com um fundo cor-de-rosa purpurinado, cheio de gatinhos, coelhos e unicórnios, com amor e carinho, ok?

Bem, a primeira coisa que queria te falar, na verdade, não é bem sobre o capítulo em si. Eu entendo perfeitamente a ansiedade de, assim que terminou de escrever, querer postar o mais rápido possível para compartilhar com as pessoas. Eu fiquei e continuarei sentindo isso conforme fizer o mesmo com a minha história, mas entenda que precisamos ter calma. Não chega a ser um erro horrível, mas eu acho um pouco preocupante não parar para refletir um pouco e com carinho no título.

Eu vou acabar me usando como exemplo algumas vezes porque, como não sei do caso da Spirit, acabo sendo minha única base pra isso. Quando terminei o primeiro capítulo, fiquei maluca pra postar logo, mas eu também não tinha um título. Eu gastei fácil, pelo menos, meia hora pensando em algo. Não vou mentir, não estou 100% satisfeita com o que bolei, porque eu sei que podia ter pensando em algo melhor, mas o acho aceitável. Até por que, eu acabei fazendo uma brincadeira leve com o título de um mangá que eu adoro, e deu um charme especial pra mim.

É complicado, e arrisco dizer que seja impossível algum dos seus leitores dar uma sugestão de título. Afinal, quem sabe da sua história, melhor do que ninguém, é você mesmo. O título precisa exprimir algo dela, seja de forma simples ou nem tanto. E é você quem sabe do que sua história fala ou aborda, seja em questão de enredo ou tema. É um exercício difícil, de fato. Mas aprender a brincar com ele é uma boa solução. Não darei dicas aqui porque cada um tem seu próprio método.

Outra coisa, ainda não entrando no capítulo, não fique se preocupando com ser "clichê" e ser "original". Sério, é ter dor de cabeça a toa. Clichês não são condenáveis, como a maioria dos autores gosta de pensar. O que existe são clichês mal trabalhados, porque na verdade tudo é clichê. E nem adiante tentar ser original. Se você tem uma ideia que acha ser única, é só pesquisar um pouco e vai ver que alguém já teve a mesma ideia. Se não tiver algo atual, pode ter certeza que alguém de 10 anos atrás, 20, 50, 100 anos ou mais, com certeza, já pensaram a mesma coisa. Por isso, não se preocupe com isso! Apenas se empenhe e fazer a melhor história possível, e é assim que ela será!

Sobre o livro que você leu, isso é outra dica: leia. Leia muito. Tenha sempre um livro em baixo do braço pra ler. Não se limite também a um único gênero. Pegue outros que não esteja habituado. Sempre vai ter algo que você vai aprender com eles e vai ajudar a melhorar na sua escrita, na forma que você encara um enredo ou assunto, etc. Lembre-se que um bom escritor é, acima de tudo, um bom leitor.

Agora, finalmente, vamos ao capítulo em si!

Nada demais no primeiro, só não entendi bem como o sol passou pelas persianas (esse não é o foco do momento mas quis comentar porque sou chata [releve]). Ademais, "às horas" tem crase. A regra dela é bem chata mesmo, eu mesma vivo esquecendo, mas por isso estou sempre lendo sobre ela. Ajuda a manter fresco na memória até eu entender de vez.

No segundo, uma coisa que notei é que você costuma ser um pouco específico demais. "Ele pegou o relógio no criado-mudo com a mão direita", por exemplo, e que acontecem mais de uma vez. Já cheguei a fazer a mesma coisa, mas tente evitar. Explicar demais ou detalhar demais pode ser perigoso e cansar seu leitor. Levei um tempo pra entender que, se não importa, não coloque. Importa qual mão ele usa? Importa a cor dos móveis do quarto ou da casa? Importa se o seu personagem é canhoto ou destro? Se a resposta for não, não coloque. É um exercício difícil, não vou negar. Eu continuo colocando detalhes que não importam, mas quando faço o segundo tratamento de um capítulo (releitura e mudanças no que precisar), tente dar uma enxugada e remover excesso de informação ou detalhes.

Tem momentos que eu acho perfeitamente válidos, por exemplo, descrever um quarto bagunçado. Dá a sensação de caos, e você já está caracterizando sua personagem, mostrando que ele é desorganizado. Ou quando se descreve uma sala, querendo mostrá-la como um ambiente aconchegante e convidativo ou até ameaçador e intimidador. Depende muito da intenção. Mas, em geral, se não importa, não coloque.

Você também repete bastante "ele" isso, "ele aquilo". Evite fazer isso. É bem cansativo e torna o texto um pouco enfadonho. Use sinônimos e, quando não os tiver, apenas siga em frente. Por exemplo, logo no segundo parágrafo, poderia ficar mais fluido assim "Estava preocupado. Não costumava acordar muito cedo, principalmente em finais de semana. Ainda com a mão no criado mudo, pegou seus óculos. Não tinha nenhum problema tão grave de visão, mas eles o permitiam que tivesse uma visão mais ampla, por isso, os utilizava sempre que podia".

Reparou que, praticamente me nenhum momento, eu usei "ele"? Acontece que, até o momento, seu personagem é o único em cena. Então é óbvio que está se referindo a ele, por isso não tem a necessidade de ficar especificando. O leitor sabe disso. Você pode brincar com a percepção do leitor, claro, mas esse não é o caso. Não tem problema nenhum deixar assim no primeiro tratamento (quando o capítulo ainda está sendo feito), mas conforme você faz os próximos (costumo fazer uns 3 tratamentos antes de postar um capítulo, incluindo o primeiro, e ainda acho pouco), esse tipo de repetição some.

Tenho certa facilidade com essas coisas porque leio e principalmente escrevo muito desde os meus 12, 13 ou 14 anos. Esse ano farei 25. É algo que exercito há, pelo menos, 10 anos e por isso ficou natural pra mim. Não seja tão exigente consigo mesmo, em um nível acima do saudável, porque é uma percepção que leva um tempinho pra desenvolver até sair com naturalidade. E mesmo pra mim, com quase 10 anos nas costas disso, ainda cometo erros, e não são poucos. É bem normal cometermos erros, na verdade. E vira e mexe vamos deixar algo escapar. Uma solução é dar pra alguém ler. Precisa ser alguém que você confia que dará uma opinião sincera e que entende de português. O grosso a gente até consegue captar, mas há detalhes menores que sempre passam, e essas pessoas vão ver por nós.

Nas falas entre mãe e filho também há várias palavras repetidas e algumas faltando. Por exemplo, sobre a mãe "A mulher de cabelos castanhos estranhava a atitude do filho. Qualquer um que visse a mulher de longe sabia que ela uma mulher bonita e suas feições eram idênticas do seu filho". Aqui, vemos "mulher" aparecer três vezes seguidas e filho duas. Isso é bem cansativo e deixou a frase meio chata. Além disso, algo foi comido entre "(...)sabia que ela uma mulher (...)". Dá pra entender a intenção, mas é um erro bem bobinho que podia ter sido arrumado com uma segunda leitura.

Na fala do filho idem. "Aproveitar" foi usado mais de uma vez na mesma frase realmente não precisava. É só cortar o segundo "tentar aproveitar" que ficar ótimo.

Quando Lucas reflete sobre o doutor, há um pequeno erro na parte "ele nunca tinha mostrado as caras, e o garoto já tinha feito alguns meses atrás uma pesquisa". As duas coisas não estão diretamente relacionadas, então não se deve usar o "e" nesse caso. Acho que deveria ser reformulada até, porque ficou confuso o que um tem haver com o outro. Também é estranho não ter praticamente nada sobre o doutor. É realmente possível ser renomado e não ter nenhuma informação da pessoa? Isso parece pouco prudente, já que é fácil criar suspeitas de alguém assim. No mínimo ele teria informações falsas.

Na parte do banho, de novo, se não precisa, não coloque. Achei que ficou meio desproposital o parágrafo. Falou sobre os móveis que os parentes "doaram", mas isso podia ter sido colocado em qualquer outro momento, como quando o Lucas acordou. Além de ter acho estranho ele lavar o rosto e então tomar banho. Ficou meio "ué?" pra mim.

Uma coisa que muita gente erra e constantemente é algo importante de uma história, é "não me fala, me mostra". Quando Lucas pensa que seria terrível o primeiro dia de aula, porque é tímido e isso o faz parecer metido de primeira, não me fale sobre isso, me mostre. Eu entendo perfeitamente esse tipo de sentimento, de ser inseguro e tímido com gente nova, mas eu quero ler isso. Quero conhecer mais o Lucas, mas não quero as informações jogadas. Quero ler com calma, saboreando cada palavra (QUE DELÍCIA, CARA!).

Não consegui entender porque o Lucas está tão nervoso ao sair na rua, imaginando que poderia aparecer alguém apontando pra ele. Isso é algo que ele acha que pode acontecer ou é mais como ele se sente? Há um pequeno erro aqui também, "toco canto" não seria "todo canto"? E temos de novo excesso de detalhes, descrevendo até de quantos em quantos ladrinho tem uma árvore.

Esqueci de falar isso antes, então vou aproveitar pra retomar. O grande problema de descrições excessivas é que isso bloqueia a imaginação do leitor, ou mais atrapalha do que ajuda. Uma das magias da leitura é que ela permite sua imaginação voar, e o leitor gosta de ter suas liberdades e imaginar determinado lugar de uma forma que o agrade. Descrever demais não dá essa liberdade ao leitor, o que pode deixá-lo frustrado. Outra questão, é que isso trava muito a fluidez do texto.

Não entendi porque o Lucas nem, supostamente, ninguém da casa jantou. Mesmo que eles ainda não estejam com os eletrodomésticos, eles não estão nos Estados Unidos? Fast food é super comum lá, até demais. Porque não pediram uma pizza, um Mc? Se eles iam se mudar e sabiam que os primeiros dias seria complicado com comida, porque não se prepararam? Parece meio irresponsável da parte dos pais. Não sei direito da rotina norte americana, mas não é difícil supor que eles tenham várias franquias de fast food 24h. Isso incomodou bastante minha suspensão de descrença, o que é ruim.

Falando em suspensão de descrença, o pior veio quando, só depois de sair pra caminhar em um bairro que não conhecia, que o Lucas reflete sobre isso e que pode "dar ruim". Isso me deixou bem "really?". Um erro que poderia ter sido facilmente contornado caso a personagem tivesse pensado logo depois "cara, como eu sou burro", ou algo assim. Não só daria um ar de graça pra situação, como estaria apresentando mais dele: Lucas pode ser impulsivo e não pensar no que está fazendo, simplesmente faz.

Quando ele lembra que foi pra Tóquio e ri da situação, parece uma informação muito jogada. Não entendi como funcionou a linha de raciocínio dele. E depois pensou que está feliz com a nova casa. Uma coisa não parece estar relacionada com a coisa, o que me deixou muito confusa. Até voltei a ler o parágrafo, pensando que eu tinha perdido alguma coisa. Idem sobre as únicas pessoas que ele conversou desde que chegou.

Pra compensar, o próximo parágrafo está muito bom! Há alguns erros, como vírgulas no lugar de pontos finais. A parte do cabelo dele também podia ser mudada um pouco pra deixar mais fluida e evitar a repetição seguida de "cabelo", e também a repetição seguida de "mãe", mas de resto ele é bem completo e diz exatamente o que precisa. Só fiquei curiosa para saber como o Lucas sabe como o porteiro conseguiu a cicatriz, sendo que ele se mudou ontem.

Nas falas temos algumas palavras repetidas em excesso também, mas bem menos frequentes. Eu apenas trocaria uma parte "ele passava seus dedos gordurosos sobre seu bigode, o que fazia o adolescente ter uma expressão de desgosto". Em vez de " (...) fazia o adolescente ter uma expressão de desgosto", para algo como "fazia o adolescente contorcer o rosto em uma expressão de desgosto" ou algo assim. Usando "ter" passa uma impressão diferente.

Não jogue as informações pro leitor. Não faz sentido, do nado, dizer o nome completo do Lucas. Não vai fazer diferença pro momento da história, então não precisa se preocupar em colocar. O que é importante de uma história vem naturalmente.

A informação apresentada de que, supostamente, a família do Lucas não tinha dinheiro para realizar essa mudança deveria ter sido apresentada mais cedo. Até agora isso nem existia pro leitor e, do nada, passa a ter relevância. É algo meio importante de se dizer antes, pra deixar um mistério. Lucas poderia ter pensado sobre isso enquanto estava no banho, por exemplo.

Também há outra frase repetitiva aqui “Apenas ajeitou os seus óculos ajeitando eles”, além de vírgulas onde não se deveria. Cuidado. Isso deixa a construção das frases bem confusa e, pior, pode mudar completamente o sentido dela.

As informações de qual andar ele está morando, que o elevador está quebrado, essas coisas pequenas, poderiam ter sido apresentadas quando ele desceu para caminhar. Relendo o começo, tive mais a sensação que ele estava em uma casa ou estava em um dos primeiro andares pela falta de informação.

Na parte das falas, cuidado com pleonasmos. Quando você diz “pingando gotas”, é meio óbvio que, se algo está pingando, é em gotas. Não parece, mas falamos muito mais pleonasmos do que deveríamos. Alguns passam despercebidos, e sua cabeça explode quando percebe a redundância, mas tem uns mais discretos que são perigosos. Um exemplo clássico é “amanhecer o dia”. Já vi em uma porrada de histórias, o que é bem triste.

Quando está descrevendo a vestimenta da Athena, não precisava colocar a roupa que estava por baixo do casaco, não visível. Esse tipo de informação é relevante pra você, caso for fazê-la sem o agasalho depois, mas pro leitor é bem irrelevante.

Temos junto a descrição do Lucas agora. Falar da Athena é apropriado, afinal ela acabou de aparecer e nosso rapaz está a analisando. Mas falar dele pareceu estranho. Um bom momento para fazê-lo seria quando ele terminasse o banho. Fica mais natural.

Preciso comentar também que o Lucas não falou absolutamente nada pra Athena. Era uma chance de colocar ele em conflito com sua timidez, pensando em falar algo, o que falar e, talvez, tentando. Mas ele nem pareceu reagir, quando ela, que pareceu a tímida em questão, tentou cumprimentá-lo com um aperto de mão, mas pareceu ser ignorada.

Você não pode esquecer de descrever e, ainda, se aprofundar nesses momentos. É quando estamos apresentando nossas personagens, quando os leitores pegam as pequenas nuances deles e vão se identificando ou gostando mais dele. A falta de reação e reflexão dele com a Athena, tirando ele analisando só o físico dela, não passa uma imagem positiva. Ele nem respondeu ao cumprimento dela. É normal que alguém não queira fazer amizade assim.

Mas a sensação que eu tive ao ver essa parte foi mais que você esqueceu de fazer isso. É muito normal acabarmos esquecendo de colocar uma coisa ou outra, afinal ninguém é perfeito, mas pra isso que servem as revisões. Ela são importantíssimas pra evitar esses erros, que podem comprometer não só a imersão do leitor, o que é péssimo, mas fazendo ele não gostar de um personagem que nós queremos que eles gostem.

Uma dica, coloque palavras estrangeiras em itálico. Isso passa melhor a sensação de sotaque. Você também esqueceu o acento no “após” e “às vezes”. Confesso que também achei estranho a mãe do Lucas falar “não esquenta com isso”. Não é muito comum ver um adulto falar assim, mas pode tanto ser o jeito dela como eu não estar familiarizada com esse tipo de coisa, já que meus pais falando de outro jeito e tendemos a ter esse tipo de ideia dos pais em geral.

Nos próximos parágrafos não tem nada demais, apenas alguns erros de concordância, como “ambos estavam distraídos e não percebia”, entre outros.

Quando você falou do triângulo amarelo no quarto dele, eu imediatamente imaginei a Triforce, haha! E olha que nem sou tão fã de Zelda (por falta de jogar os jogos). Já falei bastante disso, mas vou citar de novo: a descrição do quarto deveria ter sido feita mais cedo, como quando o Lucas acorda. Aqui, depois do estranho fenômeno, eu não estava tão interessada em saber como o lugar é, mas que o capítulo prosseguisse.

Preciso comentar também que foi bem incômodo o Lucas ficar bem “meh” pro celular dele, do nada, mudar pra algo esquisito. Tenho sérias dúvidas de que as pessoas reagiriam assim. Mesmo que fosse alguém com sono, provavelmente iria acordar na mesma hora. Deu uma sensação bem artificial.

Lucas não parecia cansado depois da caminhada. Ele estava pingando de suor, é claro, mas não em a um ponto de voltar a dormir. Até porque, caminhar tira o sono. Sei bem disso, porque acordo 4h da manhã de segunda a quarta pra ir pra faculdade. Vou de vã na maior parte do percurso, mas tem uma parte que preciso ir a pé. Não importa o quanto eu cochilei no carro e se saí dele bem “dã”, é só andar que acordo. Além do frio batendo na cara. Acorda rapidão. Pura delícia (só que não).

Talvez se você dissesse mais sobre o sono ainda presente do Lucas pelo capítulo não soaria “falso”, digamos assim. Também poderia aproveitar que, supostamente, o corpo dele reage diferente da maioria para apresentá-lo mais ao leitor. Por exemplo, enquanto ele anda na rua, fica pensando que “a maioria das pessoas perde o sono ao caminhar, mas comigo é o contrário”, e fazer ele dar uma divagada.

Eu sei que me foquei muito nos erros e isso ficou desnecessariamente grande. Poderia ter dado uma enxugada pra ficar mais compacto, mas eu sou detalhista, e confesso que gosto de fazer assim (nem sempre é bom. Saber ser sucinto é importante). Isso provavelmente passou a impressão que eu detestei sua fanfic, mas não é verdade!

Sendo bem sincera, é justamente por ter visto potencial que eu resolvi escrever. Você tem a vontade pra escrever, o que é importante. Não se sustenta sozinha, mas definitivamente é importante tê-la. E os mistérios: como o mundo funciona, qual o objetivo do doutor, o que as crianças tem haver com isso.

A personagem principal, o Lucas, é uma incógnita pra mim. Não sei se gosto ou não gosto dele, mas a história me prendeu pelos mistérios.

Enfim, peço desculpas, novamente, pelo tamanho que isso tomou e se acabei parecendo grossa ou rude. Eu só prefiro apresentar os pontos de forma direta, pra não enrolar ou enfeitar. E mesmo assim olha o tamanho disso (help).

Que você continue prosperando na sua escrita e nos capítulos!
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Mensagem por Convidado Qui 09 Jun 2016, 11:33 am

Realmente Lucas sua fanfic realmente conseguiu impressionar bastante os leitores aqui da Digimon Forever que querem comentar , fazer criticas construtivas e auxiliar o máximo possível e isso realmente é muito bom pois significa que você conseguiu impressionar positivamente os leitores .Smile

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Mensagem por LucasMakuso Seg 13 Jun 2016, 11:37 pm

Olá Midori! Não precisa se preocupar em demorar para comentar sobre o próximo capítulo, desde que você consiga ler e fazer sua crítica, está ótimo para mim! Bem, obrigado por todas as sugestões e as críticas que você fez, certamente irão conseguir me ajudar. Na questão do título, eu vou ajeitar isso. Eu queria colocar um nome referente a minha antiga fanfic, mas não queria colocar o mesmo título, e acabou me dando um "bloqueio", mas logo eu mudo esse nome.

Peço desculpas se em algum ponto acabei não agradando você com a minha escrita, mas com o tempo eu posso melhorar. eu acho. Em relação aos personagens, nos próximos capítulos (até mesmo no segundo tem um maior aprofundamento mas nem tão profundo assim) nos dois personagens principais que apareceram até agora. Não vou falar muito para não dar algum spoiler, mas espero que os próximos capítulos eu consiga agradar a você e a todos!

Aliás, deixo aqui a nova imagem de Flameliormon, não há uma grande mudança. A arte foi mais para atualizar a arte conceitual dele. As verdadeiras mudanças são coisas mais descritivas, como tamanho, ataques... link aqui. Créditos à minha irmã Athena pelo desenho. :3
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Mensagem por Pégaso Ter 14 Jun 2016, 6:56 am

Ótimo ep 02 chegou,vou ler agora
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